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A Monarquia Portuguesa

Este blog pretende ser o maior arquivo de fotos e informações sobre a monarquia portuguesa e a Família Real Portuguesa.

Sab | 03.08.19

Carta do Infante D.Manuel à sua aia, a D.Carlota Campos

Blog Real

Paço de Vila Viçosa
2 de Março 1895

Minha querida Dama
 
Se está melhor e se anda bem nas muletas. Tenho umas pedras lindas, uma parece estar cheia de diamantes, outra tem prata e outra que brilha muito e parece ter ferro. Dóe um dente à Calita? Fomos hoje dar um grande passeio, com a Maria de Menezes e a Carlota. Vimos rios, rios e lagos, fomos pela estrada do Alandroal.
Faz-me muita falta a Daminha, e tenho pena que esteja doente. No passeio lembrei-me que havia de escrever à Daminha.
Um verso.
Um boneco de papelão.
Vai ao malão.
E acha um melão.
Sonetos, petas.
Tenho estado asim, assim.
Mas agora vou estar melhor, foi o conselho que o mano me deu. Tenho uma pedra para dar à Dama. A Patrocínio, teve muita pena de não vir. Daminha, o Marcô não morreu. O mano cortou as cartas espanholas dêle. Temos um vinho óptimo branco de Vila Viçosa. Agora tenho pouca conta na idea. Vi um rebanho de ovelhas, fui ter com êle, o que havia eu fazer, ó Daminha? Fui ter com êle. Todas as pedras, todas têm cristal.
Adeus Daminha, até àmanhã, que lhe vou escrever.
Seu amiguíssimo
D.Manuel
Do livro: O Rei Saudade, de José Dias Sanches
Fonte: http://realfamiliaportuguesa.blogspot.com/
Sab | 03.08.19

Infante D. Afonso Henriques, Duque do Porto, sentado com a sua comitiva

Blog Real
O Infante D. Afonso Henriques, Duque do Porto, sentado com comitiva (destacando-se dois
cavalheiros não identificados e D. José Francisco de Almeida e Vasconcelos e Soveral de Carvalho
de Maia Soares de Albergaria – 1º Conde de Moçâmedes e Veador da Rainha D. Maria Pia de
Portugal (de pé) e D. Maria Margarida Braancamp de Melo Breyner – 1ª Condessa de Moçâmedes)
na escada para a Sala das Colunas do Pátio dos Tanquinhos do Palácio Real de Sintra.
Fonte: docplayer.com.br
Sex | 02.08.19

Novo livro sobre a Rainha D.Amélia

Blog Real

O livro chama-se "Amélia de Orleães" e foi escrito por Margarida Durães.

SINOPSE

Amélia de Orleães foi a última rainha de Portugal. Entre o seu nascimento e a morte no exílio viveu oitenta e seis anos repletos de momentos felizes, mas também de desilusões e traições. A sua vida foi uma luta contínua, espelhando um dos períodos mais críticos da história de Por­tugal e da Europa. 

Elegante, amável e culta, D. Amélia parecia ser a esposa ideal do rei D. Carlos. Como mãe, foi uma educadora atenta e exigente, preparando os filhos para cargos que não exerceriam. Porém, o «ofício» de rainha consorte foi mais além. Graças à sua iniciativa modernizaram-se os setores da saúde pública e da assistência social em Portugal. No ramo das artes, devemos-lhe sobretudo a criação do Museu dos Coches (1905). 

Em 1908 presenciou o assassinato do marido e do filho mais velho, e, no dia 5 de outubro de 1910, foi obrigada a partir de Portugal. Faleceu em outubro de 1951, em Versalhes. Os seus restos mortais foram trasladados para Portugal e repousam no Panteão dos Braganças, ao lado do marido e dos filhos.

Conteúdo da obra
INTRODUÇÃO: UMA RAINHA MAL-AMADA?
PARTE I — ERA UMA VEZ UMA PRINCESA...
De Baby a Grande
A «Paris»
O último casamento real
Mãe e educadora
O ofício: ser rainha consorte
Uma maternidade social 
Uma rainha diplomata para o rei Diplomata
A mártir
PARTE II — DO EXÍLIO TAMBÉM SE VOLTA... 
Revolução ou traição?
Nas neblinas inglesas
Guerra, dor e luto
Antes do fim
«Levem-me para Portugal»

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