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A Monarquia Portuguesa

Este blog pretende ser o maior arquivo de fotos e informações sobre a monarquia portuguesa e a Família Real Portuguesa.

Dom | 21.07.19

Mathilde Rosa Prevot, parteira que assistiu a Rainha D.Amélia

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Mathilde Rosa Prevot foi a parteira que assistiu a Rainha D.Amélia quando esta teve o seu primeiro filho, o Príncipe Real Luís Filipe.

Tal como era tradição na época, era a parteira que tinha a missão de arranjar as amas para os filhos dos Reis.

Facto curioso é que anos antes esta parteira já tinha colocado anuncios na imprensa a oferecer os seus serviços.

Sex | 19.07.19

Afonso de Bragança visitou o conjunto de peças adquirido para a DGPC para o Tesouro Real do Palácio Nacional da Ajuda

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Está de parabéns o Dr. José Alberto Ribeiro tendo a DGPC adquirido um importante conjunto de peças para o Tesouro Real do Palácio Nacional da Ajuda!

O conjunto é constituído por quatro peças que pertenceram ao Rei D. Miguel. Considerando a proveniência deste relevante conjunto de obras, o seu contexto histórico e inquestionável qualidade artística, entende-se que esta aquisição contribui para a valorização das colecções do património nacional e, em particular, do acervo do PNA.

Ressalta deste lote a Espada de ouro de D. Miguel, uma obra de inquestionável singularidade, qualidade estética e artística, que em muito enriquecerá o Tesouro Real e a sua futura exposição na ala poente do Palácio da Ajuda.

Esta espada fez parte do lote de peças do espólio de D. Miguel, depositado no Banco de Portugal em 1834 e posteriormente reclamado pelos seus herdeiros num processo que se arrastou por cerca de cem anos. Só em 1943 viria a ser realizado um leilão privado entre os dois ramos de herdeiros visando os bens depositados.

Sua Alteza Real D. Afonso de Bragança, teve recentemente a oportunidade de examinar a referida espada juntamente com o Director do Palácio e vários elementos das Fundações D. Manuel II e Oureana,

 

 

 

 

Fonte: Facebook Fundação Dom Manuel II

Sex | 19.07.19

Direção-Geral do Património Cultural adquire peças pertencentes ao rei D.Miguel

Blog Real

 

A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) adquiriu, para o Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, uma espada, uma insígnia, um conjunto de talheres de prata e um retrato que pertenceram ao rei D. Miguel, anunciou esta quinta-feira aquele organismo.

 

O “importante conjunto” de quatro peças para o Tesouro Real do Palácio Nacional da Ajuda foi comprado a um privado por 250 mil euros, de acordo com a DGPC num comunicado divulgado.

“Considerando a proveniência deste relevante conjunto de obras, o seu contexto histórico de suporte e inquestionável qualidade artística, entende-se que esta aquisição contribui para a valorização das coleções do património nacional e, em particular, do acervo do Palácio Nacional da Ajuda”, lê-se no comunicado.

Do lote de quatro peças, a DGPC destaca a espada de aparato do rei D. Miguel e respetivo talim, “uma obra de inquestionável singularidade, qualidade estética e artística, que em muito enriquecerá o Tesouro Real e a sua futura exposição na ala poente do Palácio da Ajuda.”

A espada “fez parte do lote de peças do espólio de D. Miguel, depositado no Banco de Portugal em 1834 e posteriormente reclamado pelos seus herdeiros num processo que se arrastou por cerca de cem anos”.

“Só em 1943 viria a ser realizado um leilão privado entre os dois ramos de herdeiros visando os bens depositados”, refere a DGPC.

Além da espada, o lote inclui a insígnia da Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de vila Viçosa, do rei D. Miguel, em ouro e esmalte, um conjunto de quatro talheres de prata do Real Tesouro, provenientes da herança da infanta Ana de Jesus Maria, e um retrato inédito da infanta Maria Francisca de Bragança (1800-1834), irmã de D. Miguel, assinado e datado “António Joaquim de Paula Desenhou. anno de 1828”.

