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A Monarquia Portuguesa

Este blog pretende ser o maior arquivo de fotos e informações sobre a monarquia portuguesa e a Família Real Portuguesa.

Qua | 30.04.14

Panteão Real dos Braganças

Blog Real

O Panteão Real da Dinastia de Bragança, situado no mosteiro da Igreja de São Vicente de Fora em Lisboa, é o lugar onde se encontram os restos mortais de muitos dos monarcas, príncipes reais e infantes da quarta e última dinastia real portuguesa, ainda que a Dinastia de Bragança tenha ascendência na Casa de Avis, a segunda dinastia real portuguesa que governou Portugal de 1385 a 1580.

O Panteão situa-se hoje no antigo refeitório do mosteiro. Seus túmulos são em maioria gavetões de mármore situados nas laterais da grande sala que ocupa, os dos monarcas portugueses são ornados com coroas na parte superior e os nomes e títulos dos seus ocupantes gravados em letras douradas na parte frontal.

Entrada do Panteão da Dinastia de Bragança na actualidade no mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa.JPG

Destacam-se os túmulos de D. João IV, de D. Manuel II, da rainha D. Amelia de Orleães, de D. Carlos I, do príncipe herdeiro D. Luís Filipe.

O Panteão está aberto a visitas, incluídas no roteiro do Mosteiro. Alguns Braganças que não estão lá sepultados são: D. Maria I, que se encontra na Basílica da Estrela, D. Pedro IV, rei de Portugal e Imperador do Brasil como D. Pedro I, que foi trasladado do Panteão para o Monumento do Ipiranga em São Paulo, Brasil, e cujo coração se encontra na capela-mor da Igreja da Lapa, na cidade do Porto, e a rainha D. Maria Pia de Saboia, que ainda jaz no Panteão dos Saboias, na Basílica de Superga em Turim, na região do Piemonte, Itália. O arranjo actual do panteão data de 1933, quando também se ergueu junto aos túmulos de D. Carlos I e de seu filho D. Luís Filipe uma estátua de uma mulher simbolizando a pátria a chorar pelos seus mártires, sendo que ambos foram assassinados no atentado republicano, em 1 de Fevereiro de 1908.

Foto Antiga:

Infante_D._Augusto_de_Bragança_(c._1867-1877)_-_C._da_Rocha (3).png

Funeral do Rei D.Carlos I e do Príncipe Real Luís Filipe a chegar ao Panteão Real:

Enterros no Panteão Real da Casa de Bragança:

*João IV de Portugal
*Luísa de Gusmão
*Afonso VI de Portugal
*Maria Francisca de Saboia, Rainha de Portugal
*Pedro II de Portugal
*Maria Sofia Isabel de Neuburgo
*João V de Portugal
*Maria Ana de Áustria, Rainha de Portugal
*José I de Portugal
*Mariana Vitória de Bourbon
*Pedro III de Portugal
*João VI de Portugal
*Carlota Joaquina de Bourbon
*Maria II de Portugal
*Augusto de Beauharnais
*Fernando II de Portugal
*Miguel I de Portugal
*Adelaide de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg
*Pedro V de Portugal
*Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen
*Luís I de Portugal
*Carlos I de Portugal
*Amélia de Orleães
*Manuel II de Portugal

*D.Luís Filipe de Bragança
*Marechal Duque de Saldanha

*Marechal Duque da Terceira

 

Outros Enterros:
*Catarina de Bragança
*Afonso de Bragança, Duque do Porto
*José, Príncipe do Brasil
*Teodósio, Príncipe do Brasil
*Maria Francisca Benedita de Bragança
*Isabel Luísa, Princesa da Beira
*Joana, Princesa da Beira
*João de Bragança, Duque de Beja
*Francisco, Duque de Beja
*Augusto de Bragança, Duque de Coimbra
*Manuel de Bragança, Infante de Portugal
*Isabel Maria de Bragança, regente de Portugal
*António Francisco de Bragança
*Francisca Josefa de Bragança
*Infanta Maria da Assunção de Portugal
*Fernando Maria Luís de Bragança
*Maria Francisca de Assis de Bragança
*Maria Ana Francisca Josefa de Bragança

