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A Monarquia Portuguesa

Este blog pretende ser o maior arquivo de fotos e informações sobre a monarquia portuguesa e a Família Real Portuguesa.

Sab | 31.01.15

Programa "Visita Guiada" no Paço Ducal de Vila Viçosa

Blog Real

Foi neste palácio que o Rei D.Carlos dormiu na sua última noite, antes de ser assassinado em Lisboa. Casa-mãe dos Duques de Bragança, muito antes ainda de subirem ao trono de Portugal, o Paço Ducal de Vila Viçosa é, a todos os títulos, uma peça magnífica. Mas os retratos de Domenico Duprà que forram o tecto da Sala dos Tudescos, encomenda de D.João V, constituem um conjunto único no mundo. O historiador de arte António Pimentel explica-nos porquê.

Sab | 31.01.15

Tela de D. Luís de Portugal está patente no Museu de História e Arte do Luxemburgo

Blog Real

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 A permuta de quadros entre Portugal e o Luxemburgo levou a ministra da Cultura do Grão-Ducado a Lisboa para a apresentação de uma tela cedida pelo Museu Nacional de História e Arte do Luxemburgo ao Museu de Arte Antiga. Uma apresentação em que estiveram também Duarte Pio, duque de Bragança, e o ex-ministro Rui Vilar (à esqa). Esta quinta-feira, é a vez de o museu luxemburguês exibir a obra cedida a título temporário pelo museu de Arte Antiga em Lisboa⋌Foto: MNHA

O quadro “O Casamento Místico de Santa Catarina”, de Bartolomé Murillo, oferecido a D. Luís de Portugal pela Rainha Isabel II de Espanha, já está no Luxemburgo e vai poder ser visto a partir de ontem,  quinta-feira, no Museu Nacional de História e Arte, na capital luxemburguesa.

A tela chegou ao Luxemburgo no âmbito da iniciativa “Obra Convidada”, lançada pelo Museu Nacional de Arte Antiga em Lisboa, que permite expor no museu português obras-primas das mais importantes colecções de arte do mundo.

Em troca, o museu luxemburguês cedeu ao Museu Nacional de Arte Antiga em Lisboa, a título temporário, a pintura “Baco, Vénus e Cupido”, do italiano Rosso Fiorentino (1494-1540). Uma parceria que levou na quinta-feira passada a Lisboa a ministra da Cultura do Luxemburgo, Maggy Nagel (na foto), para assistir à apresentação da tela cedida pelo museu luxemburguês.

Esta quinta-feira, é a vez de o Museu Nacional de História e Arte do Luxemburgo inaugurar a mostra do quadro cedido por Portugal.

Considerado “uma das mais excepcionais obras de juventude” de Murillo, pintor barroco espanhol do século XVII, o quadro que os portugueses no Luxemburgo vão poder ver até 10 de Maio tem uma história curiosa. A Rainha Isabel II de Espanha ofereceu duas telas com a mesma representação do casamento místico de Santa Catarina assinadas por Murillo, uma ao Papa Pio IX e outra ao Rei D. Luís de Portugal, durante uma visita do monarca português ao país vizinho, em 1865.

Em 1950, o restauro da tela pertencente ao Vaticano, bem como estudos radiográficos, revelaram que o quadro oferecido ao Papa pela rainha espanhola em 1855 era afinal uma falsificação. O original, segundo os especialistas, é a obra de Lisboa, oferecida dez anos depois pela Rainha Isabel II de Espanha ao Rei D. Luís de Portugal.

No Luxemburgo, a exposição do quadro é completada por uma Sagrada Família, do aprendiz de Murillo Francisco Meneses Osorio (1630-1705), que faz parte da colecção do museu luxemburguês.

A inauguração da mostra no Luxemburgo, com entrada livre, é esta quinta-feira, dia 29 de Janeiro, às 18h. A cerimónia vai contar com a presença da ministra da Cultura do Luxemburgo e com um concerto de guitarra portuguesa, com João Godinho e Paulo Cartaxo.

Até 10 de Maio, o Museu Nacional de História e Arte do Luxemburgo, situado no Marché-aux-Poissons, organiza ainda três conferências sobre arte portuguesa.

