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A Monarquia Portuguesa

Este blog pretende ser o maior arquivo de fotos e informações sobre a monarquia portuguesa e a Família Real Portuguesa.

Dom | 31.12.23

Aniversário da Rainha Maria Pia (1907)

Blog Real

No dia 16 de Outubro de 1907, a Rainha D.Maria Pia de Sabóia celebrou mais um aniversário. Para comemorar foram ao Paço do Estoril apresentar os seus cumprimentos o corpo diplomático, o ministério e um grande número de pessoas da sociedade residentes em Lisboa e em Cascais.

Durante a noite houve um jantar a que assistiram a Família Real Portuguesa, o Presidente do Concelho e a sua esposa, a Marquesa de Belas, D.Maria Francisca de Meneses, os Duques de Loulé, o Conde de Tarouca, o Visconde de Asseca, o capitão José de Mello (Sabugosa), etc.

Durante o jantar ouviu-se o sexteto Moraes Palmeiro.

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Sab | 30.12.23

Jantar no Palácio das Necessidades (1910)

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2 de maio de 1910:

O Rei D.Manuel II ofereceu um jantar no Palácio das Necessidades a Sir Asquith, 1º ministro de Inglaterra que estava em visita a Lisboa.

Estiveram presentes o Rei D.Manuel II, a Rainha D.Amélia, o Infante D.Afonso, Sir Asquith e Mr. Mac Keena, esposa e cunhada, D.Isabel Saldanha da Gama, ministros de Inglaterra, esposa e secretários da Marinha e dos Negócios Estrangeiros, Conde de Tarouca e de Sabugosa, Visconde de Asseca, Fernando Eduardo de Serpa, coronel José Lobo, capitão Serpa, D.Vasco da Camara, e oficialidade da guarda ao Real Paço.

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Sex | 29.12.23

D. António Caetano do Carmo de Noronha, Ajudante de Campo do Rei D. Carlos

Blog Real

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Créditos da foto: geni.com

D. António Caetano do Carmo de Noronha, era um membro da família Paraty, foi ajudante de campo do Rei D.Carlos. Nasceu em Lisboa no dia 07.08.1852.

Era filho de D. João Inácio Francisco de Paula de Noronha, 2º conde de Paraty e de Francisca da Cruz Lacé Pedrosa.

Nota do "Diário Ilustrado" sobre o seu funeral:

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Fonte: https://geneall.net/B/pt/nome/6049/d-antonio-caetano-do-carmo-de-noronha/ e https://www.geni.com/people/Ant%C3%B3nio-Caetano-de-Noronha/6000000100770140220 

Qui | 28.12.23

Ligação da Família Real com os Marqueses da Fronteira

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O título de Marquês de Fronteira foi um título nobiliárquico de Portugal. Foi atribuído por carta do Regente D. Pedro, em nome do rei D. Afonso VI, de 7 de Janeiro de 1670 a D. João de Mascarenhas, 2.º Conde da Torre, como recompensa pelos seus feitos militares na Guerra da Restauração (1640-1668), e por ter apoiado D. Pedro II contra D. Afonso VI em 1667-1668.

Fernando Mascarenhas, 2.º marquês de Fronteira foi nomeado em 1727 mordomo-mor da rainha D. Maria Ana de Áustria. 

D. Maria Constança da Câmara (1801-1860), 7.ª marquesa de Fronteira, foi dama de honor das rainhas D.Maria II e D.Estefânia.

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Por ocasião do casamento de D. Pedro V de Portugal, em Maio de 1858, José Trasimundo Mascarenhas Barreto, 7.º Marquês de Fronteira, foi nomeado mordomo-mor da casa da rainha D. Estefânia até seu falecimento, em Julho de 1859.

Quando morreu D. Pedro V e o infante D. João, em 1861, adoeceu o Duque de Saldanha, mordomo-mor da Casa Real, e foi substitui-lo no cargo. Depois do casamento de D. Luís I de Portugal, em 1862, foi nomeado mordomo-mor da casa da rainha D. Maria Pia.

D.Maria de Mascarenhas Barreto (27 de maio de 1823 - 30 de Abril de 1914), marquesa de Fronteira, foi dama honorária das rainhas D.Estefânia e D.Maria Pia.

No dia 15 de Abril de 1887, a Infanta D.Antónia e o seu marido, o Príncipe de Hohenzollern, visitaram os Marqueses da Fronteira na sua vivenda em São Domingos de Benfica (aqui).

No dia 13 de Dezembro de 2014, os Duques de Bragança marcaram presença no funeral de Fernando Mascarenhas, Marquês de Fronteira, que morreu a 12 de Novembro, aos 69 anos.

«Sempre o admirei. Sempre gostei muito de conversar com ele. Tinha uma grande liberdade de opiniões, aceitava opiniões contrárias. Foi sempre um bom exemplo do que é um espírito inteligente a viver em democracia», disse à Lux D. Duarte de Bragança (aqui).

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O Palácio dos Marqueses da Fronteira em Lisboa ainda é propriedade da família.

