O Rei D.Carlos,a Rainha D. Amélia seguidos peIos Infantes D.Afonso e D.Manuel e pelo Principe-Real D.Luis Filipe saem do Palácio das Necessidades em Lisboa para participarem na Procissão de Domingo de Páscoa em 1905.
Desta edição do "Correio Real" destaque para a primeira entrevista concedida pela Infanta D. Maria Francisca e, além das notícias habituais, dois esplêndidos ensaios, um sobre os 200 anos da Revolução Liberal, por Carlos Bobone; e outro sobre a redescoberta do sentido da instituição real por Pedro Velez. Receber o Correio Real em casa é uma das vantagens de estar inscrito na Real Associação de Lisboa. Consulte-nos e saiba como, aqui: http://www.reallisboa.pt/ral/index.php/registo
O comboio que transportou o Príncipe-Real D.Luis Filipe, na fronteira entre Moçambique e a África do Sul. O Principe Real Luís Filipe fez uma viagem pelos territórios da África Portuguesa ,e aquando da sua estadia em Moçambique é convidado pelos britânicos a visitar os territórios da Africa do Sul em 1907.
O Rei D.Carlos e a Rainha D.Amélia passam por uma fila de fotógrafos, durante a cerimónia de inauguração da estátua de Afonso de Albuquerque em Belém em 1903.
No Dia Internacional dos Museus a Fundação Histórico - Cultural Oureana anuncia que teve lugar no Palácio Nacional da Ajuda, a celebração de um importante Protocolo com a DGPC. Igual Protocolo foi celebrado com a Fundação D. Manuel II a primeira parceira protocolar da Fundação Oureana.
Dom Duarte de Bragança, Presidente da Fundação D. Manuel II considera "importante o estudo e a preservação da memória dos seus antepassados que muito contribuíram para o enriquecimento cultural da nação e do espólio que deixaram a Portugal."
O Protocolo foi assinado pelo Director do Palácio Dr. José Alberto Ribeiro e pelos Presidentes das Fundações Oureana e D. Manuel II devidamente mandatados para o efeito e foi depois ratificado pela DGPC.
António de Herédia (c.1560-1624), o primeiro deste apelido que chegou à Madeira em 1602, natural de Ávila, Castela, entrou em Portugal com o exército do duque de Alba em 1580. “Os deste apelido procedem de D. António de Herédia, o primeiro que passou a esta ilha da Madeira em 1602” (CLODE, 1952, 167). Foi capitão, depois comandante da companhia do presídio castelhano e, mais tarde, governador substituto. Morreu em 12 de março de 1624. “Casou com D. Ana de Cuebas, natural das Ilhas Canárias e filha de D. José de Estupinga e Cuebas, espanhol nobilíssimo” (Id., Ibid.). A guarnição espanhola foi muito contestada na Madeira, mas “os seus descendentes acabaram por se ligar às mais importantes famílias nobres locais, originando uma linhagem muito poderosa e contestatária dos poderes administrativos” (VERÍSSIMO, 2000, 157).
Francisco Corrêa Herédia (1793-1880), avô paterno do visconde da Ribeira Brava, pertenceu ao Conselho de Sua Majestade, foi deputado pela Madeira nas sessões legislativas de 1842 e 1845 e presidente da Junta Governativa que se organizou na ilha da Madeira aquando do movimento da Maria da Fonte; foi também presidente da Câmara do Funchal e governador civil interino. Casou-se com sua prima coirmã, Ana Margarida de Bettencourt Acciaiuoli e Sá Escórcio Drumond, e tiveram, entre outros filhos, António Corrêa de Herédia (1822-1899), “notável jornalista e polemista, assim como uma das importantes figuras depois da Regeneração. Exerceu inúmeros cargos públicos como presidente da câmara do Funchal, procurador à Junta Geral, secretário-geral e governador interino do Funchal, diretor das alfândegas do Funchal, do Porto e de Lisboa, assim como diretor-geral das alfândegas. Representou a Madeira nas sessões legislativas de 1857 a 1858, 1858 a 1859 e 1865 a 1868” (CARITA, 2008, 123). Casou-se com Ana de Bettencourt e tiveram Ana Amélia de Herédia e Francisco Correia de Herédia, agraciado com o título de visconde da Ribeira Brava (em decreto de 4 de maio de 1871), o qual, depois da abolição dos títulos nobiliárquicos, passou a chamar-se Francisco Correia de Herédia Ribeira Brava.
