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A Monarquia Portuguesa

Este blog pretende ser o maior arquivo de fotos e informações sobre a monarquia portuguesa e a Família Real Portuguesa.

Sex | 30.11.18

Jantar dos Conjurados 2018

Blog Real

Irá realizar-se hoje, dia 30 de Novembro, com início às 19h, no Hotel Palácio Estoril, o tradicional Jantar dos Conjurados promovido pela Causa Real.

Este evento assinala a importância e o significado da Restauração da Independência de Portugal, feito histórico que os portugueses gostam de celebrar com a sua Família Real.

Após a intervenção de Sua Alteza Real o Senhor Dom Afonso, Príncipe da Beira, será lida a Mensagem de Sua Alteza Real o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, aos Portugueses. Segue-se o jantar com a Família Real, presidido por S. A. R o Príncipe da Beira e S. A. a Infanta Dona Maria Francisca, Duquesa de Coimbra.

As inscrições serão feitas presencialmente na sede da Causa Real ou através do endereço electrónico secretariado@reallisboa.pt. Os ingressos deverão ser pagos e levantados até dia 26 de Novembro, na referida sede, entre as 15h e as 18h. Em alternativa poderão ser enviados por correio electrónico.

O valor dos ingressos é de:

€45,00 – Adultos

€30,00 – Jovens (até aos 30 anos, até ao limite de cinquenta)

Todos os ingressos pagos após o dia 26 de Novembro sofrerão um acréscimo de 5,00 eur. Caso sejam adquiridos na véspera ou no dia terão um acréscimo de 10,00 eur..

Fonte: http://www.causareal.pt/jantar-dos-conjurados-2018/

Sex | 30.11.18

ALTO MINHO: MONÁRQUICOS QUEREM ‘DESTRONAR’ ARTIGO 288º DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA

Blog Real

alínea b do artigo 288º da Constituição da República Portuguesa continua sob fogo cerrado dos monárquicos portugueses, e o Alto Minho não é exceção. “As Leis de Revisão Constitucional terão que respeitar a forma republicana de governo”Uma norma que, disse o presidente da Real Associação de Viana do Castelo, Aníbal Marinho, faz com que “a Constituição não seja democrática”.

Ora, lamentam os fiéis à coroa, esta imposição de “forma republicana de governo” impede uma eventual realização de um referendo à população sobre um possível regresso à monarquia. “Isto é um impedimento que não é democrático. As pessoas que querem regressar à monarquia não o podem fazer porque a Constituição veda essa vontade popular”, explicou. “Para ser realizado um referendo, terá primeiro que ser feita uma alteração à Constituição. Só depois é que poderá pensar-se num referendo”, disse.

Para a Real Associação de Viana do Castelo, as mudanças na alínea b passariam pela alteração de “forma republicana de governo” para “forma democrática de governo”. No entanto, para Aníbal Marinho, ainda é necessária “alguma desmistificação do ideal monárquico” junto dos portugueses. “Ainda há muita gente que não o compreende, ligando-o ao passado. Os países mais democráticos da Europa e em que os direitos humanos são defendidos de forma acérrima são monarquias, como é o caso dos países do norte deste continente”, exemplificou. “As pessoas terão de compreender o papel da monarquia e do rei como Chefe de Estado. O rei é imparcial, independente e Chefe de Estado de todos os naturais de um país”.

É já esta sexta-feira que a Real Associação de Viana do Castelo, em conjunto com a congénere de Braga, realiza em Viana do Castelo o Jantar dos Conjurados. Uma iniciativa que será marcada pela cerimónia de entrega dos prémios dos Concursos Escolares organizados pela Real Associação de Viana do Castelo, no ano lectivo 2017/2018, sobre o tema “5 de Outubro de 1143 – O dia em que Portugal nasceu”. Entre as individualidades que deverão marcar presença, constam nomes como Ascenso Simões, Ilda Novo e José Manuel Carpinteira, deputados na Assembleia da República; Miguel Alves, presidente da Câmara Municipal de Caminha; e o eurodeputado José Inácio Faria.

Ironicamente, enquanto os republicanos valorizam a data de 5 de outubro de 1910 [data em que foi implantada a República em Portugal], os monárquicos celebram o mesmo dia… mas do ano 1143. Foi nessa data, contam, “em que ocorreu a fundação da nacionalidade portuguesa devido ao esforço e mérito de D. Afonso Henriques, primeiro Rei de Portugal, que beneficiou da acção desenvolvida, pelo Arcebispo de Braga, Dom João Peculiar, em favor da constituição do novo reino de Portugal”.