*Maria Francisca Doroteia de Bragança

*Ana de Bragança, Infanta de Portugal

*João de Bragança, Príncipe do Brasil

*Teresa de Bragança, Infanta de Portugal

*Pedro de Alcantâra, Príncipe do Brasil

*Alexandre Francisco de Bragança

Ter | 29.04.14

Duque de Bragança presente na apresentação pública das comemorações dos 8 séculos da língua portuguesa

Blog Real

S.A.R. o Duque de Bragança participou na conferência de apresentação pública das Comemorações dos 8 Séculos da Língua Portuguesa, que teve lugar no dia 17 de Fevereiro, pelas 18 horas, no ISCTE-IUL, em Lisboa. Nessa ocasião, S.A.R. recebeu de Fernando Cristóvão o "Dicionário Temático da Lusofonia".

Veja o vídeo aqui: http://vimeo.com/87451769

FONTE: http://realbeiralitoral.blogspot.pt/2014/04/duque-de-braganca-presente-na.html

Seg | 28.04.14

Visita Real dos Reis D.Carlos e D.Amélia ao Algarve (1897) - Monchique - Parte 2

Blog Real

Rei D. Carlos e Rainha D. Amélia na subida à Fóia

Na vila seria distribuído um folheto idêntico aos das outras terras, com os retratos do rei e da rainha, onde constava a legenda «Visita a Monchique em 13 de Outubro de 1897». 
Quase de imediato os reis dirigiram-se por entre os arcos vestidos de verdura e papel, nomeadamente, os da Rua do Serro, Rua de S. José e Rua Direita, para o palacete do comendador José Joaquim Águas, onde seria servido o almoço.
Da comitiva faziam parte membros do governo, deputados, funcionários reais, o governador civil de Faro José Vaz Correia de Seabra Lacerda, jornalistas, e industriais e proprietários, sempre acompanhados de bastantes curiosos. 
O programa integralmente publicado em O Algarve e noutros jornais incluía a ementa em francês do «almoço em casa do digno presidente da Câmara e antigo deputado, Sr. José Joaquim Águas», que foi de quarenta talheres e cujas iguarias foram expedidas de Lisboa pelo famoso restaurante "Casa Rosa Araújo".
A segunda etapa da visita seria contemplada com um passeio à Fóia, que se realizou a cavalo pela tradicional subida das burricadas do Barranco dos Pisões, com os reis à frente, indo D. Carlos fardado e a rainha vestida de amazona, sempre ladeados por uma espécie de guarda de honra, composta por «uns trezentos serrenhos, afeitos a estas caminhadas». Na cavalgada iam os oficiais do rei, os ginetes da guarda real e mais trinta cavaleiros, onde se incluíam algumas autoridades locais e regionais.

À noite, no jantar servido a bordo do iate D. Amélia, estiveram presentes José Joaquim Águas e José Gregório de Figueiredo Mascarenhas. 

FONTE: http://www.imprensaregional.com.pt/jornaldemonchique/pagina/edicao/50/70/noticia/1296

Seg | 28.04.14

Visita Real dos Reis D.Carlos e D.Amélia ao Algarve (1897) - Monchique - Parte 1

Blog Real

«Estão no Algarve os Reis e Portugal. Bem vindos sejam!». Foi assim que a imprensa farense, através de O Algarve, saudou a chegada ao Algarve do rei D. Carlos e a rainha D. Amélia de Orleães, no dia 9 de Outubro de 1897.

A visita real ao Algarve, que então já de denominava de província e não de reino, realizou-se entre 9 e 15 de Outubro de 1897, com início na gare de Albufeira, onde os soberanos chegaram de comboio pelas 8 da manhã.

De Albufeira partiriam para Faro, passando antes por Loulé, onde também tiveram recepção oficial. Depois de visitarem todo o Sotavento, Sagres e Lagos, chegariam na noite do dia 12 a Portimão, onde depois de grandiosa recepção pernoitaram no iate D. Amélia, aqui atracado.

Praticamente toda a grande imprensa lisboeta, algarvia e nacional se faria representar na viagem, nomeadamente os jornais Diário de Notícias, O Século, Branco e Negro, e Ilustração Portuguesa, onde encontrámos abundantes alusões ao percurso, nomeadamente ao acolhimento que os monchiquenses terão propiciado ao casal régio.

A «formosa e pitoresca vila de Monchique», que a imprensa acompanhante considerou como «uma das mais graciosas e originais vilas da província» seria contemplada pela visita real no dia 13 de Outubro.

