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A Monarquia Portuguesa

Este blog pretende ser o maior arquivo de fotos e informações sobre a monarquia portuguesa e a Família Real Portuguesa.

Seg | 30.09.19

D.Duarte de Bragança na Peregrinação Internacional das Ordens Dinásticas em Vila Viçosa

Blog Real

Decorreu este sábado, 28 de setembro, a Peregrinação Internacional das Ordens Dinásticas, no Santuário de Nossa Senhora da Conceição em Vila Viçosa.

D. Duarte Pio, duque de Bragança, presente na cerimónia destacou aos microfones da Rádio Campanário que “todos os membros da casa real estão conscientes da sua responsabilidade espiritual e colaboram com as obras existenciais”.

O duque explica que a Real Ordem “colabora em São Tomé e Príncipe, onde já tem um orfanato e um lar de estudantes”, acrescentando ainda os apoios “para o telhado do Santuário de Nossa Senhora da Conceição em Vila Viçosa”.

 

 

 

 

Fonte: radiocampanario.com/

Seg | 30.09.19

O dia em que D. Luís recusou ser rei de Espanha e disse no DN "português quero morrer"

Blog Real

O Rei D. Luís não quis ser monarca de Espanha e fez questão de o deixar bem claro tanto ao Conselho de Ministros, presidido pelo duque de Loulé, como ao povo português. Dois dias depois de a sua carta patriótica ter saído no Diário do Governo, foi a vez da publicação no Diário de Notícias, jornal então com apenas cinco anos mas já dos mais populares, servindo assim à Casa Real para desmentir o boato de que iria haver abdicação: "Nasci português, português quero morrer", proclamou D. Luís, na primeira página do DN a 28 de setembro de 1869, faz este sábado 150 anos.

"É sempre complicado interpretar as motivações de alguém. D. Luís agiu por puro patriotismo? Pensou nos interesses da dinastia? Foi sobretudo pragmático, dado a situação complicada em que vivia a Espanha depois da chamada Gloriosa Revolução de 1868? As justificações do rei para recusar o trono espanhol serão várias", diz ao DN o historiador Luís Nuno Espinha da Silveira, grande conhecedor deste período do século XIX.

Biógrafo de D. Luís, Espinha da Silveira acrescenta que também D. Fernando II, viúvo de D. Maria II, foi sondado para o trono espanhol (e antes o da Grécia), mas preferiu a vida pacata entre Lisboa e Sintra, onde mandou edificar o Palácio da Pena. Casou-se, aliás, em segundas núpcias no verão desse 1869 com a suíça Elise Hensler, cantora de ópera que se tornara dias antes condessa de Edla.

"A Espanha demorou mais do que Portugal a pacificar a sua vida política e os confrontos entre conservadores e liberais entraram muito pela segunda metade do século XIX", explica Espinha da Silveira, professor na Universidade Nova. A Revolução Gloriosa surge nesse contexto, com os liberais a afastarem Isabel II, ainda por cima uma rainha moralmente muito questionada, sendo conhecida por ter um marido que não se importava com a sucessão de amantes da mulher.

"Foram seis anos de descida ao inferno: uma regência, um rei estrangeiro eleito pelo parlamento, uma república. Finalmente o trono espanhol foi oferecido a Afonso XII, filho de Isabel II, e deu-se a restauração Borbón", nota o autor de D. Luís (Temas & Debates) escrito junto com Paulo Jorge Fernandes.

D. Luís, que subira ao trono em 1861 por morte do irmão D. Pedro V, caso aceitasse a coroa espanhola teria de abdicar em Portugal para D. Carlos, o filho de apenas 6 anos, com D. Fernando II como regente, abrindo-se a médio prazo uma possibilidade de União Ibérica. "Foi a época em que o iberismo, sempre minoritário em Portugal, teve mais apoio", nota Espinha da Silveira.

Depois da recusa de D. Luís - que deixou claro que "o meu posto de honra é ao lado da nação. Hei de cumprir os deveres que o amor das instituições e a lealdade à pátria me impõem. Nasci português, português quero morrer" - o trono espanhol foi entregue a Amadeu de Saboia, irmão da nossa D. Maria Pia, e, portando, cunhado do monarca português. Foi rei apenas três anos, pois os setores mais conservadores espanhóis nunca aceitaram o filho de Vítor Emmanuel II, o unificador de Itália, um rei excomungado por ter anexado a maior parte dos territórios papais.