Jantar dos Conjurados está marcado para as 20h00. Vai ter lugar na Quinta da Presa, na freguesia de Meadela, em Viana do Castelo.

Fonte: radiovaledominho.com/

Dom | 25.11.18

Reis de Portugal - Dinis I de Portugal

Blog Real

Dinis I de Portugal, ''O Lavrador'' ou ''O Poeta'' (Lisboa, 9 de Outubro de 1261) - (Santarém, 7 de Janeiro de 1325), foi Rei de Portugal e do Algarve de 1279 até sua morte. Era o filho mais velho do rei Afonso III e de sua segunda esposa Beatriz de Castela.

Em 1282 desposou Isabel de Aragão, que ficaria conhecida como Rainha Santa. Ao longo de 46 anos de reinado, foi um dos principais responsáveis pela criação da identidade nacional e o alvor da consciência de Portugal enquanto estado-nação: em 1297, após a conclusão da Reconquista pelo seu pai, definiu as fronteiras de Portugal no Tratado de Alcanizes, prosseguiu relevantes reformas judiciais, instituiu a língua portuguesa como língua oficial da corte, criou a primeira Universidade portuguesa, libertou as Ordens Militares no território nacional de influências estrangeiras e prosseguiu um sistemático acréscimo do centralismo régio. A sua política centralizadora foi articulada com importantes acções de fomento económico - como a criação de inúmeros concelhos e feiras. D. Dinis ordenou a exploração de minas de cobre, prata, estanho e ferro e organizou a exportação da produção excedente para outros países europeus. Em 1308 assinou o primeiro acordo comercial português com a Inglaterra. Em 1312 fundou a marinha Portuguesa, nomeando 1º Almirante de Portugal, o genovês Manuel Pessanha, e ordenando a construção de várias docas.

Foi grande amante das artes e letras. Tendo sido um famoso trovador, cultivou as ''Cantigas de Amigo'', de ''Amor'' e a sátira, contribuindo para o desenvolvimento da poesia trovadoresca na Península Ibérica. Pensa-se ter sido o primeiro monarca português verdadeiramente alfabetizado, tendo assinado sempre com o nome completo. Foi o responsável pela criação da primeira Universidade portuguesa, inicialmente instalada em Lisboa e depois para Coimbra.

Entre 1320 e 1324 houve uma guerra civil que opôs o rei ao futuro Afonso IV. Este julgava que o pai pretendia dar o trono a [[Afonso Sanches. Nesta guerra, o rei contou com pouco apoio popular, pois nos últimos anos de reinado deu grandes privilégios aos nobres. O infante contou com o apoio dos concelhos. Apesar dos motivos da revolta, esta guerra foi no fundo um conflito entre grandes e pequenos. Após a sua morte, em 1325 foi sucedido pelo seu filho legítimo, Afonso IV de Portugal, apesar da oposição do seu favorito, filho natural Afonso Sanches.

Primeiros Anos:

Dinis nasceu a 9 de outubro de 1261, em Lisboa como filho do rei Afonso III de Portugal e da sua esposa Beatriz de Castela. Pertenceu, pelo lado paterno, à Casa Real Portuguesa, descendente direta da Casa Ducal da Borgonha. Pelo lado materno, descendia de importantes personalidades como Afonso X de Leão e Castela, Henrique II de Inglaterra ou Filipe da Suábia.

Pouco se sabe da sua infância, mas conhecem-se os aios encarregues da sua educação, sendo os mais conhecidos Lourenço Gonçalves Magro (que seria descendente de Egas Moniz, o Aio). O infante foi mais tarde confiado aos cuidados do meirinho-mor do rei, Nuno Martins de Chacim, que Dinis depois nomearia para mordomo-mor.

Em 1265, acompanhou a sua mãe e um contingente militar, de visita ao seu avô Afonso X de Castela, em Sevilha, viagem relacionada com a questão do Algarve, com o rei de Portugal, e cuja resolução implicou o envio de reforços portugueses para a guerra na Andaluzia. Em 1278 recebe casa própria, um ano antes de ascender ao trono.

