Constituição da Real Irmandade da Ordem de São Miguel da Ala na Arquidiocese de Évora. No dia 25 de setembro de 2022, pelas 11h, o Arcebispo de Évora, D. Francisco José Senra Coelho, presidiu à Eucaristia dominical, na Catedral de Évora, na qual foi constituída a Real Irmandade da Ordem de São Miguel da Ala. A cerimónia contou com a presença de D.Duarte, Duque de Bragança e do Infante D.Dinis, Duque do Porto.
Esta Associação de Privada de Fiéis ficou assim constituída na Arquidiocese de Évora, tendo como sede a Igreja de Santo Antão, em Évora, sendo o seu capelão o cónego Manuel Maria Madureira. (Fotos: Pedro Miguel Conceição/Semanário A Defesa)
No dia de ontem, Dom Duarte Pio, Duque de Bragança, D Afonso de Bragança, Príncipe da Beira e o Infante D. Dinis de Bragança, Duque do Porto assistiram ao concerto em memória da Rainha Elizabeth II de Inglaterra, no Paço dos Condes de Ourém, Fátima, Leiria.
O Padre António Vieira (1608-1697) foi um religioso, escritor e orador português, a principal expressão do Barroco Literário da língua portuguesa. Escreveu cerca de 200 sermões, nos quais revela conhecimento político, social e religioso.
Padre António Vieira nasceu em Lisboa, na Rua do Cônego, próximo a Sé, no dia 6 de fevereiro de 1608. Filho de Cristóvão Vieira, funcionário da coroa, e de Maria de Azevedo tinha sete anos quando seu pai foi nomeado para o cargo de escrivão em Salvador. Estudou no colégio dos jesuítas e com 15 anos ingressou na Companhia de Jesus, iniciando seu noviciado.
Em 1626, António Vieira, ainda noviço, ensinou retórica e foi encarregado de redigir o trabalho da Companhia de Jesus, em carta anual, remetida para os superiores em Lisboa. Em 1633 estreia no púlpito com o sermão “Maria, Rosa Mística”. No ano seguinte ordena-se padre.
Como pregador, o Padre António Vieira, defendia a colônia, clamava pela expulsão dos holandeses da Bahia e de Pernambuco, e se empenhava na revitalização do catolicismo. A atividade do orador era muito importante e em cima do púlpito da Igreja Nossa Senhora da Ajuda, em Salvador, sua fama se espalhou.
Em 1641, com 33 anos, Padre António Vieira retornou a Lisboa, em um momento crucial da história portuguesa: depois de seis décadas de subordinação ao trono espanhol, restaurava-se o reinado de Portugal com D. João IV, o primeiro monarca da casa de Bragança. As pregações de Padre Antônio Vieira, cheias de patriotismo conquistou o rei e a rainha D. Luísa.
Padre António Vieira torna-se o maior pregador da corte, conselheiro de D. João IV, mediador e representante de Portugal em relações econômicas e políticas em Paris, Amsterdã e Roma. Enfrentou complicadas intrigas palacianas. Tornou-se um contemporizador ao se envolver na diplomacia do rei – chegou até a propor que se entregasse Pernambuco de vez aos holandeses.
António Vieira defendia os direitos de judeus e cristãos novos e pregava a volta deles para Portugal, país católico que os expulsara, uma vez que a maioria era comerciante o que estimularia o comércio naquele país. Assim se criou a Companhia Geral do Comércio do Brasil (1649).
De volta ao Brasil, Padre Antônio Vieira se dedicou às missões de catequese no Pará e no Maranhão (1653-1661), uma vez que dominava sete idiomas indígenas. Lutou contra os colonos portugueses que desejavam escravizar os índios no Maranhão. Em 1661 foi expulso do Maranhão, pelos senhores de escravos que não aceitavam suas ideias.
Voltou para Lisboa, onde defendeu a liberdade religiosa, na época em que as pessoas suspeitas de heresia eram condenadas pela inquisição. Os inquisidores desconfiavam da aproximação de Vieira com os judeus. Foi preso pela inquisição, entre 1666 e 1667, que o acusou de praticar heresias. Anistiado, viajou para Roma, quando foi absolvido pelo Papa em 1675.
Aliando sua formação como jesuíta e a estética barroca em voga, o Padre Antônio Vieira tornou-se um orador incomparável. Pronunciava sermões que se tornaram a expressão máxima do Barroco em prosa e uma das principais expressões ideológicas e literárias da Contra Reforma. Pregou no Brasil, em Portugal e na Itália. Entre sua vasta produção de sermões, destacam-se:
Sermão da Sexagenária: proferido na Capela Real de Lisboa em 1653, onde tematiza a arte de pregar.
