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A Monarquia Portuguesa

Este blog pretende ser o maior arquivo de fotos e informações sobre a monarquia portuguesa e a Família Real Portuguesa.

Sab | 30.07.22

Jovens que atearam fogo no jardim da casa de D. Duarte foram identificados

Blog Real

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Três jovens menores suspeitos de ter ateado, na tarde desta sexta-feira, dia 22, um fogo no jardim da casa de D. Duarte de Bragança, junto à Praia Grande (Ferragudo), foram identificados pela Polícia Marítima.

O incêndio, que consumiu uma pequena área do jardim, frente à piscina, foi prontamente combatido por um helicóptero, que se abasteceu de água no estuário do Arade, mesmo em frente à casa e perante as centenas de banhistas que estavam na Praia Grande.

Segundo a Autoridade Marítima Nacional, «na sequência de um alerta recebido pelas 15h32, através da GNR de Lagoa, a informar da deflagração de um incêndio junto à Praia Grande, foram ativados para o local elementos do Comando-local da Polícia Marítima de Portimão», que, ao chegar, «receberam a informação da presença de três jovens suspeitos de atear o fogo».

Os menores, cujas idades não são referidas pela AMN,  foram levados para as instalações do Comando-local da Polícia Marítima de Portimão, onde foram identificados. Foram depois contactados os seus encarregados de educação.

A casa situa-se na arriba junto à Praia Grande, sendo que as autoridades temeram que pudesse alastrar-se ao pinhal e ao hotel contíguos. Mas o fogo foi prontamente atacado e debelado em meia hora.

No combate ao incêndio, estiveram empenhadas cinco viaturas dos Bombeiros Voluntários de Lagoa, Silves e Portimão, uma viatura da GNR e um helicóptero, tendo o fogo sido extinto pelas 16h00. A Polícia Judiciária deslocou-se ao local para efetuar perícias.

O Comando-local da Polícia Marítima de Portimão tomou conta da ocorrência, tendo o caso sido remetido para a PJ.

Fonte: https://www.sulinformacao.pt/2022/07/ferragudo-jovens-que-atearamfogo-no-jardim-da-casa-de-d-duarte-identificados-pela-policia-maritima/

Sab | 30.07.22

D.Duarte presta ultima homenagem ao primo

Blog Real

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D. Duarte de Bragança marcou presença na Missa Réquiem que se realizou em memória do Chefe da Casa Imperial do Brasil, D. Luiz de Orleans e Bragança, herdeiro da família imperial brasileira, que morreu aos 84 anos, em São Paulo, no passado dia 15.

O bisneto da princesa Isabel sofria de Alzheimer e estava internado desde o mês de junho. Em memória do primo do Brasil de D. Duarte, realizou-se uma missa para os fiéis defuntos na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Lisboa, na semana seguinte. O avô materno de D. Duarte de Bragança, de 77 anos, e o de D. Luiz de Orleans e Bragança, que morreu aos 84 anos, eram irmãos.

Visivelmente mais magro, D. Duarte quis prestar assim uma última homenagem ao primo do Brasil cuja sucessão será agora assegurada pelo irmão, D. Bertrand de Orleans e Bragança.

Fonte: Nova Gente

Sex | 29.07.22

Visita Régia de D. Pedro V à Universidade de Coimbra

Blog Real

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Reitor da Universidade, Basílio Alberto de Sousa Pinto, fez publicar, em 26 de novembro de 1860, o programa aqui apresentado saído da Imprensa da Universidade. Deste programa constava, precisamente, a forma como o Rei D. Pedro V deveria ser recebido, nos dias 27 e 28 de novembro de 1860. Revela todos os passos dessa visita, cujas manifestações de júbilo, pela presença régia, se fizeram logo sentir, com o lançar de girândolas de foguetes e o repicar do sino da Torre da Universidade, mal foi avistada, por uma vigia que ali estava na Torre, a chegada do cortejo real, à ponte da Água das Maias.

