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António Maria Correia de Sá e Benevides Velasco da Câmara (4 de Agosto de 1840 - 15 de Maio de 1910), 8.º Cisconde de Asseca, Fidalgo da Casa Real, Par do reino, almotacé-mor e Camarista do príncipe herdeiro D.Luís Filipe.
Foi doutor em ciências políticas e administrativas pela Universidade de Lovaina (Bélgica).
Dados Genealógicos:
Nascido na freguesia de Santos-o-velho, em Lisboa, era filho do 7.º visconde de Asseca, Salvador Correia de Sá Benevides Velasco da Câmara, 7.º visconde de Asseca, e de D. Mariana de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos, filha do 1. conde de Vila Real.
Casou a 1.ª vez, a 8 de Fevereiro de 1872, com:
* D. Leonor Maria Pinto de Soveral, filha de Eduardo Pinto Soveral, fidalgo da Casa Real e ministro plenipotenciário de Portugal, e de D. Maria da Piedade Pais de Sande e Castro.
Filhos:
* Maria da Piedade Correia de Sá casada com João Pinto Leite, 3º visconde dos Olivais.
* Salvador Correia de Sá e Benevides Velasco da Câmara|Salvador Correia de Sá Benevides Velasco da Camara, 9º visconde de Asseca]] casado com Carolina Maria Matilde Corrêa Henriques.
* Eduardo Correia de Sá casado com D. Maria Carlota Ribeiro da Silva de Bragança.
Casou 2.ª vez, em 15 de Dezembro de 1888, com:
* D. Maria Rita de Castelo Branco, dama de honor da rainha D. Maria Pia e viúva do 5.º marquês de Pombal, e filha de brigadeiro D. João de Castelo Branco.
Sem descendência deste casamento.
Salvador Correia de Sá e Benevides Velasco da Câmara, 9.º Visconde de Asseca, foi um político e militar português.
Filho de António Maria Correia de Sá e Benevides Velasco da Câmara, 8º Visconde de Asseca e Mariana de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos.
Defensor da Monarquia, dedicou a sua vida a servir o regime monárquico e a família real. Exerceu como oficial-mor da casa real, e como Par do Reino. Em 25 de Julho de 1903, recebeu do rei D. Carlos o título de 9.º Visconde de Asseca.
Após a Proclamação da República, demitiu-se dos seus cargos, tendo acompanhado o rei D. Manuel II no seu exílio, como secretário particular. Após a morte do antigo monarca, foi o único português a acompanhar o corpo, que foi transportado num cruzeiro inglês, e representou a rainha D. Amélia e a rainha D. Augusta Vitória nas cerimónias fúnebres.
Acompanhou, em serviço, o general Raul Esteves numa visita à Alemanha, Suécia e Noruega; nessa altura, possuía a patente de capitão da Arma de Engenharia.
Também pertenceu ao conselho de administração da Companhia de Refinação e Petróleos.
Faleceu em 12 de Junho de 1939, na sua Quinta da Vigia, em São Pedro de Sintra, vitimado por uma hemorragia cerebral.
Assistiram a Rainha D.Maria Pia, o Rei D.Manuel II e o Príncipe Real Afonso.
Ontem a noite (11/08) no Castelo de Porto de Mós, na inauguração da exposição da Fundação Histórico - Cultural Oureana e da Fundação D. Manuel II, "Armas dos Heróis da Batalha Real" houve palestras de Vítor Portugal dos Santos e Carlos Evaristo alusivas a São Nuno e a Batalha Real. Estiveram a assistir os Senhores Duques de Bragança, a Princesa de Thurn und Táxis, o Padre D. Carlo Cecchin e o presidente e vice-presidente da Câmara. Especial guarda de honra as relíquias de São Nuno pelo Confrade Alcaide David Pereira e o corpo de escuteiros.
SAR, o Senhor Dom Duarte de Bragança, concedeu no dia 12 de Agosto uma extensa entrevista a um prestigioso instituto brasileiro de reflexão política. Destina-se esta entrevista a um longo documentário que versará temas nodais da história da nação-irmã. Na deslocação a São Pedro de Sintra, residência do Chefe da Casa Real Portuguesa, a equipa brasileira foi acompanhada por responsáveis da Nova Portugalidade. Seguidamente, na soberba esplanada do Paço de Sintra, Rafael Pinto Borges, da NP, explanou longamente sobre a identidade luso-brasileira.
Estimados Associados e Simpatizantes da Real Associação de Viana do Castelo
A pedido do nosso associado e membro da Direcção da RAVC, António da Rocha Páris, informamos que no dia 26 de Agosto às 20h30m, no Restaurante Remo em Caminha, terá lugar o tradicional Jantar "Monárquicos em Férias", que este nosso correlegionário vem organizando ao longo destes últimos anos.
Neste sentido convidamos os nossos associados e simpatizantes a participarem neste evento, para o que deverão contactar o organizador até ao próximo dia 24 de Agosto para o telemóvel número 968 010 777.
O preço do jantar deverá rondar os 18,00€ por pessoa e da ementa consta o bacalhau com broa.
Em anexo segue cartaz do evento.
Saudações monárquicas e continuação de boas férias
José Aníbal Marinho
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Na Praça, quando da chegada do príncipe D. Luís Filipe a Viana, vindo de Ponte de Lima, em 1901, com os preceptores Mousinho de Albuquerque e Keraush (no começo da rua da Bandeira distinguem-se os cavalos em que vinham montados).