Sobre a lenta ascensão até Monchique existem várias descrições nos principais jornais do reino: «Maravilhoso todo este caminho que, partindo de Portimão, subindo sempre, leva a Monchique».

Na Torrinha, limite do termo encontravam-se as várias individualidades concelhias, nomeadamente o administrador do concelho e representante do Governo José Sebastião “da Venda”, o presidente da Câmara Municipal e antigo deputado José Joaquim Águas, o juiz de Direito substituto e conservador do Registo Civil, Dr. Francisco do Rego Feio, o grande proprietário local e deputado pelo circulo de Silves (a que o concelho pertencia), coronel José Gregório de Figueiredo Mascarenhas, vereação, restantes autoridades, figuras de destaque local, povo e pelo menos uma das várias bandas musicais que então havia no concelho. Das restantes filarmónicas, uma estava nas Caldas e as outras espalhadas ao longo do trajecto. Depois das saudações os soberanos seguiram viagem rumo às Caldas de Monchique.

Dando a vez ao repórter, este descreve os «pinhais, sobreiros, medronheiros, grandes moitas de alecrim e de rosmaninho balsâmicos. O cenário agiganta-se, alargam-se os horizontes, cavam-se vales fundos e apertados (…), de espaço a espaço, nas voltas da estrada toda em zig zags caprichosos, entrevê-se pelas abertas dos cimos sobrepostos, a Picota, penedo abrupto de difícil acesso, e que fica ao nascente da Foya, a soberba rainha serrana sempre namorada por grandes massas de nuvens».

Nas Caldas de Monchique os soberanos receberam flores das três filhas do Dr. João Bentes Castel-Branco, médico e concessionário da estância termal, que lhes preparara uma marcante recepção, com visita ao Sanatório Kneipp e uma exposição de artesanato, vestuário e medicamentos naturais.

Não se demorando muito na estância termal, a comitiva continuou na direcção da vila. A nossa fonte é mais uma vez a revista Branco e Negro: «do Banho para cima as rampas são ásperas e avança-se lentamente durante uma hora até à vila de Monchique».

É provável que a visita real, com o seu séquito de ministros e funcionários do Passo tenha chamado a atenção para o escabroso caminho que então levava à vila, uma distância de quatro quilómetros que então se fazia dificilmente em cerca de uma hora. Todavia, a preocupação era maior em relação à estância termal, geralmente frequentada por gente importante, pois, em 1877, chegou às Caldas de Monchique a construção da estrada Portimão/Monchique, pelo processo de macadame. Acompanhando a novidade da estrada teve inicio neste mesmo ano a carreira de diligência para as Caldas, com a periodicidade de três dias por semana.

A chegada à vila deu-se, segundo a imprensa, às 11h45. Lorjó Tavares descreve a vila engrandecida por uma «deliciosa ornamentação toda campesina (…) com as ruas transformadas em tapetes de junco, postes enfeitados a murta, arcos singelos, medronheiros com as suas bagas vermelhas como morangos, festões torcidos a alecrim de que pendiam cachos de flores silvestres, maçãs e romãs, paredes de alto a baixo estufadas de murta e urzes». O texto do Branco e Negro aparece ilustrado com 10 belas e monumentais fotografias da vila, Caldas e Fóia.

À entrada da vila acumulava-se o povo simples, muito dele vindo expressamente do campo para ver o rei. Segundo ressalta da maioria da imprensa, a recepção não terá sido aqui tão calorosa como nas outras terras da província.

Fonte: http://www.imprensaregional.com.pt/jornaldemonchique/pagina/edicao/49/70/noticia/1190

Sab | 26.04.14

Eventos Reais e Cerimónias - Procissão do Corpo de Deus

Blog Real

A solenidade conhecida pelo nome de Corpus Christi (em Portugal designada Corpo de Deus) ou do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, só ganha lugar de relevo na Liturgia em 1246, quando o bispo de Liège (Bélgica) instituiu a festa, na sua diocese. Esta primeira “festa oficial” do Corpus Christi surge em consequência das revelações recebidas pela Beata Juliana de Retinne. Pela bula Transiturus (1264), o Papa Urbano IV (que antes fora bispo de Liège) estendeu a festa a toda a Igreja, como solenidade de adoração da Sagrada Eucaristia.