No seu regresso de uma viagem ao Porto, à Exposição Agrícola, parou em Coimbra por dois dias, visitando a Universidade e seus departamentos. Presidiu à entrega dos prémios aos alunos, no dia 28, a que se seguiu o beija-mão real, por todo o Corpo Académico. D. Pedro V manifestou o desejo de regressar, mais demoradamente, num ano próximo, visita que não foi concretizada, pelo falecimento prematuro do monarca, em 1861.

[Veja aqui a imagem com maior resolução]

Fonte: https://www.uc.pt/anossauc/centrodoconhecimento/visita_regia/

Dom | 24.07.22

Quando o Rei D. Carlos quase morreu afogado

Blog Real

No dia 2 de Outubro de 1873, no sítio do Mexilhoeiro, em Cascais, a Rainha Maria Pia passeava com os seus filhos, o Príncipe Real D. Carlos e o Infante D. Afonso. Então, o Senhor Dom Carlos, o Duque de Bragança de ainda 10 anos de idade, foi apanhado por uma forte onda e escorregou no rochedo onde a Família Real passeava, mas Sua Majestade a Rainha Dona Maria Pia usando de força sobre-humana não largou por um instante que fosse a mão do augusto filho sem deixar, também, o Infante D. Afonso. O mar crespado e atiçado pelas nortadas próprias do fim de Verão teimava em arrastar o Rei a ser, mas a temerária Rainha e mãe não soçobrou e, mesmo com os três membros da Família Real já na água, evitou que o filho fosse levado para o mar agitado conseguindo aguentar o filho preso pela mão, até que o Visconde de Moçâmedes – camarista ao serviço da Rainha – resgatou o Príncipe e o ajudante do faroleiro da Guia, António de Almeida Neves, que conseguiu arrastar para terra a rainha e os seus filhos. 

Por este acto foi a soberana agraciada com medalha douro concedida ao mérito, filantropia e generosidade, por carta régia de 3 de outubro de 1873, sendo também recompensado o heróico salvador com uma condecoração e uma pensão vitalícia. 

Artigo no "Diário Ilustrado":

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Fontes: https://www.arqnet.pt/dicionario/mariapia.html

https://plataformacidadaniamonarquica.wordpress.com/2015/08/07/a-coragem-da-rainha-d-maria-pia/

Sab | 16.07.22

Duque de Bragança na 30ª edição Estoril Political Forum

Blog Real

No dia 27 de Junho, o SAR o Senhor D. Duarte esteve presente na 30ª edição Estoril Political Forum organizado pelo Instituto de Estudos Politicos da Universidade Católica.

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Fonte: https://m.facebook.com/CAUSAREAL/posts/pcb.421647536668938/?photo_id=421649350002090&mds=%2Fphotos%2Fviewer%2F%3Fphotoset_token%3Dpcb.421647536668938%26photo%3D421649350002090%26profileid%3D100000593926716%26source%3D49%26refid%3D52%26__tn__%3DEH-R%26cached_data%3Dfalse%26ftid%3D&mdp=1&mdf=1

Qui | 07.07.22

Causas da morte dos Reis de Portugal

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"Entre os 34 reis que ocuparam o trono português, um somente atingiu e excedeu os 80 anos de idade: a raínha reinante, D. Maria I, sómente outros três atingiram e excedream os 70 anos: D. Afonso I, D. João I e Filipe II de Espanha (...)”.

 1ª Dinastia:

D. Afonso Henriques, senilidade,  morre com 76 anos, encontra-se sepultado na Igreja de St.ª Cruz de Coimbra;

D. Sancho I, lepra (?), morre com 57 anos, encontra-se sepultado na Igreja de St.ª Cruz de Coimbra;

D. Afonso II, lepra, morre com 38 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro de Alcobaça;

D. Sancho II, lepra (?), morre com 45 anos, encontra-se sepultado na Catedral de Toledo;

D. Afonso III, reumatismo, morre com 69 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro de Alcobaça;

D. Dinis, (?), morre com 64 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro de Odivelas;

D. Afonso IV, (?), morre com 67 anos, encontra-se sepultado na Sé de Lisboa;

D. Pedro I, epilepsia, morre com 47 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro de Alcobaça;

D. Fernando, tuberculose, morre com 38 anos, encontra-se sepultado na Igreja de S. Francisco de Santarém.

(média dinástica de vida 56 anos).

