Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Fonte: Real Arquivo Digital
A Orquestra Príncipe da Beira, criada pelo maestro Paulo Arruda, é a orquestra de “serviço” à casa real portuguesa e prepara-se para um concerto no próximo dia 23, na Igreja de S. Vicente, na cidade de Braga.
Esta orquestra, que deu o primeiro concerto a 3 de junho de 2017, é uma homenagem ao princípe Dom Afonso Santa Maria, filho do conhecido Duque de Bragança, D. Duarte Pio e é também a orquestra que, sempre que exista convite, atua nas cerimónias “reais” em Portugal.
Com ensaios periódicos na cidade de Braga, onde esta orquestra foi formada pelo maestro Paulo Arruda, que é também professor de Música em Tadim, com 37 anos de carreira, a OPB pertence à casa real portuguesa e os membros marcaram presença através da Orquestra do Norte, na cerimónia de investidura do príncipe, que decorreu na Sé de Braga em 2017.
O maestro e fundador da orquestra, Paulo Arruda, explicou ao Semanário V que a OPB surgiu na sequência dos 21 anos de Afonso, a mesma idade em que foi indicado Princípe da Beira. “Esta orquestra tem como função, para além da diuvlgação da música erudita, também a integração de músicos que se destacam a nível internacional, como o caso do tenor Nuno Meneses Ribeiro, atualmente tenor na Ópera de Milão e que pertence à família real.
“Temos realizado concertos e sempre que há alguma atividade relacionada com a casa real, a orquestra atua”, explica, revelando que o ultimo concerto, em Penafiel, foi em quinteto, mas o marcado para o próximo dia 23 será em formato “ensemble”, com violinos, viola de arco, violoncelo e contrabaixo. No total, a OPB tem 20 músicos que vão rodando entre si.
“Em Braga há sensibilidade para a causa real”
Paulo Arruda trabalhou com grandes nomes da música erudita nacional, como Miguel Graça Moura, Joana Carneiro, Pedro Burmmester ou a Orquestra Portuguesa da Juventude, dando a opinião de que a causa monárquica aposta mais na cultura do que a republicana.
Explica que em Braga “há sensibilidade para a causa real”, dando exemplo de várias iniciativas e palestras na cidade sobre a Monarquia. “Uma das coisas que se tem verificado é que é muito dispendioso para o país estar numa República, mas é esta que tem tido mais peso na sociedade, até porque é muito recente comparando com a Monarquia. Mas é preciso ver que a Monarquia, ao longo de séculos, tem difundido muito a cultura, sobretudo a música.
Diz ainda que “Braga tem revelado maior sensibilidade também a nível musical”. “A subsistência dos músicos é muito difícil, e piorou durante o período da Troika, em que nem sequer houve ministro da Cultura”. Paulo Arruda lamenta a falta de apoio aos músicos, recordando o caso de uma bailarina com doença oncológica que teve de exercer a profissão até ao fim da vida por não existir qualquer salvaguarda para os bailarinos. Recorda que a Companhia de Ballet não sobreviveu ao período da Troika.
Paulo Arruda explica que é necessário um maior valor nas verbas atribuídas pelas Câmaras que contratam a orquestra, de forma a serem mais elementos nas atuações da orquestra. “Fazemos os concertos em função das verbas que realmente nos podem atribuir”, esclarece.
“Os instrumentos são caros, as partituras vêm do edstrangeiro e muitas vezes depende da boa vontade dos próprios musicos para atuar por uma verba menor”, explica, deixando, no entanto, elogios à Câmara de Braga e às Juntas de São Víctor, São José de São Lázaro e São João de Souto e União de Maximinos, Sé e Cividade por “pagarem” em conjunto o concerto do próximo dia 23. Revela ainda que o objetivo é tornar esta atuação em um evento anual.
“A música é um trabalho para nós e um divertimento para os outros”, finaliza.