Rei de Portugal e do Algarve:

Como herdeiro da coroa, Dinis desde cedo foi envolvido nos aspectos de governação pelo seu pai, Afonso III, que, a 16 de fevereiro de 1279, deixa um reino com uma acentuada estabilidade interna, resultante de uma autoridade régia incontestada, em contraste com o estado geral em que se encontrava o reino de Castela, onde imperava um acentuado clima de ingovernabilidade e de permanentes conflitos sociais. Foi confiado, embora já fosse maior de idade (contava com 17 anos na altura da sua ascensão ao trono), a um conselho de regência presidido por sua mãe, Beatriz, que provavelmente tentaria liderar o reino chefiando um conselho esse no qual tomava parte o mordomo-mor do seu pai, João Peres de Aboim. Porém, o jovem rei desiludiu-a rapidamente de qualquer participação na governação. O conflito com a mãe leva mesmo à intervenção do avô, Afonso X, que terá tentado encontrar-se com o neto em Badajoz, encontro que Dinis rejeitou. Beatriz acabou por voltar a Castela.

Casamento e Aliança Matrimonial

O casamento deste rei foi talvez um dos primeiros grandes sucessos da política externa portuguesa. Dinis inicia negociações com Pedro III de Aragão, para casar com a filha deste, Isabel, que na mesma altura estaria a ser reclamada por embaixadores dos reis de França e Inglaterra. Isabel era um partido extremamente valioso, uma vez que a sua figura se prestigiava pelas melhores qualidades, e ainda a importância estratégica de Aragão, tanto do ponto de vista político como económico, uma vez que o próprio Pedro III enceta uma política mediterrânica, começada pela conquista da ilha italiana da Sicília (que constituiu o reino de Trinácria), em consequência da defesa dos direitos da esposa, última descendente da casa imperial alemã de Hohenstaufen no sul italiano. Os sucessores de Pedro continuariam esta política de expansão e dominação mediterrânica.

Graças às diligências dos seus procuradores e vassalos João Velho, João Martins e Vasco Pires, negociou as claúsulas matrimoniais e ficaram encarregados de receber a noiva por palavras de presente, direito que lhes fora outorgado a 12 de novembro de 1280. Pedro III decidiu-se pelo rei português, segundo carta de 11 de fevereiro de 1282, na qual se concretizava o casamento do rei português, de 20 anos, e da princesa aragonesa, de 11. Dinis doava à sua esposa de doze castelos e três vilas. Dinis por essa altura encontrar-se-ia em Trancoso, vila que doaria também a Isabel a 26 de junho de 1282. Foi também nessa vila que se efetuou a boda ''de facto'', aí permanecendo até aos primeiros dias de agosto.

Leão e Castela

Os primeiros anos do reinado de Dinis viram a guerra civil em Castela, que opõe Afonso X de Castela contra o príncipe Sancho. Em abril de 1282 Dinis envia a Castela uma embaixada de condolências pela morte do rei-trovador. Contudo a situação entre Portugal e Leão-Castela não era de todo pacífica: desde a conquista do Algarve que ambos os reis do ocidente da Península reclamam o título de ''Rei do Algarve'', facto que incomodava bastante o rei português.

Apesar disso as relações entre os dois reinos ainda eram estáveis, tendo-se inclusivamente aliado, em dezembro de 1288, contra Aragão, que combateram entre a primavera e o verão de 1289. A verdadeira quebra viria em 1293, quando Dinis protege o magnate castelhano João Nunes de Lara. A situação parece piorar quando Sancho concerta para o seu filho Fernando a mão da princesa Isabel, filha de Filipe IV de França.

Sancho IV falece a 25 de abril de 1295, acentuando-se a turbulência política em Castela. Sancho determinara no seu testamento que se devolvessem a Dinis de Portugal as vilas de Serpa, Moura, Mourão, Aroche e Aracena, injustamente arrebatadas a Portugal e se encontravam indevidamente retidas pelos castelhanos.

Durante a menoridade de Fernando IV de Castela, com nove anos apenas, a regência coube a sua mãe, Maria de Molina, sendo contestada pelos infantes João, senhor de Valência de Campos, irmão de Sancho IV e Henrique de Castela ''O Senador'', irmão de Afonso X. Coube a João tentar obter a ajuda de Dinis. Desta forma deslocou-se a Guarda para acordar um pacto, no qual Dinis apoiaria a pretensão de João para o Reino de Leão, extinto desde 1230 por Fernando III de Castela. Este acordo foi ratificado a 4 de outubro de 1295.

Portugal acaba por declarar guerra a Castela, fazendo-a anunciar nas cortes de Valladolid. A notícia preocupou os castelhanos, uma vez que havia plena consciência das dificuldades que consistiria uma guerra com Portugal.

