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A Monarquia Portuguesa

Este blog pretende ser o maior arquivo de fotos e informações sobre a monarquia portuguesa e a Família Real Portuguesa.

Seg | 30.12.13

Duques de Bragança nas solenidades da Imaculada Conceição

Blog Real

A Igreja Católica celebrou no dia 8 de Dezembro o dia da Imaculada Conceição. Uma festa que se situa no início do ano litúrgico, Tempo do Advento, iluminando o caminho da Igreja rumo ao Natal do Senhor. A grande peregrinação anual ao Santuário de Nossa Senhora da Conceição, neste dia de Solenidades da Imaculada, Padroeira de Portugal, tendo-se realizado a Eucaristia às 11h presidida pelo Arcebispo de Évora, D. José Alves, e pelas 15h a procissão pelas ruas de Vila Viçosa em honra de Nossa Senhora. Um ato de fé que contou com a participação de várias confrarias e irmandades, Dona Isabel de Herédia de Bragança, centenas de cavaleiros vindos de Estremoz, peregrinos vindos de vários pontos do país, em busca das bênçãos da Mãe da Igreja, milhares de pessoas encheram as ruas de Vila Viçosa, registando-se um maior número de crentes neste ano, que se deslocaram ao magnífico Santuário da Padroeira de Portugal.

 

FONTE: http://www.radiocampanario.com/r/index.php/reportagens/2364-as-comemoracoes-do-8-de-dezembro-em-vila-vicosa-c-fotos

Sex | 20.12.13

Palácio Nacional de Sintra

Blog Real

O Palácio Nacional de Sintra, também conhecido como Palácio da Vila, localiza-se na freguesia de São Martinho, na vila de Sintra, Distrito de Lisboa, em Portugal.

Foi um dos Palácios Reais e hoje é propriedade do Estado Português, que o utiliza para fins turísticos e culturais. De implantação urbana, a sua construção iniciou-se no século XV, com traça de autor desconhecido.

Apresenta características de arquitectura medieval, gótica, manuelina, renascentista e romântica. É considerado um exemplo de arquitectura orgânica, de conjunto de corpos aparentemente separados, mas que fazem parte de um todo articulado entre si, através de pátios, escadas, corredores e galerias.

O Palácio foi utilizado pela Família Real Portuguesa praticamente até ao final da Monarquia, em 1910. Em 2008 foi o palácio mais visitado de Portugal com 408 712 visitantes.

 

O Paço mouro
A Alcáçova da vila

As primeiras alusões a estruturas palacianas em Sintra são anteriores à Reconquista. O geógrafo árabe Al-Bakrî (século XI) refere, em Sintra, dois castelos de extrema solidez (fonte: Al-Himyarî, geógrafo e historiador muçulmano). Estes seriam o situado no cimo da serra, que ainda é chamado Castelo dos Mouros, e o que existiria no local do atual palácio, implantado junto à povoação, na antiga Almedina. Teria servido como habitação dos governantes mouros e, após 1147, dos reis cristãos, na sequência das conquistas de Santarém e de Lisboa.

Em Carta Régia de 1281, D. Dinis, ciente das necessidades de manutenção dos edifícios sintrenses da Coroa (mea palacia, como são referidos pelo próprio rei), concede regalias aos mouros livres da vila vizinha de Colares pela conservação e renovação do seu Paço de Sintra: o Paço mouro pertencente à Coroa por direito de conquista, situado no interior de um recinto amuralhado.

Uma das três vistas (1509) de Duarte d’Armas (1465-?), inestimáveis fontes iconográficas por serem anteriores à campanha de obras de D. Manuel I, mostra, à esquerda, umas construções, hoje desaparecidas, com a legenda Meca (toponímia evocativa do velho paço mouro que ainda perdurava nos inícios do século XVI?). Neste local D. Manuel mandaria construir, poucos anos depois, a Torre da Sala dos Brasões.

O Paço Real
As principais campanhas de obras

Após a retoma de Sintra, decorreu algum tempo até os reis portugueses começarem a frequentar o Palácio com maior assiduidade, sobretudo depois de Lisboa se afirmar como sede do poder central. A proximidade da capital, o clima privilegiado, a paisagem, a abundância de víveres e as condições de caça foram fatores determinantes na escolha de Sintra como refúgio da Corte durante os meses de verão.