A solenidade do Corpus Christi já era celebrada em Portugal no século XIII, desde o reinado de D. Afonso III. Era, à época, uma festa de adoração, não envolvendo a procissão pelas ruas.

O rito da procissão foi instituído pelo Papa João XXII (1317). Na igreja dos Mártires, em Lisboa, manteve-se, no decurso dos séculos (e apesar das inovações havidas), o rito da festa com exposição do Santíssimo, Procissão, Vésperas solenes e Sermão.
As Câmaras Municipais e as Corporações de Artes e Ofícios acolheram a devota iniciativa, pelo que, a breve trecho, a Procissão veio a tornar-se a mais vistosa e interessante de todas, merecendo o título de “Procissão das Procissões”.

Constituída por cortejo cívico e corporativo, com carros alegóricos, figuras pitorescas, danças, momices e cenas de autos sacramentais, a procissão demorava horas a caminhar, vindo a constituir tanto um evento religioso como um evento social.

As Câmaras, determinando instruções régias, publicaram Regimentos ou regulamentos da Procissão, indicando os usos e os costumes, os modos de vestir, as obrigações de cada Corporação, as danças (entre elas a judenga, ou dança dos judeus), as bandeiras e pendões, as coreografias (anjinhos, folias, figuras sacras...) e o lugar do Clero. Raras foram as sedes concelhias que não tiveram Regimento da Festa, mas as memórias mais expressivas acerca da Procissão ficaram em Coimbra, no Porto e em Lisboa.

Celebrada em Lisboa, a festa do Corpo de Deus incluiu a Procissão, pela primeira vez, em 1389. Eram os tempos da consolidação da autonomia face a Castela e do bom ambiente criado pelas vitórias bélicas de Nuno Álvares e da influência cultural britânica (a ponto de S. Jorge - devoção inglesa, vencedor do Mal, do Dragão - ser considerado Padroeiro de Portugal).

Por isso, à solenidade do Corpus Christi juntou-se a festa de S. Jorge. Desta junção, resultou a magnificência da Procissão da capital. A festa chegou a atingir surpreendente grandiosidade no tempo de D. João V, incorporando a Procissão incorporava, desde logo, as associações socioprofissionais e também as delegações das diversas Ordens Religiosas de Lisboa (Agostinhos, Beneditinos, Dominicanos, Franciscanos, Ordem de Cristo...) e militares. No cortejo, avultava a figura de S. Jorge a cavalo e a Serpe, ou dragão infernal (do tipo chinês, locomovido por figurantes), contra o qual S. Jorge lutava.

 

Havia paragens para representação das famas ou glórias de S. Jorge; e também para uma série de danças. Representavam-se ainda as tradicionais “estações” do Santíssimo, como hoje ainda se faz na procissão de Sevilha.

No final do cortejo, vinha o pálio, a cujas varas pegavam os mais altos dignitários da Corte e da Câmara, sempre representada por toda a Vereação. Sob o palio, deslocava-se o Bispo de Lisboa, ostentando a custódia com o Santíssimo Sacramento. Era ladeado pelo Rei, ou Chefe de Estado, ou dignitário similar.

Dado curioso a salientar é o da tentação de realização de atentados contra as figuras régias, durante a procissão do “Corpus Christi”. Um deles, contra a pessoa de D. João IV. Sobrevivendo o monarca ao acto, a sua esposa (D. Luísa de Gusmão) promoveu a construção do Convento dos Carmelitas, na Baixa Lisboeta. Edificado no exacto lugar do falhado crime, foi chamado do “Corpus Christi”. Outro atentado famoso deu-se contra D. Manuel II, perto da Igreja da Vitória, quando a procissão passava na rua do Ouro.

Mas a legislação de 1910, proibindo os dias santos da Igreja (excepto o Natal e o dia 1 de Janeiro), interrompeu o culto público, embora, nas igrejas, continuassem a ser celebradas missas solenes; e solenes pontificiais nas Sés.

Em 2003, a Procissão do Corpo de Deus voltou a percorrer as ruas da Baixa, onde outrora se cumpria. A solenidade, presidida pelo Cardeal-Patriarca, teve começo com a celebração da Missa no Largo da Igreja de São Domingos, no logradouro do palácio da Independência. O término da procissão deu-se na Rua Garrett, diante da Basílica dos Mártires, com a Bênção do Santíssimo Sacramento. Estiveram presentes, na Missa e procissão, mais de cinco mil fiéis - entre os quais autoridades civis e militares. 