Fonte: http://lugardoreal.com/imaxe/chegada-do-principe-d-luis-filipe-a-viana-do-castelo
Franz Kerausch, foi o preceptor dos príncipes D.Luís e D.Manuel (mais tarde Rei D.Manuel II). Acompanhou também a Família Real em várias viagens como a viagem que a Rainha D.Amélia fez com os filhos ao Egipto em 1903 ou a visita do Príncipe Real Luís Filipe ao norte do país em 1901.
Franz Kerausch começou a exercer estas funções em agosto de 1899.
Franz Kerausch era doutorado em letras pela Faculdade de Viena e já tinha sido preceptor de um Arquiduque da Áustria e do Príncipe Manoel de Orleães, Duque de Vendôme.
Manteve-se ao serviço da Casa Real até Outubro de 1910 e acompanhou o Rei D. Manuel II no exílio em Londres.
Franz Kerausch com o Príncipe Luís Filipe numa visita a Monção em 1901.
D. António de Lancastre foi, entre outras actividades, médico da Real Câmara e colaborador da Rainha D. Amélia.
O médico acompanhou a Família Real em muitas viagens como a viagem que a Rainha D.Amélia fez com os filhos, o Príncipe D.Luís Filipe e o Infante D.Manuel ao Egipto.
El-Rei D. Manuel II de Portugal, em 1908, no parque do Palácio das Necessidades, fardado com o uniforme de Marechal-General do Exército - posto privativo do Rei de Portugal - montando o célebre cavalo negro que fora de seu pai, D. Carlos, o belíssimo lusitano, Cursito.
A moda dos banhos de mar levou a família real, a partir de 1870, a mudar-se todos os verões para a Cidadela em Cascais. O rei D. Carlos herdou do pai o gosto pelo oceano e instalou no palácio o primeiro laboratório português de biologia marinha. O ócio real dividia-se entre as regatas, a natação, o tiro aos pombos, o ténis e os bailes do Sporting Clube.
Todos os anos, o rei D. Carlos arrastava a corte consigo para Cascais para ir a banhos ou passear no seu iate. Isso quando não ia para as caçadas em Vila Viçosa – dali vinha quando foi morto, com o herdeiro, em 1908 –, tradição que muito apreciava. As atividades estivais estendiam-se por entre festas, explorações marítimas, tiro aos pombos e atividades desportivas – como o ténis –, bem como os passeios pela vila que atraíam a habitual curiosidade.
Quando descia para o seu banho de mar e as braçadas na baía, a bandeira nacional era hasteada no mastro da praia, anunciando a presença do monarca. O fato-de-banho às riscas que lhe cobria os ombros e chegava aos joelhos era vestido e despido na barraca real aí instalada.
Em Cascais, o monarca instalava-se no Palácio da Cidadela, um conjunto de prédios baixos, alojamentos e depósitos, tudo cercado por uma parede maciça. A casa do rei não era majestosa, tinha salas de teto baixo, mas o escritório de D. Carlos, no primeiro andar, era grande e luminoso com vista para o mar. Duas janelas viradas para a baía de Cascais enchiam de luz a grande secretária habitualmente cheia de papéis e livros.
O rei adorava as condições privilegiadas da enseada, onde todos os anos, desde 1870, a família real se instalava no período de verão. E quando subiu ao trono, em 1889, continuou a tradição familiar, introduzindo profundas reformas na Cidadela, mandando construir aí o primeiro laboratório português de biologia marinha, em 1896. A casa que a rainha D. Maria Pia adquiriu em 1893, na escarpa do Monte Estoril, chegou a receber a família mesmo durante o inverno, assumindo a designação de Paço do Estoril.
O fascínio de D. Carlos pelo mar levou-o à investigação científica, que saciava em expedições oceânicas num dos iates que foi comprando ao longo dos anos (chamados Amélia, como a rainha). Herdara esse gosto do pai, o rei D. Luís, que, em 1878, por ocasião do seu 15.º aniversário lhe ofereceu o seu primeiro barco, um palhabote (com dois mastros e armação latina), batizado de Nautilus.
Nesse dia, dos 15 anos de D. Carlos, os moradores de Cascais assistiram fascinados à primeira experiência de iluminação elétrica em Portugal. Tal como pouco mais de uma década depois choraram a morte de D. Luís, em 1889, no Paço de Cascais.
A presença sazonal da corte em Cascais mudava as rotinas da vila e tirava aos pescadores parte da praia Ribeira (que hoje se conhece por praia dos Pescadores), onde D. Carlos impulsionava a prática da vela, do remo e da natação. Em Cascais, por iniciativa do monarca, realizou-se em 1898 a primeira regata internacional em águas portuguesas.
Desde 1879, os banhistas privilegiados ganharam clube próprio com a criação do Sporting Clube de Cascais, centro da vida social e desportiva de ricos e abastados, onde D. Carlos praticava o seu tão apreciado ténis.
O traçado da vila transformou-se, tendo ganho uma nova avenida, precisamente chamada de D. Carlos I, inaugurada em 1899, para ligar a Cidadela à praia da Ribeira. Essa ligação real atraiu os ricos que foram construindo as suas casas de férias ao longo da avenida e impulsionando a modernização da povoação.
Fonte: https://sol.sapo.pt/artigo/575745