Já foi divulgada a edição nº 23 do "Correio Real" que tem em destaque além duma reportagem da recente visita da Família Real aos Açores, um ensaio sobre a coroa britânica - uma muito antiga história de modernidade, um artigo sobre a Casa da Rainha, a instituição que na corte do antigo regime dava apoio às soberanas, e uma entrevista ao Professor Manuel Braga da Cruz, antigo reitor da Universidade Católica e um dos maiores activos, intelectuais e humanos, do movimento monárquico.
No Palácio dos Capitães Generais realizou-se a sessão de apresentação de cumprimentos pelo Senhor Vice-Presidente do Governo Regional dos Açores, Dr. Artur Lima, e sua Ex.ª D. Duarte Pio de Bragança e sua esposa D. Isabel de Herédia.
Na visita a São Miguel, os Duques de Bragança e Afonso, Príncipe da Beira assistiram a um terço com um rancho de Romeiros na Ermida de Santana. Assistiram ao descerramento da placa que assinala o bicentenário do nascimento de José do Canto. E assistiram a uma homenagem ao Rei D.Carlos I.
Os Duques de Bragança visitaram o Pico, no passado domingo, reunindo-se com os Presidentes das Câmaras Municipais da ilha Montanha, para um almoço, na Madalena, que contou ainda com a presença do Secretário Regional do Ambiente.
No final da refeição, realizou-se a habitual troca de lembranças, tendo o líder da autarquia madalenense oferecido a Dom Duarte e Dona Isabel dois licorosos do Pico, nomeadamente o Vinho Comemorativo da Madalena, Cidade do Vinho, um exemplar único, cheio de identidade, criado em 2017 com o contributo de todos os produtores picarotos certificados.
Encantados com a beleza da Ilha e a hospitalidade das suas gentes, os monarcas visitaram ainda a Paisagem Protegida da Cultura da Vinha e o Parque Natural.
Duques de Bragança e D.Afonso na Casa das Barcas no Cais do Pico:
Duques de Bragança e D.Afonso nas Lajes do Pico:
Duques de Bragança e D.Afonso na na Travessia do Pico para o Faial:
A Vila Medieval de Ourém conta com um novo monumento dedicado ao Papa Pio XII, numa cerimónia de inauguração que teve a participação do Presidente da Câmara Municipal de Ourém, Luís Miguel Albuquerque, e do Duque de Bragança, D. Duarte Pio.
A inauguração do monumento decorreu no dia em que se assinala o 75º aniversário da coroação de Nossa Senhora de Fátima como “Rainha do Mundo” pelo Papa Pio XII, o chamado “Papa de Fátima”.
A estátua em bronze é obra do escultor Félix Burriel e oferecida por Moritz Hunzinger, “com o apoio de vários admiradores e defensores do Papa internacionais incluindo um grupo de historiadores e Judeus da Pave the Way Foundation”, numa iniciativa da Fundação Histórico-Cultural Oureana.
No próximo dia 15 de Maio de 2021 a Real Associação da Madeira e do Porto Santo assinala o Aniversário de Sua Alteza Real o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, com uma Missa que será celebrada por Sua Excelência Reverendíssima o Bispo do Funchal, Senhor Dom Nuno Braz.
A Missa será às onze horas da manhã na Sé Catedral do Funchal. Esta Missa será rezada também pela Família Real de Portugal, quando é assinalado o Dia Internacional da Família.
A Real Associação da Madeira e do Porto Santo convida todos os Madeirenses e Porto- santenses a participarem nesta Celebração de Acção de Graças.
A data foi escolhida pela Assembleia Geral da ONU, que proclamou o Dia 15 de Maio como o Dia Internacional da Família.
D Duarte de Bragança foi entrevistado no programa "Praça da Alegria". Entre conversas sobre o casamento com D. Isabel de Herédia e o fascínio pelos casamentos reais, os Duques de Braganças revelaram alguns segredos para um casamento duradouro. Pode ver a entrevista aqui.
