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A Monarquia Portuguesa

Este blog pretende ser o maior arquivo de fotos e informações sobre a monarquia portuguesa e a Família Real Portuguesa.

Dom | 21.08.22

Coração do Rei D. Pedro IV em exposição na Igreja da Lapa

Blog Real

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coração do Rei D. Pedro vai estar exposto, pela primeira vez ao público, este fim de semana. Vai ser possível visitar a herança deixada pelo rei à cidade do Porto na Igreja da Lapa, onde está guardado desde 1835.

Sex | 19.08.22

Nuno Martins da Silveira, escrivão da puridade do Rei D. Duarte I

Blog Real

Nuno Martins da Silveira era filho de Martim Gil Pestana e de sua mulher Maria Gonçalves da Silveira.

Foi Escrivão da Puridade de D. Duarte I desde que este era Infante Herdeiro e depois de se tornar Rei.

Foi combatente de Ceuta, onde se dirigiu em 1415. Na refrega que precedeu a Conquista da cidade Marroquina a 15 de Agosto, foi ele um dos que ajudaram a arvorar a bandeira do Infante Herdeiro D. Duarte de Portugal na Torre de Fez, depois duma bem travada escaramuça com os mouros à porta que veio a chamar-se de Fernão Afonso. Nuno Martins da Silveira ganhou aí as esporas de Cavaleiro, cuja investidura lhe foi dada pelo referido Infante.[1]

Gomes Eanes de Zurara diz que ele era homem de grande corpo e de feitos notáveis.

A 20 de Setembro de 1415, D. João I couta a Nuno Martins da Silveira, Cavaleiro, Escrivão da Puridade do Infante seu filho, a Herdade que ele possuía na vila de Terena, Couto confirmado por D. Duarte I a 28 de Janeiro de 1434.

Exerceu o cargo de Coudel-Mor dos Reis D. João I de Portugal, D. Duarte I de Portugal e D. Afonso V de Portugal e foi seu Vedor das Obras do Reino e Fidalgo do Conselho.

A 28 de Janeiro de 1434, D. Duarte I couta a Nuno Martins da Silveira, do seu Conselho e Escrivão da Puridade, a Herdade do Divor, no termo de Évora, contígua a terras de Fernão Lopes Lobo.

A 26 de Abril de 1434, D. Duarte I confirma a Nuno Martins da Silveira, do seu Conselho e Escrivão da Puridade, o Morgado e Capela instituído em Évora por Catarina Gil de Aguiar, da qual Nuno Martins da Silveira era parente (primo-sobrinho-neto em segundo grau), por ser filho de Maria Gonçalves da Silveira, neto materno de Alda Rodrigues, "da linhagem d aguiar", bisneto de Rodrigo Afonso, trineto de Afonso Rodrigues e tetraneto de D. Rodrigo de Aguiar, "que se mostra ser cabeça e o princípio desta linhagem em esta cidade, o qual ouve cinquo filhos lidímos cavaleíros", entre eles também Soeiro Rodrigues, pai de Gil Soares e avô da dita Catarina Gil.

A 30 de Dezembro de 1434, D. Duarte I confirma a Nuno Martins da Silveira, do seu Conselho e Escrivão da Puridade, a Administração da Capela que João Primeiro e sua mulher Constança Domingues instituíram na Igreja de Santa Cruz de Lisboa, e que D. João I lhe havia doado para ele e seus descendentes.

A 30 de Dezembro de 1434, D. Duarte I confirma a Nuno Martins da Silveira, do seu Conselho e Escrivão da Puridade, a doação que D. João I lhe fizera duns terrenos em Évora, junta a suas casas.

A 8 de Maio de 1436, D. Duarte I doa a Nuno Martins da Silveira, Cavaleiro do seu Conselho e Escrivão da Puridade, pelo muito serviço que lhe fez, bem como a seu pai D. João I, a vila de Terena, que "se começa a probar", em sua vida, com todas as rendas e direitos, e da qual foi o 1.º Senhor. Veio também a ser Alcaide-Mor de Terena.

A 11 de Novembro de 1436, D. Duarte I dá a Nuno Martins da Silveira, "nosso criado e do nosso conselho e scpriuam da nossa puridade", a Quinta em Azeitão que fora de Afonso Anes Nogueira e que o dito Nuno Martins da Silveira arrendara a Afonso Martins Palhavã e Constança Anes, que morreram, não se sabendo de herdeiros.

