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Como se atrevem? O grito ecoou pelos corredores do palácio. Vitória de Inglaterra, a rainha que aos 18 anos subiu ao trono para recuperar a dignidade da monarquia britânica, não queria acreditar no que os seus olhos viam. Um mapa com uma grossa barra cor-de-rosa a dividir o continente africano em duas partes, ligando o oceano Atlântico ao Índico. Como era possível que um país aliado como Portugal ameaçasse o seu sonho de dominar o continente negro recheado de promessas de riqueza e glória? O coração de Vitória estava dividido entre os interesses políticos e os laços familiares e de afecto que a ligavam à família real portuguesa. Era amiga de D. Maria II e de D. Fernando. O seu reinado foi tão longo, o maior da história de Inglaterra, que viveu para ver governar D. Pedro V, D. Luís e D. Carlos… Mas os interesses políticos estavam acima dos laços de amizade. Era preciso acabar com o sonho português. O Ultimato de 1890 manchava para sempre a relação entre as duas coroas, para grande tristeza de Vitória que amava Portugal. Baseado numa intensa pesquisa histórica, Isabel Machado, autora de Isabel I e o seu médico português, traz-nos a vibrante história desta mulher fascinante que fez de Inglaterra o maior império do mundo no século XIX. Casada com Alberto de Saxe-Coburgo-Gotha, vive uma das mais belas histórias de amor, trazendo ao mundo nove filhos. Feita de contradições, a cada página desta biografia romanceada descobrimos uma mulher sensual, de paixões violentas e humores oscilantes, marcada pela alegria, pelo amor do seu povo e pela tragédia.
Fonte: wook.pt
O primeiro retrato oficial de D. Manuel II após o regícidio.
Palácio das Necessidades, 2 de Fevereiro de 1908.
Para o próximo dia 06 de Janeiro, Dia de Reis, pelas 10:30, a Real Associação de Lisboa estará de volta com os Roteiros Reais promovendo uma visita muito especial, desta vez ao Palácio de São Bento, para uma viagem no tempo até à época do constitucionalismo monárquico. Tendo como pano de fundo os espaços e a História do Palácio Nacional de S. Bento, a visita servirá de mote para abordar o que foi o parlamento oitocentista, enquadrando a sua composição, funcionamento e evolução política, e a sua relação com os Reis constitucionais.
Esta visita será guiada por um nosso associado, o historiador Lourenço Pereira Coutinho e por Miguel Sousa Lara, do Museu da Assembleia da República.
O ponto de encontro é na entrada principal e o custo da visita é de € 10,00 por pessoa, estando o número máximo de participantes limitado a 40 pessoas. Informamos que, por razões de segurança a que estamos obrigados, é obrigatório o fornecimento do número de cartão de cidadão ou equivalente.
Para mais esclarecimentos e inscrições contacte-nos através do endereço secretariado@reallisboa.pt, pelo telefone 21 342 81 15 ou presencialmente na nossa Sede nos horários habituais.
Aproveitamos para formular votos de um Santo Natal e um Feliz Ano Novo.
Contamos consigo!
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Nota - a Inscrição só é válida após o pagamento, não sendo possível o reembolso em caso de desistência.
Gravura do jornal inglês “The Graphic”, representando a chegada dos Reis de Portugal a Windsor, no contexto da Visita de Estado de D.Carlos à Grã-Bretanha, em 1904.
14 de Novembro de 1904
Estação de Caminhos de Ferro de Windsor
Da esquerda para a direita: Luís Pinto de Soveral, marquês do Soveral, embaixador de Portugal na Grão Bretanha; o príncipe de Gales (futuro George V); D.Amélia e D.Carlos; Edward VII e a rainha Alexandra.
D.Duarte, Duque de Bragança, acompanhado pelo Conselheiro Honorário da APAM Prof. Doutor Sousa Lara, Conde de Guedes, na apresentação das obras do Prof. Luiz Alberto Moniz Bandeira na Livraria Ferin.
Um documento excepcional que reúne as cartas enviadas e recebidas por D. Manuel II e pela Rainha D. Amélia, durante o período do seu exílio, posterior a 1910. O que estas cartas demonstram sem sombra de dúvidas é a dimensão verdadeiramente nacional da figura do Rei exilado. Quer durante o período da Primeira Republica, quer já na fase da Ditadura e do Estado Novo, várias vezes as autoridades portuguesas e os embaixadores de Portugal recorreram aos serviços de D. Manuel II para conseguirem ser atendidos, em tempo útil, pelos monarcas e pelos governos da Grã- Bretanha.
Editora: Estampa
Tema: História
Ano: 2012
A Família Real Portuguesa, acabava de sair da Estação do Rossio, vinda de Paris, onde foi recebida pelo Presidente Francês Armand Fallières. Em primeiro plano vê-se o Infante D. Manuel, futuro Rei D. Manuel II, tendo a seu lado o irmão, o Príncipe Real D. Luis Filipe. De costas seguem o Rei D. Carlos I e a Rainha D. Amélia. O landau estava a passar ao lado do Teatro Nacional D. Maria II, para entrar no Rossio, prosseguindo viagem até ao Palácio da Ajuda, residência oficial da Família Real.
Em 1870, numa altura em que Cascais perdera já a sua importância estratégica na defesa da costa de Lisboa, D. Luís, (reinado: 1861-1889), adaptou a antiga casa do governador da Cidadela a residência de férias, libertando-a da sua função militar.
Até ao regicídio de D. Carlos (r. 1889-1908), a família real passava anualmente os meses de setembro e outubro em Cascais, transformando por completo o quotidiano da vila. A presença do monarca atraiu não apenas a corte mas também figuras do meio intelectual e literário como o grupo Vencidos da Vida, do qual faziam parte, entre outros, Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão.
Em 1882 foi construído, junto ao passeio Príncipe Real D. Luís Filipe – assim denominado desde 1896 – o primeiro marégrafo português. A partir de 1896, D. Carlos dedicou-se ao estudo dos oceanos, através de campanhas oceanográficas no iate Amélia, tendo instalado na Cidadela o primeiro laboratório de biologia marítima português.
O Rei D.Luís I faleceu no dia 19 de Outubro de 1889 no Palácio da Cidadela de Cascais.
Um dos aposentos privados do Rei D.Luís no Paço da Cidadela de Cascais:
Fotos da Família Real no palácio:
Autores: Ana Vicente e António Pedro Vicente
Editor: Edições Inapa
Tipo de artigo: Álbum