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A Monarquia Portuguesa

Este blog pretende ser o maior arquivo de fotos e informações sobre a monarquia portuguesa e a Família Real Portuguesa.

Sab | 25.07.20

Ligação da Família Real com os Condes e Marqueses da Praia e Monforte

Blog Real

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Conde da Praia e Monforte é um título nobiliárquico criado por D. Luís I de Portugal, por Decreto de 9 de Janeiro de 1881, em favor de António Borges de Medeiros Dias da Câmara e Sousa, antes 2.º Visconde da Praia e depois 1.º Marquês da Praia e Monforte. O título "de Monforte" foi concedido pelo direito de sua mulher, senhora desta Casa, filha única do 1.º Visconde de Monforte.

António Borges de Medeiros Dias da Câmara e Sousa foi Senhor da grande Casa de seus antepassados e Fidalgo Cavaleiro da Casa Real por Alvará de 20 de Outubro de 1842. Bacharel formado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Moço Fidalgo da Casa Real com exercício no Paço.

O título de 2.º Marquês da Praia e Monforte foi-lhe concedido em vida de seu pai por Decreto de D. Carlos I de Portugal de 6 de Fevereiro de 1890.

A sua filha, D. Maria Francisca Borges Coutinho de Medeiros de Sousa Dias da Câmara, foi dama honorária da Rainha D.Amélia de Orleães.

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O seu filho, D. Duarte Borges Coutinho de Medeiros Sousa Dias da Câmara (22 de Julho de 1861 - 25 de Julho de 1907), 2.º Marquês da Praia e Monforte, foi Oficial-Mor da Casa Real e Par do Reino.

Foi através da ligação dos Condes e Marqueses da Praia e Monforte com a Família Real que Anna de Jesus Santos (ver biografia aqui) se tornou ama do Príncipe Real Luís Filipe em 1887. Anna de Jesus Santos era filha do guarda-portão do conde da Praia e Monforte. 

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Palácio Marquês da Praia e Monforte, Ponta Delgada

Sab | 25.07.20

Ligação da Família Real com os Marqueses de Soveral

Blog Real

Marquês de Soveral foi um título nobiliárquico criado em 1900 pelo rei D. Carlos I de Portugal a favor de Luís Pinto de Soveral, o seu único titular.

Luís Maria Augusto Pinto de Soveral, primeiro e único marquês de Soveral (São João da Pesqueira, São João da Pesqueira, 28 de maio de 1851–Paris, 5 de Outubro de 1922) foi um diplomata português.

Filho de Eduardo Pinto de Soveral, visconde de São Luís, e de Maria da Piedade Pais de Sande e Castro. Era sobrinho de Luís Augusto Pinto de Soveral, visconde de Soveral.

Luís Maria Pinto de Soveral, que viria a ser Marquês de Soveral, fica detentor de toda a fortuna de seu pai, onde se incluía a Quinta de Cidrô em em S.João da Pesqueira.

É também para o Palácio de Cidrô que Luís Maria traz as mais diversas personalidades como a Família Real Portuguesa em 1906. Foi através desta ligação entre o Marquês de Soveral e a Família Real que Maria dos Anjos Esteves (Marquinhas Rainha), uma jovem pesqueirense, se tornará “mãe de leite” do futuro Rei D. Manuel II (pode ver a biografia dela aqui).

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O Marquês de Soveral tendo-se demitido do seu cargo após a implantação da República, passou a ser uma espécie de conselheiro do Rei D.Manuel II no exílio, partilhando com ele o seu amor à pátria e a defesa dos interesses de Portugal no mundo.

O Marquês de Soveral acabou os seus dias em Paris em 1922, tendo a acompanhá-lo nos últimos momentos a Rainha D. Amélia, que por ele nutria grande estima desde os anos de dedicação ao serviço do Rei D. Carlos e de Portugal como diplomata, como ministro, como conselheiro, como amigo de todas as horas. 

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Palácio de Cidrô, em S.João de Pesqueira

Fonte: https://www.sjpesqueira.pt/pages/1378