Em Dezembro de 1888, um incêndio deflagrou nos próprios aposentos de Dom Luís Filipe no Paço Ducal de Vila Viçosa, tendo as chamas atingido o berço do próprio principezinho, mas que haveria de nada sofrer.
O coração do Rei D. Pedro vai estar exposto, pela primeira vez ao público, este fim de semana. Vai ser possível visitar a herança deixada pelo rei à cidade do Porto na Igreja da Lapa, onde está guardado desde 1835.
Esta exposição inédita, com entrada gratuita, acontece antes de o coração de D. Pedro IV viajar temporariamente para o Brasil no âmbito das celebrações dos 200 anos da independência brasileira.
No domingo à noite, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, vai levar pessoalmente o coração de D. Pedro IV a Brasília, com o apoio da Força Aérea brasileira.
Nuno Martins da Silveira era filho deMartim Gil Pestanae de sua mulher Maria Gonçalves da Silveira.
FoiEscrivão da Puridadede D. Duarte I desde que este era Infante Herdeiro e depois de se tornar Rei.
Foi combatente deCeuta, onde se dirigiu em 1415. Na refrega que precedeu aConquista da cidade Marroquinaa 15 de Agosto, foi ele um dos que ajudaram a arvorar abandeiradoInfanteHerdeiro D. Duarte dePortugalnaTorre de Fez, depois duma bem travadaescaramuçacom osmourosàporta que veio a chamar-se de Fernão Afonso. Nuno Martins da Silveira ganhou aí asesporasdeCavaleiro, cujainvestiduralhe foi dada pelo referido Infante.[1]
Gomes Eanes de Zuraradiz que ele era homem de grande corpo e de feitos notáveis.
A 20 de Setembro de 1415, D. João I couta a Nuno Martins da Silveira, Cavaleiro, Escrivão da Puridade do Infante seu filho, aHerdadeque ele possuía naviladeTerena,Coutoconfirmado por D. Duarte I a 28 de Janeiro de 1434.
Exerceu o cargo deCoudel-MordosReisD.João I de Portugal, D.Duarte I de Portugal e D.Afonso V de Portugale foi seuVedor das ObrasdoReinoeFidalgo do Conselho.
A 28 de Janeiro de 1434, D. Duarte I couta a Nuno Martins da Silveira, do seu Conselho e Escrivão da Puridade, a Herdade doDivor, no termo deÉvora, contígua a terras deFernão Lopes Lobo.
A 26 de Abril de 1434, D. Duarte I confirma a Nuno Martins da Silveira, do seu Conselho e Escrivão da Puridade, oMorgadoeCapelainstituído em Évora por Catarina Gil de Aguiar, da qual Nuno Martins da Silveira era parente (primo-sobrinho-neto em segundo grau), por ser filho de Maria Gonçalves da Silveira, neto materno de Alda Rodrigues, "da linhagem d aguiar", bisneto de Rodrigo Afonso, trineto de Afonso Rodrigues e tetraneto de D. Rodrigo de Aguiar, "que se mostra ser cabeça e o princípio desta linhagem em esta cidade, o qual ouve cinquo filhos lidímos cavaleíros", entre eles também Soeiro Rodrigues, pai de Gil Soares e avô da dita Catarina Gil.
A 30 de Dezembro de 1434, D. Duarte I confirma a Nuno Martins da Silveira, do seu Conselho e Escrivão da Puridade, aAdministraçãoda Capela que João Primeiro e sua mulher Constança Domingues instituíram naIgreja de Santa Cruz de Lisboa, e que D. João I lhe havia doado para ele e seus descendentes.
A 30 de Dezembro de 1434, D. Duarte I confirma a Nuno Martins da Silveira, do seu Conselho e Escrivão da Puridade, a doação que D. João I lhe fizera dunsterrenosem Évora, junta a suascasas.