Nas discórdias entre o Infante D. Pedro de Portugal, 1.º Duque de Coimbra, e D. Leonor de Aragão, Rainha de Portugal, viúva de D. Duarte I de Portugal, seguiu o Partido da Rainha.

A 28 de Agosto de 1439, o Infante D. Pedro de Portugal, 1.º Duque de Coimbra, Regente na menoridade de D. Afonso V, confirma um privilégio a Nuno Martins da Silveira, coutando-lhe, a seu pedido, uma Herdade que possuía no termo da vila de Terena, contanto que fosse aproveitada, tornando-a defesa aos vizinhos e moradores da dita vila (insertas Cartas de D. Duarte I de 28 de Janeiro de 1434 e de D. João I de 20 de Setembro de 1415).

1 de Maio de 1445, o Infante D. Pedro de Portugal, 1.º Duque de Coimbra, Regente na menoridade de D. Afonso V, nomeia Lopo Afonso para o cargo de Escrivão da Puridade, em substituição de Nuno Martins da Silveira.

Esteve na Batalha de Alfarrobeira, a 20 de Maio de 1449.

A 2 de Abril de 1450, D. Afonso V nomeia João Esteves, Escudeiro de Nuno Martins da Silveira, para o cargo de Tabelião do Cível e Crime da cidade de Coimbra, em substituição de Nuno Martins da Silveira, que renunciara.

A 18 de Abril de 1450, D. Afonso V confirma a doação da tença anual de 700.000 libras pelo casamento de Isabel da Silveira, Donzela da Casa de D. Leonor de Aragão, Rainha de Portugal, filha de Nuno Martins da Silveira, do Conselho, Escrivão da Puridade, sobrinha materna de D. Álvaro de Abreu, Bispo de Évora, com João de Melo, Cavaleiro Fidalgo, filho de Martim Afonso de Melo, do Conselho e Guarda-Mor de D. João I, bem como os direitos da vila do Redondo, até perfazer a verba de 2.000 coroas.

Foi Rico-Homem do Reino de Portugal e Embaixador a Castela.

A 17 de Junho de 1450, D. Afonso V privilegia Nuno Martins da Silveira, Rico-Homem, do seu Conselho, Escrivão da Puridade e Coudel-Mor do Reino, para que quatro criados e eEscudeiros seus possam andar de besta muar de freio e sela por todo o Reino.

A 27 de Setembro de 1450, D. Afonso V doa a Nuno Martins da Silveira, Rico-Homem, do seu Conselho, Escrivão da Puridade, os direitos sobre a torre que está situada perto de duas casas suas na cidade de Évora, bem como os pardieiros onde estão fundadas as ditas casas.

A 1 de Junho de 1451, Nuno Martins da Silveira, Escrivão da Puridade e Coudel-Mor do Reino, Rico-Homem e do Conselho, obteve do Rei privilégio para que sua mulher Leonor Gonçalves de Abreu e suas filhas Guiomar de Abreu, Leonor da Silveira e Violante de Abreu fossem "chamadas de Dona".

A 4 de Janeiro de 1452, D. Afonso V confirma doação a Nuno Martins da Silveira, Rico-Homem, dum pedaço de cana de cerca velha, um chão, uma porta nova até à porta da talha do Mouro, em Évora.

A 25 de Junho de 1453, D. Afonso V privilegia Nuno Martins da Silveira, Rico-Homem, do seu Conselho e Escrivão da Puridade, concedendo-lhe em vida todas as colheitas que o Rei possuía no Reino, nas terras conquistadas a mouros e nos lugares, passagem de rios, ribeiras e onde por obrigação e direito devem ao Rei.

Fonte: Wikipedia

Seg | 08.08.22

Casamento do Rei D. João V com D. Maria Ana da Áustria

Blog Real

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D. João V casou em 9 de Julho de 1708 em Viena, na catedral de Santo Estêvão, com D. Maria Ana (nascida em Lintz em 7 de Setembro de 1683, que morreria em 1754 no paço de Belém, em Lisboa). Era a terceira filha do imperador Leopoldo I (16401705) e de sua terceira mulher Eleonora Madalena Teresa de Neuburg-Wittelsburgo (16551720), princesa palatina, filha de Filipe Guilherme, Conde de Neuburgo, Eleitor do Palatinado, e de Elizabeth Amalia de Hesse-Darmstadt. Era irmã portanto dos imperadores José I e Carlos VI. Foi trazida a Lisboa por uma armada de 14 naus do conde de Vilar Maior, Fernão Teles da Silva.