A 20 de outubro de 1295, Dinis recebe as vilas de Moura e Serpa, e os castelos de Mourão e Noudar, e ainda os castelos e as vilas de Arronches e Aracena. A devolução destes bens tornava necessária uma nova definição de fronteiras, celebrada pelo Tratado de Alcanizes, de 1297. Neste tratado ficaram combinados os casamentos dos infantes Constança e Afonso, filhos de Dinis, com o rei Fernando IV de Castela e a infanta Beatriz de Castela, respetivamente, um duplo casamento para reforçar a aliança e a garantia de paz de Castela com Portugal.

Em janeiro de 1296 o infante D. João entra em Portugal e alia-se a Dinis I, que se dispõe a ajudá-lo na conquista de Leão. Entretanto, os nobres castelhanos escreviam a Dinis, a 12 de maio de 1298, para combater o infante João, claramente ignorando que o rei de Portugal o apoiava.
D. Dinis I segue para Castela, em Toro, onde propõe a Maria de Molina o reconhecimento do infante rebelde como rei da Galiza, que Maria de Molina recusou. Com os seus intentos frustrados, D. Dinis I regressa a Portugal permanecendo no Sabugal todo o mês de agosto e a primeira quinzena de Setembro.

Últimos anos, morte e posteridade:

Conflito com o infante herdeiro

Os últimos anos do seu reinado foram marcados por conflitos internos, porque, a nível externo, Portugal equiparava-se aos restantes reinos peninsulares. O herdeiro, futuro Afonso IV, receoso que o favorecimento de D. Dinis ao seu filho bastardo, D. Afonso Sanches o espoliasse do trono, exigiu o poder e combateu o pai. Esta guerra, que se prolongou de 1319 a 1324, e a crise interna que provocou fez com que Portugal perdesse influência a nível internacional.

Em 1319, Afonso teria chegado a pedir inclusivamente a Maria de Molina, para que convencesse o seu pai a abdicar. Em resposta o monarca português rejeita a proposta e envia à rainha os pêsames pelas mortes dos seus filhos, D. Pedro e D. João.

O infante Afonso revolta-se, com tropas no Norte do País, exercendo violências sobre quem era fiel a seu pai. Afonso dirige-se a Coimbra, e depois toma Leiria. Dinis para aí se dirige, mas o filho, tentando evitar o encontro, desloca-se a Santarém. Reúne-se depois em Coimbra com os seus apoiantes, e daí volta a partir para Norte, com ânimo de conquista. Toma Montemor-o-Velho, Santa Maria da Feira, Vila Nova de Gaia, Porto, e é em Guimarães, no final de 1321 onde encontra a primeira resistência.

A mãe, Isabel, dirige-se também a Norte, para se encontrar com o filho e tenta convencê-lo da sua rebeldia inútil, mas sem sucesso. Dinis dirige-se a Coimbra com um exército, e o mesmo faz o seu filho, encontrando-se pela primeira vez, frente-a-frente, ambos os exércitos. Isabel, juntamente com um enteado, o Conde Pedro de Barcelos, tentam convencer pai e filho a desistirem da ideia de se enfrentarem um ao outro, dirigindo-se a cada um dos acampamentos. Tudo o que Isabel e Pedro conseguiram obter foi um armistício, mas não conseguiram evitar um combate sangrento numa ponte sobre o rio Mondego.

Com a paz estabelecida em maio de 1322, a situação pareceu acalmar, mas alguma da aristocracia e maus conselheiros voltam uma vez mais o filho contra o pai, situação que se favoreceu com o regresso de Afonso Sanches, que durante este conflito se encontrava em Castela. Afonso tenta surpreender o meio-irmão em Lisboa, mas Dinis protege o seu bastardo, proibindo Afonso de avançar sobre a cidade. A desobediência deste levou a que pai e filho se defrontassem uma vez mais, na Batalha de Alvalade, que não teve um pior desfecho porque a rainha Isabel resolveu intervir diretamente na batalha, interpondo-se entre as hostes inimigas já postas em ordem de combate. Dinis e o seu filho acabariam por fazer as pazes definitivas em 1324.

Morte e posteridade:

Complicações cardíacas seriam a origem dos seus problemas de saúde. Em 1322 teve um pequeno ataque cardíaco ou vascular-cerebral. Ainda viveu mais três anos debilitado, sendo levado "em andas e em colos de homens". Foi a angina de peito ou uma miocardite a causa da sua morte, em 1325. Se o final do seu reinado foi penoso e lhe trouxe grandes amarguras, a sua decisão de transigir com os desejos do filho assegurou-lhe, pelo menos, o derradeiro consolo de morrer em paz e reconciliado com a família mais chegada. D. Dinis morreu em Santarém a 7 de janeiro de 1325, e foi sepultado no Mosteiro de São Dinis, em Odivelas.