Braga foi onde o príncipe foi batizado e investido
Foi na Sé Catedral de Braga que se registaram os momentos mais importantes para a vida da monarquia nacional. Para além do batismo de Dom Afonso de Santa Maria, foi também neste templo que, 21 anos depois, decorreu a cerimónia de investidura solene do décimo Príncipe da Beira.
A cerimónia contou com a presença dos duques de Bragança e altas individualidades civis, militares e religiosas em representação dos diversos órgãos de soberania nacional e regional, em um fim de semana recheado de eventos.
A missa solene foi presidida por D. Francisco Senra Coelho e contou com a presença da Guarda de Honra da Catedral, enquanto o programa musical ficou a cargo do Coro da Santa Casa de Misericórdia de Braga, com direção de Hugo Torres e da estreia da OPB. Já a cerimónia de investidura foi presidida por Dom Duarte.
Recorde-se que foi na Sé de Braga que, a 1 de junho de 1996 se realizou pela primeira vez na história de Portugal um batizado real na cidade de Braga.
Na ocasião, os duques de Bragança criaram, com o então arcebispo primaz, D. Eurico Dias Nogueira, uma instituição (a Real Confraria) que o décimo Príncipe da Beira preside.
Fonte: https://semanariov.pt/2019/02/20/braga-tem-uma-orquestra-ao-servico-da-familia-real/
Na próxima terça-feira dia 26 de Fevereiro pelas 15,00hs, na Sociedade de Geografia de Lisboa, no âmbito do programa que assinala o centenário da Monarquia do Norte e do Cerco de Monsanto, a Secção de Genealogia, Heráldica e Falerística da Sociedade de Geografia de Lisboa organiza uma conferência com a participação do Prof. Filipe Ribeiro de Menezes, Prof. Jaime Nogueira Pinto, Coronel José Henriques e Arq. Francisco Lobo De Vasconcellos. Neste encontro, entre outras coisas, poderão ouvir-se relatos, na primeira pessoa, de quem esteve no cerco de Monsanto, e visitar uma mostra de fotografias e objectos inéditos, relacionados com estes acontecimentos.
Fonte: paimages.co.uk
A Juventude Monárquica esteve reunida na sede do Partido Popular Monárquico! Onde foi iniciado o processo de criação da Estrutura de Concelhia de Lisboa!
A JM renasceu!
Todos unidos por uma causa, Portugal!
Depois de um almoço no espaço da antiga Biblioteca da Cidade, decorreu uma visita à Igreja de Santa Maria Maior, seguindo-se a Galeria de Tinturaria, Real Fábrica de Panos e Casa dos Condes da Covilhã, que foram no passado os grandes produtores e promotores das Fábricas de Lanifícios da Região.
Fonte: CAUSA REAL
D.Duarte, Duque de Bragança acaba de concluir uma visita de uma semana à Nova Zelândia onde foi recebido por Damas e Cavaleiros das Ordens da Casa Real que proporcionaram um programa que incluiu cerimónias religiosas e culturais.
Fonte: Centro de Estudos Ordens Dinásticas Portuguesas / Orders Study Centre
RAINHA D. AMÉLIA - PROTECTORA DAS ARTES E PATRIMÓNIO
Por José Alberto Ribeiro, director do Palácio Nacional da Ajuda
21 de Fevereiro, às 18 Horas
Sala dos Embaixadores, Palácio Nacional da Ajuda, Lisboa
Entrada Livre
Ver mais» https://rainhas-portuguesas.webnode.pt/
Recepção a SAR Dom Afonso de Bragança, Príncipe da Beira, no Salão Nobre da Câmara Municipal da Covilhã, com um Concerto da EPABI promovido pela Real Associação da Beira Interior.
