D.Duarte de Bragança almoçou com alguns associados da Real Associação do Baixo Alentejo
D. Duarte, Duque de Bragança, almoçou com alguns associados da Real Associação do Baixo Alentejo e demais convidados, no Beja Hostel.
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
D. Duarte, Duque de Bragança, almoçou com alguns associados da Real Associação do Baixo Alentejo e demais convidados, no Beja Hostel.
Na sua visita à 35 Ovibeja, D. Duarte, Duque de Bragança, visita o expositor da Real Associação do Baixo Alentejo.
Apesar de ser um adepto da democracia e da liberdade, D. Duarte Pio, duque de Bragança e chefe da Casa Real Portuguesa, defende que o país seria mais livre e menos corrupto se voltasse a ser governado por um regime monárquico. Ou seja, por ele, dado que é o herdeiro do trono português. “Há uma tolerância geral no país para a pequena corrupção. E isto tem que ver com a falta de motivações morais e espirituais.” Sobre o atual chefe de Estado português chega a dizer: “O Presidente Marcelo atua como um rei, pela sua inteligência política”. E revela que um Presidente dos Estados Unidos chegou um dia a incentivá-lo a candidatar-se à Presidência da República. Uma conversa onde fala ainda do seu amor, Isabel de Herédia, das razões para uma paternidade tardia, e em que ficamos a saber que até se ri das caricaturas que fazem dele. “Desde que não me ponham gago. Que é uma coisa que eu não sou.” Para ouvirem neste episódio do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”
Pode ouvir
A casa da democracia e dos representantes do povo, em Brasília, abriu espaço nesta semana para homenagear a monarquia. Como parte dos festejos do bicentenário da Independência, em 2022, a Câmara dos Deputados escolheu a história de Dom João VI, rei de Portugal, Brasil e Algarves no início do século 19, para estampar as paredes do corredor que liga o Salão Verde à Ala das Comissões, em exposição que vai até o dia 23 de maio.
A ideia de prestar homenagens à monarquia partiu do próprio presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Seu pai, o ex-governador do Rio de Janeiro César Maia, teria se aproximado em diversos momentos dos monarquistas e o aceno de Rodrigo Maia pode simbolizar uma tentativa de aproximação com o movimento em um ano eleitoral, quando pode se lançar candidato à presidência da República.
A abertura oficial da exposição, na última quarta-feira (25), contou com a presença de Maia e do deputado Evandro Gussi (PV-SP), que é o coordenador da Comissão Especial em Comemoração ao Bicentenário da Independência do Brasil. Ele agradeceu Maia pelo impulso para que a homenagem ao ex-monarca de Portugal ocorresse.
“O bicentenário é uma ocasião quase única. A geração que comemorou o centenário provavelmente não está mais entre nós. E aquela que comemorará o tricentenário, a maior parte dela ainda não está entre nós. Portanto, somos privilegiados”, disse Gussi.
A Casa Real Brasileira comemorou a iniciativa. Dom Bertrand Maria José de Orleans e Bragança, príncipe imperial do Brasil e herdeiro do trono em uma eventual volta da monarquia, afirmou que é “louvável e alentador” a iniciativa da Câmara para “reavivar em nossa Pátria o sentimento de brasilidade”. Dom Bertrand destacou os feitos do monarca, especialmente por conseguir preservar o território único da América lusa.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, abre a exposição sobre D. João VI: homenagem à monarquia.Ananda Borges/Agência Câmara
Até 2022 serão realizadas quatro exposições anuais sobre os monarcas e figuras importantes dos períodos finais da monarquia no Brasil. Este ano marca os 200 anos da aclamação de Dom João VI como rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, o que motivou a escolha de seu nome como homenageado. No ano passado, a homenagem foi feita à Princesa Isabel.
A exposição intitulada “Dom João VI e a Construção do Brasil" foi produzida e coordenada pelo Núcleo de História, Arte e Cultura da Câmara. Em fotos e textos, mostra o legado do monarca no Brasil. Destacam-se na exposição os feitos de Dom João VI, como a abertura dos portos, a instalação de indústrias, a criação do Banco do Brasil, dos Correios, do Jardim Botânico.
