Família Real numa foto de grupo em Vila Viçosa
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Retrato de Grupo constituído por cinco figuras masculinas de pé, de rosto e corpo voltado para o observador, e duas figuras femininas ao centro sentadas. Em primeiro plano, numa leitura da esquerda para a direita, a Rainha mãe D. Maria Pia, segura entre as mãos um leque; Marquesa de Unhão, D. Eugénia Teles da Gama (dama camarista de D. Maria Pia), segura nas mãos um par de luvas. De pé em segundo plano: Tenente Coronel Alfredo de Albuquerque; Veador João Benjamim Pinto; Infante D. Afonso de Bragança, Duque do Porto; Duque de Loulé, D. Pedro José Agostinho de Mendonça Rolim de Moura Barreto (mordomo-mor de D. Maria Pia); por último um cavalheiro não identificado. Fotografia tirada em estúdio tendo como cenário de fundo uma paisagem de jardim.
Fonte: http://www.matriznet.dgpc.pt/MatrizNet/Objectos/ObjectosConsultar.aspx?IdReg=1006834
Fotografia de grupo tirada numa varanda, durante um evento de carácter oficial. À esquerda do observador, D. Amélia, de perfil, voltada para a sua esquerda, segura um copo na mão direita. Traja vestido claro e chapéu com flores. À sua frente, a três quartos, de costas para o observador, está uma figura masculina de cabelo escuro; traja fato escuro e segura chapéu alto na mão direita, que encosta à cintura. Do lado direito da fotografia, um grupo de pessoas, das quais se destacam, o Infante D.Afonso, encostado à balaustrada (em segundo lugar a contar da direita), e um pouco mais à frente D.Maria Pia, de costas para o observador, trajando um vestido às riscas claras e escuras e segurando uma sombrinha na mão direita. Junto à balaustrada, um vaso com uma planta, e flores de uma trepadeira do jardim; à esquerda, uma árvore e escada de aceso ao jardim.
Fonte: http://www.matriznet.dgpc.pt/MatrizNet/Objectos/ObjectosConsultar.aspx?IdReg=1006841
D. Leonor da Câmara, primeira e única marquesa de Ponta Delgada, (30 de maio de 1781 – c. 1850). Era filha do conde da Ribeira Grande e da sua segunda mulher, Dª. Maria Rita de Almeida, irmã mais nova da marquesa de Alorna. Mais tarde, foi aia e mestra da rainha D. Maria II de Portugal.
Dama da rainha D. Carlota Joaquina, quando, pelos fins de 1828, o Marquês de Palmela, tratando de escolher uma senhora da primeira nobreza, a quem encarregasse da educação da futura rainha, D. Maria, julgou que ninguém seria mais própria que D. Leonor da Câmara. Sendo o convite bem acolhido apesar das dificuldades que se opunham à saída de D. Leonor do reino, cuidou ela de dispor tudo e iludir a vigilância das autoridades miguelistas, e partiu de Lisboa às escondidas a 8 de fevereiro de 1829, entrou no serviço efectivo da jovem rainha em 10 de março, acompanhando-a ao Rio de Janeiro, França, Inglaterra, e por fim a Lisboa até 24 de novembro de 1833, quando foi despedida por D. Pedro IV de Portugal.
A exoneração deu origem a grandes comentários, e ao passo que uns apontavam como perigosos os princípios religiosos e políticos que D. Leonor da Câmara inspirava à educanda, atribuíam outros a demissão como filha da indisposição que causara ao Duque de Bragança a ideia de que D. Leonor, na viagem do Rio para a Europa, em 1831, quis fazer desembarcar a rainha nos Açores. Este fato, reunido com os infundados rumores que por esse tempo corriam entre a oposição de pretender D. Pedro retomar a coroa de Portugal, deu causa a ilações que adquiriram grande voga, considerando-se D. Leonor da Câmara como vítima da sua extrema fidelidade à jovem rainha.
Quis D. Pedro adoçar a exoneração, concedendo a D. Leonor da Câmara a pensão anual de réis 1.000$000, que ela não quis aceitar. Posteriormente, por decreto de 25 de janeiro de 1835, D. Maria II agraciou-a com o título de Marquesa de Ponta Delgada, em duas vidas, pelos serviços prestados, as muito singulares provas que sempre havia manifestado de leal e desinteressada dedicação.
