Comenda da Real Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa
Momento da imposição por S.A.R. Dom Duarte Pio o Duque de Bragança no Estandarte da Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Lisboa da Comenda.
Momento da entrega por S.A.R. Dom Duarte Pio o Duque de Bragança ao Presidente da Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Lisboa Dr. Pedro Montargil o Visconde de Montargil da Carta de Comendador Honorário da Real Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.
O título de Fornecedor da Casa Real era honorífico. Os comerciantes apresentavam um requerimento à Casa Real, que estudava os argumentos dos pretendentes. As primeiras concessões eram passadas com a profissão ou a designação da loja mais a frase - "da Casa Real ou de Sua Majestade", por exemplo, o fulano de tal, "alfaiate de Sua Majestade".
Só a partir da década de 50, do século XIX, passou a usar-se apenas a expressão Fornecedor da Casa Real.
Quase tão importante como ostentar um título nobiliárquico, na sociedade do século XIX o alvará de Fornecedor da Casa Real conferia aos comerciantes estatuto, prestígio e funcionava como o mais valioso instrumento de marketing de uma loja ou marca.
Nos primeiros tempos, a selecção era feita de forma criteriosa e apenas era agraciado quem de facto abastecia ou prestava serviços à Casa Real. Mais tarde, tornou-se mais acessível. O processo era simples e a burocracia mínima. No requerimento para concorrer ao título de Fornecedor da Casa Real, o comerciante tinha de justificar as suas pretensões.
A pesquisa de Lourenço Correia de Matos, autor do livro Os Fornecedores da Casa Real, indica que entre 1821 até ao fim da monarquia em 1910 foram atribuídos 676 alvarás de Fornecedores da Casa Real Portuguesa - a comerciantes, empresas e marcas. Subsistem não mais do que uma dúzia, como a Livraria Ferin, no Chiado, em Lisboa, a Jerónimo Martins, a Macieira, os chamapanhes Pommery, a Confeitaria Nacional e a ourivesaria Leitão & Irmão, que na sua loja no Chiado ainda tem exposto o alvará de joalheiro da coroa.
O quadro foi "resgatado" num leilão em Turim, Itália, pela Associação dos Amigos do Museu de Aveiro (AMUA), com contribuições de particulares e entidades privadas, e pertencia à coleção do príncipe Amadeu de Saboia, Duque de Aosta, à qual terá chegado através da herança da Rainha D. Maria Pia, que o terá levado para o exílio, em 1910.
A peça, considerada rara e inédita, "trará uma mais-valia importantíssima na esfera do estudo da iconografia de Santa Joana Princesa, Padroeira da cidade e diocese de Aveiro, e apresenta "excelente estado" de conservação.
"Esta peça, pelo que tudo indica, terá estado na Casa Real Portuguesa e, pela sua datação e escola, poder-se-á tratar de uma peça devocional encomendada pelos Braganças na Flandres, eventualmente por D. Pedro II ou pela sua irmã, D. Catarina, Infanta de Portugal, Rainha de Inglaterra e regente de Portugal. É conhecido o empenho dos Braganças na difusão e intensificação do culto da Princesa, o que a posse desta peça evidencia, já que, no reposteiro, vê-se o escudo da Quarta Dinastia", descreve José António Cristo, conservador do Museu de Aveiro.
Para aquele especialista, a pintura, contrariamente ao que referia o texto do catálogo do leilão, "não é seguramente portuguesa mas sim flamenga, do final do século XVII [altura da beatificação, em 1693]". Sendo uma pintura de pequenas dimensões, é, no entanto, "de mão de mestre, de um pintor que domina a arte do retrato, que trabalha os panejamentos, colorido e pormenores à maneira do norte da Europa".
A cerimónia da entrega formal do quadro ao Museu de Aveiro teve lugar ontem, dia 08 de Fevereiro, na sala de exposições temporárias, na presença do herdeiro da Coroa portuguesa, D. Duarte Pio Duque de Bragança, a convite da Associação dos Amigos do Museu de Aveiro.
Na foto estão alguns filhos da rainha D.Maria II. Da esquerda para a direita:. Fernando, Antónia, Luís (futuro rei D.Luís I), Maria Ana, Augusto e João
D.Duarte de Bragança na companhia do Presidente da Câmara de Ourém Paulo Fonseca, visitou a exposição patente na Réplica da Santa Casa da Fundação Oureana alusiva ao Casamento do Rei D. João I e da D. Filipa de Lencastre, comemorativa de uma aliança preparada pelo Conde de Ourém.
