Recepção de aniversário do Rei D.Luís I
No dia 31 de outubro de 1872, realizou-se uma recepção por ocasião do aniversário do Rei D.Luís I. A recepção realizou-se no Palácio da Ajuda.
Artigos do "Diário Ilustrado":
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No dia 31 de outubro de 1872, realizou-se uma recepção por ocasião do aniversário do Rei D.Luís I. A recepção realizou-se no Palácio da Ajuda.
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Fonte: Plataforma de Cidadania Monárquica
O Castelo de Leiria localiza-se na freguesia de Leiria, Pousos, Barreira e Cortes, na cidade e município de Leiria, no distrito de Leiria, em Portugal.
Guarda no interior das imponentes muralhas vestígios das diversas fases de ocupação, desde a fortaleza militar ao palácio real.
Desde os primórdios da ocupação humana na Península Ibérica, quando os instrumentos principais eram feitos de pedra, o homem deixou-se encantar por estas paisagens envolventes, entre o mar e a serra!
Foram vários os reis e rainhas que se deixaram deslumbrar pela paisagem fantástica que é possível observar do topo do morro.
D. Dinis terá sido o monarca que mais tempo passou em Leiria, juntamente com a sua esposa, a Rainha Santa Isabel, a quem é atribuída a lenda do Milagre das Rosas, sendo esta apenas uma das várias histórias que nasceram em Leiria graças a estes reis.
Sob o reinado de D. Fernando (1367-1383), quando aqui se reuniram as Cortes de 1372, a vila encontrava-se em expansão até às margens do rio Lis.
Sob D. João I (1385-1433), que aqui celebrou, em 1401, o casamento de seu filho D. Afonso (futuro conde de Barcelos e duque de Bragança), iniciaram-se os trabalhos de edificação dos chamados Paços da Rainha ou Paços Novos, nos quais se destacam os vãos góticos e o espaço de suas salas e câmaras.D. Manuel I (1495-1521) concedeu Foral Novo a Leiria (1510), alçada, em 1545, à condição de cidade por D. João III (1521-1557).
Vários séculos depois, o Castelo, bem como a cidade, viriam ainda a sofrer danos, com as invasões francesas, ficando quase ao abandono.
Valeu o esforço da Liga dos Amigos do Castelo e do famoso arquiteto suíço, Ernesto Korrodi, que ali realizaram obras de recuperação e que devolveram a ligação entre este magnífico monumento e a população.
Em 2021, foram concluídas as obras de requalificação de grande parte do espaço, que permitiram não só valorizar ainda mais a sua riqueza patrimonial e aumentar o seu potencial turístico, como torná-lo mais inclusivo e aberto a todos os cidadãos, através da construção de dois acessos mecânicos (no lado norte e no lado sul), que são de utilização gratuita.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Leiria e https://www.cm-leiria.pt/pages/229
D. Afonso de Bragança, Príncipe da Beira, esteve presente no almoço de aniversário da Associação Portuguesa de Genealogia, que decorreu no Círculo Eça de Queirós.
No dia 1 de janeiro de 1908 realizou-se a tradicional recepção de ano novo no Palácio da Ajuda.
Realizou-se na passada semana o cocktail de lançamento da exposição do leilão solidário Art for (Just) a Change, cujo resultado vai servir para apoiar um projecto de reabilitação de habitações de famílias carenciadas no Concelho de Alcanena. No lançamento da exposição estiveram presentes SS.AA.RR. os Duques de Bragança, S.A.R. o Príncipe da Beira, o Bispo das Forças Armadas, a Vereadora da Acção Social da Câmara de Alcanena, Marlene Carvalho, o Presidente da Just a Change, Simão Oom, o CEO da Veritas, Igor Olho Azul, o Delegado da Ordem Constantiniana, Barão Miguel Horta e Costa e o vice-delegado, Francisco de Mendia, entre muitos convidados. O leilão vai-se realizar nos próximos dias 24 e 25 de Janeiro.