Fonte: http://www.snpcultura.org/arquivo_vemos_ouvimos_e_lemos_procissao_do_corpo_de_deus_na_baixa_de_lisboa.html

Algumas imagens da Procissão do Corpo de Deus durante o reinado do Rei D.Manuel II:

Veja mais imagens aqui: http://monarquiaportuguesa.blogs.sapo.pt/15400.html

Procissão do Corpo de Deus ano a ano:

1901908 1909 1910 2017

2022

Sex | 25.04.14

Participação de D.Duarte, Duque de Bragança no Madeira Film Festival

Blog Real

No âmbito do Madeira Film Festival de 2014, o presidente da Câmara Municipal do Funchal, Paulo Cafôfo, recebeu, hoje, no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho, para um “Madeira de Honra”, Dom Duarte Pio de Bragança, o Embaixador da Bulgária, em Lisboa, Todor Stoyanov, o Embaixador da Indonésia, em Lisboa, Mulya Wirina, bem como a organização e alguns realizadores concorrentes, em curtas e longas-metragens, nesta edição do festival.
Na ocasião, o presidente da Câmara Municipal do Funchal destacou a importância do evento, mormente nas suas vertentes culturais e ambientais, salientando ainda o facto de projectarem filmes que realçam uma das mais importantes “marcas” da Região Autónoma da Madeira, a Laurissilva, nomeadamente a força da sua natureza, beleza e plenitude.
Da parte da organização, o direCtor do festival, Aitken Pearson, destacou o apoio que tem sido dado pelo Município do Funchal a este evento.

 Câmara Municipal do Funchal.

Qui | 24.04.14

Lançamento de livro sobre a Rainha Santa Isabel com apresentação de D.Isabel, Duquesa de Bragança

Blog Real
Exmos.Senhores,
A Alêtheia Editores e a Confraria da Rainha Santa Isabel têm o prazer de convidar V. Exª para o lançamento do livro de José Miguel Pero-Sanz no próximo dia 7 de Maio (quarta-feira), pelas 18.30 horas, nos Claustros do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova.li A obra será apresentada por S.A.R., A Senhora Dona Isabel, Duquesa de Bragança, e pela Prof. Doutora Maria Helena da Cruz Coelho.
Com os nossos cordiais cumprimentos,
António Rebelo
Confraria da Rainha Santa isabel
Igreja da Rainha Santa Isabel
Alto de Stª Clara
Qua | 23.04.14

Abertura do Madeira Film Festival 2014 com a presença de D.Duarte, Duque de Bragança

Blog Real
Foi nesta segunda-feira, dia 21 de Abril, que arrancou a terceira edição do Madeira Film Festival. Às 19 horas, destaque para o 'Sunset Cocktail', que acontecerá no Hotel Meliá Madeira Mare, onde vão estar presentes os convidados do festival, assim como no cocktail de abertura do festival, no Belmond Reid’s Palace Hotel, no dia 22 de Abril, pelas 18 horas. Em ambos os eventos estará presente Dom Duarte Pio, Duque de Bragança. Recorde-se que, este ano, o festival tem o alto patrocínio da Casa Real Portuguesa.
Dom | 20.04.14