2ª Dinastia:

D. Joao I, senilidade, morre com 76 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro da Batalha;

D. Duarte, peste, morre com 47 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro da Batalha;

D. Afonso V, psiconeurose, morre com 49 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro da Batalha;

D. João II, nefrite, morre com 40 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro da Batalha;

D. Manuel I, peste, morre com 52 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro dos Jerónimos;

D. João III, trombose cerebral, morre com 55 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro dos Jerónimos;

D. Sebastião, morte violenta, morre com 24 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro dos Jerónimos;

“Ficou tal túmulo no transepto da Igreja dos Jerónimos, do lado da Epístola, onde se vê ainda hoje (...)”.

“ Que o sebastianismo se instaurasse como uma espécie de religião patriótica, enquanto durou o cativeiro espanhol, compreende-se. Mas que ele se mantenha durante quatro séculos, aguardando-se a manhã de nevoeiro em que o infeliz monarca há-de surgir, isto é que já custa a compreender”.

“Desde o milagre de Ourique (...) desde o envenenamento de todos os filhos do infante D.Pedro até ao carácter intriguista e maldoso do 1º Duque de Bragança, oqual “com certeira seta matou o seu irmão, D. Pedro”, em Alfarrobeira; desde o feitio justiceiro do sanguinário D. Pedro I até à ineficácia das vastas reformas pombalinas, a nossa História anda cheia de lendas e de especulações, que cumpre eliminar.”

D. Henrique, tuberculose, morre com 68 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro dos Jerónimos.

(média dinástica de vida 51 anos).

3ª Dinastia:

Dinastia dos Habsburg; reis castelhanos.

Filipe II, gota, morre com 71 anos, encontra-se sepultado no Panteão do Escorial;

Filipe III, erisipela, morre com 43 anos, encontra-se sepultado no Panteão do Escorial;

Filipe IV, neurastenia, morre com 60 anos, encontra-se sepultado no Panteão do Escorial.

(média dinástica de vida 58 anos).

4ª Dinastia:

D. João IV, litíase vesical, morre com 52 anos, encontra-se sepultado no Panteão de S. Vicente de Fora;
 

D. Afonso VI, tuberculose, morre com 40 anos, encontra-se sepultado no Panteão de S. Vicente de Fora;

D. Pedro II, Tuberculose? Sifilis? *, morre com 58 anos, encontra-se sepultado no Panteão de S. Vicente de Fora;

D. João V, epilepsia, morre com 61 anos, encontra-se sepultado no Panteão de S. Vicente de Fora;

D. José, trombose cerebral, morre com 63 anos, encontra-se sepultado no Panteão de S. Vicente de Fora;

D. Maria I, psicopatia, morre com 82 anos, encontra-se sepultada na Basílica da Estrela;

D. João VIenvenenadode acordo com recentes investigações (ano de 2000)  realizadas  por especialistas às vísceras do rei*,  

  morre com 59 anos, encontra-se sepultado no Panteão de S. Vicente de Fora;

D.Pedro IV, tuberculose, morre com 36 anos, encontra-se sepultado na Catedral de Petropólis;

D. Miguel, edema pulmonar? enfarte do miocárdio?*, morre com 64 anos, encontra-se sepultado no Panteão de S. Vicente de Fora;

D. Maria II, parto distócico, morre com 34 anos, encontra-se sepultada no Panteão de S. Vicente de Fora;
 

D. Pedro V, febre tifóide, morre com 24 anos, encontra-se sepultado no Panteão de S. Vicente de Fora;

D. Luís, neurosífilis*, morre com 51 anos, encontra-se sepultado no Panteão de S. Vicente de Fora;

D. Carlos, morte violenta, morre com 45 anos, encontra-se sepultado no Panteão de S. Vicente de Fora;

D. Manuel II, edema da laringe, morre com 43 anos; encontra-se sepultado no Panteão de S. Vicente de Fora.

(média dinástica de vida 51 anos).