No dia 21 de janeiro realizou-se o Almoço de Reis na Casa de Infias, em Braga. Foi organizado pelas Reais Associações do Porto, Braga, Viana do Castelo, Trás-os-Montes e Alto Douro. Contou com a presença do Senhor Dom Duarte Pio de Bragança, Duque de Bragança e Chefe da Casa Real e do Senhor Dom Afonso de Bragança, Príncipe da Beira.
HISTÓRIA DE ALMEIRIM
Os primeiros anos do século XX, anunciavam prosperidade para Almeirim. As ligações comerciais com o vinho do Porto, criavam uma oportunidade enorme, pois ele seria enriquecido com a aguardente da destilação do vinho da casta Fernão Pires.Muitas caldeiras de destilação de aguardente vínica foram então construídas na Vila de Almeirim. Todos os grandes vinicultores tinham a sua caldeira e também muitos negociantes construíram a sua própria destilaria.Este grande número de caldeiras, todas em funcionamento simultâneo, originavam uma enorme azafama de transito e um cheiro muito característico, que misturado com aquele também intenso cheiro do mosto das adegas, produzia o que chamamos o “ Cheiro de Almeirim”. O Cheiro de Almeirim é nostálgico, para todos os que tiveram o privilégio de o sentir e felizmente eu sou um desses privilegiados.Das adegas até às caldeiras circulavam uns estranhos carros puxados por cavalo ou por mulas, carregando o casco cheio de vinho ou de água pé. Era uma azáfama danada, de um lado para o outro de cavalos batendo com os cascos nas ruas de seixo, cujo som já não mais se poderá ouvir.Esses carros de transportes, também eram uma exclusividade da Vila de Almeirim, os Aranhóis. Que muito correctamente foram honrados, como símbolo, ao ser um desses exemplares colocado numa rotunda da cidade.
Mas no final da primeira década, novos dramas aconteceram na Vila. A 29 de Abril de 1909, um forte terramoto com epicentro na zona de Benavente, provocou de novo estragos consideráveis na Vila.Todo o baixo Ribatejo, em especial as povoações da margem esquerda foram seriamente atingidas, houve muitas vítimas mortais, muita gente ficou sem abrigo e com todos os seus haveres perdidos. No Natal desse mesmo ano, chuvas torrenciais provocaram a maior cheia de que há memória. De novo a destruição e novas vítimas. Portugal vivia então uma época muito conturbada social e politicamente. O Rei D. Carlos e seu filho tinham sido assassinados vilmente em plena via pública, na praça do terreiro do Paço, em Lisboa. Havia um novo Rei, um jovem de dezanove anos, D. Manuel II, que tentava evitar toda uma vasta onda de acções revolucionárias promovidas pelos grupos que pretendiam a instalação do regime republicano. Este jovem Rei, era incansável na sua acção de atenções para com o seu povo. Ele esteve em Benavente, a liderar todas as manobras de salvação e apoio quando do terramoto de Abril. Ele veio a Almeirim para apoiar as vítimas da cheia do final do ano de 1909. Foi aqui recebido pelo então Presidente da Câmara, o ilustre Dr. Guilherme Godinho, que apesar de ser um distinto republicano, tendo sido o primeiro deputado nacional de Almeirim após a implantação da República, não deixou de cumprir com elegância e simpatia a sua função e recebeu o Rei, com toda a dignidade e agradeceu toda a atenção e preocupação que a sua estadia representava. Foi a última visita real a Almeirim.