Fonte: http://www.wort.lu/pt/cultura/e-hoje-inaugurada-a-mostra-obra-convidada-tela-de-d-lu-s-de-portugal-est-patente-no-museu-de-hist-ria-e-arte-do-luxemburgo-54ca0ed10c88b46a8ce526ff

Sab | 31.01.15

Homenagens – 107.º Aniversário do Regicídio

Blog Real

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Por amor à Pátria foram bárbara e cobardemente assassinados no dia 1 de Fevereiro de 1908, no Terreiro do Paço em Lisboa, Sua Majestade El-Rei Dom Carlos e o Príncipe Real Dom Luís Filipe. Recordando o trágico evento, algumas Reais Associações no próximo Domingo homenageiam estes augustos mártires da nossa Pátria da seguinte forma:

Real Associação de Braga:

18h00m, Missa de Sufrágio por Alma de Sua Majestade El-Rei Dom Carlos e do Príncipe Real Dom Luís Filipe, na Sé Catedral de Braga.

Real Associação do Porto:

12h00m, Missa de Sufrágio por Alma de Sua Majestade El-Rei Dom Carlos e do Príncipe Real Dom Luís Filipe na Igreja de São José das Taipas, na Cordoaria, presidida pelo Reverendo Pe. Jardim Moreira, pároco da Igreja de Nossa Senhora da Vitória.

Real Associação de Viana do Castelo:

18h00m, Missa de Sufrágio por Alma de Sua Majestade El-Rei Dom Carlos e do Príncipe Real Dom Luís Filipe, na Sé Catedral de Viana do Castelo, presidida pelo Reverendo Pe. Dr. Armando Rodrigues Dias, Pároco da freg.ª de Santa Maria Maior e Vigário Geral adjunto do Tribunal Eclesiástico de Viana do Castelo.

Real Associação de Coimbra:

17,30m, Missa de Sufrágio por Sua Majestade El-Rei Dom Carlos I e Sua Alteza Real, o Príncipe Real Dom Luís Filipe  na Igreja do Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra.

Real Associação de Lisboa:

17h00m, Missa de Sufrágio por Alma de Sua Majestade El-Rei Dom Carlos e do Príncipe Real Dom Luís Filipe, na Igreja de São Vicente de Fora, finda a qual terá lugar uma romagem ao Panteão Real, onde será depositada uma coroa de flores junto aos túmulos de El-Rei e do Príncipe Real por Suas Altezas Reais os Duques de Bragança.

Qui | 29.01.15

Sessão Evocativa dos 107 anos do Regicídio

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O Salão Nobre do Palácio da Independência foi pequeno para acolher todos os que no dia 26 de janeiro quiseram assistir à sessão evocativa dos 107 anos sobre o trágico assassinato de Sua Majestade o Rei Dom Carlos e de Sua Alteza Real o Príncipe Dom Luís Filipe. A interessada plateia escutou uma alocução pelo Ten. Cor. João Brandão Ferreira, que relembrou circunstanciadamente o funesto acontecimento. Na ocasião, José Campos e Sousa, compositor e cantor, apresentou a exposição "Monumento Fúnebre d'El-Rei Dom Carlos e do Príncipe Real D. Luís Filipe - Da ideia à inauguração: um ano de mobilização da Pátria reconhecida” tendo de seguida brindado a assistência com a interpretação de quatro temas, por si compostos. A sessão foi presidida pelo Dr. Alarcão Troni e pelo Dr. Nuno Pombo, respectivamente presidentes da Sociedade Histórica da Independência de Portugal e da Real Associação de Lisboa, instituições que se associaram para a organização deste marcante evento. 
A sessão contou ainda com a qualificada presença do Chefe da Casa Real Portuguesa, Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, que formalmente inaugurou a exposição, que estará patente ao público no Palácio da Independência de 27 a 30 de Janeiro, das 15h às 18h.