Fonte: https://observador.pt/

Qua | 17.07.19

Carlos Maria de Caula, Ajudante de Campo do Rei D.Luís I

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Carlos Maria de Caula (Lisboa, 26 de maio de 1809 – Lisboa, 13 de fevereiro de 1886) foi um Marechal de campo, General de divisão e 2º Visconde de Elvas (1865).

Filho de Carlos Frederico Bernardo de Caula e Maria Zeferina Henriqueta de Araújo, General-Governador das Armas do Exército e do Reino de Portugal, o 1º Visconde de Elvas. Sua irmã, Maria Carlota de Araújo de Caula, casou com Manuel Duarte Leitão, português influente, Ministro da Justiça e Secretário de Estado.

Alistou-se como voluntário no 2º batalhão do Regimento de Infantaria N.º 11 (destacado no Brasil) em 15 de julho de 1818 tendo apenas 9 anos de idade. Foi nomeado cadete no mesmo dia. No Exército Português, o posto de cadete foi criado por decreto em 16 de Março de 1757, para ser atribuído aos nobres que assentavam praça num regimento, para receberem instrução sobre a arte e a disciplina militar e para se tornaram futuros oficiais, com conhecimento sobre as funções dos postos inferiores. Foi nomeado alferes agregado para este batalhão por decreto de 1 de dezembro de 1818. Por aviso de 15 de fevereiro de 1822 obteve licença para ficar no Rio de Janeiro, e, regressando a Lisboa pouco depois, foi-lhe permitido frequentar a Academia Real de Marinha, por portaria de 19 de Julho.

Foi nomeado Alferes efetivo do Exército Português por decreto de 1 de setembro de 1825. Unido ao Estado-maior da Praça de Elvas por aviso de 17 de setembro de 1825. Tenente por distinção segundo o disposto no decreto de 29 de maio de 1827. Foi designado às ordens do general das armas por aviso de 31 de agosto de 1827. 

D. Carlos Caula esteve presente como enviado especial de D. Luís I, Rei de Portugal na comitiva do casamento de D. Afonso XII com D. Maria Cristina da Áustria, em 29 de novembro de 1879, juntamente com seu parente, D. Adolfo Merelles Caula, este, deputado eleito por Ribadavia no Congresso Espanhol de 1869 a 1891 e de 1898 1907, e senador pelas províncias de Ourense, de 1891 a 1893 e de Canárias, de 1896 a 1898; e Diretor Geral dos Estabelecimentos Penais, nomeado em 1897. Estiveram com eles também o Secretário de Estado e Ajudante-de-Ordens D. Tomás Rosa, e o Sr. D. Carlos Roma du Bocage, Capitão de Engenheiros.

Esteve juntamente com Alexandre Herculano, Almeida Garrett, o Duque de Loulé e outras personalidades da vida política, acadêmica e social do Portugal de meados do século XIX na fundação do Grémio Literário de Lisboa. O Grémio Literário foi fundado em 18 de Abril de 1846, por Carta Régia da Rainha D. Maria II.

General de Divisão, 1º Ajudante de Campo de D. Luis I e ajudante honorário de D. Fernando II; tinha o curso de estado maior e participou nas campanhas de 1833, 1834, 1846 e 1847. Na primeira executou serviços de engenheiro, e na última aqueles que mais competiam à sua especialidade. Foi enterrado no jazigo da família, nos Prazeres.

Ter | 16.07.19

Eventos Reais e Cerimónias - Jantar dos Conjurados

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Todos os anos é realizado o tradicional jantar de Conjurados, com o objetivo de assinalar a importância e o simbolismo do dia da Restauração da Independência de Portugal (dia 1 de Dezembro).

A família real portuguesa, marca sempre presença na celebração, como já é habitual, realizada a 30 de novembro no Hotel Palácio Estoril.

Após a mensagem de D. Duarte, Duque de Bragança, aos portugueses, segue-se o jantar com a família real.