Fonte: http://desafiodealmeirim.blogspot.com/2009/11/ultima-visita-real-historia-de-almeirim.html
http://realfamiliaportuguesa.blogspot.com/2009/12/100-aniversario-da-ultima-visita-real.html
Inclui 122 cartas e 2 sobrescritos: um dirigido ao vice almirante Francisco Joaquim Ferreira do Amaral, do Conselho de Sua Majestade, Par do Reino, Presidente do Conselho de Ministros, Ministro e Secretário de Estado dos Negócios do reino (com bordas pretas, timbre dourado do "Ministério dos Negócios do Reino", no verso selo de chapa); o segundo sobrescrito, é endereçado: "Para o Presidente do Conselho / Lisboa/ d' El Rei/ outubro 1908" (com bordas pretas, contém no verso lacre preto).Reúne cartas autógrafas do rei D. Manuel II, em papel timbrado acondicionadas em três envelopes.Na troca de correspondência entre o rei e Ferreira do Amaral, verifica-se que no início do reinado é o Presidente do Conselho que redige os discursos que por sua vez são elogiados por D. Manuel. Por outro lado, o Rei pede a Ferreira do para não se esquecer de lhe explicar e ensiná-lo se houver algo importante. Termina as cartas com a frase: "creia-me sempre o seu muito amigo / Manuel".Posteriormente, é o rei D. Manuel que redige os seus discursos: um destinado à Câmara Municipal no Porto, outro à Associação Comercial, entre outros.No acervo, o Rei sugere os assuntos que devem ser tratados quer aos negócios das pastas da Fazenda, das Obras Públicas, entre outros. Nas cartas encontram-se referências as diversas personalidades, tais como, José Luciano, o marquês do Lavradio - foi secretário particular -, João Brás (da Escola Naval), D. Fernando de Serpa, Ernesto de Vasconcelos, Roçadas (sobre assuntos da Província de Angola), Júlio de Vilhena, oficiais que partiam para a Guiné e ainda acerca do ministro dos Negócios Estrangeiros. Por conseguinte, o Rei aceita a exoneração de Paiva Couceiro do cargo de governador geral.Contém a carta sobre o pedido feito por Gerard (conservador da Exposição do Brasil) ao Rei, para remeter uma grande coleção de mapas das campanhas, publicações, desenhos, relativamente a investigações científicas, honrando a memória de D. Carlos I.Neste acervo, encontram-se também, informações relativas a António de Azevedo, conselheiro de Estado e Presidente da Câmara Municipal, bem como aos aspirantes de marinha desabafando o Rei: "depois desta horrorosa e tremenda desgraça tive de abandonar com grande desgosto meu, esta linda vida à qual me tinha dedicado com tanto gosto".Noutra carta datada de 21 de julho, o Rei refere-se à Câmara dos Pares: "é verdadeiramente extraordinário que não se tenha discutido o orçamento" e a lista civil. É mencionado Espregueira quando são tratados assuntos da Fazenda, bem como os operários da Companhia dos Tabacos, e ainda, o marquês de Alvito devido aos estudantes da Escola Politécnica quererem que no dia da posse do Patriarca fosse feriado.As cartas aludem ainda, a figuras ilustres, tais como, José Luciano de Castro, Alexandre Cabral, Campos Henriques e Teixeira de Sousa (acerca da quezília ocorrida entre ambos), a A. Pequito, Libânio A. Fialho Gomes, e Fernando E. de Serpa.Noutras cartas pode-se observar o Rei a interceder a favor de Joaquim José de Barros, capitão tenente da Armada, a referir o capitão João de Almeida, o tenente coronel Roçadas, e Júlio de Vilhena. Por outro lado, recebe os lentes da Universidade de Coimbra, Sebastião Teles, e os Diretores gerais de todos os ministérios. O Rei refere ainda o ministro da Holanda. As cartas mencionam outras personalidades: Anselmo de Andrade, Veiga Beirão, Carlos Tavares, Calvet, o conde de Tarouca, o conde de Samodães, o marquês de Alvito, conde de Sabugosa, Ressano Garcia. Noticia-se o falecimento de Santos Viegas e a Comissão de agricultores viticultores.Na correspondência trocada fala-se de Castilho que pediu