Duques de Bragança na revista VIP em 1999
Duques de Bragança na capa da revista VIP em 1999:
Os Duques de Bragança chocados com o "Holocausto" em Timor
Á espera de Dinis que nascerá em Dezembro:
"Ainda vale a pena trazer crianças ao mundo"
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Duques de Bragança na capa da revista VIP em 1999:
Os Duques de Bragança chocados com o "Holocausto" em Timor
Á espera de Dinis que nascerá em Dezembro:
"Ainda vale a pena trazer crianças ao mundo"
Centenas de fiéis participaram no dia 25 de fevereiro, nesta manifestação de fé, que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, e do vice-presidente Filipe Anacoreta Correia.
Celebrada sempre no segundo domingo do período da Quaresma, a procissão do Senhor dos Passos da Graça evidencia o trajeto percorrido na paixão e morte de Jesus Cristo.
Fontes: Real Associação do Baixo Alentejo, José Manuel Costa Photography, Real Irmandade dos Passos da Graça e Nuno De Albuquerque Gaspar
O Duque de Bragança, D. Duarte Pio, recebeu no início da semana, em Macau, o Prémio do Património para a Paz, galardão atribuído pela Fundação Sino-Phil Asia International, que distingue o contributo que deu à autodeterminação do povo timorense. Durante a breve passagem por Macau e por Hong Kong, o chefe da Casa Real Portuguesa fez questão de acompanhar a procissão de Nosso Senhor Bom Jesus dos Passos e de visitar o Club Lusitano. D. Duarte Pio em entrevista a’O CLARIM.
O CLARIM – Acaba de ser distinguido pela Fundação Sino-Phil Asia International com o Prémio do Património Para a Paz. Que significado atribui a este prémio, ainda mais tendo a cerimónia decorrido em Macau?
DOM DUARTE PIO – Quando me disseram que me queriam atribuir o Prémio e que estavam a pensar fazê-lo nas Filipinas, onde os demais prémios foram atribuídos, eu pedi que a cerimónia fosse conduzida em Macau, porque achei que era mais interessante do que sendo nas Filipinas.
CL – Como é que convive com esta distinção de pacificador, de obreiro da paz? Não é para todos…
D.D.P. – Eu descobri que a minha posição familiar, de representante da Casa Real Portuguesa, tem um grande impacto, em todo o caso nos países lusófonos e em geral na Ásia e em África, nos países onde ainda prevalecem monarquias fortes. Por exemplo, na Tailândia fui convidado pela Família Real, dado que possui por si só alguma relevância. Lembro-me, por exemplo, de que quando estive no Japão fui fazer uma visita ao Imperador e o Imperador, na despedida, veio comigo à porta de casa. O “chauffeur” do hotel, que me tinha ido levar, ficou tão impressionado que telefonou para a direcção e quando chegámos ao hotel estavam os responsáveis todos à porta para me cumprimentar, porque eu tinha sido cumprimentado pessoalmente pelo Imperador. Depois acabaram por dar ordem para mudar o meu quarto, porque eu tinha procurado o quarto mais barato que havia naquele hotel, porque era um hotel bastante caro. Puseram-me numa suíte pelo preço do quarto mais pequeno. Mas isto ajuda muito, esta posição familiar. Depois, de facto, há as minhas posições pessoais, que em geral, as pessoas de bom senso – algumas podem não concordar, mas pelo menos aceitam – consideram que são válidas. Por isso é que eu sou muito bem aceite, por exemplo, desde o Partido Comunista até aos meios, enfim, mais conservadores. Por exemplo, o meu visto para entrar na Indonésia, que era necessário para ir a Timor, diz “Rajah de Portugal”, e os rajás indonésios são pessoas muito importantes ainda. Representam as antigas famílias reais indonésias. E isto de ser rajá de Portugal dá-me logo uma facilidade de contactos de alto nível que outras pessoas não têm.
CL – É um facto que em relação a Timor-Leste, D. Duarte antecipou de certa forma esta causa, que só depois se tornou uma causa de todo o Portugal…
D.D.P. – Porque os políticos tinham desistido. Achavam que não se justificava continuar em conflito com a Indonésia por causa do caso de Timor, sobretudo quando os Estados Unidos já estavam alinhados com a Indonésia, não estavam contra. Esqueceram-se que, em primeiro lugar, o papel de um governante português é proteger Portugal, muito antes de qualquer outro papel que possa ter. Proteger politicamente, militarmente, economicamente e de todas as maneiras. E isto é algo que muitos políticos, simplesmente, esquecem. Isto, por um lado. Por outro, eu podia ajudar muito mais os nossos Governos se eles aceitassem, exactamente por causa da facilidade de contacto. O único país, digamos importante, que eu não visitei – e tenho algumas dúvidas se vou visitar – é a Coreia do Norte.