Fonte: CAUSA REAL
Cerimónia de inauguração da Estação de Pedras Salgadas, na Linha do Corgo, em Portugal, em 15 de Julho de 1907. A fotografia mostra o momento em que o rei D. Carlos saiu da estação de Pedras Salgadas, para se dirigir à estância termal. Esta imagem foi originalmente publicada na revista Occidente n.º 1029, de 30 de Julho de 1907, e digitalizada pela Hemeroteca Municipal de Lisboa.
Fonte: http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/Ocidente/1907/N1029/N1029_item1/index.html
Fonte: wikipedia
Afonso de Bragança, Príncipe da Beira, participou numa acção de Reflorestação de espécies autóctones da Floresta Portuguesa na área protegida da Serra da Estrela, na Região da Covilhã, organizada pela Real Associação da Beira Interior. Outras entidades também marcaram presença, a Causa Real, a JMP, o ICNF, os Guardiões da Serra da Estrela e os Escuteiros da Covilhã.
Fonte: CAUSA REAL e Real Associação da Beira Interior
Na última sexta-feira, dia 15 de Fevereiro, teve lugar o Jantar comemorativo do Centenário da Monarquia do Norte.
Muito agradecemos a todos os que marcaram presença, em especial ao Senhor D. Miguel de Bragança, Duque de Viseu.
Fonte: Real Associação do Porto
Afonso de Bragança esteve com o o Grupo de Escuteiros da Fraternidade Dom Nuno Álvares Pereira, Covilhã, Guarda, Teixoso, Fundão e demais entidades autarquias da região na reflorestacao real na Serra da Gardunha.
Fonte: Causa Real, Real Associação da Beira Interior e Juventude Monárquica Portuguesa
Duarte I (Viseu, 31 de Outubro de 1391 – Tomar, 9 de Setembro de 1438), apelidado de "o Eloquente" e "o Rei-Filósofo", foi o Rei de Portugal e Algarve de 1433 até à sua morte. Era filho segundo do rei João I de Portugal e da rainha Filipa de Lencastre, e por morte de seu irmão mais velho, D. Afonso, torna-se o herdeiro da Coroa portuguesa.
Num curto reinado de cinco anos deu continuidade à política exploração marítima e de conquistas em África. O seu irmão Henrique, Duque de Viseu estabeleceu-se em Sagres, de onde dirigiu as primeiras navegações, e, em 1434, Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador. Numa campanha mal sucedida a Tânger, o seu irmão Fernando, o Infante Santo foi capturado e morreu em cativeiro. D. Duarte interessou-se pela cultura e escreveu várias obras, como o ''Leal Conselheiro'' e o ''Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda Sela''. Preparava uma revisão da legislação portuguesa quando morreu, vitimado pela peste.
Reinado:
Estátua do Rei D.Duarte em Viseu
D. Duarte recebeu o seu nome em homenagem ao avô de sua mãe, o rei Eduardo III da Inglaterra. Desde muito jovem, D. Duarte acompanhou o seu pai nos assuntos do reino, sendo portanto um herdeiro preparado para reinar; em 1412 foi formalmente associado à governação pelo pai, tornando-se seu braço direito.
Ao contrário de D. João I, D. Duarte foi um monarca preocupado em gerar consenso e ao longo do curto reinado de cinco anos convocou as Cortes cerca de cinco vezes, para discutir assuntos de estado. Várias vezes as Cortes tinham pedido a D. João I a organização de uma colectânea em que se coordenasse e actualizasse o direito (lei) vigente, para a boa fé e fácil administração na justiça. Para levar a cabo essa obra, D. Duarte designou o doutor Rui Fernandes, que a concluiu em 1446. Posteriormente revista por ordem do infante D. Pedro, ela se converteria nas Ordenações Afonsinas.
D. Duarte deu continuidade à política de incentivo à exploração marítima e de conquistas em África. Durante o seu reinado, o seu irmão Henrique estabeleceu-se em Sagres, a partir de onde dirigiu as navegações: assim, em 1434 Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador, um ponto lendário da época, cuja travessia causava terror aos marinheiros; daí avançou-se para Angra dos Ruivos em 1435, e Afonso Gonçalves Baldaia atingiu o Rio do Ouro e Pedra da Galé em 1436.