Jantar dos Conjurados ano a ano:

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2021 

2022  2023 2024

Sab | 13.07.19

Reis de Portugal - Pedro II de Portugal

Blog Real

Pedro II (Lisboa, 26 de abril de 1648 – Alcântara, 9 de dezembro de 1706), apelidado de "o Pacífico", foi o Rei de Portugal e Algarves de 1683 até sua morte, anteriormente servindo como regente de seu irmão o rei Afonso VI a partir de 1668 até sua ascensão ao trono. Era o quinto e último filho do Rei João IV e da sua esposa a rainha Luísa de Gusmão.

Dados biográficos iniciais:

Quinto filho do rei D. João IV de Portugal e de Luísa de Gusmão, foi Senhor da Casa do Infantado. Cognominado de O Pacífico, porque foi na sua regência que se fez a paz com a Espanha através do Tratado de Lisboa (1668).

Regente de 1667 a 1683, chegou ao poder por golpe de Estado no qual em 27 de janeiro de 1668 depôs o seu irmão, o rei Afonso VI de Portugal. Foi rei por morte deste em 12 de setembro de 1683. Governou portanto de facto de 1667 a 1706. Implacável com o irmão, além de o encarcerar em Sintra, deflagrou o processo de anulação do casamento com Maria Francisca Isabel de Saboia, alegando a não consumação, por inaptidão do rei em sua relação com mulheres, obtendo de Roma e dissolução e casando-se com a cunhada.

Portugal e a política europeia:

A produção nacional vinha sempre sendo incrementada. Em finais do século XVI, chegavam de Granada, equipamentos (teares e tornos) e, em 1575, estabeleceram-se em Lisboa dois espanhóis que exploravam uma fábrica de seda parecida com as que já existiam em Bragança, em Vila Viçosa e no Porto, cidade onde se concentravam os mestres do veludo e das sedas.

Foi no Reinado de D. Pedro II, que mandaram que todos os Ministros da Justiça, que fizessem plantar Amoreiras nos Distritos das suas Jurisdições. O Conde da Ericeira incrementou o desenvolvimento das manufacturas portuguesas, criando novas unidades de produção nos locais onde já havia tradição têxtil, em Portalegre, no Fundão e Covilhã os lanifícios e as sedas em Trás-os-Montes. Contratou técnicos ingleses e italianos especializados, mandou plantar amoreiras e fomentou a criação de bichos-da-seda.

Em 1690, D. Pedro II confirma o Regimento de Panos de 1573 e acrescenta-lhe onze artigos visando cortar as fraudes que faziam diminuir a qualidade da produção, sobretudo as verificadas no processo da tinturaria.

Numa avaliação geral, o seu reinado consolidou a independência de Portugal diante de Espanha, mas foi alto o custo das concessões à Inglaterra: pelo controvertido Tratado de Methuen, de 1703, os panos de lã ingleses passaram a ser livremente comercializados em Portugal, o que levou à estagnação da indústria têxtil do Reino.

A sua política de não-alinhamento tinha como trunfo a presença de embaixadores e agentes nas cortes europeias, e os nomes que se destacaram foram, até 1700, Francisco de Melo, marquês de Sande; Henrique de Sousa Tavares, 1º marquês de Arronches; o doutor José de Faria, na Inglaterra; Duarte Ribeiro de Macedo e Salvador Taborda Portugal, em Paris; Diogo de Mendonça Corte-Real, na Holanda. Diz Veríssimo Serrão: «Foi nessa boa escolha que se formou o mais destacado de nossos diplomatas da primeira metade de Setecentos: Luís da Cunha».