Desde 6 de junho de 1708 dia de Corpus Domini fizera entrada pública em Viena (chegado desde 21 de fevereiro) Fernão Teles da Silva, 3° conde de Vilar Maior, embaixador de D. João V para pedir a mão de sua prima, Sereníssima arquiduquesa D. Maria Ana Josefa Antônia de Áustria. Mariana seria regente de Portugal em 1716 e entre 1749 e 1750, nos últimos anos de vida do marido. Teve seis filhos, entre os quais a infanta, depois Rainha, D. Maria Bárbara de Bragança (esposa de D. Fernando VI de Espanha), D. Pedro III de Portugal (esposo de D. Maria I de Portugal) e D. José I de Portugal.

Comenta o livro «O amor em Portugal» que «Mariana d´Austria chegou com seus jesuítas, seus cães, a sua fealdade, seus cravos holandeses». O Rei casou. Em Lisboa, houve preparações extraordinárias para a bênção nupcial, em 28 de Outubro, com arcos de triunfo, enorme magnificência. «Capela sob D. João IV, cavalariça sob Afonso VI, mosteiro sob Pedro II, a corte de D. João V surgiu, nova, e se formaram dois partidos; o da moda nova, chefiado pelo conde da Ericeira, D. Francisco Xavier de Meneses, homem elegante e jovial que queria que as senhoras se deixassem ver e conversassem nas antecâmaras, que jogassem e bailassem; e o da moda velha, pelo conde de Vimioso, azedo e formalista, devoto e taciturno, o lar igual a um mosteiro, a virtude igual a clausura, a mulher igual ao diabo; pregando retiro, silêncio e recato e detestando o comércio entre senhoras e cavalheiros. No dia de São Carlos, as salas dos Tudescos, dos Embaixadores e dos Leões se abriram e inundaram de luz, enchendo-se de panos de rás, as damas entraram aos bandos, tímidas, acanhadas, pois pela primeira vez desde D. Manuel homens e mulheres se cortajaram nas salas do Paço. A Rainha tocou cravo; dançou a infanta D. Francisca, gorda, corada e empoada. Desde esse dia, houve profunda modificação na moral da Corte, sedução, graça, elegância, intriga.» Tanto que em 10 de Novembro de 1708 D. Luís Manuel da Câmara escreveu em carta a D. Luís da Cunha: «Houve um baile no dia de São Carlos em que dançaram e cantaram as damas do Paço na presença de damas e fidalgos; el-Rei está teimando em estrangeirar o nosso país e não sei até onde acabará.»

Dois anos passaram sem filhos, o rei fez voto a Santo Antônio – em 1711 começariam a nascer os cinco filhos que teriam. O Rei mandou construir, em ação de graças, o Convento de Mafra, inaugurado em 1744 pelo Papa Bento XIV; quatro anos mais tarde, receberia desse mesmo papa o título de Sua Majestade Fidelíssima, extensível aos seus sucessores (tal como os títulos de Sua Majestade Católica em Espanha e Sua Majestade Cristianíssima em França). Foi também no seu reinado que a Santa Sé atribuiu a Lisboa a dignidade de Patriarcado, a par de Roma e de Veneza, tornando-se assim o arcebispo lisboeta D. Tomás de Almeida um dos três patriarcas do Ocidente.

Ter | 02.08.22

Real Gazeta do Alto Minho n°32

Blog Real

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Já está disponível a Real Gazeta do Alto Minho n.º 32, Boletim oficial da Real Associação de Viana do Castelo

Neste número pode ler:
- Entrevista à Dr.ª Manuela Aguiar
- Com o Rei, pela Liberdade!, editorial de Pedro Quartin Graça
- Mário Saraiva, nota evocativa da sua proposta de criação de um Serviço Nacional de Saúde, por Pedro Velez
- O superavit da monarquia britânica, por Miguel Villas-Boas
- Um grande jornalista português: Pedro Correia Marques, por Humberto Pinho da Silva
- Consensos e cortesia precisa-se, por João Távora
- O grão-ducado do Luxemburgo, por António Pinheiro Marques
- O perfil e o modelo!, por António Souza-Cardoso
- Prémio Gonçalo Ribeiro Telles para o ambiente e a paisagem, por José Cortez Lobão
- Portugal parou no jubileu da Rainha..., por João Afonso Machado
- A monarquia faz falta (e a JMP também), por Francisco Lopes Matias