A 8 de Maio de 1436, D. Duarte I doa a Nuno Martins da Silveira, Cavaleiro do seu Conselho e Escrivão da Puridade, pelo muito serviço que lhe fez, bem como a seu pai D. João I, a vila de Terena, que "se começa a probar", em sua vida, com todas asrendase direitos, e da qual foi o 1.ºSenhor. Veio também a serAlcaide-MordeTerena.
A 11 de Novembro de 1436, D. Duarte I dá a Nuno Martins da Silveira, "nosso criado e do nosso conselho e scpriuam da nossa puridade", aQuintaemAzeitãoque fora deAfonso Anes Nogueirae que o dito Nuno Martins da Silveiraarrendaraa Afonso Martins Palhavã e Constança Anes, que morreram, não se sabendo de herdeiros.
Nas discórdias entre o Infante D.Pedro de Portugal, 1.º Duque de Coimbra, e D.Leonor de Aragão, Rainha de Portugal, viúva de D.Duarte I de Portugal, seguiu o Partido da Rainha.
A 28 de Agosto de 1439, o Infante D. Pedro de Portugal, 1.º Duque de Coimbra,Regentena menoridade de D. Afonso V, confirma um privilégio a Nuno Martins da Silveira, coutando-lhe, a seu pedido, uma Herdade que possuía no termo da vila de Terena, contanto que fosse aproveitada, tornando-a defesa aos vizinhos e moradores da dita vila (insertas Cartas de D. Duarte I de 28 de Janeiro de 1434 e de D. João I de 20 de Setembro de 1415).
A 1 de Maio de 1445, o Infante D. Pedro de Portugal, 1.º Duque de Coimbra, Regente na menoridade de D. Afonso V, nomeiaLopo Afonsopara o cargo de Escrivão da Puridade, em substituição de Nuno Martins da Silveira.
Esteve naBatalha de Alfarrobeira, a 20 de Maio de 1449.
A 2 de Abril de 1450, D. Afonso V nomeia João Esteves,Escudeirode Nuno Martins da Silveira, para o cargo deTabeliãodoCíveleCrimedacidadedeCoimbra, em substituição de Nuno Martins da Silveira, que renunciara.
A 18 de Abril de 1450, D. Afonso V confirma a doação da tença anual de 700.000libraspelo casamento de Isabel da Silveira,Donzelada Casa de D.Leonor de Aragão, Rainha de Portugal, filha de Nuno Martins da Silveira, do Conselho, Escrivão da Puridade, sobrinha materna de D.Álvaro de Abreu,Bispo de Évora, com João de Melo, CavaleiroFidalgo, filho deMartim Afonso de Melo, do Conselho e Guarda-Mor de D. João I, bem como os direitos da vila doRedondo, até perfazer a verba de 2.000coroas.
FoiRico-HomemdoReino de PortugaleEmbaixadoraCastela.
A 17 de Junho de 1450, D. Afonso V privilegia Nuno Martins da Silveira, Rico-Homem, do seu Conselho, Escrivão da Puridade e Coudel-Mor do Reino, para que quatrocriadose eEscudeiros seus possam andar debestamuardefreioeselapor todo oReino.
A 27 de Setembro de 1450, D. Afonso V doa a Nuno Martins da Silveira, Rico-Homem, do seu Conselho, Escrivão da Puridade, os direitos sobre atorreque está situada perto de duas casas suas na cidade de Évora, bem como ospardieirosonde estão fundadas as ditas casas.
A 1 de Junho de 1451, Nuno Martins da Silveira, Escrivão da Puridade e Coudel-Mor do Reino, Rico-Homem e do Conselho, obteve do Rei privilégio para que sua mulher Leonor Gonçalves de Abreu e suas filhas Guiomar de Abreu, Leonor da Silveira e Violante de Abreu fossem "chamadas de Dona".
A 4 de Janeiro de 1452, D. Afonso V confirma doação a Nuno Martins da Silveira, Rico-Homem, dum pedaço de cana de cerca velha, um chão, uma porta nova até à porta da talha do Mouro, em Évora.