Por ocasião da visita de SS.AA.RR. os Duques de Bragança e o Príncipe da Beira à Ilha Terceira realiza-se um Jantar com inscrições abertas no Clube de Golfe da Ilha Terceira, dia 15 de Maio, às 21H00. As inscrições devem ser feitas até quinta feira dia 13 de Maio para o email acda@acda.pt
No passado dia 08 de Maio de 2021, celebrou-se no Mosteiro de Alcobaça, o inicio do Ano Jubilar à Real Ordem de São de Miguel da Ala da Casa Real Portuguesa, a mais antiga Ordem Militar Equestre Portuguesa, e fundada pelo nosso Rei fundador, D. Afonso Henriques, assim,
S.S. o Papa Francisco concedeu um Ano Jubilar da Real Ordem de São Miguel da Ala da Casa Real Portuguesa pelos 850 Anos da Fundação e 20º Aniversário da Real Irmandade com Indulgências que podem ser lucradas entre 8 de Maio de 2021 e 29 de Setembro de 2022 no Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça - Sede Espiritual da Ordem desde 1171 -, no Santuário do Santíssimo Milagre de Santarém, nas Igrejas Paroquias de Fátima e de Ourém, na Regalis Lipsanotheca no Castelo de Ourém em Portugal - Sede do Secretariado da Real Irmandade de São Miguel da Ala -, no Santuário de Santiago de Compostela, no Mosteiro de Santa Maria de Osera em Espanha, no Santuário de São Miguel no Monte Gargano, Itália e em todos os outros Santuários dedicados a São Miguel Arcanjo.
Recordemos algumas palavras, que o Grão-Mestre Nato, da Real Ordem Militar e Equestre de São Miguel da Ala, S.A.R. o Senhor D. Duarte Pio de Bragança, Duque de Bragança, e Chefe da Casa Real Portuguesa, proferiu, em Fátima, no dia 10 de Junho de 2002, acerca da devoção exclusiva de Portugal ao Arcanjo São Miguel, Anjo de Portugal e da Paz:
" A nossa sociedade também parece estar hoje alegremente dominada por padrões de comportamento e contra-valores morais que pela primeira vez na história, são aceites como valores positivos.
O mal foi sempre praticado pelo homem, mas reconheciam-no como tal. Hoje o mal é apresentado como sendo o Bem."
S.A.R., o Senhor Dom Dinis de Bragança, participou como orador principal no webinar de cooperação Portugal - Ásia, SAEBD (1) - PEIC(2) Inaugural East-West Dialogue Session, que foi dedicada ao tema "Livros para a paz: Promovendo a literacia pela partilha de livros".
A sessão foi moderada pelo Dr. Vitório Rosário Cardoso, director executivo da Companhia Oriental Portuguesa, e contou com a participação de oradores da Malásia, Reino-Unido, Timor-Leste e Austrália.
José Maria Rodrigues (Lugar de Gondim, Valença do Minho, 27 de junho de 1857 — Lisboa, 20 de janeiro de 1942) foi um teólogo e escritor português. Professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, dedicou grande parte da sua vida à aspiração de tornar a epopeia camoniana a base da educação nacional. Foi sócio da Academia de Ciências de Lisboa e da Academia Brasileira de Letras.
José Maria Rodrigues nasceu em Gondim, Valença do Minho, filho de um casal de lavradores, sendo aparentado (talvez sobrinho-neto) com Frei Joaquim de Santa Rosa de Viterbo. Depois de ter feito a instrução primária sob a direcção de um cónego local, que o iniciou no estudo das humanidades, ingressou no Seminário de Braga, onde concluiu os estudos teológicos.
Após a conclusão dos estudos no Seminário, concluiu os estudos preparatórios e ingressou em 1878, com 21 anos de idade, no curso de Direito da Universidade de Coimbra. Concluídos os três primeiros anos do curso, em 1881 matriculou-se no curso de Teologia, licenciando-se em 1886. Na Universidade de Coimbra desenvolveu os seus conhecimentos de latim, grego clássico e de hebraico, fazendo dele um derradeiro representante da preclara tradição renascentista dos filólogos trilingues.