D. Luís foi rei até 1889, mais 20 anos, pois. D. Carlos, com 26 anos, sucedeu-lhe no trono. Em Espanha, Afonso XIII, com apenas três anos, era então o monarca, com a mãe, Maria Cristina, como regente.

 

Fonte: dn.pt

Qui | 26.09.19

Maria de Saint-Léger, Marquesa de Rio Maior, dama da rainha D.Maria Pia

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Maria de Saint-Léger (1841-1920) nasceu em casa da sua avó materna D.Isabel Carvalho e Meneses no Arco do Cego, de seu nome completo Maria Isabel Lemos e Roxas Carvalho Meneses de Saint-Léger e era a única filha do conde e marquês da Bemposta e da condessa de Subserra.
Creseu em Subserra no seio da alta aristocracia portuguesa do período da monarquia liberal.
Ainda jovem Maria testemunhou importantes acontecimentos da sua época como a viagem de inauguração dos caminhos-de-ferro em Portugal
Rapidamente Maria entrou nos círculos da nobreza lisboeta, sendo-lhe proposta o casamento com o conde de Rio Maior, D.António de Oliveira e Sousa.
Em 1886 António foi agraciado com o título de marquês de Rio Maior. Maria tornou-se dama da rainha D.Maria Pia e assistiu ao casamento de D.Carlos com D.Amélia onde lhe coube a tarefa de organizar o paço para a recepção dos príncipes e princesas Europeus.
A marquesa assistiu ainda ao trágico dia do regicídio, onde ela e outros aristocratas esperavam pelos reis no Terreiro do Paço.
Maria Rio Maior foi uma importante personalidade da época que viveu durante cinco reinados (D.Maria II a D.Manuel II).

Foi lançado um livro sobre a Marquesa de Rio Maior chamado "Memórias da Marquesa de Rio Maior".

Qua | 25.09.19

Livro "As Lágrimas de D.João VI"

Blog Real

As Lágrimas de D. João VI é o resultado da recolha das notas e leituras que a autora vem fazendo, ao longo dos últimos anos, em torno da vida privada e semioficial da família real portuguesa, nomeadamente dos reinados de D. Maria I e D. João VI. Tendo em consideração os factos marcantes da biografia de D. João VI, D. João, teve o privilégio de ser aclamado rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, e, de uma forma igualmente única, acabará os seus dias usando a real chancela de imperador.

Seg | 23.09.19

Eugénia Maurícia Tomásia de Almeida Portugal, camareira-mor da Rainha D.Maria II e da Rainha D.Estefânia

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Eugénia Maurícia Tomásia de Almeida Portugal (1784-1859), aristocrata portuguesa casada com o segundo conde de Ficalho, morto na Batalha de Arapiles (1812), mãe de quatro filhos empenhados nas fileiras liberais, foi encarcerada pelo governo de D. Miguel I, no Convento de Carnide.

Após a reposição da ordem constitucional, foi elevada a marquesa em 1833 e a duquesa em 1836. 

Foi camareira-mor da Rainha D. Maria II (carta de 14-5-1836) e da Rainha D. Estefâ­nia, Dama da Ordem de Sta. Isabel, etc. Esta senhora distinguiu-se pela sua grande nobreza e patriotismo de sentimentos heroicos, que igualavam os do seu marido. Foi dedicadíssima à causa da Rainha D. Maria II, da qual veio a ser Camareira-mor. No mais aceso das lutas contra D. Miguel, chamou a Condessa de Ficalho os quatro filhos varões ao oratório da capela do Palácio dos Caetanos, incitando-os a que cumprissem o seu dever de militares e na defesa dos princípios liberais com as palavras «Só Deus dá a virtude e o valor é uma virtude. Peçam a Deus que lhes dê valor». Todos oraram com a mãe, que deles se despediu, abra­çando-os com a mais estóica impassibili­dade. Só depois de eles saírem a sua sensibilidade de mãe que manda os filhos para a guerra reagiu e a Condessa foi encon­trada por uma parente, caída e desmaiada sobre os degraus do altar.

No dia seguinte a casa foi invadida pelos esbirros miguelistas, que procuraram os rapazes e como não puderam achá-los, pergun­taram pela mãe. A Condessa de Ficalho, calculando o que a espe­rava, tinha-se refugiado numa casa amiga, mas foi denun­ciada por uma criada que supunham de confiança! O governo de D. Miguel, por este facto, encarcerou-a no Convento de Carnide, onde duran­te cinco anos (1828-33), sofreu vexames e maltratos das freiras indisciplinadas.