Pedra-peixe, em Vizela. Fotografia de Camillo dos Santos, participante na Exposição Nacional de Fotografia que se realizou na Sociedade de Geografia de Lisboa, tendo obtido o 1º prémio com medalha de ouro. O certame contou com o alto patrocínio de S.M. El Rei D. Carlos.
A fotografia teve destaque na capa da revista “Boletim Fotográfico”, de fevereiro de 1900.
As fotos datam de dezembro de 1908 e registam a receção do povo de Barcelos a Sua Majestade, El Rei D. Manuel II, na sua passagem por aquela cidade minhota durante a sua digressão ao norte do país. Numa das imagens vemos o soberano, à janela dos Paços do Concelho, acompanhado do presidente da Câmara Municipal de Barcelos.
A foto data de 12 de dezembro de 1908 e regista a visita ao Bom Jesus do Monte, em Braga, de Sua Majestade El Rei D. Manuel II, por ocasião da sua digressão ao norte do país.
Fonte: Arquivo Nacional da Torre do Tombo
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Foi tirada tirada num estúdio do Porto, na sua primeira viagem a esta cidade, cerca de 1894, esta foto do Infante D. Manuel [futuro Rei D. Manuel II]. (Cliché da Phot. União – Porto)
Almirante de Portugal ou Almirante do Reino era um alto cargo e um título da Coroa de Portugal. O cargo foi criado pelo Rei D.Dinis, no século XIII com a função de exercer o comando da Armada Real. Para primeiro titular do cargo foi nomeado o genovês Manuel Pessanha.
Mais tarde ao cargo de Almirante de Portugal, deixou de estar ligada uma função efectiva de comando naval. Passou a ser um título meramente honorífico e hereditário, detido pelos condes de Resende desde o início do século XVIII.
Lista dos Almirantes de Portugal:
Manuel Pessanha - nascido cerca de 1280
Nuno Fernandes Cogominho, nomeado em 1307 para esse cargo então criado pelo soberano. Não é habitualmente contabilizado.
Bartolomeu Pessanha - c. 1310
Lançarote Pessanha - c. 1320
D. João Afonso Telo de Meneses, 1.º conde de Ourém - c. 1330
Manuel Pessanha - c. 1350
Carlos Pessanha - c. 1360
D. Pedro de Meneses, 1º conde de Vila Real (condado antigo) - c. 1380
Rui Afonso de Melo, senhor de Vila Nova de Portimão - c. 1390
Lançarote da Cunha - c. 1400
Nuno Vaz de Castelo-Branco - c. 1410
Lopo Vaz de Azevedo - c. 1430
António de Azevedo - c. 1460
D. Lopo de Azevedo - c. 1500
D. António de Azevedo - c. 1560
D. João de Azevedo - c. 1560
D. João de Castro - c. 1620
D. Francisco de Castro - c. 1650
D. João José de Castro - c. 1675
D. Luís Inocêncio de Castro - c. 1680
D. António José de Castro, 1.º conde de Resende - 1719
D. José Luís de Castro, 2.º conde de Resende - 1744
D. Luís Inocêncio Benedito de Castro, 3.º conde de Resende - 1777
D. António Benedito de Castro, 4.º conde de Resende - 1820
D. Luís Manuel Benedito da Natividade de Castro Pamplona, 5.º conde de Resende - 1844
D. Manuel Benedito de Castro Pamplona, 6.º conde de Resende - 1845
D. António de Castro Pamplona, 7.º conde de Resende - 1877
D. João de Castro Pamplona, 8.º conde de Resende - 1882
D. Maria José de Castro de Pamplona, 9.ª condessa de Resende - 1908
O alferes-mor do Reino de Portugal, simplesmente alferes-mor de Portugal ou ainda alferes-mor de el-Rei constituía o alto oficial da Coroa que tinha como função levar a bandeira do Rei de Portugal no campo de batalha. Até à criação do cargo de condetável de Portugal, o alferes-mor exercia, por inerência, a função de comandante-chefe do Exército. A partir de então, tornou-se num cargo essencialmente honorífico, existindo até ao final da Monarquia.
História:
O cargo de alferes-mor é anterior à própria independência de Portugal, existindo já durante o Condando Portucalense. O Conde D.Henrique - pai do primeiro Rei de Portugal - tinha como alferes-mor D. Fafez da Luz, o qual teria vindo com ele para Portugal.
Ao que parece, o primeiro alferes-mor de Portugal independente teria sido o cavaleiro Pedro Pais, nomeado pelo Rei D.Afonso Henriques. No entanto, o primeiro alferes-mor a figurar num documento escrito foi Pelágio Soares.