A segunda vida, de juro a herdade, devia ser verificada em seu sobrinho o 8.º Conde da Ribeira Grande, D. Francisco de Sales Maria José António de Paula Vicente Gonçalves Soares da Câmara, assim feito 1.º Marquês da Ribeira Grande, título para que foi mudado o de Ponta Delgada.
Fonte: geneall.net
Pedro de Mendonça Furtado (1592 - 1652) foi um nobre português.
Foi o 5.º Alcaide-Mor do Castelo de Mourão na sua família, Alcaide-Mor do Castelo de Santiago do Cacém e Comendador de Santiago do Cacém na Ordem de Santiago, Comendador de São Vicente de Vila Franca de Xira, Senhor do Morgado dos Pantoja e da Casa dos de Almada-de Abranches Mestres-Sala do Rei, Lugar-Tenente do Príncipe D. Afonso (futuro Rei D. Afonso VI de Portugal), Comendador-Mor da Ordem de Santiago e Guarda-Mor de D. João IV de Portugal.
Foi um dos principais "40 Conjurados", que ajudou a convencer o Duque de Bragança a aceitar a Coroa de Portugal. contra o domínio filipino. E sua presença consta no 1.º "Auto do Levantamento e Juramento d' El-Rei Dom João IV" (de fidelidade) realizado no dia 15 de Dezembro de 1640, já com as funções de guarda-mor e assim como no seguinte, solenemente confirmando-o, em 28 de Janeiro de 1641.
Fontes:
http://memoriadanacao.blogspot.pt/
https://web.archive.org/web/20150402150236/http://www.angelfire.com/
A Rainha de Portugal, D. Maria II foi, tal como o seu marido, uma investidora nos projectos empresariais do seu tempo. Na foto, uma acção da Fábrica Nacional de Fiação e Tecido de Azeitão, passada em nome da Rainha, com data de 1842. AHCB, NNG 3682/2.
Fonte: dmariaii.pt/
D. Ana Fernández de Velasco e Telles-Girón, duquesa de Bragança (Nápoles, 12 de março de 1585 - Vila Viçosa, 7 de novembro de 1607) foi duquesa de Bragança e mãe do Rei D.João IV de Portugal.
Biografia:
Era a filha mais velha de João Fernández de Velasco y Tovar (1550-1613), 5.º Duque de Frias, 3.º Marquês de Berlangas, 7.º Conde de Haro, 11.º Condestável de Castela e de Maria Téllez-Girón de Gusmão (1553-1608), filha de Pedro Téllez-Girón y de la Cueva, 1.º Duque de Osuna e 5.º Conde de Ureña e da sua primeira mulher Leonor Ana de Gusmão e Aragão da Casa de Medina-Sidonia. Tinha um irmão mais novo, João Fernández de Velasco (1597-1621). Em 17 de junho de 1603, com 18 anos, casou-se com D. Teodósio II, Duque de Bragança, de 35. Motivado pelo enlace, o Duque de Bragança levou a cabo grandes obras no Paço Ducal. Grandes festas e torneios foram narrados, foi preservado um manuscrito sobre o evento na Biblioteca Nacional de Espanha.
Faleceu com apenas 22 anos, no Paço Ducal de Vila Viçosa, vítima de doença prolongada. Encontra-se sepultada no Convento das Chagas de Cristo (Panteão das Duquesas de Bragança), junto da filha D. Catarina, em Vila Viçosa.
Era, segundo consta, extremamente devota e amada pelo povo de Vila Viçosa, pelas suas obras de caridade e espírito afável, sendo a sua morte extremamente sentida pelo marido.
Descendência:
Deste matrimónio nasceram quatro filhos:
D. Teodósio II de Bragança e Avis (Vila Viçosa, 28 de Abril de 1568 — Vila Viçosa, 29 de Novembro de 1630) foi o 7° Duque de Bragança. Era filho do Duque João I e da Infanta D.Catarina, neta do rei Manuel I.
