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A Monarquia Portuguesa

Este blog pretende ser o maior arquivo de fotos e informações sobre a monarquia portuguesa e a Família Real Portuguesa.

Qua | 26.02.20

Biografias - Ana de Jesus Maria de Bragança

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Ana de Jesus Maria de Bragança (de seu nome completo: Ana de Jesus Maria Luísa Gonzaga Joaquina Micaela Rafaela Sérvula Antónia Francisca Xavier de Paula de Bragança e Bourbon, Mafra, 23 de Outubro de 1806 — Roma, 22 de Junho de 1857) foi a última filha de D. João VI, rei de Portugal e imperador do Brasil, com a sua consorte D. Carlota Joaquina de Bourbon.

Nasceu no Palácio Nacional de Mafra.

D. Ana de Jesus Maria teve que partir, em 1808, para o Brasil, juntamente com a família real portuguesa e nobreza portuguesa, em função da invasão napoleónica em Portugal. Tal episódio é conhecido com a transferência da corte portuguesa para o Brasil.

No dia 5 de dezembro de 1827, no Palácio Real de Queluz, D. Ana de Jesus Maria desposou o general, político, maçon e nobre D. Nuno José Severo de Mendoça Rolim de Moura Barreto, então titulado como 9.º conde de Vale de Reis e 2.° marquês de Loulé (mais tarde, ele tornar-se-ia 1.º duque de Loulé). D. Nuno José foi, por várias vezes, primeiro-ministro de Portugal.

O casal teve cinco filhos.

D.Ana de Jesus faleceu no dia 22 de junho de 1857 em Roma. Foi sepultada na Igreja de Santo António dos Portugueses em Roma.

Qua | 26.02.20

Biografias - Maria da Assunção de Bragança

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Maria da Assunção de Bragança (de seu nome completo: Maria da Assunção Ana Joana Josefa Luísa Gonzaga Francisca de Assis Xavier de Paula Joaquina Antónia de São Tiago de Bragança e Bourbon; Queluz, 25 de Junho de 1805 – Santarém, 7 de Janeiro de 1834) foi uma filha de D. João VI, rei de Portugal e imperador do Brasil, com a sua consorte D. Carlota Joaquina de Bourbon.

Nasceu em Queluz a 23 de julho de 1805, sendo baptizada a 15 de agosto seguinte na capela real do mesmo palácio, pelo deão da Patriarcal, António Xavier de Miranda, que oficiou pelo impedimento do patriarca de Lisboa D. José Francisco de Mendonça. Na pia baptismal recebeu os nomes: D. Maria da Assunção Ana Joana Josefa Luísa Gonzaga Francisca de Assis Xavier de Paula Joaquina Antónia de S. Tiago de Bragança e Bourbon. 

A infanta D. Maria de Assunção era grã-cruz da Ordem de Nossa Senhora da Conceição e dama da de Santa Isabel. Faleceu em Santarém a 7 de janeiro de 1835. Entre os seus irmãos, foi sempre o seu dilecto o infante D. Miguel, e tão viva se tornou a afeição que os unia que as paixões políticas do tempo não perderam o ensejo de propalar a esse respeito boatos escandalosos. D. Maria da Assunção foi quem se conservou sempre ao lado de D. Miguel, quando este se apossou da coroa. Diz-se que reprovava as medidas violentas e sanguinárias a que D. Miguel se deixara arrastar, mas não tinha força, nem influência bastante para lhe fazer seguir outro caminho. Quando os constitucionais ocuparam Lisboa, a infanta deixou a capital, e retirou-se para Santarém com as tropas miguelistas, onde faleceu vitima dum ataque de cólera-morbo, epidemia que se havia declarado em Portugal.

Foi primeiramente sepultada na Igreja do Santíssimo Milagre em Santarém, mas em seguida foi transladada para o Panteão da Dinastia de Bragança no Mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa.

Fonte: http://www.arqnet.pt/dicionario/mariaassuncao.html

Qua | 26.02.20

Biografias - Isabel Maria de Bragança, regente de Portugal

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Isabel Maria de Bragança nascida Isabel Maria da Conceição Joana Gualberta Ana Francisca de Assis Xavier de Paula de Alcântara Antónia Rafaela Micaela Gabriela Joaquina Gonzaga de Bragança e Bourbon (Lisboa, 4 de julho de 1801 — Lisboa, 22 de abril de 1876) foi uma infanta de Portugal. Serviu como regente do país por um período de quase dois anos.

A infanta D.Isabel era a quarta filha mulher de D. João VI e de sua consorte, D. Carlota Joaquina de Bourbon.

Em 1808, com apenas sete anos de idade, D. Isabel Maria teve que partir com o resto da família real portuguesa para o Brasil, em função da invasão napoleônica em Portugal.

No dia 6 de março de 1826, D. João VI, doente, nomeou uma regência presidida pela infanta D. Isabel Maria, de vinte e cinco anos, a qual vigoraria, mesmo com a morte do rei, até que o legítimo herdeiro e sucessor da Coroa aparecesse. Ela foi regente de Portugal até 26 de fevereiro de 1828. D. João VI morreu quatro dias depois do decreto.

Além de D. Isabel Maria, faziam parte do chamado Conselho de Regência o cardeal-patriarca D. Patrício da Silva; o 6.° Duque de Cadaval; o 1.° Marquês de Valada; e o Conde de Arcos. Na qualidade de adjuntos, estavam os seis ministros de Estado das diferentes secretarias.