O alferes-mor era o alferes ou porta-bandeira do Rei de Portugal, competindo-lhe levar a bandeira régia para as batalhas. A bandeira só poderia ser desfraldada por ordem do Monarca e, quando o era, todos os restantes alferes particulares tinham que desfraldar também as suas bandeiras.
O alferes-mor tornou-se no mais alto oficial do Exército Real, exercendo efetivamente a função de comandante-chefe do mesmo, subordinado diretamente ao Rei. Como a função de comandante do Exército não lhe permitia transportar efetivamente a bandeira real em combate, essa função passou a ser desempenhada pelo alferes-menor ou alferes pequeno.
Com a criação dos cargos de condestável e de marechal de Portugal, em 1382, o alferes-mor passou para o terceiro lugar na hierarquia do Exército, voltando a ter como função principal o transporte da bandeira do Rei.
Um dos alferes-mores mais famosos da história, foi Duarte de Almeida, alferes de D.Afonso V, que se notabilizou pela defesa heróica da bandeira real, na Batalha de Toro. Durante a Batalha, Duarte de Almeida viu-se cercado pelos inimigos que lhe deceparam a mão direita, segurando ele então a bandeira do Rei com a mão esquerda. No entanto, deceparam-lhe também a mão esquerda, passando então a segurar a bandeira com os dentes, para evitar que fosse tomada pelo inimigo.
Depois de deixarem de ter funções militares, os alferes-mores mantiveram uma importante função na cerimónia de aclamação de cada novo Monarca pelas Cortes. Durante a cerimónia, o alferes-mor acompanhava o novo Rei com o estandarte real enrolado. No final do juramento do Rei, o alferes-mor desfraldava o estandarte perante o povo e gritava: Real! Real! Pelo muito alto e muito poderoso Rei de Portugal, Senhor Dom…!.
O cargo foi exercido pela última vez por Vasco de Sabogosa, conde de São Lourenço, que serviu de alferes-mor durante o ato de aclamação de D.Manuel II perante o Parlamento, no dia 6 de maio de 1908.
Titulares:
Esta é uma lista incompleta dos alferes-mores de Portugal:
D. Fafez da Luz
Pedro Pais - c. 1143
Pelágio Soares
Pedro Pais da Maia
Paio Moniz de Ribeira
Gonçalo Gomes de Azevedo
Gil Vasques da Cunha - c. 1360
João Esteves Carregueiro
Duarte de Almeida - 1476
D.Jorge de Menezes - c.1540
Luís César de Menezes, alcaide-mor de Alenquer - c. 1600
Fernão Teles de Meneses, conde de Vila Maior - 1640
Vasco Fernandes César, conde de Sabugosa - 1673
D. João José Ausberto de Noronha - 1725
D. António Maria de Melo da Silva César de Menezes, conde de Sabugosa - 1743
D. José António de Melo da Silva César de Meneses, marquês de Sabugosa - 1763
D. António José de Melo da Silva César de Menezes, conde de São Lourenço - 1794
D. António Maria José de Melo da Silva César e Menezes, marquês de Sabugosa - 1825
António Maria Vasco de Melo César e Meneses, foi o último mordomo-mor da Casa Real Portuguesa.
O mordomo-mor era o primeiro oficial da Casa Real Portuguesa, sendo o responsável pela sua administração e pela superintendência de todos os restantes oficiais e funcionários da mesma.
O cargo de mordomo existia já na Casa dos Condes de Portucale, talvez segundo o modelo franco do mordomo do palácio, sendo, portanto, anterior ao próprio Reino de Portugal. O cargo continuou a existir após a fundação do Reino, tendo durado durante os oito séculos da Monarquia Portuguesa
No início da Monarquia, época em que era ténue a distinção entre os assuntos de Estado e os assuntos particulares dos Reis de Portugal, sendo o principal administrador dos bens da Coroa, o mordomo-mor acabava também por ser responsável pela direcção do governo do país, com funções análogas às de um moderno primeiro-ministro. Posteriormente, com o acentuar da separação entre os assuntos particulares dos reis e os assuntos de Estado, as funções de mordomo-mor limitaram-se cada vez mais apenas à gestão interna da Casa Real.
As rainhas de portugal (consortes) tinham também o seu mordomo-mor privativo, responsável pela administração da Casa da Rainha.