“Ao contrário do que procuram apresentar certos historiadores, D. João VI foi certamente um grande estadista. A ele devemos as nossas dimensões continentais e nossa unidade política, social e até psicológica”, afirmou o príncipe. “Aqui chegando, não só abriu os portos brasileiros ao comércio, mas lançou todos os fundamentos de nossa nacionalidade”, comentou Dom Bertrand, à Gazeta do Povo.
A exposição também conta sobre as cerimônias de “beija-mão”, quando os vassalos podiam estar na presença do rei e pedir favores.
Acenos a apoiadores da monarquia podem ser um dos caminhos dos candidatos de centro-direita nas eleições de 2018 para angariar votos. Vem crescendo no Brasil o apoio à restauração da monarquia ou criação de entidades que tragam de volta a figura e institucionalidade do rei. Exemplo disso é o número de apoios que a sugestão legislativa 18/2017 do Senado, que pede um referendo pela Restauração da Monarquia Parlamentarista no Brasil, que conta com mais de 37 mil apoios no site do Senado.
Fonte: gazetadopovo.com.br
Intervenção de SAR o Senhor Dom Afonso de Santa Maria, Príncipe da Beira, na cerimónia da entrega do II Prémio Príncipe da Beira, Ciências Biomédicas de 2017, que ocorreu no Salão Nobre da Câmara Municipal de Guimarães.
O Prémio Príncipe da Beira Ciências Biomédicas, instituído pelo Município de Guimarães, pela Fundação D. Manuel II e pela Universidade do Minho, foi atribuído a Sílvia C. Araújo Vieira, pelo seu trabalho “Natural-based Hierarchical Platform for Islet Cell Transplantation and Vascularization" (Plataformas hierárquicas para o encapsulamento e vascularização das ilhotas), um processo inovador que permite o rápido tratamento dos doentes com diabetes. Sílvia Vieira é estudante de doutoramento da Universidade do Minho, mas fez a formação base na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
A cerimónia de entrega do Prémio decorreu esta sexta-feira, 19 de abril, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Guimarães, com as presenças de D. Afonso de Bragança, Príncipe das Beiras, de Adelina Pinto, a vice-presidente da Câmara Municipal de Guimarães e Rui Reis, vice-reitor da Universidade do Minho.
Como vem sendo hábito desde 2000, o Museu-Biblioteca da Casa de Bragança volta a organizar um ciclo de concertos na Capela do Paço Ducal de Vila Viçosa com recitais de música erudita, executados por músicos de renome nacional e internacional, e onde se usam os instrumentos históricos – órgão e piano, propriedade do Museu da Casa de Bragança.
A temporada 2018 conta com 8 concertos, sempre na última sexta-feira de cada mês, sempre às 21h, e os concertos terão início já no mês de abril, com a atuação do Duo Braganza de Patrizia Gilberti e Marius Bartoccini.
Nos concertos serão executadas peças recolhidas no Arquivo Musical conservado no Paço Ducal, estudadas e que músicos tocarão no sentido de recuperar o melhor da tradição musical nacional.
Fonte: https://tribunaalentejo.pt/artigos/vila-vicosa-temporada-concertos-palacio-em-abril#undefined.gbpl
D.Duarte, Duque de Bragança, na qualidade de Presidente da Fundação Dom Manuel II, esteve a semana passada, de visita à Rússia onde se encontrou durante vários dias com altos representantes da Igreja Católica e da Igreja Ortodoxa.
Em Moscovo, D.Duarte de Bragança foi carinhosamente recebido por Sua Santidade o Patriarca e participou em várias conferências tendo aproveitado a ocasião para conhecer Igrejas, Comunidades Religiosas e para renovar o convite já dirigido no passado a Chefe máximo da Igreja Ortodoxa Russa para vir visitar Portugal e particularmente Fátima, neste ano centenário da morte da família Imperial Romanov, já Canonizada pela Igreja Russa, como mártires da revolução bolchevista e do comunismo.
O convite para o Patriarca de Moscovo vir à Terra de Santa Maria rezar pela Paz vem na sequência do convite que Sua Alteza Real fez a Sua Santidade o Dalai Lama e que resultou na sua peregrinação a Fátima há vários anos atrás.