Em 1828, D. Isabel Maria entregou a regência ao tio D. Miguel, que deveria casar-se com a rainha Dona Maria II. Este, por sua vez, juraria a Carta Constitucional de 1826 promulgada por D. Pedro IV. Entretanto, não foi o que aconteceu.

A Carta Constitucional encontrou forte oposição, mostrando-se D. Miguel desfavorável a ela. Em julho do mesmo ano, D. Isabel Maria declarou solenemente:

Começou, assim, o consequente duelo entre o Portugal da Tradição e o Portugal da Revolução. Se o governo venceu, é certo que os desentendimentos continuaram entre as Câmaras e os ministros, mas também devido às manobras da rainha-viúva, D. Carlota Joaquina.

Morreu solteira em Benfica, nos arredores de Lisboa, e o seu corpo foi sepultado em São Vicente de Fora. Dedicou-se em seus últimos anos à Igreja Católica.

Qua | 26.02.20

João de Sousa Carvalho, professor do Rei D.João VI

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João de Sousa Carvalho (Estremoz, 22 de fevereiro de 1745 - Alentejo, 1745 - 1799/1800) foi um compositor e músico português.

João de Sousa Carvalho, filho de Paulo de Carvalho e de Ana Maria Angélica, entrou com 8 anos, a 23 de Outubro de 1753, para o Colégio dos Santos Reis Magos em Vila Viçosa. Mandado a Nápoles pela Coroa, ingressou com Jerónimo Francisco de Lima (1741-1822) no Conservatório di Sant'Onofrio a Capuana, em Nápoles, a 15 de Janeiro de 1761. A sua primeira ópera, La Nitteti, sobre libreto de Pietro Metastasio, representou-se em Roma no Teatro Delle Dame no Carnaval de 1766. Também a oratória Isacco figura del Redentore, que data da mesma época, deve ter sido cantada em Itália. Regressou a Portugal presumivelmente em 1767, dado que assinou o Livro das Entradas da Irmandade de Santa Cecília a 22 de Novembro do mesmo ano. Foi nomeado professor de contraponto pelo menos em 1769 e, mais tarde, talvez em 1773, Primeiro Mestre de Capela do Seminário da Patriarcal. Em 1778, João de Sousa Carvalho sucedeu a David Perez (1711-1778) como professor dos Infantes e compositor da Real Câmara, com vencimento mensal de 40$000 réis e direito a usar carruagem, passando a controlar todo o aparelho de produção músicoteatral da Corte.

Foi profesor do futuro Rei João VI.

Desde esse ano até 1789, com exceção de 1786 e 1788, cantaram-se novas obras suas (com inúmeras repetições) no Palácio da Ajuda, Palácio de Queluz e Palácio da Ribeira, sendo 10 serenatas - género afim de ópera, mas sem componente cénica - e duas óperas (Testoride argonauta, dramma in 2 atti, 1780, e Nettuno ed Egle, favola pastorale, 1785). Morreu no Alentejo em 1798.

Qua | 26.02.20

Miguel Franzini, professor dos príncipes D. José e D. João (futuro D.João VI)

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Miguel Franzini (Veneza, ? — Coimbra, 1810), originalmente Michele Franzini, foi um matemático e professor da Universidade de Coimbra.

Miguel Franzini foi natural de Veneza, vindo para Portugal a convite do marquês de Pombal, quando em 1772 se reformou a Universidade de Coimbra.

Foi lente da Faculdade de Matemática da Universidade de Coimbra. Por decreto de 9 de Outubro de 1772 recebeu o grau de doutor e foi incorporado na Faculdade de Filosofia da mesma Universidade.

Exerceu o cargo de professor dos príncipes D. José e D. João, este mais tarde rei D. João VI. Em 1793 obteve permissão para visitar a Itália, regressando depois a Coimbra. Faleceu em 1810, de idade muito avançada.

Foi pai do militar e político Marino Miguel Franzini.

Qua | 26.02.20

Manuel do Cenáculo, professor do Príncipe D.José e do Rei João VI

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Manuel do Cenáculo de Vilas-Boas, ou simplesmente Manuel do Cenáculo, nascido Manuel de Vilas-Boas Anes de Carvalho (Lisboa, 1 de Março de 1724 – Évora, 26 de Janeiro de 1814) foi religioso franciscano, Bispo de Beja e Arcebispo de Évora.

Filho de José Martins, de Constantim, Vila Real, e de sua mulher Antónia Maria, de Lisboa (de origens modestas), professou no Convento da Ordem Terceira de São Francisco em Lisboa, a 25 de Março de 1740. Em 1749 doutorou-se em Teologia na Faculdade de Teologia da Universidade de Coimbra, a onde veio a lecionar (1751–1755), tendo integrado a Junta Reformadora da Universidade. Nesta última desempenhou importante papel na reforma do ensino naquela instituição como Opositor e Lente, estudando ao mesmo tempo com grande empenho as línguas grega, árabe e siríca.

Foi indicado à presidência da Real Mesa Censória pelo Marquês de Pombal, (a quem sugeriu a criação de uma biblioteca nacional) tendo sido nomeado deputado em 21 de Abril de 1768 e também sido indicado pelo rei, D. José I, como confessor do seu neto herdeiro, o Príncipe D. José, em 7 de Dezembro de 1768. Também foi professor do futuro rei João VI de Portugal.