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 Fonte: http://realbeiralitoral.blogspot.pt/2015/01/fotografias-da-sessao-evocativa-dos-107.html

Qui | 29.01.15

Funeral da Ranha D.Amélia de Orleães (1951)

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«Emmenez-moi au Portugal; je m’endormirai en France, mais c’ést au Portugal que je veux dormir pour toujours.» - Rainha Dona Amélia
A 25 de Outubro de 1951 foi recebida em Portugal, a triste noticia de haver falecido, em Versailles, a Augusta e Venerada Senhora Dona Amélia de Orléans e Bragança, Rainha de Portugal.
A Rainha Senhora Dona Amélia, pelo muito amor e afeição que teve a Portugal de que foi Rainha e pelo que muito honrou e tão dignamente serviu a Pátria, bem mereceu todas as honras e homenagens que lhe foram prestadas.
Ela tornou-se justamente credora em todos os corações portugueses que tiveram o prazer de a conhecer. Como que uma respeitosa veneração, todos continuaram a tê-la, na sua memória, como a Rainha de Portugal. Ela era amada e querida por todos.
Não podia o Governo português mostrar-se insensível a tantas provas de amor patriótico e de civismo, dadas por uma Mulher que se encontrava exilada da sua amada Pátria.

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  Foi enviado a França o NRP Bartolomeu Dias, para trazer o seu corpo para Portugal, missão confiada ao Exmº Capitão-de-Mar-e-Guerra, Oliveira Lima ao 2º Comandante Aragão e ao Reverendo Padre Correia da Cunha. Foi no dia 26 de Novembro de 1951, que a urna com os restos da Rainha D. Amélia Rainha de Portugal foi transportada a bordo do navio da Armada Portuguesa, no Porto de Brest.

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Dignificou-se o Governo Português em dar fiel cumprimento dos desejos expressos por Sua Majestade, promovendo a vinda para Portugal dos seus restos mortais, que ficariam no Panteão da Dinastia de Bragança, em São Vicente de Fora, junto aos túmulos de Seu Marido e Filhos. Coube a este mesmo Governo, fazer-lhe um funeral nacional, com as honras devidas à Sua dignidade de Rainha de Portugal e de considerar luto nacional o dia 29 de Novembro.
Revestiu-se de grande imponência e da mais esplendorosa solenidade o funeral da Rainha Senhora Dona Amélia, que se realizou oficialmente em Lisboa.

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O cortejo fúnebre teve início no Terreiro do Paço, conforme podemos verificar na presente foto. Marinheiros do Bartolomeu Dias, transportando a urna, formavam um cortejo, encabeçado por Padre José Correia da Cunha – capelão da Marinha Portuguesa.
Estas cerimónias tiveram o cunho impressionante da gratidão e da saudade portuguesa, manifestada no comovido recolhimento e no religioso respeito com que muitas centenas de milhares de pessoas, que assistiram à passagem da urna, que encerrava o corpo da excelsa e querida Rainha dos Portugueses.

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O povo permaneceu monárquico e apesar duma república imposta, não esqueceu a sua Rainha.
Foi testemunhado que, quando a urna foi retirada do Coche para ser conduzida para o templo, uma força militar, formada por soldados de Infantaria 1 deu as descargas da ordem, ao mesmo tempo que os clarins tocavam a sentido. As bandeiras, os estandartes e os guiões baixaram em funeral e uma banda de música executou a marcha fúnebre de Chopin.

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 Às cerimónias religiosas realizadas na Igreja de São Vicente de Fora assistiram  o "chefe de estado" membros do governo, Reis e Príncipes estrangeiros, altas patentes do Exército e da Armada, Corpo Diplomático, altas autoridades civis, Sua Eminência o Senhor Cardeal Patriarca de Lisboa e outras dignidades eclesiásticas, onde se incluía o Padre José Correia da Cunha.

