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No passado sábado, dia 24 de Março, realizou-se na Sede da Junta de Freguesia de Cascais, a IX Assembleia-Geral ordinária da Juventude Monárquica Portuguesa.
Os trabalhos iniciaram-se pelas 11:00, com a abertura pela Presidente da Mesa da Assembleia-Geral, Maria do Carmo Pinheiro Torres. Seguiu-se a apresentação, discussão e votação da Acta da VIII Assembleia-Geral, a qual foi aprovada por unanimidade.
Posteriormente, a Direção Nacional deu as Boas-vindas, na pessoa do secretário-geral, André Lopes Cardoso. Apresentou ainda o relatório final de Actividades, revelando a diversidade de eventos nos quais a JMP participou activamente, tendo sido aprovado por unanimidade.
Quanto ao Relatório final de contas, foi apresentado pelo Vice-Presidente, Nuno de Albuquerque Gaspar, de maneira clara e evidente , sendo felicitada a Tesoureira, Margarida Sarreira Amaro pelo esforço, dedicação e prosperidade que deu à JMP. O parecer do Conselho Fiscal foi positivo, tendo sido aprovado.
A Apresentação do Programa de Actividades e Orçamento para 2018 gerou alguma controvérsia, devido ao modus operandis da Direção Nacional, que incentiva e responsabiliza as juventudes locais por grande parte da dinamização do calendário. Este modelo visa proporcionar uma maior liberdade à DN, libertando-a, canalizando esse tempo para uma actividade política mais activa.
Foi ainda discutida uma moção encabeçada pela Maria do Carmo Pinheiro Torres, na qual se via refletida a problemática dos Incêndios do passado ano e uma possível plantação de árvores, em parceira com uma empresa de cariz solidário.
Após o encerramento dos trabalhos, seguiu-se um almoço de Confraternização no Restaurante Tasca da Vila.
Pela tarde, debateu-se a temática “O papel dos jovens monárquicos na sociedade”, com a Dra. Teresa Côrte-Real, Jorge Costa Rosa, Manuel Barata de Tovar, Maria do Carmo Pinheiro Torres, com uma participação muito activa, num discurso aberto e revelando um espírito de cooperação.
A JMP agradece a todos os Associados e Amigos por terem participado neste importante momento.
Pode ver mais fotos aqui.
S.M.F. El-Rei Dom Carlos I de Portugal, a Rainha Dona Amélia, o Príncipe Real Dom Luís Filipe, Duque de Bragança, o então, ainda Infante D. Manuel, Duque de Beja e o Infante Dom Afonso, Duque do Porto, incorporados na Procissão dos Ramos, no Largo das Necessidades, na qual participou toda a Família Real Portuguesa, em 16 de Abril de 1905.
Fonte: https://plataformacidadaniamonarquica.wordpress.com/2018/03/26/boa-semana-santa/
Dona Isabel Herédia e a escritora Isabel Stilwell apresentaram esta quinta-feira, 8, em Lisboa o livro 'Receitas à Volta do Chá', da tea sommelier Maria Ana Silva Vieira.
Com prefácio de Isabel Herédia, o livro conta a história do chá no mundo e em Portugal, o primeiro país europeu a consumir esta bebida com regularidade.
A obra traz exemplos de pratos que podem ser temperados com chá, do pequeno-almoço à ceia, passando pelos smoothies (batidos).
Fonte: flash.pt
Uma série de 6 episódios, sobre os acontecimentos históricos que culminaram nos assassínios do Rei D. Carlos e do seu filho D. Luís Filipe, no dia 1 de Fevereiro de 1908. Série produzida pela RTP no centenário do regícidio.
Pode ver todos os episódios aqui.
No passado dia 24 de Fevereiro a Juventude Monárquica Portuguesa de Lisboa fez a sua Assembleia Geral Electiva, na sua Sede na Rua do Carrião, onde foi eleita uma nova Direcção para 2018/2020.
Esta nova Direcção vai apostar na Formação dos seus Associados, nas áreas da Politica, História Militar e Cultura.
A Todos muitos Parabéns por esta eleição e bom trabalho para estes 2 anos.