Após a sua morte vieram a Portugal algumas embaixadas a apresentar os seus pêsames: desde Castela manifestaram as suas condolências à rainha-mãe e viúva Isabel e ao novo rei, Afonso IV, que foi simultaneamente felicitado pela subida ao trono. O próprio irmão de Isabel, Jaime II de Aragão, apresentou as suas condolências e fez esforços no sentido da reconciliação entre o novo rei e seu irmão, o infante D. Afonso Sanches.

Afonso IV, porém, continuaria a fazer guerra ao irmão exilado, e este também não desistiu de lhe tentar usurpar o trono. Afonso acaba por retirar ao irmão bastardo todas as posses que lhe haviam sido dadas pelo pai, e, após várias tentativas falhadas de Afonso Sanches para governar Portugal, os dois irmãos acabam por fazer as pazes, com a intervenção de Isabel de Aragão.

Na memória popular:

Diz a lenda de uma aldeia do concelho de Seia, Lapa dos Dinheiros, que D. Dinis terá por lá passado e, depois de ter jantado e pernoitado no lugar, deu-lhe o seu nome actual.

Descendência:

* De sua mulher, infanta Isabel de Aragão (1270-1336):
** Constança de Portugal, Rainha de Castela (1290-1313), casou com o rei Fernando IV de Castela
** Afonso IV, Rei de Portugal (1291-1357)

Filhos naturais:
* Havidos de Grácia Frois:
** Pedro Afonso, conde de Barcelos (1287-1354)
* Havidos de Aldonça Rodrigues Talha:
** Afonso Sanches (1289-1329), senhor de Albuquerque e rival de seu meio-irmão Afonso IV
* Havidos de Marinha Gomes:
** Maria Afonso (1290-1340), senhora de Gibraleón
* Havidos de outras senhoras:
** João Afonso, senhor da Lousã (1280-1325)
** Fernão Sanches (1280-1329)
* Teve ainda como amante Branca Lourenço de Valadares, tia de D. Inês de Castro, a quem doou a vila e termo de Mirandela por carta de 1301, na qual declara: "''E esto vos faço por compra de vosso corpo''",e da qual houve:
** Maria Afonso (1302-1320), freira no Mosteiro de São Dinis

Títulos e Estilos:

  • 9 de Outubro 1261 – 16 de Fevereiro de 1279: "o Infante Dinis de Portugal
  • 16 de Fevereiro de 1279 – 7 de Janeiro de 1325: "Sua Mercê, o Rei"

O estilo oficial de D. Dinis enquanto era: "Pela Graça de Deus, Dinis I, Rei de Portugal e do Algarve"

Dom | 25.11.18

Reais Associações de Viana do Castelo e Braga organizam “Jantar dos Conjurados” na Meadela

Blog Real

As Reais Associações de Viana do Castelo e Braga vão realizar no próximo dia 30 de Novembro, numa unidade hoteleira da Meadela em Viana do Castelo, o “Jantar dos Conjurados” no qual, Ascenso Simões, Deputado da Assembleia da República, fará uma intervenção sobre o tema “O Início de Portugal”.

No decurso do jantar, terá lugar a cerimónia de entrega dos prémios dos Concursos Escolares organizados pela Real Associação de Viana do Castelo, no ano lectivo 2017/2018, sobre o tema “5 de Outubro de 1143 – O dia em que Portugal nasceu”, intitulados “Viagem no Tempo”, para os alunos do 1.º Ciclo, e “Um Concurso Para Ti”, para os alunos dos 2.ºs, 3.ºs ciclos e ensino secundário.

Os premiados deste concurso, aberto aos alunos de todas as Escolas do Alto Minho, foram os seguintes: Concurso “5 de Outubro de 1143 – o dia em que Portugal nasceu” – “Viagem no tempo” – 1º Ciclo

1º Classificado: Vitória Caldas de Araújo, 3º ano – 8 anos, EB de S. Sebastião de Covas, Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Cerveira.

2º Classificado: Gonçalo Dantas Araújo, 1º ano – 6 anos, EB de S. Sebastião de Covas, Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Cerveira.

3º Classificado: Marta de Lima Amorim, 4º Ano – 9 anos, Centro Educativo do Trovela – Agrupamento de Escolas de António Feijó, Ponte de Lima.

Concurso “Um concurso para Ti” – Prémio Europeu de Excelência – 2º e 3º Ciclos e Ensino Secundário
Alunos Premiados

Maria Miguel Canelas Pitti Ferreri de Gusmão -13 anos / 9º ano, Maria Rodrigues Gomes – 14 anos / 9º ano, Joana Filipa Cachada Fernandes – 14 anos / 9º ano, Agrupamento de Escolas da Ponte da Barca.

