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A Monarquia Portuguesa

Este blog pretende ser o maior arquivo de fotos e informações sobre a monarquia portuguesa e a Família Real Portuguesa.

Qui | 24.08.17

António Maria Correia de Sá e Benevides Velasco da Câmara, 8.º visconde de Asseca, Camarista do príncipe herdeiro D. Luís Filipe

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António Maria Correia de Sá e Benevides Velasco da Câmara (4 de Agosto de 1840 - 15 de Maio de 1910), 8.º Cisconde de Asseca, Fidalgo da Casa Real, Par do reino, almotacé-mor e Camarista do príncipe herdeiro D.Luís Filipe.

Foi doutor em ciências políticas e administrativas pela Universidade de Lovaina (Bélgica).

Dados Genealógicos:
Nascido na freguesia de Santos-o-velho, em Lisboa, era filho do 7.º visconde de Asseca, Salvador Correia de Sá Benevides Velasco da Câmara, 7.º visconde de Asseca, e de D. Mariana de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos, filha do 1. conde de Vila Real.

Casou a 1.ª vez, a 8 de Fevereiro de 1872, com:
* D. Leonor Maria Pinto de Soveral, filha de Eduardo Pinto Soveral, fidalgo da Casa Real e ministro plenipotenciário de Portugal, e de D. Maria da Piedade Pais de Sande e Castro.

Filhos:
* Maria da Piedade Correia de Sá casada com João Pinto Leite, 3º visconde dos Olivais.
* Salvador Correia de Sá e Benevides Velasco da Câmara|Salvador Correia de Sá Benevides Velasco da Camara, 9º visconde de Asseca]] casado com Carolina Maria Matilde Corrêa Henriques.
* Eduardo Correia de Sá casado com D. Maria Carlota Ribeiro da Silva de Bragança.

Casou 2.ª vez, em 15 de Dezembro de 1888, com:
* D. Maria Rita de Castelo Branco, dama de honor da rainha D. Maria Pia e viúva do 5.º marquês de Pombal, e filha de brigadeiro D. João de Castelo Branco.
Sem descendência deste casamento.

Qui | 24.08.17

Salvador Correia de Sá e Benevides Velasco da Câmara, 9.º Visconde de Asseca, oficial-mor da Casa Real

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Salvador Correia de Sá e Benevides Velasco da Câmara, 9.º Visconde de Asseca, foi um político e militar português.

Filho de António Maria Correia de Sá e Benevides Velasco da Câmara, 8º Visconde de Asseca e Mariana de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos.
Defensor da Monarquia, dedicou a sua vida a servir o regime monárquico e a família real. Exerceu como oficial-mor da casa real, e como Par do Reino. Em 25 de Julho de 1903, recebeu do rei D. Carlos o título de 9.º Visconde de Asseca.

Após a Proclamação da República, demitiu-se dos seus cargos, tendo acompanhado o rei D. Manuel II no seu exílio, como secretário particular. Após a morte do antigo monarca, foi o único português a acompanhar o corpo, que foi transportado num cruzeiro inglês, e representou a rainha D. Amélia e a rainha D. Augusta Vitória nas cerimónias fúnebres.

Acompanhou, em serviço, o general Raul Esteves numa visita à Alemanha, Suécia e Noruega; nessa altura, possuía a patente de capitão da Arma de Engenharia.

Também pertenceu ao conselho de administração da Companhia de Refinação e Petróleos.

Faleceu em 12 de Junho de 1939, na sua Quinta da Vigia, em São Pedro de Sintra, vitimado por uma hemorragia cerebral.

O Visconde de Asseca com o Rei D.Manuel II e o Marquês do Lavradio em 1909
Qui | 24.08.17

109 depois: Real Club de Regatas Vasco da Gama, dos mais antigos do mundo

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CLUB DE REGATAS VASCO DA GAMA, UM DOS MAIS ANTIGOS CLUBES PORTUGUESES DO MUNDO, TORNA-SE "REAL CLUB" AO FIM DE 109 ANOS DE ESPERA.
 
Num Acto histórico que teve lugar no dia 21 de Agosto de 2017, no fim da Solenidade da Assembleia Geral, o Presidente do Clube Eurico Miranda recebeu um Decreto de Alvará Régio conferindo ao Club de Regatas Vasco da Gama o título de "Real Sociedade".
 
Foto de Centro de Estudos Ordens Dinásticas Portuguesas / Orders Study Centre.
 
Foi um feito alcançado ao fim de 109 anos sendo que já durante o reinado de S.M. El Rei D. Luiz I o Club havia pedido e usado tal designação a título provisório.

O documento, emitido em 1 de Fevereiro de 2017, tem a assinatura do Chefe da Casa Real Portuguesa, SAR Dom Duarte de Bragança, Duque de Bragança.

Foto de Centro de Estudos Ordens Dinásticas Portuguesas / Orders Study Centre.

O Decreto de Alvará Régio que oficialmente conferia o título de "Real" a um dos mais conhecidos Clubes Portugueses do Mundo, era para ser entregue por S.M. El Rei D. Carlos I na visita que estava agendada para fazer ao Brasil em 1908.