Inauguração da placa comemorativa da passagem por Lisboa de Cristóvão Colombo

Blog Real
Realizou-se, no passado dia 12/03/2014, no Hotel Altis Belém, um evento comemorativo do desembarque de Cristóvão Colon em Lisboa, na tarde do dia 04/03/1493, quando do regresso da sua primeira viagem. Foi descerrado, no exterior do hotel, uma placa metálica assinalando essa efeméride, tendo participado nesse acto S.A.R. o Senhor D. Duarte de Bragança, o Embaixador do Panamá e o Embaixador Interino dos Estados Unidos da América, acompanhados pelo Eng.º Raúl Martins (Presidente do Grupo Altis) e pelo Eng.º José Mattos e Silva que, com o seu irmão António, foi um dos organizadores do evento. A placa, com versões em português e inglês, refere que “CRISTÓVÃO COLOMBO DESEMBARCOU EM LISBOA, NA TARDE DO DIA 4 DE MARÇO DE 1493, QUANDO EFECTUAVA O REGRESSO DA SUA PRIMEIRA VIAGEM À AMÉRICA,COMO ELE REFERE NO SEU DIÁRIO. PARTIU DE LISBOA, PARA ESPANHA, NA TARDE DO DIA 13/03/1493. NO ENTANTO O APELIDO QUE CONSTA DOS DOCUMENTOS OFICIAIS SEMPRE FOI COLON E NÃO COLOMBO, DADO ESTE
ÚLTIMO NOME TER RESULTADO DUMA TESE ERRADA QUE DEFENDE QUE ELE TERIA
NASCIDO EM GÉNOVA. DE ACORDO COM A TEORIA QUE VEM SENDO DIVULGADA
PELOS IRMÃOS JOSÉ E ANTÓNIO MATTOS E SILVA, CRISTÓVÃO COLON SERIA UM NOBRE PORTUGUÊS, DENOMINADO SALVADOR ANES DA SILVA, FILHO DA INFANTA D.
LEONOR DE AVIZ (QUE DEPOIS CASARIA COM O IMPERADOR ALEMÃO FREDERICO III)
E DE D. JOÃO MENEZES DA SILVA (QUE DEPOIS DA MORTE VIRIA A SER CONHECIDO
POR BEATO AMADEU). COLON NASCEU NA VILA ALENTEJANA DE CUBA, CERCA DO
ANO 1450, E VIRIA A CASAR, PELO ANO DE 1479, COM FILIPA MONIZ, FILHA DE BARTOLOMEU PERESTRELO, O 1.º CAPITÃO-DONATÁRIO DE PORTO SANTO (ARQUIPÉLAGO DA MADEIRA)”. Depois do descerramento da placa passou-se ao interior do hotel onde se desenrolou a sessão solene e os mais de oitenta convidados presentes puderam assistir às intervenções orais dos seis membros que integravam a mesa de honra: ao centro, o Eng.º Raúl Martins tendo, sucessivamente à sua direita, o Embaixador do Panamá D. Frederico Umbert, o Almirante Alexandre da Fonseca e o Eng.º António Mattos e Silva. À esquerda do Eng.º Raúl Martins, sentaram-se, sucessivamente, o Embaixador Interino dos E.U.A. Mr. John Olson e o Eng.º José Mattos e Silva. A sessão foi iniciada pelo Eng.º Raúl Martins que deu as boas vindas aos presentes e referiu o interesse do Hotel Altis Belém em se associar às comemorações dos 521 anos da passagem de Colon por Lisboa, não só por se
tratar dum marco histórico importante para a cidade, mas também pelo facto do hotel, desdeque iniciou a sua actividade, ter vindo a manter, como sua temática principal, a divulgação dos feitos dos navegadores portugueses. Seguidamente falou o Eng.º José Mattos e Silva que apresentou uma resenha sobre o tema da placa, evidenciando o papel de Colon como agente secreto do Rei de Portugal, D. João II, o que justificaria que o navegador tenha vindo a Lisboa receber instruções daquele rei (com quem se reuniu em Vale do Paraíso, perto da Azambuja, de 09 a 11/03/1493). Depois falou o Almirante Alexandre da Fonseca que fez uma intervenção sobre o tipo de embarcações usadas na 1.ª viagem de Colon ao continente americano,
apresentando também informação relativa ao regime de ventos que o navegador enfrentou no seu percurso.Usou depois da palavra oEng.º António Mattos e Silva que referiu as possíveis cumplicidades de Colon com alguns dos seus companheiros de viagem, nomeadamente com Juan de la Cosa (proprietário e mestre da Nau “Santa Maria”) e com os irmãos Martim e Vicente Pinzón (que comandavam, respectivamente, as caravelas “Pinta” e “Niña”, sendo que foi a bordo desta última que Colon chegou a Lisboa). Falou do facto da “Pinta” ter aportado ao porto galaico de Baiona e ali se ter recebido a notícia da chegada da “Niña” a Lisboa, referindo ter sido possivelmente D. Pedro de Noronha e Menezes, 3.º Conde e 1.º Marquês de Vila Real (que esteve presente na audiência que a Rainha de Portugal, D. Leonor, concedeu a Colon no Convento de Santo António da Castanheira, perto de Vila Franca de Xira), quem terá enviado essa notícia, dada a sua relação de amizade com os Senhores de Baiona, da família Sotomayor. Falou depois o Embaixador do Panamá, D. Frederico Umbert, que abordou a temática da importância de Colon na História do Panamá, cujo território o navegador descobriu durante a sua 4.ª viagem ao continente americano. A sessão foi encerrada pelo embaixador interino dos E.U.A., Mr. John Olson, que realçou o significado de mais esta evocação da passagem de Colon por Portugal.
Seg | 14.04.14