Concurso “Um concurso para Ti” – 2º e 3º Ciclos e Ensino Secundário

1º Classificado: Maria Carlos Pereira Paredinha, 15 anos, EB23 Correlhã, Agrupamento de Escolas de Ponte do Lima.

2.o Classificado: Daniela Cerqueira Pimentel – 12 anos / 7º ano e Inês Cerqueira Cardoso – 12 anos / 7º ano, Agrupamento de Escolas da Ponte da Barca.

3º Classificados: Ana Catarina Cerqueira Pires, 19 anos, Joana Filipa Fonseca Pereira, 16 anos e Marta Dias da Costa, 17 anos, Ensino Profissional, nível IV, Dupla Certificação, Switch on, Viana do Castelo.

3º Classificados: Eduardo Pires Gonçalves, 11 anos / 6º ano e Diogo Oliveira da Silva, 11 anos / 6º ano, EB23 António Feijó, Ponte de Lima.

Segundo as Reais Associações de Viana do Castelo e Braga, Portugal é o único país do mundo que não celebra oficialmente a data da sua fundação como país independente, o dia do seu aniversário. E este sim é motivo de festa, de vaidade e de coesão nacional.

O dia 5 de Outubro de 1143 é a data emblemática em que ocorreu a Fundação da nossa Nacionalidade, devido ao esforço e mérito de D. Afonso Henriques, primeiro Rei de Portugal, que beneficiou da acção desenvolvida, pelo Arcebispo de Braga, Dom João Peculiar, em favor da constituição do novo reino de Portugal

Oficialmente no dia 5 de Outubro é comemorada a implantação da república que teve como acto preparatório o assassinato de El-Rei D. Carlos, por ordem expressa da Carbonária, braço armado da Maçonaria, ignorando as autoridades republicanas – actuais e passadas – que foi no dia 5 de Outubro de 1143, com o Tratado de Zamora e na presença do Legado Pontifício, Cardeal Guido de Vico, que D. Afonso VII de Leão reconhece a existência de um novo Estado, PORTUGAL, como REINO INDEPENDENTE.

Portugal foi consolidando a sua identidade nacional e independência ao longo dos séculos e com as vitórias em Aljubarrota e nas Linhas de Torres Vedras ultrapassou respectivamente a crise 1383/85, as Invasões francesas de 1807-1808, 1809 e 1810-1811. Pelo meio uma Ocupação Castelhana que durou 60 anos e que terminou no dia 1 de Dezembro de 1640.

Na noite de 30 de Novembro de 1640, um grupo de intrépidos e arrojados portugueses reuniu-se no Palácio de D. Antão de Almada, em Lisboa, para ultimar os preparativos da revolta que iriam perpetrar no dia seguinte, no sentido de libertarem o Reino de Portugal do jugo de uma dinastia estrangeira e usurpadora dos legítimos direitos da Casa de Bragança.

A vitória alcançada no dia 1 de Dezembro de 1640 veio finalmente permitir, que Portugal fosse devolvido à sua plena independência de nação livre e soberana.

Para comemorar tão afortunado acontecimento, os simpatizantes do ideal Monárquico reúnem-se no tradicional «JANTAR DOS CONJURADOS», recordando ainda os heróis de outrora que nesta região, lutaram para expulsar os Castelhanos.

É pois uma das datas mais significativas da nossa história e fundamental para todos os portugueses, sejam eles monárquicos ou republicanos que importa evocar, numa época em que a nossa soberania é constantemente ameaçada.

Fonte: radiogeice.com/

Seg | 19.11.18

Infanta Maria Francisca foi madrinha no XXXII FITU “Cidade do Porto”

Blog Real

A filha dos duques de Bragança aceitou o convite do Orfeão Universitário para ser madrinha do Festival Internacional de Tunas da Universidade do Porto, que decorreu sábado, 17 de novembro, no Seminário de Vilar.

Durante o evento, Luís Represas, juntamente com a Tuna Universitária do Porto, dedicaram à madrinha a canção “Amar-te assim perdidamente”.

A Infanta Maria Francisca, estudante de Ciências da Comunicação, de 21 anos, agradeceu o convite e disse sentir-se “honrada por estar a pisar um palco com tantos talentos”.

Aproveitando o fim de semana na Invicta, a Infanta visitou a Livraria Lello, subiu ao Arco da Ponte da Arrábida, jantou e visitou alguns lugares da moda da noite portuense e conviveu com amigas que conheceu quando fez Erasmus em Roma.