Enquanto aluno da Universidade de Coimbra destacou-se pela sua verve de polemista, participando activamente em 1883 na chamada Questão da Sebenta, tendo como opositor Camilo Castelo Branco[4], e depois na polémica entre a Faculdade de Teologia e o Bispo-Conde D. Manuel de Bastos Pina.
Concluída a licenciatura em Teologia e ordenado presbítero, doutorou-se em 1888, com uma tese intitulada Pensamento e Movimento. Nesse mesmo ano foi nomeado lente substituto, passando a reger a partir de 1890 a cadeira de Hebraico. Para além das funções docentes foi nomeado capelão da Capela da Universidade, secretário da Faculdade de Teologia e bibliotecário efectivo da Biblioteca da Universidade.
Empenhado na política educativa da época, interrompeu em 1894 a docência universitária em Coimbra para colaborar na reforma do ensino secundário liderada por Jaime Moniz, assumindo entre 1895 e 1902 o cargo de reitor do Liceu do Carmo, de Lisboa. Nesse período foi também preceptor dos príncipes, trabalhando activamente na Casa Real. Foi professor de português e de latim do Príncipe Real Luís Filipe.
Em 1902 foi nomeado professor do Curso Superior de Letras, instituição que em 1911, após a implantação da República Portuguesa, foi transformada na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde passou a leccionar Filologia Clássica, cargo que manteve até ao fim da sua vida. Dotado de invulgares dotes pedagógicos, ensinou as diversas cadeiras de filologia clássica, a cadeira de Estudos Camonianos, que iniciou como curso livre sobre os Lusíadas, e Literatura Nacional e Línguas e Literaturas Alemã e Inglesa.
Manteve durante toda a sua vida a veia de polemista que demonstrou ter nos seus tempos de estudante em Coimbra, travando uma viva polémica com Epifânio Dias sobre a obra de Luís de Camões e trocado argumentos sobre temas como a relação de Luís de Camões com a Infanta D. Maria ou a descrição da dupla rota seguida por Vasco da Gama nos Lusíadas, tendo nesta última como opositores o almirante Gago Coutinho e Alfredo Pimenta.
Em Abril de 1922 a Universidade de Coimbra fê-lo doutor honoris causa em Filologia Românica. Para além do seu interesse pela história, filosofia e pedagogia, foi como filólogo que se distinguiu. Dirigiu o Centro de Estudos Filológicos da Universidade de Lisboa, foi sócio da Academia de Ciências de Lisboa e sócio correspondente da Academia Brasileira de Letras e da Real Academia Española de la Lengua, de Madrid. A 24 de maio de 1927, foi agraciado com o grau de Grande-Oficial da Ordem da Instrução e da Benemerência.[5]
Em 1949, a Câmara Municipal de Lisboa homenageou o escritor dando o seu nome a uma rua na freguesia de Alcântara, em Lisboa.
A sua vasta obra centra-se em torno dos estudos camonianos, destacando-se além de duas edições críticas de Os Lusíadas (1921 e 1928) e de uma edição prefaciada e anotada das Líricas (1932, de colaboração com Afonso Lopes Vieira), as seguintes monografias:
Fontes dos Lusíadas (Coimbra, 1905);
Camões e a Infanta D. Maria (Coimbra, 1910);
A tese da Infanta nas líricas de Camões (Coimbra, 1934);
O Doutor Luciano Pereira da Silva e os estudos camoneanos (Coimbra, 1927);
Vicente de Portugal (1268-1268) foi um filho do Rei Afonso III de Portugal e de Beatriz de Castela. Faleceu no mesmo ano de seu nascimento, segundo a inscrição no seu túmulo no Mosteiro de Alcobaça
Sancha de Portugal (2 de Fevereiro de 1264 - Sevilha, 1284?) foi uma infanta portuguesa, filha do Rei D. Afonso III de Portugal e da sua segunda esposa Beatriz de Castela.
Pouco se sabe sobre a vida de Sancha. Ela vivia em Castela e está sepultada no Convento de Alcobaça.