Capela do Palácio da Ajuda reabre ao fim de um século com tela única de El Greco

Blog Real

O único quadro de El Greco existente em Portugal vai estar exposto ao público, a partir da próxima semana, com a reabertura da capela da Rainha Maria Pia, no Palácio da Ajuda, em Lisboa, encerrada desde 1910.
O óleo, do primeiro quartel do século XVII, a «Santa face de Cristo», de El Greco, passa a fazer parte do programa museológico da capela, que abre ao público na próxima terça-feira, 103 anos depois de ter sido encerrada, após a proclamação da República, em outubro de 1910, e a saída da família real para Gibraltar.

A «Santa Face» foi adquirida pelo rei D. Luís, marido de D. Maria Pia, fazia parte da sua coleção de pintura e «é o único exemplar daquele pintor em Portugal», disse à Lusa o diretor do Palácio da Ajuda, José Alberto Ribeiro.
O projeto da capela, explicou José Alberto Ribeiro, visou «restaurar o espaço que é muito bonito, e mostrar nele algumas peças de referência da coleção do palácio, como pinturas importantes de mestres italianos dos séculos XVII e XVIII, escultura e alfaias religiosas» em prata.
Trata-se de «uma capela construída quase toda em madeira, num programa decorativo feito pelo arquiteto Manuel Ventura Terra, em finais do século XIX, com o pintor Veloso Salgado, autor da pintura de Nossa Senhora com o Menino, que é o orago».
Esta capela «é uma caixa em madeira de carvalho criada dentro de uma sala já existente no palácio, no piso térreo, à direita da entrada para o vestíbulo, na ala sul, e inclui alguns objetos criados pelo arquiteto, como as ferragens das portas e o sacrário, numa linha neomedieval e «arts & craft» de final do século [XIX], que é das últimas novidades e tendências estéticas aqui do palácio».
Isto revela, referiu o responsável à Lusa, o gosto da Rainha que era «muito atualizada» no tocante às correntes estéticas.
O espaço religioso mostra alguns santos da devoção da rainha Maria Pia, nomeadamente Santa Rita de Cássia, S. Francisco Xavier, S. Carlos Borromeo e a Virgem de Paris, ligada à «imagem milagrosa», e ainda o seu missal, em madrepérola, disse José Alberto Ribeiro.
«O corpo da capela, propriamente dita, seguiu as indicações documentais de 1910, a partir dos arrolamentos judiciais [da República] do que estava em cada divisão do palácio real e é muito fiel ao que seria no final da monarquia», disse o responsável.
«A antecâmara e a sacristia, com algum mobiliário original, foram musealizadas de forma a mostrar algumas peças de cariz religioso das coleções do palácio», acrescentou.
A recuperação da capela orçou entre os 70.000 e os 80.000 euros, tendo sido «fundamental» o apoio mecenático da Fundação Millenium/bcp, revelou José Alberto Ribeiro à Lusa.
Para o responsável, a reabertura da capela privada da rainha Maria Pia corresponde «às muitas questões que levantavam os visitantes do palácio - a única residência régia visitável, em Lisboa -, que se interrogavam por não haver um espaço religioso, num palácio de reis católicos».
Reabrir a capela é, para José Alberto Ribeiro, «devolver ao olhar do público um espaço desconhecido e que, desde 1910, servia de reserva das mais variadas peças».
O Palácio da Ajuda, imaginado pelo rei D. João VI, no Brasil, foi a residência oficial dos reis portugueses, tendo ficado fortemente ligado a D. Luís e à sua mulher, que o redecorou e nele viveu até partir para o exílio, onde morreu, em 1911, em Turim, na sua corte natal.

FONTES: http://www.lux.iol.pt/nacionais/capela-do-palacio-da-ajuda-reabre-ao-fim-de-um-seculo-com-tela-unica-de-el-greco-el-greco-palacio-ajuda-pintura-capela/1550746-4996.html e Lusa

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