A Guerra da Sucessão Espanhola veio alterar o equilíbrio, pois a sucessão de Carlos II da Espanha, morto em 1700, se revelou enorme problema, na medida em que não teve descendência. O rei deixara por testamento como herdeiro o neto de Luís XIV, Filipe, duque de Anjou. Recusando o facto consumado, Guilherme III da Inglaterra, por meio da Grande Aliança da Haia, formou coligação com Holanda e com o Império, propondo Carlos, arquiduque da Áustria, como candidato ao trono espanhol. Seria difícil a Portugal fugir às pressões externas, e o rei se viu impossibilitado de guardar uma posição neutral, pois as implicações do conflito podiam estender-se à América. Portugal, que começara por reconhecer Filipe de Anjou como Filipe V de Espanha pelo tratado de Paris de 18 de junho de 1701, repensou sua posição, facto para o qual «contribuíram as primeiras derrotas dos franceses em Itália e no Reno», e a ameaça da frota inglesa. Em setembro de 1702 anulou-se o tratado com Luís XIV e graças à intervenção de John Methuen, embaixador da Inglaterra, estabeleceram-se «formas de cooperação que ainda não eram de aberta beligerância por parte de Portugal.» Mas era normal: diz Veríssimo Serrão na obra citada, página 230 do volume V: «Desde 1661 Portugal voltara, na política europeia, a fazer parte da órbita inglesa que garantira o triunfo da Restauração».

Portugal assinou em Lisboa em 16 de maio de 1703 um tratado defensivo com a Inglaterra e Províncias Unidas, outro tratado de aliança ofensiva e defensiva com a rainha Ana de Inglaterra, Leopoldo I da Áustria e os Estados da Holanda. Havia dois artigos secretos: logo que subisse ao trono de Espanha, o arquiduque Carlos entregaria a Portugal a título perpétuo as praças fronteiras de Badajoz, Albuquerque, Valença de Alcântara, Tui, Baiona da Galiza e Vigo; e na América do Sul, as terras da margem setentrional do rio da Prata, o qual ficaria a constituir o limite das duas coroas.

Aclamado rei de Espanha como Carlos III em Viena em 12 de setembro de 1703, o arquiduque Carlos entendeu fazer de Portugal a base das operações contra o seu adversário e desembarcou em Lisboa a 9 de março de 1704. Deixou a cidade no ano seguinte numa esquadra inglesa para se fixar na Catalunha, pois a morte do imperador Leopoldo I, em 5 de maio, o forçava a se aproximar da Áustria e do norte da Itália. A ofensiva aliada começou com António Luís de Sousa, 4º marquês das Minas e Dinis de Melo e Castro, 1º conde das Galveias, que comandavam respectivamente a Beira e o Alentejo. Valência de Alcântara se rendeu ao segundo em 8 de maio de 1705. Fernando de Mascarenhas, futuro marquês de Fronteira, foi outro nome a destacar na guerra. A 28 de junho o exército português chegou a entrar triunfante em Madrid, onde Carlos III foi aclamado. Mas o seu nome não tinha qualquer ressonância nas populações, e Filipe V recebia constantes socorros dos Pirenéus e beneficiava da realeza em exercício.

No Brasil:

Em 1696, publicou o Regimento das Missões do Estado do Maranhão e Grão-Pará. Fixou as bases de sua política no Brasil em dois pontos principais: o da pesquisa de metais e pedras preciosas e da extensão da fronteira da colônia às margens do rio da Prata. Enviou o visconde de Barbacena ao Brasil com instruções especiais para incentivas as explorações mineiras, e era tal a reputação dos paulistas que o Príncipe Regente, instado por Barbacena, escreveu a doze dos principais sertanistas piratininganos, a quem proporcionou a «incomparável honra» de uma interpelação direta, convocando-os ao emprego do seu real serviço. Alguns eram do maior prol, como Fernão Dias Paes Leme, Francisco Dias Velho, Lourenço Castanho Taques.

Sob seu reinado foi criada a Casa da Moeda da Bahia, inaugurada em 8 de março de 1694. Pedro II cedeu seus direitos de senhoriagem, tributo a ele devido, para o melhor funcionamento desta instituição, que cunhou as primeiras moedas brasileiras para uso da própria colônia em 1695. Estas moedas de 4000 e 2000 réis, em ouro e 640, 320, 160, 80, 40 e 20 réis, em prata; ampliaram e diversificaram o meio circulante no Brasil.