D. Dinis (reinado, 1279-1325) foi, provavelmente, o primeiro monarca a interessar-se pelo paço sintrense, uma vez fixados os limites do território português. Os seus aposentos situar-se-iam na parte mais elevada do edifício, a norte, junto da Capela Palatina que mandou construir. Este corpo ainda sobrevive e um dos seus espaços mais antigos é o conhecido como Quarto-Prisão de D. Afonso VI.

As grandes transformações e alargamentos do Palácio datam do período de D. João I (reinado, 1385-1433), no primeiro quartel do século XV, tendo-se atribuído as obras a João Garcia de Toledo. O novo paço, mais amplo e faustoso, organiza os aposentos em torno do Pátio Central, justapostos e comunicando entre si, com funções diversas, em parte referidas no manuscrito Medição das Casas de Cintra que o rei D. Duarte deixou. Destaca-se a fachada principal da construção joanina, voltada para a vila, quase totalmente ocupada pela Sala dos Cisnes, principal espaço de aparato. A distribuição do conjunto de salas anexas respondia a um critério de crescente privacidade, segundo o modelo de várias antecâmaras (Sala das Pegas, de D. Sebastião, das Sereias, onde se localizava o guarda-roupa, e de Júlio César), câmara ou quarto de dormir (Sala dos Árabes) e trascâmara (Quarto de Hóspedes). Deste modo, as divisões mais afastadas da Sala dos Cisnes seriam as mais restritas e íntimas. Fechando este conjunto, erguem-se do lado nascente as cozinhas, cujas monumentais e duplas chaminés cónicas se tornaram no ex-líbris do palácio e da própria vila de Sintra.

Devem-se a D. Manuel I (reinado, 1495-1521) as campanhas de obras destinadas a embelezar e beneficiar o Palácio, destacando-se os elementos decorativos manuelinos (portas e janelas) e mudéjares (revestimentos azulejares), bem como dois novos corpos que engrandeceram o paço real: a ala nascente, destinada aos aposentos de D. Manuel, e a Torre coroada pela Sala dos Brasões.

Ao longo dos séculos seguintes, poucas intervenções tiveram um impacto profundo no perfil do Palácio e o acontecimento mais significativo nele ocorrido, posterior ao reinado de D. Manuel, terá sido o cativeiro de um rei sem trono, D. Afonso VI, episódio que marca o fim do período mais intenso de habitação real.

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Imagens do interior do palácio:

O Palácio Nacional de Sintra foi classificado como Monumento Nacional em 1910 e integra-se na Paisagem Cultural de Sintra, classificada pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade desde 1995.

Em 2013 passou a integrar a Rede de Residências Reais Europeias.

Palácio de Sintra: vista para o Pátio Central com azulejos:

 

Sala dos Brasões no Palácio Nacional de Sintra, cuja cúpula ostenta as armas de D. Manuel I, de seus filhos e de setenta e duas das mais importantes famílias da Nobreza. O revestimento das paredes data do século XVIII, obra de grandes mestres da azulejaria lisboeta da altura.

Sex | 13.12.13

ALMOÇO DE CONJURA DO PRINCIPADO DA BEIRA

Blog Real
Caríssimos,
VIVA O REI !!!
No próximo dia 21 de Dezembro (Sábado) as Reais Associações do centro do País - Beira Litoral (Aveiro), Coimbra e Viseu (as Reais Associações do Principado da Beira) - reúnem-se em Coimbra com o Senhor Dom Duarte.
(houve necessidade de adiar por uma semana o almoço para podermos contar com a presença de todos - será já um Almoço de Natal Monárquico com a presença do nosso Rei).
O almoço terá lugar no Restaurante "Cantinho dos Reis", sito no "Terreiro da Erva", em Coimbra.
O Senhor Dom Duarte virá até Coimbra acompanhado por um elemento da recentemente eleita Direcção da Juventude Monárquica Portuguesa, Diogo Tomás, que, no final do almoço, apresentará os elementos da Juventude Monárquica de Coimbra.
Será também apresentado o projecto "TV Monarquia Portuguesa".
Muito gostaríamos de poder contar com a presença de todos Vós!
Com os melhores cumprimentos,
Joaquim Costa e Nora*
* Presidente da Real Associação de Coimbra
FONTE: http://realfamiliaportuguesa.blogspot.pt/2013/12/almoco-de-conjura-do-principado-da-beira.html