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A missa solene de “Requiem” foi presidida pelo Cónego Arcediago da Sé de Lisboa, Dr. Avelino Gonçalves, acolitado pelos beneficiados Vítor Franco e Gonçalves Pedro.
Antes de se dar início à Missa fez-se ouvir a marcha fúnebre de Schumam, tendo depois a orquestra executado a missa de Perosi.
O Senhor Visconde de Asseca e o Senhor Capitão Júlio da Costa Pinto foram inclusive a bordo do NRP Bartolomeu Dias, agradecer ao Comandante e à tripulação do navio, da armada portuguesa, a forma respeitosa e o serviço religioso, assim como o patriótico recolhimento, com que toda a tripulação do navio se associou ao luto da Nação. Este episódio foi-me relatado por Padre Correia da Cunha, dando a entender que o cadáver de Sua Majestade foi velado piedosamente durante todo o trajecto desde o Porto de Brest até ao Terreiro do Paço, em Lisboa.
No dia que passam 60 anos sobre essa data não poderia deixar de recordar esta última guarda de honra, ou seja, a homenagem saudosa e comovida da dedicação e da lealdade dos seus antigos súbditos.
Embora francesa de origem, tornou-se portuguesa pela afeição à sua Pátria adoptiva, que a ela se prendeu com todos os afectos. Era esta afeição que lhe aprimorava a alma e o coração. Ficou gravada em pedra, no seu túmulo, em letras gravadas a ouro:
AQUI DESCANSA EM DEUS
DONA AMÉLIA DE ORLEÃES E BRAGANÇA
RAINHA NO TRONO, NA CARIDADE E NA DOR.
Legenda simples mas expressiva e altamente honrosa para a memória de tão ilustre, excelsa e venerada Rainha.
Pe. José Correia da Cunha

Seg | 26.01.15

Títulos - Duque do Porto

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 Armas de Dinis, tido por Duque do Porto.

Duque do Porto é um título nobiliárquico de Portugal, criado em 1833 pela Rainha D. Maria II, a favor de si própria. O título está ligado à Família Real Portuguesa, sendo normalmente atribuído ao segundo filho do Chefe da Casa Real.

Duques do Porto:

1. D.Maria II, Rainha de Portugal (1819-1853)

2. D.Luís de Bragança, Infante e depois Rei de Portugal, como D.Luís I (1838-1889)

3. D.Afonso de Portugal, Infante de Portugal (1865-1920)

 

Actualmente o título é usado por Dinis de Bragança, terceiro filho de D.Duarte Pio de Bragança.

Seg | 26.01.15

Mais informações sobre Nevada Stoody Hayes

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 Nevada Stoody Hayes (Sandyville, Ohio, 21 de outubro de 1885 — Tampa, Flórida, 11 de janeiro de 1941), por vezes chamada Nevada de Bragança, foi uma socialite norte-americana que se tornou esposa de D. Afonso de Bragança, Duque do Porto, cujo sobrinho, D.Manuel II, foi o último rei de Portugal. Porém, nunca foi aceite como membro pela exilada família real portuguesa.

Nevada Stoody era a segunda filha de Jacob Walter Stoody (1846-1922) e de sua esposa, Nancy Miranda McNeel (1848-1922). Ela tinha quatro irmãs: Cora, Clara, Josephine e Florence, bem como um irmão, Charles. O sobrenome "Hayes", que adotou, não correspondia ao do seu registro nem ao de nenhum dos seus ex-maridos.

Os três primeiros maridos de Nevada Stoody Hayes foram: Lee Agnew (1867-1924), o milionário William Henry Chapman (1834-1907) e Filipe van Volkenburg (1853- 1950). Ela não teve filhos. Seu quarto e último marido foi o 3.° Duque do Porto, D. Afonso de Bragança, com quem se casou morganaticamente a 26 de setembro de 1917, em Roma, e a 23 de novembro daquele mesmo ano, em Madrid. Nevada usava o título de Duquesa do Porto.

Por testamento, Nevada foi herdeira universal do marido. Esteve em Portugal durante o litigioso processo de entrega dos bens e por ocasião da transladação do corpo do infante para o panteão dos Bragança, em São Vicente de Fora, Lisboa.

Nevada Stoody Hayes faleceu em St. Joseph's Hospital, em Tampa, Florida, aos cinquenta e cinco anos. Somente após sua morte, a Fundação da Casa de Bragança pôde comprar o quadro "Batalha do Cabo de São Vicente", hoje localizado no Museu da Marinha. A obra estava incluída na sua herança.

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Nevada foi sepultada no Maple Grove Cemetry em Ovid, Condado de Clinton no Michigan.

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