Ainda criança, Teodósio foi trazido para a corte e feito pajem do rei Sebastião de Portugal, que o fez Duque de Barcelos, por carta de 5 de Agosto de 1562. O rei estimava o pequeno Bragança e em 1578 insistiu na sua companhia durante a expedição ao Norte de África contra o rei de Marrocos.
Teodósio permaneceu junto do rei na batalha de Alcácer-Quibir até a situação se tornar grave e o rei ordenar a retirada da criança para a segurança da retaguarda. Teodósio não ficou satisfeito e fugiu à primeira oportunidade, apanhando um cavalo e lançando-se a galope em direcção à linha de combate. Como muitos outros homens, acabou por ser ferido e feito prisioneiro pelos marroquinos.
O Duque seu pai ficou estarrecido com os eventos e ofereceu uma fortuna pelo resgate do seu filho, chegando a pedir a Filipe II de Espanha para intervir em seu favor. Não seria necessário tanto alarme. O rei de Marrocos tinha ficado impressionado com a bravura do pequeno Teodósio e deixou-o regressar a casa em Agosto de 1579, via Espanha.
Em 1580, por morte do Cardeal-Rei Henrique de Portugal, o jovem Teodósio parecia ser o aspirante ao trono português com mais hipóteses de herdar o trono. Talvez por isso mesmo, Filipe II só permitiu o regresso de Teodósio ao país, depois de ver assegurada a sua posição como rei. Esteve retido amigavelmente em casa do duque de Medina-Sidónia. Regressando depois a Vila Viçosa em 1580, quando Filipe II de Espanha subiu ao trono de Portugal (tornando-se no rei Filipe I de Portugal). Em 1582 o Rei nomeou-o 13º Condestável de Portugal.
Teodósio tornou-se Duque de Bragança em 1583, por morte de seu pai, e cresceu para se tornar num fiel servidor dos reis espanhóis de Portugal. No início a sua mãe, D. Catarina, assumiu a chefia da Casa de Bragança, devido à tenra idade do filho. Filipe I de Portugal tinha entretanto proposto casamento a D. Catarina, que esta não aceitou.
O motivo principal para esta recusa foi talvez o de preservar o direito que D. Teodósio tinha à coroa portuguesa, pois se este casamento se realizasse era sinal de que a Casa de Bragança aceitava o facto de Filipe II de Espanha ter sido aclamado rei de Portugal. Foi nomeado pela segurança do reino e defendeu Lisboa dos ataques de outros pretendentes incluindo António I, Prior do Crato, que tinha a ajuda do corsário inglês Francis Drake.
Descendência:
De sua mulher, Dona Ana de Velasco y Girón:
Isabel (em francês: Élisabeth de France; Fontainebleau, 22 de novembro de 1602 – Madrid, 6 de outubro de 1644) foi a primeira esposa do Rei Filipe III de Portugal e Rainha Consorte de Espanha de 1621 até sua morte, e também Rainha Consorte de Portugal e Algarves entre 1621 e 1640. Era a filha mais velha do rei Henrique IV de França e sua segunda esposa Maria de Médici.
Casamento:
Desde antes de 1610, a rainha Maria de Médici queria casar seu delfim com Ana, filha de Felipe III, e Isabel com Felipe IV, num duplo casório, prenda de paz e amizade entre a Espanha e França, à condição de as duas renunciarem aos seus direitos ao trono.
Isabel casou por poderes em Bordéus em 25 de novembro de 1615 com Filipe, herdeiro do trono de Espanha e Portugal. A entrega da princesa se deu em 19 de novembro de 1615 na Ilha dos Faisões, sendo Isabel entregue pelo Duque de Guise, enquanto os espanhóis entregavam a infanta Ana d´Áustria para se casar com Luís XIII.
Isabel era irmã de Luís XIII, filhos de Henrique IV de França (1553-1610), o grande, e de Maria de Médici (1573-1642). De seu casamento nasceram seis filhas e dois filhos.
Em Espanha:
Isabel era alegre, formosa, aficionada ao teatro, festas, mecenato, um pouco frívola diante do incorrigível donjuanismo do rei. Durante a sua estadia na corte espanhola, Rubia ficou conhecida pela grande influência que tinha no seu marido, o rei Filipe IV. Politicamente, assimilou a missão de rainha da Espanha, cujo triunfo desejava a todo momento. Ostentou a regência da monarquia espanhola durante a Guerra de Catalunha. Animou a luta na fronteira por e na Catalunha, contribuindo para a formação do exército. Em sua política, foi partidária, com o Duque de Nochera e contra o Duque de Olivares, de uma retirada honrosa na Guerra de Catalunha.