ao Rei o envio de um telegrama ao Couceiro, governador geral de Angola para não se demitir. Contempla informação alusiva à Casa de Burnay, situada no Jardim das Laranjeiras, ao programa da inauguração do Caminho de Ferro do Vale do Vouga, à Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, e ao Hospital Militar da Estrela (onde estavam os soldados feridos, provenientes da expedição da Guiné.Numa carta D. Manuel ordena a Ferreira do Amaral que a Fazenda da Casa Real não utilize recursos que não tenham sanção Parlamentar conforme artigo 80 da Carta Constitucional. Compreende a menção a artigos e jornais, nomeadamente, "O Estarreja".Contempla assuntos sobre atribuição de condecorações a entregar no dia da aclamação do Rei, a saber, a Grã Cruz da Torre e Espada - dada ao general Craveiro Lopes -, as insígnias para Francisco Figueira e o soldado Valente, bem como as destinadas a António de Azevedo, Presidente da Câmara. O Rei pede a Ferreira do Amaral a fórmula do juramento para conhecê-lo bem de antemão" e o "discurso que deve fazer no dia da aclamação".Noutra carta, o Rei mostra desagradado pelo recebimento de um telegrama que remete a Amaral, dizendo-lhe para não responder e "que se mande dizer aos telégrafos para não deixarem passar telegramas nestes termos". O Rei solicita a Amaral o envio do cifrante para levar a bordo do navio "Amélia".Contém o texto intitulado “Assuntos tratados numa conferência entre Bernardino Machado, José Relvas e Manuel de Oliveira Ramos – trata-se de uma proposta de pacificação monárquica republicana sobre as considerações e bases seguintes”. Sobre quem é nomeado relator na Câmara Alta?Integra o telegrama enviado da Câmara Municipal da Horta acerca da peste bubónica. Noutras cartas são mencionados boatos de crise com o objetivo do ministro da Fazenda se demitir.D. Manuel II diz a Ferreira do Amaral que recebe os homens públicos no Paço, de modo a ficar a par do que se passa "no meu querido País", acrescentando "temos crise ministerial cada vez que o Presidente do Conselho vier ao Paço?" (10-07-1908). Noutra carta refere o Dr. Eduardo Burnay relativamente "às quantias mandadas diretamente para Londres, 600.000$000 reis, e 300.000$000 da compra do Yacht", bem como ao banqueiro [Coots] de Londres, à situação colonial, entre outros.O Rei alude ao jornal "Diário de Notícias" no qual vem a notícia de “uma relação dos adiantamentos - feitos por D. Carlos I à avó de D. Manuel II -, feitos à Casa Real e às pessoas da Família Real, perguntando a Ferreira do Amaral, se sabia quem teria dado as informações ao jornal". Noutra carta, o Rei trata da entrega da Ordem Russa; também do comportamento de Bernardo "porque atacando ele o Governo que foi escolhido por mim, ataca-me a mim".Ferreira do Amaral informa o Rei que D. António Maria de Lencastre, médico da Família Real recusou o título de conde [de Castelo Mendo], mas desejava que o seu genro Fernando de Carvalho e Castro Morais de Almeida (filho do general Morais de Almeida) casado com a sua única filha Maria Teresa, fosse agraciado com o dito (Pena, 12-12-1908).Numa carta, D. Manuel avisa Ferreira do Amaral que vai percorrer as ruas de Lisboa em uma carruagem aberta, apenas acompanhado pelo seu ajudante de campo, devido à notícia do jornal revelar que no dia anterior o Rei entrou em Lisboa "em carruagem fechada por falta de coragem”(5-12-1908).Nas cartas, D. Manuel II trata dos assuntos relativos ao legado de Gondarém, da crise agrícola "flagelo que se chama fome" – afirmando "peço que me informe da maneira melhor de eu poder socorrer o povo que tem fome" (10-08-1908).D. Manuel menciona o Museu dos Coches, o Telheiro das Galeotas Reais à Junqueira, o telegrama para ser publicado relativo ao [Presidente] dos Estados Unidos do Brasil.O acervo contém um telegrama cifrado, enviado pelo rei D. Manuel II.