D. Afonso de Portugal (8 de fevereiro de 1263 - Lisboa, 2 de novembro de 1312) foi um infante português, intitulado Senhor de Portalegre, Castelo de Vide, Arronches, Marvão e Lourinhã.
Primeiros anos:
Quarto filho de Afonso III de Portugal e da sua segunda esposa, D. Beatriz de Castela, surge na documentação logo em março de 1263.
Com cerca de nove anos, a 11 de outubro de 1271, o seu pai doa-lhe as vilas e castelos de Marvão, Portalegre e Arronches, com todos os direitos, com a condição de passarem ao filho legítimo mais velho. Em caso de extinção da sua linhagem, os bens deveriam reverter para o rei de Portugal. Parece que Afonso III pretendia dar a este seu filho alguma independência, concedendo-lha através de um feudo. Talvez devido à sua juventude, o aristocrata Rui Garcia de Paiva foi incumbido de os governar para o pequeno infante, na qualidade de tenente.
O rei presenteou ainda este infante com 20 000 libras, que coloca à guarda da esposa. Beatriz, à morte do marido, devia dá-los ao infante. Caso o infante falecesse antes do pai, ou o irmão, Dinis, falecesse antes dele, o dinheiro reverteria para a coroa.
A década de 70 do século viu largas concessões e expansão de domínio senhorial deste infanteː a 25 de maio de 1273, Afonso III autoriza o filho, por pedido expresso do próprio, a tomar Castelo de Vide; a 28 de janeiro de 1278 é o rei que toma a iniciativa de conceder-lhe Lourinhã e a 5 de julho desse ano Vila Pouca.
O reinado de Dinis I:
A morte do pai não significou propriamente o fim das suas benessesː Dinis I concede-lhe que mantenha as suas tenências (que para além do senhorio, estendera para Lamego, Viseu e Seia), mesmo após tê-las extinguido oficialmente em 1287. Porém muitos conflitos estavam por vir.
O principal motivo da sua oposição ao irmão basear-se-ia num argumento com pouco crédito: Afonso reclamava o seu direito ao trono pois considerava Dinis um bastardo, uma vez que este nascera antes da legalização do casamento dos pais, estando Afonso III de Portugal ainda oficialmente e legalmente casado com Matilde II, Condessa de Bolonha. De facto, o segundo casamento de Afonso III foi legitimado somente em 1263, já Dinis contava dois anos, e Afonso ainda nasceria mais tarde nesse ano. A pretensão não foi considerada válida precisamente porque o casamento dos pais acabou por ser legitimado, mas acabou por estalar um conflito entre ambos, em 1281. Afonso estava em Vide, e amuralhou esta vila, sinal que não pareceu correto a Dinis, pelo que se deslocou com um exército para lá, e Afonso acabou por fugir para Castela.
Em 1287 que, em Castela, contrai matrimónio com Violante Manuel, filha do Infante D. Manuel de Castela, segundo filho de Fernando III de Castela, e de Constança de Aragão. Violante era por isso meia-irmã de D. João Manuel de Castela, célebre escritor e magnate castelhano, e ainda sobrinha do não menos célebre Afonso X de Castela. Porém o infante Afonso era neto materno deste mesmo rei, fazendo este casamento inválido aos olhos da Igreja, uma vez que os nubentes eram parentes próximos. O casamento nunca foi oficialmente legitimado, e por isso o património de Afonso corria sérios riscos de reverter para a Coroa, segundo o que o pai acordara em vida e revalidara em testamento.
Afonso tentou legitimar o seu casamento, por forma a que os seus filhos pudessem herdar as suas posses, pedindo inclusive à cunhada, Isabel de Aragão. Afonso e Dinis debateram-se em vários conflitos (1281, 1287 e 1291), e a rainha, tentando harmonizar as relações entre os dois irmãos, apoiava os propósitos do infante. Porém, neste caso, aquela teve de negar o seu apoio, pois significava prejudicar, a longo prazo, os seus filhos; Isabel acabaria por se opor firmemente a este pedido, num protesto em Coimbra a 6 de fevereiro de 1297. Dinis concordaria com a esposa numa primeira fase, mas acabaria por ceder, uma vez que, dois dias depois, estava a legitimar os seus sobrinhos, tornando-os aptos à sucessão do pai.