Sermão Pelo Bom Sucesso das Armas de Portugal contra as de Holanda: proferido na Bahia em 1640, onde se coloca contrário à invasão holandesa.
Sermão de Santo Antônio(aos peixes): proferido no Maranhão em 1654, ataca a escravização de índios.
Sermão do Mandato: pronunciado na Capela Real de Lisboa em 1645, desenvolve o tema do amor místico.
Padre Antônio Vieira abandonou definitivamente a Corte, voltou para Salvador, em 1681, e se dedicou a ordenar seus sermões para transformá-los em livros, deixando mais de 200 sermões e 700 cartas. Doente e quase cego, fez suas últimas pregações.
Padre Antônio Vieira morreu em Salvador, Bahia, no dia 17 de junho de 1697.
O Duque de Bragança D. Duarte Pio vai proceder à entronização de novos cavaleiros da Ordem dos Cavaleiros de São Miguel
A sessão irá ocorrer no próximo dia 25 de Setembro pelas 11:00h na Catedral de Évora, através da realização de uma Eucaristia solene da Real Ordem dos Cavaleiros de São Miguel da Ala , eucaristia que conta com a presença do Grão-Mestre o Sr. D. Duarte Pio, Duque de Bragança, Chefe da Casa Real Portuguesa.
Durante a Eucaristia serão entronizados pelo Duque de Bragança os novos cavaleiros da Ordem.
Estarão representadas várias Casas Reais Europeias onde a Ordem, que o Duque de Bragança dirige, está erecta.
D. Duarte Pio, Duque de Bragança marcou presença no Jornal da Uma para reagir à morte da figura da monarquia britânica, onde destacou que Isabel II teve um importante "papel em manter uma boa relação com os países da Commonwealth."
Durante a entrevista, a chegada de Carlos ao Palácio de Buckingham foi sendo acompanhada. As imagens de Carlos a falar com o povo mostram "aquilo que ele sempre foi", um príncipe que sempre tentou perceber bem o povo, não só o inglês como o dos países da Commonwealth. E são esses os países que poderão ser o maior desafio do rosto da Coroa britânica, que “está preparado para o cargo”, mas que terá de assumir uma posição mais neutra nas suas opiniões.
"Carlos III deverá mostrar a intenção de manter a obra da mãe, mas também manter aqueles que sempre foram os seus valores, os direitos dos cidadãos britânicos e o ambiente", afirma o Duque sobre o que esperar do discurso do novo rei.
Sua Alteza Real o Senhor Dom Afonso de Bragança, Príncipe da Beira, acaba de conceder uma exclusiva entrevista à revista espanhola ‘Escaparate’ de que é director o conhecido jornalista Mário Niebla del Toro. Com direito a “capa” da edição de Setembro e seis páginas muito bem ilustradas com óptimas fotografias de Nuno De Albuquerque Gaspar, o jovem Príncipe respondeu com inteligência, diplomacia e profundo conhecimento da História de ambos os países que constituem a Península Ibérica. Vitor Escudero, Delegado para Portugal do Real Circolo Francesco II di Borbone/Royal Club Francis II of Bourbon, ouviu e registou as declarações do Príncipe da Beira e ficou com a certeza de que “o futuro da Casa Real de Portugal, é já presente.” Laus Deo.
A Mesa Administrativa da Real Confraria de Nossa Senhora do Castelo de Aljustrel informa que na Eucaristia da Festa em Honra de Nossa Senhora do Castelo, presidida por Sua Excelência Reverendíssima, o Senhor Dom João Marcos, Bispo de Beja, no próximo domingo, dia 11 de Setembro, pelas 17h00, que terá lugar na Igreja Matriz de Aljustrel, será entronizada como confrade honorário desta Confraria, Sua Alteza Real, a Duquesa de Bragança, Senhora Dona Isabel.
MEMBRO DE HONRA - Na passada sexta-feira, dia 2 de Setembro, no Salão Nobre da Igreja do Santíssimo Sacramento, ao Carmo, em Lisboa, teve lugar a terceira Sessão Académica, deste ano, da Delegação de Portugal do Real Circolo Francesco II di Borbone/Royal Club Francis II of Bourbon que contou com a presença e Presidência de Sua Alteza Real o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança. O Chefe da Casa Real de Portugal que aceitara, já em Março passado, ser Membro do Real Circolo - Portugal e Patrono do Processo de Beatificação do ‘Servo de Deus’ Francisco II de Borbón, recebeu agora de forma pública o diploma de Membro de Honra - com lugar no Comité de Honra - e a respectiva insígnia - depois de obter a benção do Reverendo Pe Tiago Ribeiro Pinto - das mãos do Delegado em Portugal Vitor Escudero. Laus Deo. (Fotos de Nuno De Albuquerque Gaspar).