Últimos anos:

Desde 1703 o rei passava épocas de profunda sonolência que os médicos atribuíam a um «defluxo de estilicido», ou seja, grave infeção da laringe. A 5 de dezembro de 1706 foi acometido de um «pleuriz legítimo» que derivou num ataque apoplético, com o qual perdeu os sentidos. Não resultou a sangria nos pés e, no dia 9, o ataque tornou-se fatal. Acredita-se hoje em doença hepática, pois a autópsia achou «hua parte do fígado torcida e se lhe acharão 25 pedras no fel».

Está sepultado em Lisboa no Panteão dos Braganças.

Títulos, Estilos e Honrarias:

Títulos e estilos

  • 26 de Abril de 1648 – 27 de Janeiro de 1668: "Sua Alteza, o Sereníssimo Infante Pedro de Portugal"
  • 27 de Janeiro de 1668 – 12 de Setembro de 1683: "Sua Alteza Real, o Príncipe Regente"
  • 12 de Setembro de 1683 – 9 de Dezembro de 1706: "Sua Majestade, o Rei"

O estilo oficial de D. Pedro II enquanto Rei de Portugal:" Pela Graça de Deus, Pedro II, Rei de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África, Senhor da Guiné e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia, etc."

Honrarias

Enquanto monarca de Portugal, D. Pedro II foi Grão-Mestre das seguintes Ordens:

  • Ordem dos Cavaleiros de Nosso Senhor Jesus Cristo
  • Ordem de São Bento de Avis
  • Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem de Sant'Iago da Espada
  • Antiga e Muito Nobre Ordem da Torre e Espada

Casamentos e descendência:

O Rei D.Pedro II casou no 2 de Abril de 1668 com Maria Francisca de Sabóia de quem teve uma filha:

  • D. Isabel Luísa de Bragança, Princesa da Beira (1669–1690); Nunca casou-se nem teve filhos.

No dia 12 de Agosto de 1687 casou com Maria Sofia, Condessa Palatina de Neuburgo com quem teve os seguintes filhos:

  • João, Príncipe do Brasil
  • João V de Portugal
  • Francisco, Duque de Beja
  • António de Portugal
  • Infanta D.Teresa
  • Manuel de Portugal
  • Francisca Josefa de Portugal
Sex | 12.07.19

Nova direcção da Juventude Monárquica Portuguesa

Blog Real

Jorge Costa Rosa foi eleito secretário-geral e Pedro Diogo dos Santos presidente do conselho fiscal. O escalabitano Jorge Costa Rosa foi eleito secretário-geral da Juventude Monárquica Portuguesa, no quinto congresso nacional dessa organização, que decorreu na Casa do Brasil em Santarém no dia 6 de Julho.

No mesmo encontro, Pedro Diogo dos Santos, também natural de Santarém, foi eleito presidente do conselho fiscal.

Como presidente da direcção nacional da Juventude Monárquica Portuguesa foi eleita Maria do Carmo Pinheiro Torres. Manuel Barata de Tovar é o presidente da mesa da assembleia geral. Durante o congresso, os jovens monárquicos depositaram flores junto à estátua de Pedro Álvares Cabral, em Santarém.

Fonte: https://omirante.pt/

Qui | 11.07.19

António Martins, mestre de armas da Casa Real

Blog Real

António Domingos Pinto Martins (Torres Vedras/1857 – 08.10.1931/Lisboa) , considerado o percursor da esgrima em Portugal, começou muito novo a prática das armas no Regimento de Cavalaria 4, recebendo as primeiras lições com David Augusto dos Santos e António Baldaque da Silva. Ensinou depois no Real Ginásio Clube Português, primeiro auxiliando o mestre francês Petit e mais tarde, em 1885, substituindo-o por motivo do seu regresso a França.  Foi mestre de armas do rei D. Carlos I e dos seus filhos, o Príncipe Real Luís Filipe e o Infante D.Manuel (futuro Rei D.Manuel II). Foi ainda professor na Escola Naval, na Escola Prática de Infantaria e na Escola do Exército. Em 1897 António Martins também fundou  em Lisboa a Escola Nacional de Esgrima, instituição praticamente oficial, tutelada pelos Ministérios da Guerra e da Marinha, a funcionar no salão nobre do Teatro de São Carlos, e que mais tarde se transformou no Centro Nacional de Esgrima.