Fonte: msn.com
Sab | 17.11.18

Palácio Real de Mafra

Blog Real

O Palácio Real de Mafra localiza-se no concelho de Mafra, no distrito de Lisboa, em Portugal, a cerca de 25 quilómetros de Lisboa. É composto por um palácio e mosteiro monumental em estilo barroco joanino, na vertente alemã. Os trabalhos da sua construção iniciaram-se em 1717 por iniciativa de João V de Portugal, em virtude de uma promessa que fizera em nome da descendência que viesse a obter da rainha Maria Ana de Áustria, Rainha de Portugal.

O edifício ocupa uma área aproximada de quatro hectares (37.790 m2). Construído em pedra lioz abundante na região de Mafra é constituído por 1200 divisões, mais de 4700 portas e janelas, 156 escadarias e 29 pátios e saguões.

Classificado como Monumento Nacional em 1910, foi um dos finalistas da iniciativa Sete Maravilhas de Portugal a 7 de Julho de 2007.

O Palácio:

Há quem defenda que a obra se construiu por vias de uma promessa feita relativa a uma doença de que o rei padecia. O nascimento da princesa Maria Bárbara de Bragança determinou o cumprimento da promessa. Este palácio e convento barroco domina a vila de Mafra. 

O trabalho começou a 17 de Novembro de 1717 com um modesto projeto para abrigar 13 frades franciscanos, mas o ouro do Brasil começou a entrar nos cofres portugueses; dom João V e o seu arquiteto, Johann Friedrich Ludwig (Ludovice) (que estudara na Itália), iniciaram planos mais ambiciosos. Não se pouparam a despesas. A construção empregou 52 mil trabalhadores e o projeto final acabou por abrigar 300 frades, num espaço de 40.000 m2 com um palácio real e uma das mais belas bibliotecas da Europa, decorada com mármores preciosos, madeiras exóticas e incontáveis obras de arte. A basílica foi consagrada no 41º aniversário do rei, em 22 de Outubro de 1730, calhado a um domingo, com festividades de oito dias.

No convento consumiam-se por ano 120 pipas de vinho, 70 pipas de azeite, quase 10 toneladas de arroz e 600 vacas. Junto ao Convento ficava o Jardim da Cerca, com horta e pomar, tanques de água e vários campos de jogo para lazer.

Para a sua construção vieram técnicos de toda a Europa. Esta mão de obra especializada teve uma importante missão na realização do projeto de Ludovice. Assim vai receber vários tipos de contribuições, podendo ser uns mais activos e outros mais ilusórios. As ideias patentes neste Convento foram inspirado nos grandes palacetes urbanos do Barroco internacional, tendo como referência São Pedro de Roma, muito devido a Carlos Fontana e a passagem do arquitecto por Roma. Em suma, Mafra é um bom exemplo de erudição, de boa arquitectura, de boa construção em termos de pura engenharia, conjugando a citação clássica com a necessidade de a apresentar enquanto espectáculo.

O palácio era popular para os membros da família real, que gostavam de caçar na tapada. Hoje em dia decorre aqui um projeto para a preservação dos lobos ibéricos. As melhores mobílias e obras de arte foram levadas para o Brasil, para onde partiu a família real quando das invasões francesas, em 1807. O mosteiro passou a ser usado por forças militares desde 1834, após a dissolução das ordens religiosas.

Durante os últimos reinados da Dinastia de Bragança, o Palácio foi utilizado como residência de caça.

A ala sul foi sofrendo algumas obras pontuais e de decoração, nomeadamente quando do casamento de D. Pedro V e D. Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen, no reinado de D. Luís e D. Maria Pia de Sabóia e de D. Carlos e D. Amélia de Orleães.

E dele saiu também em 5 de Outubro de 1910 o último Rei D.Manuel II para a praia da Ericeira, onde o seu iate real o conduziu para o exílio.

No palácio, pode-se visitar a farmácia, com belos potes para medicamentos e alguns instrumentos cirúrgicos, o hospital, com dezasseis cubículos privados de onde os pacientes podiam ver e ouvir missa na capela adjacente, sem saírem das suas camas. No andar de cima, as sumptuosas salas do palácio estendem-se a todo o comprimento da fachada ocidental, com os aposentos do rei numa extremidade e os da rainha na outra, a 232 m de distância.

Algumas das divisões do palácio são: sala de Diana, sala do trono, torreão norte, galeria principal, sala das descobertas, sala dos destinos, sala da guarda, sala da bênção, sala dos camaristas, torreão sul, oratório sul, sala de D. Pedro V, sala de música, sala de jogos, sala da caça, sala de jantar, salão grande dos frades e cela fradesca.