Faleceu na sua residência da Rua do Carvalho, freguesia das Mercês, Lisboa, de ataque cardíaco, aos 74 anos. Foi sepultada em jazigo no Cemitério dos Prazeres.

Fonte: https://www.revistamilitar.pt/artigo/818 e wikipédia

Seg | 23.09.19

Apresentação da Revista de Cultura Callipole

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Integrado no programa da Festa dos Capuchos de 2019, realizou-se no passado dia 14 de Setembro, pelas 16 horas, no Salão Nobre dos Paços do concelho de Vila Viçosa, a apresentação do nº 26 da Revista de Cultura Callipole. A revista integra dois artigos sobre a Rainha D. Maria II: – Princesa Brasileira, Rainha de Portugal. D. Maria da Glória uma princesa dos Trópicos no trono de Portugal, da autoria de Maria de Jesus Monge. – D. Maria II, seus primeiros anos no Brasil, em Inglaterra e em França, da autoria de Cláudia Thomé Witte.

Fonte: https://www.dmariaii.pt/

Dom | 22.09.19

Fotografia de dois cães de raça King Charles Spaniel, da rainha D. Maria Pia de Portugal

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Fotografia de dois cães de raça King Charles Spaniel, cães de estimação da rainha D. Maria Pia de Portugal. Foto do fotógrafo espanhol Muñiz Martinez, provavelmente tirada na Salinha dos Cães do Palácio da Ajuda, em Lisboa. A família real portuguesa era reconhecida pelo enorme carinho que tinha com todos os animais em geral. Mas principalmente com os seus cavalos, gatos e, sobretudo com os seus cães.

Fonte: https://www.instazu.com/media/1764902088151645669

Sex | 20.09.19

D. Maria Ana Luísa Filomena de Mendoça, camareira-mor da Rainha D. Maria Pia

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D. Maria Ana Luísa Filomena de Mendoça nasceu no dia 5 Dezembro 1808. Casou no Rio de Janeiro no 23 de Abril de 1821 com António José de Sousa Manoel de Meneses Severim de Noronha, 1º duque da Terceira.

Foi camareira-mor da Rainha D. Maria Pia e fez parte da comitiva encarregue de trazer a Portugal a Rainha D. Maria Pia de Sabóia, para o seu casamento com o Rei D. Luís I, em 1862.

Faleceu no dia 1 Julho 1866.

Sex | 20.09.19

Comitiva portuguesa encarregue de trazer a Portugal a Rainha D. Maria Pia de Sabóia, para o seu casamento com o Rei D. Luís I

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Comitiva portuguesa encarregue de trazer a Portugal a Rainha D. Maria Pia de Sabóia, para o seu casamento com o Rei D. Luís I, em 1862: Ao meio, D. Nuno José Severo Mendoça Rolim de Moura Barreto (1804-1875), 1º Duque de Loulé de juro e herdade, Presidente do Conselho; da esquerda para a direita, sentadas: D. Maria das Dores de Souza Coutinho (1813-1883), 1ª Condessa de Souza Coutinho; D. Maria Ana Luísa Filomena de Mendoça (1808-1866), 1ª Duquesa da Terceira, Camareira-mor da Rainha D. Maria Pia; D. Gabriela Isabel Corina de Souza Coutinho (1825-1895), 2ª Marquesa do Funchal; e D. Maria Eugénia Braamcamp de Mello Breyner (1837-1879), 1ª Marquesa de Souza Holstein; na 2ª fila de pé, da esquerda para a direita: D. Francisco de Sousa Holstein (1838-1878), 1º marquês de Sousa Holstein; Luís de Sousa Folque (1810-1914), Oficial às Ordens de D. Luís I; D. Pedro José Agostinho de Mendoça Rolim de Moura Barreto (1830-1909), 2º Duque de Loulé; Comandante Miguel Dantas; José Eduardo Magalhães Coutinho, médico (1815-1895); Francisco Soares Franco (1810-1885), 1º Visconde Soares Franco, Comandante da Divisão Naval; Joaquim Teixeira de Carvalho, oficiais da embarcação Bartolomeu Dias; e Inácio Júlio de Sampaio de Pina Freire, 2º Visconde de Lançada (1831-)

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