O Mestre António Martins também publicou o Manual de Esgrima (1895), com desenhos de Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro. Este esgrimista foi condecorado com a comenda da Legião de Honra francesa e a Ordem Militar de Cristo portuguesa, para além da revista Tiro e Sport ter instituído em 1905 a Taça António Martins, para ser disputada entre salas de esgrima.

Fonte: https://toponimialisboa.wordpress.com/2015/12/17/a-rua-do-mestre-de-armas-antonio-martins/

Qui | 11.07.19

Luís Monteiro, professor de ginástica da Casa Real

Blog Real

Luís Maria de Lima da Costa Monteiro (Lisboa/1843 – 1906/Lisboa) começou como professor de educação física em 1861, com um ginásio na Costa do Castelo e assim se tornou  introdutor da ginástica em Portugal e o primeiro português a exercer tal profissão no nosso país. Durante mais de meio século foi um docente incansável em numerosos estabelecimentos escolares, como o Instituto Industrial (1862) a Escola Académica (1867) e o Colégio Militar (1868), tendo mesmo sido convidado pelo rei D. Luís, em 1873, para dirigir a preparação física dos infantes D. Carlos e D. Afonso, quando o Rei D. Luís I pediu ao Ginásio Clube Português e a Luís Monteiro para instalarem no Palácio Real da Ajuda um pequeno ginásio para os seus filhos, D. Carlos e D. Afonso.

Luís Monteiro, enquanto professor de ginástica da Casa Real, deve ser considerado o primeiro professor de educação física português.

Em 1875, é um dos responsáveis pela constituição do então Real Ginásio Clube Português, o primeiro clube a praticar ginástica de forma metódica e ordenada.

Faleceu no prédio onde morava na Rua da Vitória e, cerca de 6 anos após lhe ser atribuído o topónimo em Lisboa, foi também inaugurada uma estátua sua na Avenida da Liberdade em 15 de maio de 1932. Esta obra do escultor Anjos Teixeira foi mais tarde colocada no Jardim da Estrela (Jardim Guerra Junqueiro) e, a partir de  1941, em definitivo, na sede do Ginásio Clube Português.

Qua | 10.07.19

D.Duarte, Duque de Bragança no desfile das Festas dos Tabuleiros

Blog Real

O Presidente da Fundação D. Manuel II, Dom Duarte, Duque de Bragança, esteve presente no desfile das Festas dos Tabuleiros no passado domingo, a convite da Câmara Municipal de Tomar.

O Chefe da Casa Real Portuguesa participou no tradicional desfile multi-secular do Espírito Santo pela primeira vez, encontrando -se depois com vários amigos que encontrou e entre eles o Príncipe Amyn Aga Khan e a Fadista Katia Guerreiro que depois o acompanharam a uma visita à Igreja de São João Baptista onde o Bispo de Santarém, D. José Traquina os recebeu.

O Duque de Bragança ficou sensibilizado pela beleza da cerimónia e pelas demonstrações de carinho de que foi alvo por parte das entidades presentes e da população. Sendo descendente de D. Dinis e da Rainha Santa Isabel o evento teve particular sentido para o Chefe da Casa Real neste ano em que se comemora os 700 anos da fundação da Ordem de Cristo.

O Duque de Bragança esteve em Tomar recentemente, em Março ,por ocasião da Missa e Palestras comemorativas da fundação da Ordem de Cristo, prometeu voltar em breve com os filhos, dado a importância histórica da Cidade e seus monumentos, um legado que achou que é também mantido vivo e presente graças aos esforços de todos quanto contribuíram para o sucesso o actual prestigio internacional da Festa dos Tabuleiros.

 

 

 

 

 

Fonte: Facebook Fundação Dom Manuel II

Ter | 09.07.19

Tomada de posse de D.Isabel como Aia honorífica de Nossa Senhora da Saúde e Madrinha da Irmandade

Blog Real

Decorreu este domingo 7 de julho, na Igreja de Santo Antão em Évora a tomada de posse como Aia honorífica de Nossa Senhora da Saúde e Madrinha da Irmandade, S.A.E. a Senhora Dona Isabel de Herédia e Bragança, Duquesa de Bragança.