Comissão Executiva:
Presidente: Nuno de Albuquerque Gaspar
Vice Presidente: Carminho Cunha Coutinho
Secertária: Zé Maria Carnall
Tesoureiro: Ruben Lozada
Vogal: Diogo Teixeira Dias
Vogal: Vasco Nunes
Vogal: Carlos Guimarães
Fonte: Facebook Juventude Monárquica Portuguesa - Lisboa
Após a implantação da República, em 5 de outubro de 1910, os que não aceitavam essa mudança de regime começaram a organizar-se de maneira a constituírem uma força que, por qualquer meio, incluindo a revolta, pudesse instaurar o antigo regime e, nesse sentido, foram tomadas algumas iniciativas que consistiram na entrada no nosso país de forças monárquicas, conhecidas como "incursões monárquicas".
A 1ª incursão monárquica ou realista inicia-se com a tentativa de tomar Bragança, em Outubro de 1911. Não tendo sido possível, os couceiristas atacam e tomam Vinhais, hasteando a bandeira azul e branca. Chegados reforços republicanos, rapidamente entram em debandada “Entre Vinhais e Salgueiros desertaram 400 homens, exaustos, esfomeados e com sono”1. No dizer da Condessa de Mangualde, as forças realistas eram “uma mistura estranha de velhos soldados … de padres (210 segundo Vasco P Valente) e de voluntários de “boas famílias” …” e “as forças de Couceiro eram um bando improvisado, sem coesão e solidez”2, não sendo mais do que 1034 efectivos.
A última diligência de cavalaria, saindo de Vinhaes em direcção a Chaves, vendo-se no primeiro plano o civil sr. Jacinto Nogueira Ferrão,
que tem sempre acompanhado as tropas republicanas (cliché do sr. Anselmo Dias)
Na 2ª incursão, levada a cabo no dia 8 de Julho, os realistas entram por Sendim (tenente Sepúlveda) e por Vila Verde da Raia (Sousa Dias). No início das hostilidades, o governo espanhol apoiou Paiva Couceiro, mas, depois de pressionado, deu ordem de expulsão aos monárquicos.
Os realistas tinham informação de muito apoio em Chaves. “Os conspiradores de fora contavam com traição dos de dentro (…). Os conspiradores de fora acreditavam ter em Chaves força sua de bastante valor (…)” (A Região Flaviense, 1923).
Na madrugada de sábado, dia 6, um grupo de civis tentou tomar o quartel de Cavalaria 6 tendo sido impedidos, foram presos 4 indivíduos civis (Jornal de Notícias, de dia 9).
Os militares em Chaves são comandados pelos tenentes-coronéis Ribeiro de Carvalho e Custódio de Oliveira e os civis organizados pelo Dr. António Granjo.
Para memória futura e tendo em vista a heroicidade das gentes de Chaves na defesa ao ataque da República, a nível do toponímico existe em Lisboa a Avenida Defensores de Chaves, na Nazaré, Rua Heróis de Chaves e, no Porto, existiu a Rua Heróis de Chaves, (hoje Rua de D. João IV), tendo sido eliminada depois do 28 de maio.
Em Chaves foi dado o nome de 8 de Julho ao Largo do Anjo e o feriado municipal passou de 31 de Outubro para dia 8 de Julho.3
Tornamos pública uma carta inédita que nos foi gentilmente cedida. O seu teor é escrito na 1.ª pessoa (correspondência entre irmãos), logo de quem viveu este acontecimento in loco (“ …fizeram muitos tiros de peça sobre a villa, que vi cahir, algumas por cima da minha casa (Rua Direita)”.
António
Chaves
8-7-912
Os conspiradores entraram hontem, dando-se um pequeno combate em Villa-Verde, via Santa Marta, ficando ferido, mas sem gravidade um capitão do estado-maior Mário Magalhães. Hoje houve grande combate entre Chaves e Forte de São Neutel.
Aí 9 horas correu noticia de que os conspiradores estavam perto de Chaves. Efectivamente era verdade. Em face disto prepararam todas as forças que puderam (que era apenas cento e tantos soldados, porque o grosso das forças tinham partido para Montalegre) e foram ao encontro deles. A esta pequena força juntaram-se alguns policias, guardas fiscais, cavallaria e paisanos. A artilharia e metralhadoras também tinham partido para Montalegre. Pouco depois das nove horas começou o fogo,que durou até às 2 horas da tarde, hora a que chegou a artilharia de Montalegre.
Por parte dos conspiradores fizeram muitos tiros de peça sobre a villa, que eu vi cahir algumas por cima da minha casa.
Tres tiros de peça bateram na casa de José Mesquita, cortando-lhe completamente 2 tranqueiras das janelas, 2 tiros de peça atravessaram o edifício do liceu de lado a lado.E vários outros tiros que danificaram bastante alguns prédios.