Fonte: https://portal.arquivos.pt/record?id=oai%3APT%2FTT%3A6065167&s=%27dPQ3h%27
Janeiro:
1 de Janeiro - O Rei D.Manuel II e o Infante D.Afonso participaram na tradicional recepção de ano novo no Palácio da Ajuda (Aqui).
8 de Janeiro - Rei D.Manuel II visitou o Quartel do Regimento da Infantaria (Aqui)
10 de Janeiro - Rei D.Manuel II na distribuição de prémios aos alunos da Escola Industrial Afonso Domingues (Aqui)
Fevereiro:
1 de Fevereiro - A Família Real assistiu à missa por alma do Rei D.Carlos I e do Príncipe Real Luís Filipe (Aqui)
22 de Fevereiro - O Rei D.Manuel II ofereceu um banquete à Missão Belga no Palácio das Necessidades (Aqui)
25 de Fevereiro - Rei D.Manuel II visita a Alfandega de Lisboa (Aqui)
Março:
14 de Março - Rei D.Manuel II visitou a Junta do Crédito Público (Aqui)
15 de Março - Rei D.Manuel II ofereceu um banquete aos oficiais das diferentes unidades de terra e mar (Aqui).
16 de Março - Festa Militar do Corpo de Marinheiros (Aqui)
18 de Março - Juramento do Infante D.Afonso como Príncipe Herdeiro (Aqui e Aqui)
22 de Março - Rainha D.Amélia visita Madrid (Aqui)
Data desconhecida - Rei D.Manuel II visitou as escolas primárias da rua das Trinas e de Santos, assistindo a algumas lições (Aqui)
Abril:
2 de Abril - Rei D.Manuel II na Festa Desportiva no Quartel de Engenharia (Aqui)
16 de Abril - Rei D.Manuel II na Exposição da Sociedade Silva Porto (Aqui)
17 de Abril - Rei D.Manuel II e o Infante D.Afonso e a comitiva assistiram ao desfilar dos recrutas (Aqui)
20 de Abril - Rei D.Manuel II visitou o Hospital de Santa Marta (Aqui)
24 de Abril - Rei D.Manuel II na Missa Campal em Artilharia (Aqui)
30 de Abril - Rei D. Manuel II recebeu o sr. Francisco Mantero, que foi oferecer ao Rei de Portugal um exemplar do seu recente "A mão de obra em S. Thomé" (Aqui)
Maio:
2 de Maio - O Rei D.Manuel II ofereceu um jantar no Palácio das Necessidades a Sir Asquith, 1º ministro de Inglaterra que estava em visita a Lisboa (Aqui)
20 de Maio - A Rainha D.Amélia e o Príncipe Real D.Afonso assistiram aos oficios funebres do Rei Eduardo VII de Inglaterra na Igreja de S.Jorge em Lisboa (Aqui)
20 de Maio - O Rei D. Manuel II marcou presença no funeral do Rei Edward VII em Inglaterra (Aqui)
29 de Maio - Rei D.Manuel II e Infante D.Afonso na Festa da Legação da Argentina (Aqui)
Junho:
1 a 5 de Junho - Concurso Hípico em Palhavã (Aqui e Aqui)
15 de Junho - O Rei D.Manuel II participou na revista militar no Hipódromo (Aqui)
18 de Junho - Rainha D.Amélia na entrega dos Prémios do Heroismo (Aqui)
19 de Junho - Rei D.Manuel II no juramento de bandeira em Lanceiros (Aqui)
Julho:
2 de Julho - Rei D.Manuel II visitou o novo Liceu Camões (Aqui)
28 de Julho - A Rainha D.Amélia visitou o Sanatório Souza Martins na Guarda (Aqui)
Agosto:
24 de Agosto - Rei D.Manuel II na entrega das Insignias da Águia Negra (Aqui)
Setembro:
1 de Setembro - Rei D.Manuel II foi conhecer as experiências do torpedo fixo feitas em Paço d'Arcos (Aqui)
4 de Setembro - Rei D.Manuel II recebeu o embaixador do Reino Unido em Lisboa (Aqui)
8 de Setembro - O Rei D.Manuel II assistiu ao concurso hípico nas Caldas da Rainha (Aqui)
12 de Setembro - Rei D.Manuel II, Rainha D.Maria Pia e Infante D.Afonso na Festa em Seteais (Aqui)
23 de Setembro - O Rei D.Manuel II participou na missa por alma do Rei D.Pedro IV e na sessão de abertura do parlamento (Aqui)
27 de Setembro - O Rei D.Manuel II esteve no Bussaco para celebrar o centenário da batalha ali travada (Aqui).