 (ref.  “Causas de Morte dos Reis Portugueses”, J.T.Montalvão Machado)     

* In  “A Doença e a Morte dos Reis e Raínhas da Dinastia de Bragança” - José Barata.

Livro "Causas da morte dos Reis de Portugal"

Fonte: https://www.vortexmag.net/de-que-morreu-cada-um-dos-reis-de-portugal/

Sab | 02.07.22

Wenceslau Cifka, Reposteiro da Real Câmara

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Wenceslau Cifka (Tscheraditz, Boémia, 1811- Lisboa, 1883) terá chegado a Portugal por ocasião do casamento de D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha com a Rainha D. Maria II, como uma espécie de conselheiro de arte, devido aos seus conhecimentos de arqueologia e obras de arte, tendo adquirido preciosas colecções para a galeria do Rei. Dedicou-se a diversas actividades artísticas, sendo a primeira como fotógrafo, tendo sido um dos pioneiros em Portugal e aberto, em Lisboa, um dos primeiros estúdios fotográficos. Embora ainda utilizasse o daguerreótipo foi, progressivamente, utilizando novas técnicas, tendo ido aperfeiçoar-se a Paris. Efectuou diversas exposições de fotografia e, algum tempo depois, tornou-se fotógrafo da Casa Real. Após uma viagem pela Europa, juntamente com o Rei, ambos reforçaram o seu gosto pela cerâmica. Cifka passou a dedicar-se à faiança artística e influenciou o Rei, que também experimentou esta arte. Cifka cozeu a maior parte das suas peças na Companhia Fabril de Louça, às Janelas Verdes (depois Companhia Constância), mas não interferiu na produção da mesma. Efectuava peças a seu gosto, sem utilidade prática, preocupando-se especialmente com a forma. Sem formação como ceramista, não primou pela originalidade, tendo sido influenciado por diversos estilos, que misturou, e copiado a majólica italiana renascentista, usando o "istoriato" e o "grotesco", este último bastante apreciado em Portugal. Utilizou a gravura na cerâmica, possuindo uma das maiores colecções oitocentistas de gravura do País. Grande apreciador de Rafael, utilizou-o como modelo em vários pratos. Além de pratos produziu jarros, gomis, urnas e taças, com concepção e decoração renascentista, algumas vezes relevada, utilizando outras influências, como de Wedgwood, Palissy ou da porcelana chinesa. Cifka passou a utilizar muito formas de animais nas suas peças (perús, cisnes, galos, patos, peixes, tartarugas, entre outros) mas, de entre as diversas obras trabalhadas por este ceramista, são os violinos em faiança que mais têm suscitado a curiosidade dos coleccionadores. São atribuídos a este artista dois tipos de azulejo de figura avulsa e relevados, existentes no Palácio Nacional da Pena, produtos de uma encomenda exclusiva. D. Fernando II, seu amigo e protector, adquiriu a maior parte das suas obras e foi representado em muitas delas (tanto em fotografia como em peças de cerâmica). Este artista também vendeu peças em exposições nacionais e internacionais. Wenceslau Cifka foi, igualmente, desenhador, pintor, ceramista, litógrafo, esmaltador e professor em casas de famílias nobres, tendo coleccionado desenhos de diversos artistas. Teve várias condecorações, entre as quais o hábito de Cristo, que usava, assim como cargos régios (Fotógrafo da Casa-Real, 1855; Reposteiro da Real Câmara, 1859; Cavaleiro da Ordem de Cristo, 1864).
Fonte: http://www.matriznet.dgpc.pt/MatrizNet/Entidades/EntidadesConsultar.aspx?IdReg=40692