Durante a passagem pela Santa Rússia, o Senhor Dom Duarte distribuiu literatura Russa sobre a Mensagem de Fátima e vários ícones das Aparições de Fátima oferecidos pela Fundação D. Manuel II em parceria com a Fundação Oureana.
As palavras do Senhor Duque de Bragança dirigidas aos membros das Igrejas ali reunidos neste ano do encerramento oficial do centenário de das Aparições de Fátima, relembraram os tempos de tensão internacional que vivemos actualmente e a necessidade de haver um maior esforço pelo diálogo e a paz, a fim de evitar a repetição de males profetizados em Fátima em 1917, e que assombraram o mundo durante décadas resultando em guerras e na perca de milhões de vidas.
Única fotografia conhecida da Família Real em São Carlos, retocada pelos autores da página Scala Regia.
O Rei D.Carlos encontra-se do lado esquerdo do camarote real e a Rainha D.Maria Pia ao centro.
A entrega do Prémio “Príncipe da Beira Ciências Biomédicas 2017” irá realizar-se no próximo dia 20 de Abril, pelas 14h30 no Salão Nobre do Município de Guimarães e contará com a presença de S.A.R. o Senhor Dom Afonso, Príncipe da Beira.
Diretor do Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro, Paulo Knauss de Mendonça esteve em Lisboa para combinar o empréstimo de retratos de D. João VI para uma grande exposição dedicada aos 200 anos da sua aclamação como rei, que aconteceu no Brasil em 1818. O historiador considera o monarca fundamental para que até hoje o Brasil seja um grande país.
Está em Lisboa como diretor do Museu Histórico Nacional a preparar uma grande exposição sobre os 200 anos da aclamação de D. João VI no Rio de Janeiro. O que tem estado a pedir aos museus portugueses?
Estamos preparando uma exposição para celebrar a memória de João VI no Brasil, apresentando o conjunto de retratos
do rei. A exposição vai chamar-se O Retrato do Rei D. João VI e pretende reunir o maior número de retratos de D. João, talvez mais de 40. D. João VI tem uma relação muito particular com o mundo dos retratos porque não só ele esteve no poder muito tempo, mas foi uma época em que devido às condições políticas fez que ele caracterizasse o seu governo com uma multiplicidade de programas artísticos. Primeiro em torno do Palácio da Ajuda, aqui em Portugal, depois um programa cultural que ele tenta de-senvolver no Brasil quando chega, e por fim o programa artístico que vai ser desenvolvido depois do retorno para Portugal.
Há quadros em Portugal essenciais para essa exposição?
Há vários quadros que estamos pedindo, também para apresentar num primeiro momento a biografia dele, retratos dele criança, jovem, regente, rei e já depois do período das cortes, aqui de volta, assim como quadros que sejam capazes de representar a história política do reinado, que se verifica sobretudo no caso dos retratos com combinação de insígnias que ele carrega no peito. E depois também há a dimensão artística dos retratos, não só a questão do artista com as suas variantes, o rei equestre, pedestre, em trajes militares, etc., mas também o facto de D. João VI ter sido pintado por artistas de escolas muito distintas.
Em que instituições portuguesas é que estão esses quadros?
No Museu de Arte Antiga, no Museu dos Coches, no Palácio da Ajuda, no Palácio de Queluz, também em Mafra. E no Brasil também estamos a recolher retratos que estão em diferentes instituições. Claro que no Museu Histórico Nacional temos alguns retratos emblemáticos como o do casal real de mãos entrelaçadas, Carlota Joaquina e D. João, que é uma representação raríssima. Mas além disso exibiremos retratos que estão em coleções particulares e em outros museus como o Imperial de Petrópolis, o Museu Nacional de Belas Artes, o Museu de Arte de São Paulo, o Museu Paranaense. Tam-bém estarão lá retratos que pertencem à Embaixada de Portugal.
Haverá um retrato surpreendente?