28 de Setembro - Recepção intíma por o aniversário da Rainha D.Amélia (Aqui).
Outubro:
3 de Outubro - O Rei D.Manuel II ofereceu um banquete a Hermes da Fonseca, Presidente do Brasil (Aqui, Aqui, Aqui e Aqui).
A 1 de janeiro de 1909, realizou-se a habitual recepção de ano novo no Palácio da Ajuda. Contou com a presença do Rei D.Manuel II.
Pode ler aqui
D. Nuno Álvares Pereira de Melo (Évora, 26 de abril de 1648 - 29 de janeiro de 1725), Senhor das vilas de Cadaval, Vila Nova de Danços, Alvaiázere, Rabaçal, Arega, Buarcos, Anobra, Carrapito, Mortágua, Penacova, Vilalva, Vila Ruiva, Albergaria, Água de Peixes, Peral, Cercal, Póvoa, Santa Cristina, Tentúgal, Muja, Noudar, Barrancos, etc., alcaide-mor das vilas e castelos de Olivença e de Alvor, comendador das comendas de Santo Isidoro, da vila de Eixo, Santo André de Morais, Santa Maria de Marmeleiro, S. Mateus, Sardoal, da Ordem de Cristo; de Grândola na de S. Tiago; de Noudar na de S. Bento de Avis; dos conselhos do estado e da guerra, dos reis D. Afonso VI, D. Pedro II, e D. João V, e despacho das mercês, e expediente, mestre de campo general da Corte e província da Estremadura, junto à pessoa do rei, e capitão general da cavalaria da mesma corte e província, governador das Armas de Setúbal e de Cascais, etc. Nasceu em Évora a 4 de novembro de 1638, faleceu a 27 de janeiro de 1727.
Era filho do 3.º marquês de Ferreira e 4.º conde de Tentúgal, títulos que sempre se conservaram reunidos ao de Cadaval. É esta casa das mais nobres do reino; tem a mesma varonia que a de Bragança, porque descende de D. Álvaro, 4.º filho de D. Fernando, 2.º duque de Bragança e de sua mulher, a duquesa D. Joana de Castro, filha de D. João de Castro, senhor de Cadaval. Na descendência de D. Álvaro, contam-se os títulos de marquês de Ferreira, conde de Tentúgal (V. estes títulos), duque de Cadaval, no país; e em Espanha, os marqueses de Vilhescas, condes de Gelves, e duques de Veragua (V. Bragança, D. Álvaro de). Depois da aclamação do rei D. João IV, os marqueses de Ferreira transferiram a sua casa para Lisboa, e D. Nuno criou-se no paço real, passando-se-lhe logo em 20 de março de 1641 carta de conde de Tentúgal, declarando-se que venceria o assentamento desde o dia em que nascera, e que teria o mesmo que o conde de Alcoutim, que eram 260$000 réis, que lhe pertenciam como parente da Casa Real. Quando faleceu seu pai em 1645, sucedeu na sua importantíssima casa e no título de marquês de Ferreira, por carta de 3 de agosto do referido ano, e de conde sobrinho em 8 do mesmo mês. Em 26 de abril de 1648 concedeu-lhe o rei D. João lV o titulo de duque de Cadaval, dia em que nasceu o infante D. Pedro, cuja carta se lhe passou a 18 de julho. Desde então o filho primogénito ficou sendo marquês de Ferreira e o segundo conde de Tentúgal. Em 1657, contando apenas dezanove anos de idade, foi nomeado familiar do Santo Oficio. Neste ano quis o duque tomar parte na guerra do Alentejo, mas a rainha regente D. Luísa de Gusmão não consentiu, proibindo-lhe de sair da corte, por carta de 19 de maio. Em 1658 tentou novamente partir para o exército, mas desta vez obteve permissão, porque a rainha tencionava nomeá-lo general de cavalaria na seguinte campanha. Assistiu então ao cerco de Badajoz e ao ataque do forte de S. Miguel, sempre com distinção, porém neste ataque recebeu dois ferimentos, sendo um deles de muita gravidade, em que uma bala lhe despedaçou o ombro esquerdo, obrigando-o a um tratamento prolongado, e de que sempre ficou sofrendo.