Qua | 27.12.23

José Anselmo Gromicho Couceiro, preceptor militar de D.Carlos e D.Afonso

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José Anselmo Gromicho Couceiro foi um engenheiro português que se evidenciou no processo de avanços e recuos dos primeiros anos do caminho de ferro em Portugal.

Filho de Jerónimo Couceiro e de Benigna Gromicho, assentou praça como voluntário em 1837, frequentando a Academia Politécnica do Porto e a Escola do Exército. Tendo aderido à falhada revolta de Torres Novas, foi forçado a fugir para França, onde estudou Engenharia Civil na Escola de Pontes e Calçadas, juntamente com Sousa Brandão e Lobo d’Ávila, entre outros. Ali, contactou com os princípios saint-simonistas de progresso e assistiu à instauração da República, saudando o governo provisório.

Regressou a Portugal em 1848, mas o seu passado de setembrista e de apoiante do republicanismo francês fez crescer a desconfiança das autoridades portuguesas. Vivia-se numa época em que a ideologia falava mais alto que a necessidade de desenvolver materialmente o País, de modo que as competências de Gromicho Couceiro foram desprezadas em face de considerandos políticos. 

A suspeição que envolveu o engenheiro só foi esfumada por intervenção do barão da Luz (Joaquim António Velez Barreiros), inspetor-geral de Obras Públicas, que solicitou a sua colocação na direção do Minho. Seguidamente, passou pela comissão de melhoramentos do Tejo e pela fiscalização das estradas de Santarém. Trabalhou também em Trás-os-Montes, pois em 1853 foi convidado a partilhar os seus conhecimentos sobre a província para a fixação da rede de estradas local.

Mas foi no esforço de implementação do caminho de ferro em Portugal que Gromicho Couceiro mais se destacou. Desde 1852, estudou a diretriz das linhas do Norte (com Sousa Brandão e Nunes de Aguiar) e da Beira Alta (advertindo que esta última seria de construção cara e difícil, o que de facto se verificou); fiscalizou as obras do caminho de ferro do Leste, assumindo a direção da obra (com Simões Margiochi) quando os empreiteiros da concessionária abandonaram os trabalhos; coadjuvou o engenheiro francês Watier no estudo das linhas de Lisboa à fronteira e Porto (novamente com Sousa Brandão e Margiochi); trabalhou como engenheiro-chefe na Companhia Central Peninsular, pouco podendo, porém, fazer para evitar o fracasso da inauguração do caminho de ferro Lisboa-Carregado; vistoriou as obras da linha do Sul (com Margiochi e Gomes Fontoura); chefiou a exploração do caminho de ferro do Leste, ao tempo gerida pelo governo, e manteve-se como fiscal da operação após o seu trespasse à Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses; por fim, fez parte da equipa que redigiu a lei geral ferroviária, decretada em 31 de dezembro de 1864. 

Manteve-se ligado à ferrovia, como diretor da fiscalização até 1868, ano em que saiu do ministério das Obras Públicas e ingressou no da Guerra. A decisão, que ficou decerto a dever-se à extinção do corpo de Engenharia Civil, afastou-o definitivamente da política de melhoramentos materiais do Fontismo.

Tornou-se depois percetor militar dos infantes D. Carlos e D. Afonso e mais tarde ajudante-de-campo honorário de D. Luís. 

Ao longo da sua carreira foi condecorado com as comendas das ordens de Cristo, Avis e Torre e Espada e com a grã-cruz da ordem de Isabel, a Católica. Na carreira militar, reformou-se na patente de general. Faleceu em 1895.

Gromicho Couceiro foi um engenheiro que fez parte do processo de aprendizagem da implementação de caminhos de ferro em Portugal. Acompanhou de perto os primeiros falhanços da política ferroviária nacional e os passos tendentes a corrigi-los. Contribuiu também para a fixação das diretrizes das primeiras linhas construídas e lançou as bases para outros caminhos de ferro assentes posteriormente. Foi uma das vítimas da política de austeridade de finais da década de 1860, que extinguiu o corpo de Engenharia Civil do ministério das Obras Públicas e o empurrou para outras funções no ministério da Guerra. 

Fonte: https://dicionario.ciuhct.org/couceiro-jose-anselmo-gromicho/

Sex | 22.12.23

Recepção de ano novo no Palácio da Ajuda em 1892

Blog Real

No dia 1 de janeiro de 1892, realizou-se a tradicional recepção de ano novo no Palácio da Ajuda. Estiveram presentes o Rei D.Carlos I, a Rainha D.Amélia, a Rainha D.Maria Pia e o Infante D.Afonso.

A Rainha D.Amélia usava uma simples "toilette" branca, bordada a ouro, com manto também branco e e murça de arminho.

A Rainha D.Maria Pia estava vestida de lilás com manto branco.