A grande surpresa da exposição vai ser uma tela esquecida de D. João que encontrámos e a exposição vai terminar justamente num ateliê aberto em que essa tela vai estar a ser restaurada. É uma tela de grande formato, e que na verdade é a cópia de uma outra de um pintor italiano feita no início do século XIX em Portugal e que foi para o Brasil com o conde da Barca que encomendou a cópia. A grande diferença é que é um retrato de D. João com as plantas do Palácio da Ajuda e uma estátua de Minerva e ao lado uma janela, e na tela original vê-se um ângulo da Praça do Comércio, com a estátua de D. José, e na cópia brasileira, no lugar da paisagem lisboeta está a paisagem carioca com a Baía do Guanabara com o Pão de Açúcar, que por coincidência era a vista do palacete do conde da Barca. O extraordinário desta história é que essa tela foi feita por um artista brasileiro pardo, que terminou sendo envolvido na revolução de 1817 de Pernambuco como pintor dos revolucionários e se salvou porque se agarrou a um retrato de D. João VI que tinha feito e quando chegou o governador enviado pelo rei ele mostrou que era só um pintor, não era um revolucionário, que do mesmo modo que tinha pintado cenários revolucionários também tinha pintado o rei e com isso obteve clemência. Não conhecemos mais da história do autor a não ser por uma tela de 1820 que está em Portugal, no Palácio da Brejoeira .
D. João VI foi extraordinário, não tivesse sido ele e a mãe, D. Maria I, os primeiros monarcas a cruzar o Atlântico. É por isso que figura num quadro com uma paisagem lisboeta e noutro com uma carioca. Como historiador, que síntese faz do rei?
A primeira observação fundamental é o facto de que D. João e o seu governo atravessou épocas muito distintas. É um rei que se aclamou na América, o que já é uma originalidade absoluta mas que também passou incólume em certa medida pelo contexto napoleónico. E, como gosto de ressaltar, não é só um rei que conseguiu dar a volta a Napoleão com a migração da corte para o Rio de Janeiro mas também foi capaz de derrotar Napoleão em duas frentes militares: na Guiana Francesa e na Banda Oriental, o atual Uruguai. Isso numa geografia gigante, porque uma guerra foi feita na Amazónia e outra na região do Prata. São vitórias extraordinárias e que ressaltam a capacidade militar que D. João conseguiu implementar na sua temporada brasileira.
Banda Oriental que era parte de uma Espanha que tinha então um irmão de Napoleão como rei...
Certo.
A presença de D. João 13 anos no Brasil e o facto de o filho, D. Pedro, crescer lá e proclamar a independência sob a forma de império é decisiva para aquilo que o Brasil é hoje: um país unido, que não se fragmentou como a América espanhola?
Não há dúvida. D. João para o Brasil representa o processo de centralização da metrópole. Não só ocorre a migração da corte mas de todo o aparato administrativo colonial, que passa a ser centralizado no Rio, e isso fez que as colónias se reunissem todas no Rio de Janeiro e confirmou uma unidade não geográfica mas política e administrativa no Brasil, que até então não existia porque todas as capitanias reportavam diretamente a Lisboa e a partir da migração da corte é que ocorre a centralização do regime administrativo das terras brasileiras. A unidade territorial que configura a unidade política do Brasil enquanto Estado nacional emerge do governo de D. João VI. Talvez aí a grande questão que se tenha colocado para a afirmação da autoridade de D. João é que as cortes portuguesas não migraram juntas, e foi aí que o reinado enfrentou o seu dilema principal e que terminou conduzindo-o a retornar a Portugal.
No seu museu há um coche mas não é de D. João. É de quem?
É de D. José, o irmão mais velho de D. João. É um coche com uma história inusitada porque foi comprado como carruagem funerária e ao chegar ao museu descobriu-se que tinha uma pintura por baixo e pôde identificar-se que era de D. José, o príncipe que possivelmente se teria tornado rei antes de D. João e que o destino fez que morresse cedo.
O coche que D. João usava no Brasil...
Está aqui no Museu dos Coches, voltou do Brasil junto com o rei.
Este Museu dos Coches em Lisboa é mesmo único no mundo?
Com certeza! A coleção é espetacular e é um exemplo de que a aproximação do Brasil a Portugal continua a ter nos nossos dias a possibilidade de representar uma solução positiva, porque afinal de contas é a coleção de coches mais linda do mundo e que ganhou como sede o edifício de um arquiteto brasileiro premiado internacionalmente.