Infelizmente nesse mesmo ano deu-se o Regicídio a 1 de Fevereiro e depois em 1910 com a Implantação da República ficou o Clube Vasco da Gama à espera da entrega do tão desejado Alvará que até chegou a ser noticiado na Imprensa nacional e Brasileira da época.
Foto de Centro de Estudos Ordens Dinásticas Portuguesas / Orders Study Centre.
 
Foto de Centro de Estudos Ordens Dinásticas Portuguesas / Orders Study Centre.
 
Foto de Centro de Estudos Ordens Dinásticas Portuguesas / Orders Study Centre.
 
Foto de Centro de Estudos Ordens Dinásticas Portuguesas / Orders Study Centre.
 
Foto de Centro de Estudos Ordens Dinásticas Portuguesas / Orders Study Centre.
 
Foto de Centro de Estudos Ordens Dinásticas Portuguesas / Orders Study Centre.
 
Foto de Centro de Estudos Ordens Dinásticas Portuguesas / Orders Study Centre.
 
Com a esperança renovada da ainda poder obter tal distinção junto do actual Chefe da Casa Real Portuguesa, a Direcção do Clube através do presidente da APAM - Associação Portuguesa dos Autarcas Monárquicos - Manuel Beninger Simões, renovou o pedido à Casa Real e após uma investigação do Assessor do Departamento Histórico da Fundação D. Manuel II, Carlos Evaristo, ficou comprovada a aprovação dessa concessão por D. Carlos I, tendo sido emitido então finalmente o tão esperado Decreto de Alvará Régio, assinado por S.A.R. o Senhor Dom Duarte e impresso em papel timbrado antigo com as Armas Reais em alto relevo proveniente da Sala de Despacho Pessoal da Casa Civil de Sua Majestade.
 
Foto de Associação dos Autarcas Monárquicos.
 
Foto de Associação dos Autarcas Monárquicos.
 
Foto de Associação dos Autarcas Monárquicos.
 
Foto de Associação dos Autarcas Monárquicos.
 
Foto de Associação dos Autarcas Monárquicos.
 
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Foto de Associação dos Autarcas Monárquicos.
 
 
 
Dom | 20.08.17

Duques de Bragança em Porto de Mós na inauguração de exposição

Blog Real

Ontem a noite (11/08) no Castelo de Porto de Mós, na inauguração da exposição da Fundação Histórico - Cultural Oureana e da Fundação D. Manuel II, "Armas dos Heróis da Batalha Real" houve palestras de Vítor Portugal dos Santos e Carlos Evaristo alusivas a São Nuno e a Batalha Real. Estiveram a assistir os Senhores Duques de Bragança, a Princesa de Thurn und Táxis, o Padre D. Carlo Cecchin e o presidente e vice-presidente da Câmara. Especial guarda de honra as relíquias de São Nuno pelo Confrade Alcaide David Pereira e o corpo de escuteiros.

 

 

 

 

 

 

Fonte: realbeiralitoral.blogspot.pt e Fundação Histórico - Cultural Oureana
Sab | 19.08.17

Duque de Bragança entrevistado sobre a construção histórica do Brasil

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SAR, o Senhor Dom Duarte de Bragança, concedeu no dia 12 de Agosto uma extensa entrevista a um prestigioso instituto brasileiro de reflexão política. Destina-se esta entrevista a um longo documentário que versará temas nodais da história da nação-irmã. Na deslocação a São Pedro de Sintra, residência do Chefe da Casa Real Portuguesa, a equipa brasileira foi acompanhada por responsáveis da Nova Portugalidade. Seguidamente, na soberba esplanada do Paço de Sintra, Rafael Pinto Borges, da NP, explanou longamente sobre a identidade luso-brasileira.

Fonte: Nova Portugalidade e realbeiralitoral.blogspot.pt
Qui | 17.08.17

Jantar "Monárquicos em Férias" 2017, dia 26 de Agosto em Caminha

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Estimados Associados e Simpatizantes da Real Associação de Viana do Castelo

A pedido do nosso associado e membro da Direcção da RAVC, António da Rocha Páris, informamos que no dia 26 de Agosto às 20h30m, no Restaurante Remo em Caminha, terá lugar o tradicional Jantar "Monárquicos em Férias", que este nosso correlegionário vem organizando ao longo destes últimos anos.

Neste sentido convidamos os nossos associados e simpatizantes a participarem neste evento, para o que deverão contactar o organizador até ao próximo dia 24 de Agosto para o telemóvel número 968 010 777.

O preço do jantar deverá rondar os 18,00€ por pessoa e da ementa consta o bacalhau com broa.

Em anexo segue cartaz do evento.

Saudações monárquicas e continuação de boas férias

José Aníbal Marinho

Sítio: http://www.realvcastelo.pt

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Qua | 16.08.17

Príncipe Real Luís Filipe em visita ao Norte - Viana do Castelo (1901)

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Na Praça, quando da chegada do príncipe D. Luís Filipe a Viana, vindo de Ponte de Lima, em 1901, com os preceptores Mousinho de Albuquerque e Keraush (no começo da rua da Bandeira distinguem-se os cavalos em que vinham montados).