Em 1437, os seus irmãos Henrique e Fernando convenceram-no a lançar um ataque a Marrocos, de forma a consolidar a presença portuguesa no norte de África, que se pretendia uma base para a exploração do Oceano Atlântico. A ideia não foi consensual: D. Pedro, Duque de Coimbra e D. João, Infante de Portugal estavam contra a iniciativa de atacar directamente o rei de Marrocos.
A campanha foi mal sucedida e a cidade de Tânger não foi conquistada, custando a derrota grandes perdas em batalha. O próprio príncipe Fernando foi capturado e morreu em cativeiro, por recusar-se a ser libertado em troca da devolução de Ceuta, o que lhe valeu o cognome de Infante Santo. O próprio D. Duarte morreu pouco tempo depois de peste negra.
Fora da esfera política, Duarte foi um homem interessado em cultura e conhecimento. Escreveu vários livros de poesia e prosa. Destes últimos destaca-se o Leal Conselheiro (um ensaio sobre variados temas onde a moral e religião têm especial enfoque) e o Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda Sela (em forma de manual para cavaleiros). Estava a preparar uma revisão do código civil português quando a doença o vitimou.
Jaz nas Capelas Imperfeitas do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha.
Obra:
-O Leal Conselheiro, obra moral, endereçada a sua mulher, Leonor de Aragão.
-Ainda compôs um livro de Regimento pera os que custumarem andar a cavallo o Bem Cavalgar. (Ruy de Pina, Cronica d'el-rei dom Duarte, capitulo iii).
Descendência:
Da sua esposa, a infanta Leonor de Aragão (1402-1455), teve nove filhos. A rainha tornar-se-ia regente do reino até Afonso V atingir a maioridade, o que gerou controvérsia no reino, pois a opinião pública considerava os infantes D. Pedro, D. Henrique e D. João mais capazes para a regência.
D. Leonor manteve-se regente até 1440, assinando os atos régios como «a triste rainha», e nesse ano foi substituída pelo infante D. Pedro e afastada da corte. Exilou-se em Espanha e morreu em Toledo. Deste casamento nasceram:
*D. João de Portugal (1429-?), morreu jovem
*D. Filipa de Portugal (1430-1439), ''«morreu em idade de onze annos de pestenença em Lisboa»'' (Ruy de Pina, cap. XLIV).
*D. Afonso V de Portugal (1432-1481), sucessor do pai no trono português
*D. Maria de Portugal (1432)
*D. Fernando de Portugal, Duque de Viseu (1433-1470), pai do rei D. Manuel I de Portugal
*D. Leonor de Portugal (1434-1467), casou com Frederico III, Sacro Imperador Romano-Germânico
*D. Duarte de Portugal (1435)
*D. Catarina de Portugal (1436-1463)
*D. Joana de Portugal (1439-1475), casou com o rei Henrique IV de Castela e foi mãe de Joana, a Beltraneja ou ''a Excelente Senhora''
Títulos, estilos, e honrarias:
O estilo oficial de D. Duarte enquanto Rei de Portugal: "Pela Graça de Deus, D. Duarte, Rei de Portugal e do Algarve, e Senhor de Ceuta"
Na foto estão: Filipe: Conde de Flandres, Príncipe Alberto do Reino Unido, Princesa Alice do Reino Unido, Luís, Duque do Porto (futuro Rei D.Luís I de Portugal), Prícipe Alberto do Reino Unido (futuro Rei Edurado VII), Rainha Victoria do Reino Unido e o Rei Leopoldo da Bélgica.
SAR o Senhor D. Afonso, o príncipe da Beira, presente no Concerto da Escola Profissional de Artes da Covilhã, que terá lugar no Salão Nobre da Câmara Municipal da Covilhã, no próximo dia 16 de fevereiro.