A 25 de Junho de 1453, D. Afonso V privilegia Nuno Martins da Silveira, Rico-Homem, do seu Conselho e Escrivão da Puridade, concedendo-lhe em vida todas ascolheitasque o Rei possuía no Reino, nas terras conquistadas a mouros e nos lugares, passagem derios,ribeirase onde porobrigação e direitodevem ao Rei.
D. João V casou em9 de Julhode1708em Viena, na catedral de Santo Estêvão, com D. Maria Ana (nascida emLintzem7 de Setembrode1683, que morreria em1754no paço de Belém, em Lisboa). Era a terceira filha do imperador Leopoldo I (1640–1705) e de sua terceira mulher Eleonora Madalena Teresa de Neuburg-Wittelsburgo (1655–1720), princesa palatina, filha de Filipe Guilherme, Conde de Neuburgo, Eleitor do Palatinado, e de Elizabeth Amalia de Hesse-Darmstadt. Era irmã portanto dos imperadores José I e Carlos VI. Foi trazida a Lisboa por uma armada de 14 naus doconde de Vilar Maior,Fernão Teles da Silva.
Comenta o livro «O amor em Portugal» que «Mariana d´Austria chegou com seus jesuítas, seus cães, a sua fealdade, seus cravos holandeses». O Rei casou. Em Lisboa, houve preparações extraordinárias para a bênção nupcial, em28 de Outubro, com arcos de triunfo, enorme magnificência. «Capela sob D.João IV, cavalariça sobAfonso VI, mosteiro sobPedro II, a corte de D. João V surgiu, nova, e se formaram dois partidos; o da moda nova, chefiado peloconde da Ericeira, D.Francisco Xavier de Meneses, homem elegante e jovial que queria que as senhoras se deixassem ver e conversassem nas antecâmaras, que jogassem e bailassem; e o da moda velha, peloconde de Vimioso, azedo e formalista, devoto e taciturno, o lar igual a um mosteiro, a virtude igual a clausura, a mulher igual ao diabo; pregando retiro, silêncio e recato e detestando o comércio entre senhoras e cavalheiros. No dia de São Carlos, as salas dos Tudescos, dos Embaixadores e dos Leões se abriram e inundaram de luz, enchendo-se de panos de rás, as damas entraram aos bandos, tímidas, acanhadas, pois pela primeira vez desde D.Manuelhomens e mulheres se cortajaram nas salas do Paço. A Rainha tocou cravo; dançou a infanta D. Francisca, gorda, corada e empoada. Desde esse dia, houve profunda modificação na moral da Corte, sedução, graça, elegância, intriga.» Tanto que em10 de Novembrode1708D.Luís Manuel da Câmaraescreveu em carta a D.Luís da Cunha: «Houve um baile no dia de São Carlos em que dançaram e cantaram as damas do Paço na presença de damas e fidalgos; el-Rei está teimando em estrangeirar o nosso país e não sei até onde acabará.»
Dois anos passaram sem filhos, o rei fez voto aSanto Antônio– em1711começariam a nascer os cinco filhos que teriam. O Rei mandou construir, em ação de graças, oConvento de Mafra, inaugurado em1744pelo PapaBento XIV; quatro anos mais tarde, receberia desse mesmo papa o título deSua Majestade Fidelíssima, extensível aos seus sucessores (tal como os títulos deSua Majestade CatólicaemEspanhaeSua Majestade CristianíssimaemFrança). Foi também no seu reinado que aSanta Séatribuiu aLisboaa dignidade dePatriarcado, a par deRomae deVeneza, tornando-se assim oarcebispo lisboetaD.Tomás de Almeidaum dos três patriarcas do Ocidente.
Ementa do Casamento de El-Rei Dom Manuel II (4 de Setembro de 1913) com a Princesa Augusta Viktória de Hohenzollern-Sigmaringen que teve lugar no Castelo de Sigmaringen, na Alemanha, castelo do pai da noiva.