As celebrações foram presididas pelo Senhor Arcebispo de Évora D. Francisco Senra Coelho, seguindo-se a procissão que levou a imagem de Nossa Senhora da Saúde a percorrer algumas das principais artérias da cidade de Évora.

A Rádio Campanário esteve presente e deixa-lhe algumas das imagens.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: radiocampanario.com

Dom | 07.07.19

Palácio Nacional de Mafra e Bom Jesus de Braga já são património mundial

Blog Real

Os monumentos fizeram parte “das 36 indicações para inscrição na Lista do Património Mundial”, que estão a ser avaliadas na 43.ª Sessão do Comité do Património, Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), a decorrer em Baku, no Azerbaijão, até 10 de julho.

O conjunto de Mafra suscitou uma pequena discussão dentro do Comité, com o Conselho Internacional de Monumentos e dos Sítios (ICOMOS) a levantar algumas dúvidas face a esta candidatura. “Tivemos muitas discussões sobre este sítio porque o elemento crucial deste conjunto, mas achamos que a Tapada não está suficientemente documentada. Sem haver mais informações, não faz sentido recomendar este lugar como Património Cultural Mundial”, disse a representante do ICOMOS.

No entanto, o monumento foi aprovado com apoio do Brasil, da Tunísia e da China, tal como outros Estados que fazem parte deste comité como Angola ou Indonésia, embora tenham apoiado as recomendações para a conservação e um estudo cartográfico deste complexo monumental.

“Mafra reúne todas as condições para ser reconhecido. Desejamos inscrever um edifício de valor extraordinário que tem também um jardim e uma tapada e não o inverso, como indica o ICOMOS”, disse a representação de Portugal, ao defender esta candidatura.

A candidatura do Santuário do Bom Jesus suscitou algumas questões ao ICOMOS, que faz a apreciação das candidaturas que chegam de todo o mundo, no que diz respeito à autenticidade e integridade deste monumento, assim como a preservação e prevenção de acidentes, como possíveis incêndios à volta do complexo religioso, mas a proposta acabou por ser aprovada.

O Brasil, que abriu a discussão e faz parte deste comité, defendeu que o Bom Jesus de Braga não só cumpre todos os critérios para ser integrado na lista de monumentos, mas serviu também de inspiração para o complexo do Bom Jesus de Congonhas, no Brasil, que já consta da lista da UNESCO.

Portugal esclareceu que todas as dúvidas sobre o monumento bracarense já estavam esclarecidas no dossier entregue por Portugal e que as recomendações do ICOMOS já estão mesmo a ser seguidas no santuário. A representação portuguesa afirmou ainda que o monumento também já está inscrito como património nacional.

CÂMARA DE MAFRA DIZ QUE CLASSIFICAÇÃO PELA UNESCO “PECA POR TARDIA”

O presidente da Câmara de Mafra disse hoje que a classificação do Palácio, Basílica, Convento, Jardim do Cerco e Tapada de Mafra como Património Cultural Mundial da UNESCO “peca por tardia”.

“É um dia histórico para Mafra e para Portugal, porque esta candidatura preparada há 10 anos foi hoje aprovada e só peca por tardia, porque já devia ter sido classificada há muito tempo”, disse Hélder Sousa Silva.

Para o autarca, a inscrição de Mafra na lista do Património Mundial da UNESCO “não é um ponto de chegada, mas um ponto de partida e traz responsabilidades acrescidas para a manutenção [do monumento] a curto prazo”.

“Espero que haja uma Mafra antes da classificação e uma Mafra depois da classificação, virada para a recuperação do património”, enfatizou.

“A inevitabilidade de um reconhecimento não poderia, nem deveria ser protelada, porque Mafra e o seu monumento há muito que mereciam esta inscrição”, defendeu o diretor do Palácio Nacional de Mafra, Mário Pereira, citado numa nota de imprensa enviada pela autarquia.