Os vários conflitos com Dinis teriam também uma componente territorial, pois o antagonismo de Afonso face à coroa implicava a perda de um importante senhorio fronteiriço que constituíam os domínios do infante, e que Dinis tenta recuperar por várias trocasː Afonso recebe, em 1288, Armamar, mas prescinde de Arronches; em 1300 entrega Marvão e Portalegre em troca de Ourém e Sintra. Desta forma, O seu irmão tentava relocalizar os seus domínios para evitar pôr em perigo uma parte tão importante do território como era a fronteiriça. Recorde-se que o Tratado de Alcanizes fora assinado em 1297 e Dinis não pensava perder nada do que havia disposto neste mesmo tratado. Afonso parece ter percebido essa perda de importância, pois exila-se em Castela, estando documentado na corte de Sancho IV de Castela entre 1302 e 1306.
A morte de Violante e respetivas implicações:
Violante faleceu em 1306 em Castelo de Vide, tendo-se suspeitado na altura de que fora assassinada pelo seu esposo. Deveria ter vindo para Portugal sozinha, uma vez que o seu esposo só regressaria no ano seguinte.
Em novembro de 1306 o rumor espalhara-se na corte castelhana, ao ponto de o próprio cunhado desconfiar dele.[11]. Jaime II de Aragão soube-o pelo seu agente nessa corte. Guillén Palacín, e desta feita pediu por carta a Dinis I que castigasse o seu irmão. Ao mesmo tempo, João Manuel de Castela chegou mesmo a dirigir-se à corte de Fernando IV de Castela para acusar o infante e cunhado, que como já dito, lá residia desde 1302, de costas voltadas para o irmão. A 4 de dezembro de 1306, Dinis envia ao cunhado, Jaime de Aragão, o testemunho de Afonsoː
Encontrando-se [Violante Manuel] gravemente doente em Medellín, confessara-se e ordenara o seu testamento, mas a doença persistia e desta feita, pensando numa mudança de ares, levou-a para a fronteira portuguesa, onde voltou a dispor dos seus bens ao ver que a doença se agravava ainda mais; passados uns dias morreu.
O infante João de Castela, o de Tarifa tio da falecida, ordenou ao infante, a 6 de dezembro (desconhecendo o testemunho) que respondesse perante a acusação de assassinato. Afonso voltou a testemunhar a sua inocência, desta vez perante Fernando IV, esposo da sua sobrinha, dizendo praticamente o mesmoː Violante falecera de morte natural em Castelo de Vide, para onde ele a levara para recuperar-se, embora não o tivesse logrado.
O assunto acabou esquecido, e Afonso regressou a Portugal no ano seguinte, fixando-se em Castelo de Vide. Com a herança assegurada para os filhos, faleceu a 2 de novembro de 1312, em Lisboa, sendo sepultado na Igreja de São Domingos, nessa cidade, assim como a sua esposa. As sepulturas ter-se-ão destruído no decurso do Terramoto de 1755.
Casamento e descendência:
Afonso casou com Violante Manuel, filha do Infante D. Manuel de Castela, segundo varão do rei Fernando III de Castela. D. Violante era meia-irmã de D. João Manuel de Castela, célebre escritor e magnate medieval. Teve dela cinco filhos:
Afonso de Portugal, Senhor de Leiria;
Maria de Portugal, Senhora de Menezes e Orduña por casamento;
Isabel de Portugal, Senhora de Penela;
Constança de Portugal;
Beatriz de Portugal (1300 -?), senhora de Lemos por casamento com Pedro Fernandes de Castro.
D. Fernando de Portugal era um dos filhos do Rei Afonso III de Portugal e de Beatriz de Castela. Segundo Figanière, morreu em 1262 e foi sepultado no Mosteiro de Alcobaça, embora, "a única vez que é referido na documentação reporta-se ao ano 1269, pelo que terá nascido e morrido no mesmo ano".