Teve sempre aversão pela política desastrosa do Duque de Olivares, e depois de 1 de dezembro de 1640, quando Portugal se libertou do domínio espanhol, a rainha obteve a destituição do ministro em janeiro de 1643, apesar de ter em sua esposa a inseparável dama de companhia. Foi sempre uma rainha ativa, ou seja, participava nas reuniões de Estado. Durante a sua estadia na corte espanhola, Isabel ficou conhecida pela grande influência que tinha sobre seu marido. Juan de Tassis y Peralba, Conde de Villamediana, apaixonou-se por ela. Porém, este não foi o motivo da rivalidade do conde com o rei, pois Villamediana teria se limitado a cortejar a rainha à distância.
Isabel de Bourbon faleceu a 6 de Outubro de 1644 no Real Alcázar de Madrid, com apenas 41 anos, de causas naturais. O Rei Filipe III de Portugal não teve coragem para ver o cadáver da esposa, que foi fiel a seus deveres como rainha.
Foi sepultada no Mosteiro do Escorial em Espanha.
Descendência:
Do casamento com Felipe IV de Espanha e III de Portugal teve oito filhos e sofreu três abortos:
Fonte: Facebook Plataforma de Cidadania Monárquica
Fonte: Facebook Fromothertimes
Margarida da Áustria (em alemão: Margarete von Österreich, em castelhano: Margarita de Austria-Estiria; Graz, 25 de dezembro de 1584 – San Lorenzo de El Escorial, 3 de outubro de 1611) foi a esposa do rei Filipe III e rainha consorte da Espanha e Portugal e Algarves de 1599 até sua morte. Era filha do arquiduque da Áustria Carlos II, e sua esposa Maria Ana da Baviera.
Família:
Margarida era filha do arquiduque Carlos II de Áustria (o que fazia dela neta do imperador romano-germânico Fernando I) e da arquiduquesa Maria Ana da Baviera.
Teve catorze irmãos, entre os quais se contam Ana de Áustria (esposa de Sigismundo III Vasa da Polônia) e o imperador Fernando II.
Biografia:
Em 18 de abril de 1599, pelo seu casamento com o primo Habsburgo Filipe III de Espanha (II de Portugal), tornou-se rainha consorte de Espanha, Portugal, Nápoles e Sicília.
A rainha Margarida de Áustria se opôs aos abusos e influência do Duque de Lerma, ministro de seu marido, sobre os assuntos de governo. O duque conseguiu, primeiramente, que a rainha perdesse influência na corte, mas com a ajuda do confessor real o frei Luís de Aliaga, iniciou-se uma investigação que deixou a mostra as corrupções que rodeavam o duque de Lerna e seus colaboradores. Alguns destes, como Rodrigo Calderón, foram declarados culpados. O Duque de Lerna perdeu sua influência e teve que abandonar a vida pública em 1618. A rainha Margarida, promotora deste processo, não pode ver a queda de seu inimigo porque havia falecido sete anos antes, por causa de complicações que sofreu durante um parto.
Foi avó materna de Luís XIV de França e do imperador romano-germânico Leopoldo I, ambos inimigos irreconciliaveis.
Margarida e Filipe III tiveram oito filhos:
António José Viale (1806 — 1889), foi um erudito latinista e helenista de origem italiana, professor do Curso Superior de Letras de Lisboa, que se distinguiu pelas suas traduções do latim, do grego clássico e do italiano para português e do Português para latim. Entre outras obras produziu um versão de Os Lusíadas em latim e o Bosquejo Histórico-Poético, uma história de Portugal em verso hexâmetro. Colaborou na Revista Contemporânea de Portugal e Brasil (1859-1865) e foi sócio da Academia Real das Ciências de Lisboa. Foi seu descendente José Viale Moutinho.
Foi professor de de grego, retórica e filosofia do Rei D.Pedro V e dos seus irmãos.