Fonte: http://lugardoreal.com/imaxe/chegada-do-principe-d-luis-filipe-a-viana-do-castelo

Ter | 15.08.17

Franz Kerausch, Preceptor dos Príncipes D.Luís e D.Manuel

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Franz Kerausch, foi o preceptor dos príncipes D.Luís e D.Manuel (mais tarde Rei D.Manuel II). Acompanhou também a Família Real em várias viagens como a viagem que a Rainha D.Amélia fez com os filhos ao Egipto em 1903 ou a visita do Príncipe Real Luís Filipe ao norte do país em 1901. 

Franz Kerausch começou a exercer estas funções em agosto de 1899.

Franz Kerausch era doutorado em letras pela Faculdade de Viena e já tinha sido preceptor de um Arquiduque da Áustria e do Príncipe Manoel de Orleães, Duque de Vendôme.

Manteve-se ao serviço da Casa Real até Outubro de 1910 e acompanhou o Rei D. Manuel II no exílio em Londres.

Franz Kerausch com o Príncipe Luís Filipe numa visita a Monção em 1901.

Seg | 14.08.17

Férias do antigamente: Quando o rei ia a banhos para Cascais

Blog Real

A moda dos banhos de mar levou a família real, a partir de 1870, a mudar-se todos os verões para a Cidadela em Cascais. O rei D. Carlos herdou do pai o gosto pelo oceano e instalou no palácio o primeiro laboratório português de biologia marinha. O ócio real dividia-se entre as regatas, a natação, o tiro aos pombos, o ténis e os bailes do Sporting Clube.

Todos os anos, o rei D. Carlos arrastava a corte consigo para Cascais para ir a banhos ou passear no seu iate. Isso quando não ia para as caçadas em Vila Viçosa – dali vinha quando foi morto, com o herdeiro, em 1908 –, tradição que muito apreciava. As atividades estivais estendiam-se por entre festas, explorações marítimas, tiro aos pombos e atividades desportivas – como o ténis –, bem como os passeios pela vila que atraíam a habitual curiosidade.

Quando descia para o seu banho de mar e as braçadas na baía, a bandeira nacional era hasteada no mastro da praia, anunciando a presença do monarca. O fato-de-banho às riscas que lhe cobria os ombros e chegava aos joelhos era vestido e despido na barraca real aí instalada.

Em Cascais, o monarca instalava-se no Palácio da Cidadela, um conjunto de prédios baixos, alojamentos e depósitos, tudo cercado por uma parede maciça. A casa do rei não era majestosa, tinha salas de teto baixo, mas o escritório de D. Carlos, no primeiro andar, era grande e luminoso com vista para o mar. Duas janelas viradas para a baía de Cascais enchiam de luz a grande secretária habitualmente cheia de papéis e livros.

O rei adorava as condições privilegiadas da enseada, onde todos os anos, desde 1870, a família real se instalava no período de verão. E quando subiu ao trono, em 1889, continuou a tradição familiar, introduzindo profundas reformas na Cidadela, mandando construir aí o primeiro laboratório português de biologia marinha, em 1896. A casa que a rainha D. Maria Pia adquiriu em 1893, na escarpa do Monte Estoril, chegou a receber a família mesmo durante o inverno, assumindo a designação de Paço do Estoril.

O fascínio de D. Carlos pelo mar levou-o à investigação científica, que saciava em expedições oceânicas num dos iates que foi comprando ao longo dos anos (chamados Amélia, como a rainha). Herdara esse gosto do pai, o rei D. Luís, que, em 1878, por ocasião do seu 15.º aniversário lhe ofereceu o seu primeiro barco, um palhabote (com dois mastros e armação latina), batizado de Nautilus.

Nesse dia, dos 15 anos de D. Carlos, os moradores de Cascais assistiram fascinados à primeira experiência de iluminação elétrica em Portugal. Tal como pouco mais de uma década depois choraram a morte de D. Luís, em 1889, no Paço de Cascais.

A presença sazonal da corte em Cascais mudava as rotinas da vila e tirava aos pescadores parte da praia Ribeira (que hoje se conhece por praia dos Pescadores), onde D. Carlos impulsionava a prática da vela, do remo e da natação. Em Cascais, por iniciativa do monarca, realizou-se em 1898 a primeira regata internacional em águas portuguesas.

Desde 1879, os banhistas privilegiados ganharam clube próprio com a criação do Sporting Clube de Cascais, centro da vida social e desportiva de ricos e abastados, onde D. Carlos praticava o seu tão apreciado ténis.

O traçado da vila transformou-se, tendo ganho uma nova avenida, precisamente chamada de D. Carlos I, inaugurada em 1899, para ligar a Cidadela à praia da Ribeira. Essa ligação real atraiu os ricos que foram construindo as suas casas de férias ao longo da avenida e impulsionando a modernização da povoação.

Fonte: https://sol.sapo.pt/artigo/575745