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Qui | 21.12.23

D. Maria Constança da Câmara, dama das rainhas D.Maria II e D.Estefânia

Blog Real

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D. Maria Constança da Câmara (1801-1860), 7.ª marquesa de Fronteira, foi dama de honor das rainhas D.Maria II e D.Estefânia.
Era descendente do navegador João Gonçalves Zarco, filha do senhor das Ilhas Desertas, de Regalados e da Casa da Taipa, e neta materna dos condes dos Arcos.

D. Maria Constança casou em 1821 com o neto da marquesa de Alorna, D. José Trazimundo Mascarenhas Barreto, 7.º marquês de Fronteira, 8.º conde da Torre, 8.º conde de Coculim e 10.º conde de Assumar.

Foi Dama da Ordem de Santa Isabel.

Morreu em 11 de setembro de 1860.

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Fontes: https://portal.arquivos.pt/record;jsessionid=8251C26FAE429D8617108827053EB8D8?id=oai%3APT%2FTT%3A9088516&s=dnm6v

https://www.wook.pt/livro/diarios-d-maria-constanca-da-camara/27744548

Qui | 21.12.23

Aniversários do Rei D.Carlos e da Rainha D.Amélia (1907)

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Na edição de 29 de Setembro de 1907, o "Diário Ilustrado" publicou um artigo sobre os aniversários do Rei D.Carlos I e da Rainha D.Amélia que faziam anos no mesmo dia, no dia 28 de setembro.

Nesse mesmo dia o Príncipe Real Luís Filipe, que tinha estado a fazer uma visita oficial a África, tinha chegado a Portugal.

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Para ler tudo clique aqui.

Qua | 20.12.23

Alguns objetos importantes do Tesouro Real

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Caixa de rapé

Foi encomendada pelo rei D. José ao joalheiro do rei Luís XV  em 1755, logo após o terramoto que destruiu a cidade de Lisboa.
O rei português quis mostrar desta forma que, apesar da destruição, não deixava de ter poder e riqueza, tendo enviado os diamantes para França para que fosse feita uma caixa de rapé opulente.
A caixa terá feito um enorme sucesso junto da corte francesa de então e consta que a Madame Pompadour terá mostrado interesse em ter uma igual.
Em ouro e prata, tem 960 diamantes e 229 esmeraldas, e conta com uma pedra com 2 quilates. 
Medida: 4,9 cm × 9,6 cm × 7,6 cm
Peso: 406,8 g

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Guarnição de corpete/Laça

Feita em Espanha em meados do séc. XVIII.
Foi desmanchada e as pedras usadas noutras joias a pedido de D. Maria Pia.
A estrutura/armação foi preservada, o que permitiu a sua recomposição, estando em exposição no formato original.
Tem 199 diamantes e 31 esmeraldas da Colômbia cravejados em prata e prata dourada.
Medida: 19,0 cm x 4,0 cm
Peso: 452,9 g

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Hábito da Ordem do Tosão de Ouro

Insígnia usada pelos membros da Ordem do Tosão de Ouro, uma das mais prestigiantes ordens de cavalaria da Europa.
Este exemplar data de 1800, uma encomenda do príncipe-regente D. João, futuro D. João VI (1767-1826).

Conta com 1.741 diamantes, dois dos quais cor-de-rosa, 190 rubis, 1 safira, ouro e prata.
Medida: 27 x 12,2 x 1,8 cm
Peso: 413,5 g

230920_5-2.jpg Para ler sobre mais jóias da coroa portuguesa clique aqui, aqui e aqui.

Seg | 18.12.23

Aclamação do Rei D.João IV de Portugal

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A 15 de dezembro de 1640, D. João IV foi aclamado rei de Portugal. Destacamos este acontecimento chamando a atenção para o "Assento feito em cortes pelos três Estados dos reinos de Portugal, da aclamação, restituição e juramento dos mesmos reinos ao (...) rei D. João o IV deste nome" https://digitarq.arquivos.pt/details?id=4696160. Este é um documento, da coleção “Aclamações e Cortes”, consultável no Arquivo Nacional da Torre do Tombo.

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Fonte: Facebook Arquivos

Dom | 17.12.23

Documentos sobre a Rainha D.Maria I

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No dia 17 de dezembro nasceu D. Maria I (1734-1816), a primeira Rainha de Portugal.

Destacamos a melomania da Rainha, característica distintiva dos Braganças.
Dizia o insuspeito Beckford: “A orquestra da capela da Rainha de Portugal ainda é a primeira da Europa; em excelência de vozes e instrumentos nenhuma outra corporação deste género, nem mesmo a do Papa, se pode gabar de ter reunidos tão admiráveis músicos como estes.”
É sabido que a Rainha não dispensava o “rancho de mimosos cantores, tão gordos como as codornizes, tão gorjeadores como os rouxinóis”. A sua “orquestra de capela”, levava-a para onde quer que fosse; uma caçada de Altaneria (caça às aves de rapina) em Salvaterra, ou a banhos às Caldas da Rainha. in Francisco Cancio, «O Paço da Ajuda», Lisboa, 1955, p. 161
📜Na Biblioteca da Ajuda guardam-se inúmeros documentos que atestam o gosto pela música da Rainha D. Maria I.

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