Em 1659 quis voltar ao exército, mas a rainha o não deixou, e a 10 de março o nomeou conselheiro de Estado, ministro do despacho da junta nocturna, onde se tratavam os mais importantes negócios e os mais altos interesses do reino. O duque de Cadaval era um dos fidalgos que mais censuravam o procedimento irregular do príncipe D. Afonso, e por isso, tão depressa subiu ao trono, o novo monarca mandou-o para a vila de Almeida, contudo o valente militar, apesar de lhe ser proibido repetidas vezes sair a campanha durante o tempo do seu exílio, ainda serviu como soldado ás ordens do governador das Armas da província da Beira, tornando-se notável em alguns combates. Sentindo-se doente partiu para as Caldas da Rainha, donde passou a Tentúgal, e sendo-lhe estranhado aquele proceder, dirigiu uma representação ao rei, em que obteve, licença para residir em Alenquer, e mais tarde permitido regressar a Lisboa. O duque de Cadaval tomou grande parte na disposição do monarca e na entrega do governo do reino a seu irmão D. Pedro. Assistiu como condestável às Cortes de 27 de janeiro de 1668, reunidas para o juramento do infante como regente no impedimento perpétuo de D. Afonso VI, e foi ele quem a rainha D. Maria Francisca de Sabóia encarregou de tratar, como seu procurador, da causa do divórcio. Quando terminou a guerra com Espanha, o duque teve a nomeação de primeiro plenipotenciário para o tratado da paz, que se assinou cm Lisboa a 13 de fevereiro de 1668, e ainda neste ano a rainha o escolheu para seu mordomo-mor, cargo que conservou até à sua morte, servindo sucessivamente as rainhas D. Maria Sofia e D. Maria Ana de Áustria. Em Junho de 1670 foi nomeado presidente do Conselho Ultramarino, cargo de que se exonerou em 1673, ano em que o infante regente resolveu guarnecer a corte com cavalaria paga, dando-lhe o governo dela e o da província da Estremadura. Também foi presidente da Junta do Tabaco, logo na sua criação em 1678, cargo que serviu durante vinte anos, sendo então transferido para o de presidente do desembargo do paço, que exerceu até falecer. Quando em 1680, depois da fundação da colónia do Sacramento, o governador de Buenos Aires expulsou os portugueses, esteve iminente a guerra com Espanha, e por essa ocasião o duque recebeu ordem de passar logo ao Alentejo, porém como a Espanha cedeu, o duque foi nomeado primeiro ministro plenipotenciário para as negociações que então houve, e que terminaram pelo tratado de 6 de maio de 1681.