Também a Escola das Armas e o Exército, a direção da Tapada Nacional e a Paróquia de Mafra, outros parceiros da candidatura, se regozijaram com a classificação.

O conjunto composto pelo Palácio, Basílica, Convento, Jardim do Cerco e Tapada de Mafra recebeu hoje a classificação de Património Cultural Mundial da UNESCO, na reunião do comité da organização, a decorrer em Baku, no Azerbaijão, anunciou a organização.

Datado do século XVIII, o Palácio Nacional de Mafra, mandado construir por D. João V, com a riqueza resultante do ouro vindo do Brasil, é um dos mais importantes monumentos representativos do barroco em Portugal, sendo por isso um exemplo de afirmação do poder real.

Possui importantes coleções de escultura italiana, de pintura italiana e portuguesa, uma biblioteca única, bem como dois carrilhões, seis órgãos históricos e um hospital do século XVIII.

Foi classificado em 1910 como Monumento Nacional, mas a classificação abrangia só o palácio, a basílica e o convento.

Por isso, em junho desde ano, a Direção-Geral do Património Cultural propor alargar essa classificação também à Tapada Nacional e ao Jardim do Cerco.

O Centro Histórico de Angra do Heroísmo, o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém, em Lisboa, num conjunto de proximidade, o Mosteiro da Batalha e o Convento de Cristo, em Tomar, foram os primeiros classificados, em 1983.

Pode ler mais aqui.

Dom | 07.07.19

Duquesa de Bragança foi convidada para Aia honorifica (Aia de honra) de Nossa Senhora da Saúde e Madrinha da Irmandade

Blog Real

A Exma Mesa Administrativa da Irmandade de Nossa Senhora da Saúde de Évora tem o prazer de comunicar a todos que, convidou para Aia honorifica (Aia de honra) de Nossa Senhora da Saúde e Madrinha da Irmandade, S.A.R. a Senhora Dona Isabel de Heredia e Bragança, Duquesa de Bragança e que, S.A.R. aceitou o convite e estará presente nas cerimonias anunciadas da nossa Irmandade, para este dia 7 de Julho na Igreja de Santo Antão na Praça de Geraldo em Évora, para tomar posse do lugar. Anuncia a Casa de Bragança também que, S.A.R. a Senhora D. Isabel será acompanhada por Suas Altezas Reais, os Senhores Arquiduques de Habsburgo.( SAR o Arquiduque Michael de Habsburgo e sua Esposa SAR a Arquiduquesa Christiana de Habsburgo).

Fonte: Real Academia Sancti Ambrosii Martyris

Dom | 07.07.19

Duques de Bragança na Missa em honra da rainha D. Isabel

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Os Duques de Bragança não perderam a Missa em honra da rainha D. Isabel (1271-1336), que acontece todos os anos, a 4 de julho, em Coimbra. O duque de Bragança e a mulher marcaram presença na Igreja Rainha Santa Isabel, no interior do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, e, claro, não passaram despercebidos aos olhares de quem assistiu à celebração.

O pretendente ao trono de Portugal chegou cedo. Foi D. Duarte quem conduziu o carro que o levou a Coimbra, levando a seu lado um homem. A mulher sentou-se no banco de trás, juntamente com uma amiga.

O casal não contou com a presença dos filhos, Afonso de Bragança, Maria Francisca de Bragança e Dinis de Bragança.

Pode ver todas as fotos aqui.

Sex | 05.07.19

Eventos Reais e Cerimónias - Celebrações dos nascimentos reais

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Os nascimentos reais eram festejados durante três dias com iluminações, Te Deum oficial em S.Vicente (no nascimento do Rei D.Manuel II realizou-se na Igreja de S.Domingos), recepção oficial no Palácio da Ajuda e festa de gala no Teatro de S.Carlos.

O número de tiros davam a notícia aos portugueses se era menino ou menina.

Se subissem ao ar três girandolas, e as salvas fossem de 121 tiros, era menino, se subisse uma só girandola, e as salvas fossem de 21 tiros, era uma menina.