Funções:
Segundo o Regimento do Mordomo-Mor da Casa Real de 9 de agosto 1792, competia ao mordomo-mor:
o governo e superintendência da Casa Real;
assegurar diariamente o bom cumprimento das suas obrigações pelos criados de serviço no Paço Real;
nomear o escrivão dos filhamentos, o escrivão das matrículas e os demais oficiais da Casa Real, consultando previamente o Rei;
nomear os titulares de outros ofícios da Casa Real;
aconselhar o Rei relativamente aos filhamentos (concessão de foros de fidalguia) e gerir o expediente e registos relacionados com os mesmos;
passar as cartas de estribeiro-mor, de armeiro-mor, de copeiro-mor, de mestre-sala e dos trinchantes nomeados pelo Rei, bem como propôr a nomeação e passar os respetivos alvarás aos guardas-roupas;
passar mandatos, como os dos tribunais, aos corrregedores, provedores e juízes de fora das comarcas para os informarem acerca de assuntos relacionados com os filhamentos;
rubricar as portarias passadas pelo capelão-mor, pelo monteiro-mor e dar o visto aos alvarás e cartas do escrivão dos filhamentos;
nomear os contadores, provedores e escrivães dos contos;
proceder ao pagamento dos oficiais da Casa Real, através do tesoureiro da Casa;
superintender nas contas do Tesouro da Capela Real, através do seu tesoureiro da Capela;
superintender nas cavalariças e na alimentação dos cavalos da Casa Real, através do cevadeiro-mor e mariscal.
Titulares:
De entre os titulares do cargo de mordomo-mor figuraram algumas das personagens mais ilustres da história de Portugal, como Egas Moniz e Nuno Álvares Pereira.
Dinastia de Borgonha:
Paio Soares da Maia * 1097 (Teresa de Leão e Henrique de Borgonha)
Pedro Pais da Silva * 1105 (Teresa de Leão e Henrique de Borgonha)
Gomisso Nunes de Pombeiro * 1112 (Teresa de Leão e Henrique de Borgonha)
Gonçalo Rodrigues da Palmeira * 1112 (Teresa de Leão e Henrique de Borgonha)
Egas Gosendes de Baião * 1113 a 1116 (Teresa de Leão e Henrique de Borgonha)
Paio Nunes * 1120 a 1121 (Teresa de Leão e Henrique de Borgonha)
Paio Vasques de Bravães * 1122 a 1125 (Teresa de Leão e Henrique de Borgonha)
Ermígio Moniz I de Riba Douro * 1128 a 1136 (Reinado do Rei Afonso I de Portugal)
Egas Moniz IV de Riba Douro * 1136 a 1146 (Reinado do Rei Afonso I de Portugal)
Fernão Peres de Soverosa * 1146 a 1155 (Reinado do Rei Afonso I de Portugal)
Gonçalo Mendes I de Sousa * 1157 a 1167 (Reinado do Rei Afonso I de Portugal)
Vasco Sanches de Celanova * 1169 a 1172 (Reinado do Rei Afonso I de Portugal)
Pedro Fernandes de Bragança * 1172 a 1175 (Reinado do Rei Afonso I de Portugal)
Vasco Fernandes de Soverosa * 1175 a 1186 (Reinado do Rei Afonso I de Portugal)
Mendo Gonçalves I de Sousa * 1186 a 1192 (Reinado do Rei Sancho I de Portugal)
Gonçalo Mendes II de Sousa * 1192 a 1211 (Reinado do Rei Sancho I de Portugal)
Rui Pais de Valadares (Reinado do Rei Sancho I de Portugal)
Martim Fernandes de Riba de Vizela * 1211 a 1212 (Reinado do Rei Afonso II de Portugal)
Pedro Anes da Nóvoa * 1212 a 1223 (Reinado do Rei Afonso II de Portugal)
Martim Anes de Riba de Vizela * 1223 (Reinado do Rei Afonso II de Portugal)
Henrique Mendes de Sousa * 1224 (Reinado do Rei Sancho II de Portugal)
Gonçalo Mendes II de Sousa * 1224 (Reinado do Rei Sancho II de Portugal)
João Fernandes de Lima * 1225 a 1226 (Reinado do Rei Sancho II de Portugal)
Abril Pires de Lumiares * 1226 (Reinado do Rei Sancho II de Portugal)
Pedro Anes da Nóvoa * 1228 a 1229 (Reinado do Rei Sancho II de Portugal)
Rui Gomes de Briteiros * 1248 a 1249 (Reinado do Rei Afonso III de Portugal)
Gil Martins de Riba de Vizela * 1253 a 1264 (Reinado do Rei Afonso III de Portugal)