Estando em 1682 ajustado o casamento do duque de Sabóia, Victor Amadeu, com a infanta D. Isabel, o duque de Cadaval foi como embaixador extraordinário à corte de Turim para conduzir a Lisboa aquele príncipe. O casamento, porém, não se realizou. No princípio do século XVIII, tendo falecido o rei de Espanha Carlos II sucedeu-lhe Filipe V, que várias potências logo reconheceram como soberano, entre as quais se contava Portugal. D. Pedro II, porém, mudou de parecer, decidindo-se a auxiliar as pretensões do arquiduque Carlos. O duque de Cadaval não aprovou esta mudança de política, mas ao ver que os seus conselhos nada conseguiam, e a guerra declarada, sujeitou o seu voto à decisão do monarca, e tratou com empenho que a sua vontade fosse satisfeita. D. Pedro partiu para a Beira, deixando-o em Lisboa para assistir à rainha governadora, mas ao chegar a Santarém, logo o mandou chamar, levando-o consigo para a Beira, onde lhe deu a patente de mestre do campo general junto à sua pessoa. Depois da morte de D. Pedro em 1706, o novo rei D. João V nomeou em abril de 1707 o duque de Cadaval governador do exército que se devia formar na Beira, ficado com a mesma patente de mestre de campo general, mas não chegou a exercer esta comissão, e durante o novo reinado conservou-se mais retirado dos negócios públicos, porque D. João V, apenas subiu ao trono, diligenciou afastar do poder os validos de seu pai. Em setembro de 1725 teve um ataque apopléctico, que lhe repetiu um ano depois, vindo então a falecer. Durante o tempo da sua doença recebeu as maiores demonstrações de afecto da família real, da corte e do povo.
O duque de Cadaval casou três vezes. A primeira a 29 de dezembro de 1660 com D. Maria de Faro, viúva do 8.º conde da Feira, D. João Forjaz Pereira, e filha do 7.º conde de Odemira, D. Francisco de Faro, que faleceu em 1661, deixando uma filha que pouco lhe sobreviveu. O segundo matrimónio realizou-se em 2 de fevereiro de 1671 com D. Maria Angélica Henriqueta de Lorena, filha de Francisco de Lorena, 2.º conde de Rieux, príncipe de Harcourt, e de sua mulher D. Catarina Henriqueta, filha natural de Henrique IV de França. Esta união durou pouco tempo, porque a duquesa faleceu em junho de 1674. Casou pela terceira vez em 25 de junho de 1675 com a princesa Margarida Armanda de Lorena, filha de Luís de Lorena, conde de Armagnac e de Harcourt, estribeiro-mor de Luís XIV, e de sua mulher Catarina Neuville. Esta senhora sobreviveu três anos a seu marido, falecendo a 15 de dezembro de 1730. Deste consórcio houve bastantes filhos, dos quais notaremos D. Luís e D. Jaime, que foram o 2.º e o 3.º duques de Cadaval; D. Ana, que casou com o 5.º conde de S. João, D. Eugénia, casada com o 8.º marquês de Alegrete; D. Joana casada com o 2.º conde de Alvor; D. Rodrigo, que casou com a filha do marquês de Fontes; e D. Filipa, que foi condessa de Penaguião. O duque de Cadaval teve duas filhas ilegítimas que se fizeram religiosas, e um filho, D. Nuno Álvares Pereira de Melo, que foi bispo de Lamego, e faleceu em 1733.
Fonte: https://www.arqnet.pt/dicionario/cadaval1.html
A Delegação de Portugal do Real Circolo Francesco II di Borbone/Royal Club Francis II of Bourbon - nas pessoas do seu Delegado, Vitor Escudero e do seu Capelão de Honra, Reverendo Pe Tiago Ribeiro Pinto, também Capelão Militar - cumpriu hoje com a Apresentação de Cumprimentos de Ano Novo a Sua Alteza Real o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, Chefe da Casa Real de Portugal e seu Membro de Honra. Em agenda estavam as actividades do Real Circolo - Portugal para o presente ano de 2023 e o acompanhamento da evolução do processo de Beatificação do nosso Patrono Francisco II de Borbón! Laus Deo.
No Dia de Reis, a Ana e a Inês lançaram um desafio ao Renato: encontrar Dom Duarte Pio e falar com ele antes das 10h. O repórter d'As Três da Manhã quis provar, mais uma vez, que para ele não há impossíveis... Como terá corrido?