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A convite das Produções Boa Nova by AMDG Productions, o Banco do Bebé beneficiou de uma iniciativa de angariação de fundos para a sua causa. Como já é habitual, D. Isabel de Bragança, presidente da Assembleia Geral da instituição, marcou presença nesta noite de espetáculo e assistiu ao musical A Caminho – Todos Temos uma História . Antes disso, reservou alguns minutos para falar sobre esta sua caminhada no Banco do Bebé. “Esta aventura tem corrido bem. Tenho visto a instituição a crescer, a fazer um serviço extraordinário. Para além das vitaminas, das roupas, da assistência que dá às mães, aos bebés e às famílias, essa assistência continua em casa” , explicou a duquesa de Bragança, adiantando: “Acho que há cada vez mais pessoas a precisar. Em Portugal temos muita pobreza envergonhada, infelizmente nascem cada vez menos bebés, mas as necessidades não param de crescer. Uma obra de caridade é inversamente proporcional a uma empresa: quanto mais uma empresa cresce, mais tem; uma obra de caridade, quanto mais cresce, mais precisa.”
Opinião partilhada por Maria da Assunção Mascarenhas, a atual presidente do Banco do Bebé. “Temos uma equipa fantástica, sempre com a Marina [Arnoso] a ajudar. Estamos a ir por um ótimo caminho e precisamente por isso precisamos cada vez de mais ajuda.”
Fonte: Caras
Monarquia VS República
D.Maria de Mascarenhas Barreto (27 de maio de 1823 - 30 de Abril de 1914) foi uma nobre portuguesa, sendo a 9.ª condessa da Torre, marquesa de Fronteira e marquesa de Alorna. Foi dama honorária das rainhas D. Estefânia e D. Maria Pia, sucedeu na residência do seu pai em 19 de fevereiro de 1881.
Casou-se em 12 de maio de 1856 com Pedro João de Morais Sarmento, segundo barão da Torre de Moncorvo (Copenhaga, 27 de dezembro de 1829 - Benfica, 10 de fevereiro de 1903 em Benfica), elevado pelo casamento a 9.º conde da Torre e depois a 8.º marquês de Fronteira e 6º marquês de Alorna.
Pedro João de Morais Sarmento, pertencente a nobre família Morais Sarmento, era filho do primeiro barão e Visconde de Torre de Moncorvo, Cristóvão Pedro de Morais Sarmento, e sua esposa D. Carolina Guilhermina Jordan. E entre os títulos concedidos ao seu pai; par do reino; oficial-mor da Casa Real; antigo gentil-Homem da câmara de D. Luís I de Portugal, com exercício na câmara de el-rei D. Fernando II; camarista de D. Carlos I de Portugal, comendador da Ordem de Cristo, cavaleiro da Ordem Soberana de São João de Jerusalém, de Roma; grande oficial da Ordem de Nichaf Intikar, de Túnis; oficial da Ordem de Leopoldo, da Bélgica; segundo Secretario de legação, provedor do Asilo de D. Maria Pia. Pedro João foi presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Lisboa de 5 de Novembro de 1890 a 8 de Agosto de 1891
Pelo casamento, ficou o segundo barão da Torre de Moncorvo autorizado a usar do título nobiliárquico de conde da Torre, por decreto de 29 de maio de 1856, e o de Marquês de Fronteira e de Alorna, por decreto de 6 e carta de 25 de maio de 1881. 0 título de barão da Torre de Moncorvo fora renovado, em verificação da segunda vida, a 8 de novembro de 1848. A data da carta régia que o elegeu [[par do reino]] é de [[16 de maio]] de [[1874]], prestando juramento e tomando posse na respectiva câmara na sessão de 5 de janeiro de 1875. Educado em Londres, era artista; amava a música, foi dos fundadores e diretores da Real Academia dos Amadores de Música, em Portugal.
Maria de Mascarenhas Barreto tinha grande predilecção pelas rosas, e o seu jardim era dos mais belos. Dedicava-se à fotografia. Os criados de sua casa, quando o cansaço ou a doença os inutilizavam, continuavam habitando no palácio. Não tiveram posteridade.
A 7 de Dezembro de 1930, O Diário de Notícias publicava "uma página de jornalismo" inesperada. Trata-se de uma entrevista do último rei de Portugal, concedida a António Ferro, um dos grandes nomes do jornalismo de então, que viria a ser dos principais responsáveis pela criação da imagem de Salazar através do Secretariado de Propaganda Nacional.
D. Manuel II de Portugal, de nome completo Manuel Maria Filipe Carlos Amélio Luís Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis Eugénio de Bragança Orleães Sabóia e Saxe-Coburgo-Gotha, foi o 35.º e último rei de Portugal. Não era o sucessor natural, mas os assassínios do seu pai, o rei D. Carlos I, e do irmão D. Luís Filipe, a 1 de Fevereiro de 1908, colocaram-no em primeiro lugar na linha sucessória, pondo fim a uma carreira naval.
É na residência de Fulwell Park, nos arredores de Londres, que António Ferro irá entrevistar D. Manuel II. "Um criado inglês, impecável de casaco libré azul e botões dourados" é quem lhe abre a porta". Segue-se a surpresa por estar numa "casa inglesa tatuada de azulejos portugueses" e repleta de "evocações portuguesas"...
"Em Portugal, meu amigo, é preciso morrer para que nos façam justiça, para que digam bem de nós", disse a António Ferro, em entrevista ao Diário de Notícias, a 7 de Dezembro de 1930.
«D. Manuel fingia viver em Inglaterra mas que continuava, de facto, a ser rei na nossa maior possessão: na saudade», escreve António Ferro, que entrevistou o rei no exílio, em 1930. A entrevistada foi publicada no «Diário de Notícias» e colheu, em Portugal, reacções favoráveis e de apreço. Ferro, seria um dos portugueses que se deslocou a Twickenham, para o funeral do D. Manuel, dois anos depois, em Julho de 1932, quando um edema da glote sufoca o rei e lhe causa a morte, aos 42 anos.