Francisco Correia de Herédia nasceu na Ribeira Brava (Madeira) a 2 de abril de 1852 e faleceu em Lisboa, a 16 de outubro de 1918, assassinado durante a “leva da morte” no consulado de Sidónio Pais. Casou-se em Lisboa, em 1867, com Joana Gil de Borja de Macedo e Menezes, natural de Beja, nascida em 8 de abril de 1851 e falecida na Madeira em 4 de setembro de 1925. Notável sportsman, em particular na esgrima e no tiro, foi extraordinário promotor da prática desportiva na Madeira, transmitindo essa apetência aos seus descendentes. Foram seus filhos António Gil de Borja de Macedo e Menezes Correia de Herédia (1872-1966), natural de Miragaia, Porto, casado em Lisboa a 19 de maio de 1899 com Alice de Oliveira Guedes (1876-1943), com quem teve Josefina Guedes de Herédia (1900-1987) e António Guedes de Herédia (1901-1997), atleta olímpico em Amesterdão (1928), Berlim (1936) e Londres (1948); Francisco Gil de Borja de Macedo e Menezes Correia de Herédia (1873-?), s.g.; e Sebastião Sancho Gil de Borja de Macedo e Menezes Correia Herédia (1876-1958), que nasceu em Lisboa, tendo vivido largos anos na Madeira, onde foi governador civil. Exímio atleta em ciclismo e em esgrima, este último é considerado a primeira figura do olimpismo madeirense; atleta olímpico em Amesterdão (1928), nasceu no Porto, casou-se com Maria d’Assumpção Garcia de Freitas Branco (1875-1953), de quem teve Sebastião de Freitas Branco Herédia (1903-1983), atleta olímpico em Amesterdão (1928), onde, curiosamente, também se encontrava o pai, e em Los Angeles (1932), em pentatlo moderno; Maria Luísa de Freitas Branco de Herédia (1905-1961), s.g., uma das primeiras mulheres portuguesas a integrar uma comissão técnica do COP e defensora da participação desportiva das mulheres; Joana de Freitas Branco de Herédia (1907-2003), s.g., Ana de Freitas Branco de Herédia (1910-?), s.g., e José de Freitas Branco de Herédia (1916-1993).
Descende desta família D. Isabel de Castro Curvello Herédia (casada com D. Duarte Pio de Bragança), filha de Jorge de Herédia e neta de Sebastião de Freitas Branco Herédia.
D.Isabel com o seu pai, Jorge Herédia
Teresa de Herédia, irmã de D.Isabel, com o marido, João Sousa Mendes.
A noite começou com um chá servido no Palace Hotel, seguido de uma exposição realizada pela Escola Portuguesa de Arte Equestre e depois um grupo de timorenses interpretou diversas danças típicas, com motivos relacionados ao casamento e à maternidade. Houve também um concerto realizado por vários grupos musicais de estudantes, no final do qual foi servido o jantar, nas Salas de Óculos e Música do Palácio.
A Real Associação de Lisboa (RAL) realizou durante o mês de Abril pela internet uma recolha de fundos para acudir aos Bombeiros Voluntários de Lisboa seus vizinhos na freguesia da Misericórdia. A esse apelo corresponderam numerosos associados e simpatizantes, tendo sido alcançada a verba de 4.296 euros. O cheque foi simbolicamente entregue no passado dia 7 de Maio em frente ao quartel pelo Chefe da Casa Real Portuguesa, o Duque de Bragança, a Rafael Amad, Vice-presidente dos Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Lisboa para a área financeira. Presentes ao acto estiveram o comandante daquele corpo de bombeiros, Paulo Vitorino, e João Távora, presidente da Real Associação de Lisboa. A cerimónia de entrega decorreu ao ar livre e no respeito das distâncias de salubridade aconselhadas pela DGS.
Com esta acção pretendeu-se mitigar a grave crise de tesouraria de que sofre a Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Lisboa - uma das raras instituições portuguesas centenárias que preservaram a sua designação original - resultante da suspensão do transporte de doentes não-urgentes por motivo da crise de saúde pública causada pela epidemia de COVID-19.