Os conspiradores chegaram ao pé do cemitério. Por ultimo retiraram, deixando vários mortos e feridos, uma peça e munições.
Das forças republicanas apenas morreram um cabo, filho do coronel Sousa Dias e um soldado, e ficaram feridos o capitão Tito Barreiros, o tenente Macedo, o filho do general Carvalhal e um alferes de cavalaria, este gravemente. Nesta hora consta que os conspiradores já vao para Villela Seca, batendo em retirada.
Teu mano muito amigo
Abílio
PS No hospital militar já estao uns sete conspiradores mortos.
No hospital civil estão 2 conspiradores gravemente feridos sendo um filho do visconde da Ponte da Barca e o outro Firmino Cunha do Porto.
Nós bem, assim como toda a nossa família. Hoje passámos um dia com muito receio, mas agora já estamos tranquilos.
Já cá estão muitas forças.
Teu
Abílio
Estes acontecimentos tiveram grande repercussão nacional graças às reportagens apresentadas na “Ilustração Portuguesa” (Jornal O Século), assunto que ocupou várias das suas edições entre Outubro de 1911 e Agosto de 1912.
Inserimos aqui uma pequena apresentação com algumas das pranchas publicadas:
Muitas das fotografias publicadas na “Ilustração Portuguesa” são da autoria de Joshua Benoliel, que se deslocou ao norte para fazer várias reportagens. Do seu arquivo retirámos estas imagens:
Nos arquivos da Cinemateca Nacional existem dois documentos, em formato de filme, sobre estes acontecimentos.
Incursões Monárquicas de 1911:
Chaves, Incursões Monárquicas de 1912:
1 Aires, Ribeiro, “A República no Distrito de Vila Real”, pág 166
2 Condessa de Mangualde, “Narrativas”
3 Aires, Firmino, “Incursões Autárquicas”, pág 163 e 165
Fonte: Blog Chaves Antiga
O couceirista D. João de Almeida preso no Quartel (esq.), e quando era conduzido ao julgamento (drt.).
No Forte de S. Francisco.
Vila Verde da Raia.
No dia 8 de Julho de 1912, faz hoje noventa e oito (98) anos, que tropas monárquicas comandas por Paiva Couceiro tentaram tomar de assalto a então vila de Chaves, quase um século depois, as opiniões em relação a este acontecimento ainda se dividem, há quem entenda que foi uma pequena escaramuça facilmente dominada pelas forças leais á República, mas há tambem quem entenda que foi algo bem mais relevante que uma pequena troca de tiros. As imagens da época que chegaram até aos nossos dias mostram-nos que provocou vítimas humanas e estragos materiais, e tambem não temos a menor dúvida que se tratou de um dos acontecimentos mais marcantes da 1ª República, 1910-26.
Fonte: Chaves Antiga
A coluna de infantaria 24, a caminho de Salgueiros (Tuizelo) no dia 8, em perseguição dos realistas
Imagem e legenda retiradas da revista Ilustração Portuguesa, número 301, de 27 de Novembro de 1911, página 668.
À frente dos civis republicanos destaca-se, no centro da fotografia, o deputado flaviense, e futuro presidente do Ministério, António Granjo (1881-1921).
A impulsividade e o voluntarismo do seu carácter viriam a revelar-se novamente em Julho de 1912, aquando da segunda incursão monárquica, em que integrou também as colunas civis republicanas, e durante a I Guerra Mundial, quando se alistou voluntariamente no Exército e partiu para a frente de batalha.
Fonte: Blog Chaves Antiga
Série de ficção histórica, escrita por Francisco Moita Flores em 13 episódios e produzida pela Antinomia para a RTP, por ocasião do 650.º aniversário da morte de Inês de Castro. As gravações tiveram como cenário a Mata dos Sete Montes, em Tomar, e o Mosteiro de Alcobaça, onde foi recriada a famosa "sala do trono". D.Pedro (Pedro Laginha) não chega a tempo de salvar a sua amada Inês (Ana Moreira), que morreu nas mãos de três carrascos contratados pelo rei D. Afonso IV (Nicolau Breyner). A série é do ano de 2005.
Pode ver a série Aqui
S.M. a Rainha Senhora Dona Amélia, na acompanhia de S.A. o Infante D. Manuel, numa das Suas habituais presenças, nas tradicionais festas de Santa Eufémia; que se realizam anualmente no sítio do mesmo nome, num dos cumes da serra de Sintra, perto do Palácio da Pena.