Ao centro, a imponente fachada é valorizada pelas torres da Basílica coberta com uma cúpula. O interior da Basílica é forrado a mármore e equipado com seis órgãos do princípio do século XIX, com um repertório exclusivo que não pode ser tocado em mais nenhum local do mundo. O átrio da basílica é decorado por belas esculturas italianas. Aqui existiu ainda a Escola de Escultura de Mafra, criada por o Rei D.José I em 1754, foram muitos os artistas portugueses e estrangeiros que aí estudaram sob a orientação do escultor italiano Alessandro Giusti. A sala de caça exibe troféus de caça e cabeças de javalis.

O real edifício de Mafra é um organismo complexo, delimitado nos seus ângulos por duas torres-blocos, de linguagem militar, onde vamos encontrar os palácios do rei e da rainha, tendo a igreja como ponto central. O convento ocupa a parte de trás do edifício, ou seja, a fachada principal é destinada ao rei, e na sua parte posterior é que vai surgir o convento.

O espólio do Palácio Nacional de Mafra inclui peças provenientes do Convento de Nossa Senhora e Santo António, predominantemente do século XVIII, que inclui pintura, escultura, metais, paramentos, entre outros, encomendados por D.João V aos principais centros de arte europeus e peças originárias do Paço Real que são essencialmente do século XIX e que reflectem a funcionalidade do palácio como residência de lazer ligada à caça praticada pela família real.

No dia 7 de Outubro de 2023 este palácio voltou a ser palco de um evento da Família Real Portuguesa ao realizar-se aqui o casamento da Infanta Maria Francisca, filha dos Duques de Bragança, com o advogado Duarte de Sousa Araújo Martins.

A Sala dos Destinos

A Sala Amarela do Palácio

A Sala do Trono

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O casamento da Infanta Maria Francisca e Duarte de Sousa Araújo Martins realizou-se neste palácio.

Sab | 17.11.18

Lançamento do livro: "OS TÊXTEIS E A CASA DE BRAGANÇA: Entre a utilidade e o deleite. Séculos XV-XIX"

Blog Real

A 27 de Novembro pelas 18h00
Lançamento do livro:
"OS TÊXTEIS E A CASA DE BRAGANÇA: Entre a utilidade e o deleite. Séculos XV-XIX."
Coordenação de Maria João Ferreira. 
Apresentado pelo Diretor do Palácio Nacional da Ajuda e pela Gerência da editora SCRIBE.

Precedido da conferência: 
"Armação Costumes Turcos: uma série de tapeçarias no Real Tesouro"
por Manuela Santana, conservadora do Palácio Nacional da Ajuda

Fonte:  Palácio Nacional da Ajuda

Sab | 17.11.18

Intervenção na carruagem da Casa Real (século XIX)

Blog Real

Estão a ser desenvolvidas ações de conservação preventiva na Carruagem da Casa Real, por uma equipa de conservadores-restauradores coordenada pela Dr.ª Inês Florindo Lopes. Estas operações são prioritárias, de modo a salvaguardar as condições de estabilidade da Coleção de Carruagens, exposta nas antigas cocheiras do Paço Ducal de Vila Viçosa e cujos exemplares tem vindo a ser gradualmente intervencionados.

Fonte: Paço Ducal de Vila Viçosa

Seg | 12.11.18

José Maria do Espírito Santo de Almeida Correia de Sá, secretário particular do Rei D.Manuel II

Blog Real

José Maria do Espírito Santo de Almeida Correia de Sá (Lisboa, 25 de Maio de 1874 - Lisboa, 6 de Julho de 1945), que sucedeu a seu bisavô como 6.º marquês de Lavradio, foi um aristocrata e intelectual, oficial do Exército Português, que se distinguiu como memorialista e no campo da historiografia militar.
Em 1901 casou-se com Maria da Piedade de Saldanha de Oliveira e Sousa, da família dos Marqueses de Rio Maior.

Frequentou a Academia Militar, tendo seguido a carreira de oficial do exército. Em 1910, aquando da imposição da República, o Marquês de Lavradio passou à reserva e acompanhou o Rei Dom Manuel II para o exílio em Inglaterra.

Foi secretário particular do Rei D.Manuel II.

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As suas memórias, que incluem as suas impressões do exílio em Inglaterra com o rei D. Manuel encontram-se publicadas como '''Memórias do Sexto Marquês do Lavradio'''.

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