CL – Visitou Macau em períodos diferentes. Como vê a evolução do território ao longo dos anos?
D.D.P. – Sim. Há aspectos que são sempre delicados. Por exemplo, eu acho que se devia ter evitado, e devia-se evitar para o futuro, deixar construir demasiado, pelo menos na Península; e se houver construções a fazer, seria preferível fazê-las nas ilhas ou onde entendessem melhor, mas não na parte histórica da cidade. Isso é um cuidado que seria importante ter. No entanto, é notável que políticos que não têm nada que ver com a História de Portugal tenham manifestado este cuidado de preservar, também, o património cultural de Macau.
CL – Património que não é só património físico…
D.D.P. – Não, não. Património espiritual!
CL – Fez questão de participar na procissão de Nosso Senhor Bom Jesus dos Passos…
D.D.P. – É muito emocionante e é muito interessante ver que uma procissão que em Portugal existe há séculos e que aqui existe há mais de quatrocentos anos, continue a ter uma expressão espiritual tão forte. Havia uma rua inteira cheia de gente a seguir a procissão. A devoção a Cristo e à Virgem Maria é algo que, felizmente, os nossos antepassados souberam introduzir aqui de maneira profunda e que ficou até hoje. Muitas das pessoas que vi na procissão, foi-me explicado que nem sequer eram católicas. Eram budistas, eram taoistas ou protestantes, mas para elas é muito importante participar.
CL – Esta componente religiosa, esta componente do Catolicismo, faz parte também do legado que Portugal deixou ao mundo?
D.D.P. – Bem, é o principal e é o pretexto ou o motivo pelo qual os Reis de Portugal se aperceberam que tinham a obrigação de levar essa fé para o mundo. Primeiro, o pensamento do Rei D. Dinis e da Rainha Santa Isabel, depois a ideia do Quinto Império, que era um império espiritual, não era um império político, pois o papel de Portugal não era o de criar um império político, mas desenvolver o Império do Espírito Santo no mundo. Por isso é que, se repararem bem, praticamente não há conquistas portuguesas no desenvolvimento do Império. É tudo por alianças, por acordos. As únicas guerras que tivemos foram contra-ataques, quando fomos atacados, sobretudo pelos aliados dos turcos, do Império Otomano.
CL – Uma última questão, que é também uma pequena provocação. Foi acompanhado neste périplo a Oriente pelo seu filho, D. Dinis, Duque do Porto. Se Portugal fosse uma monarquia, o seu filho mais velho, D. Afonso, seria o próximo Chefe de Estado. Acredita que um dos seus filhos pode vir a ser Rei de Portugal?
D.D.P. – Depende do raciocínio lógico dos portugueses. Se pensarmos com lógica, em Portugal, se procurarmos perceber que instituição funciona melhor hoje em dia na Europa e no mundo, se são os regimes republicanos ou as monarquias, basta comparar. Monarquias com problemas de desonestidade a nível governamental há muito poucas. É muito raro! E em geral são problemas secundários. Repúblicas que não são democráticas e que são muito corruptas, uma grande parte delas. Repúblicas verdadeiramente honestas, na Europa temos a Suíça, a Alemanha. E é isso. Eu não encontro verdadeiramente mais nenhuma república na Europa que seja intrinsecamente honesta.
Isabel de Herédia, Duquesa de Bragança, casada com D. Duarte Pio de Bragança, herdeiro da Coroa portuguesa, esteve na tarde de sexta-feira (23 de fevereiro) em Cascais, onde foi recebida pelo presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras e pelo presidente da Fundação D. Luís I, Salvato Teles de Menezes. Isabel de Herédia aproveitou para desfrutar de uma visita guiada, pelo curador João Miguel Henriques, à exposição "Memórias da Praia da Corte: D. Luís e D. Maria em Cascais", patente na galeria de exposições do Palácio da Presidência, na Cidadela de Cascais.
A exposição mostra a relação da Família Real com Cascais e o decisivo contributo de D. Luís e D. Maria Pia para a importância da vila enquanto capital do lazer em Portugal.
Aqui se reconstituem os momentos mais simbólicos da passagem real pelo concelho, exibindo bens museológicos, arquivísticos e biblioteconómicos, numa organização da Câmara Municipal de Cascais e da Fundação D. Luís I, no âmbito da programação do Bairro dos Museus.
Estes são os últimos dias desta mostra que só estará patente ao público até domingo, 25 de fevereiro.
Fonte: Facebook Câmara Municipal de Cascais
Nos dias e semanas que se seguiram ao Regicídio continuaram a chegar os ecos da dor dos portugueses. De todas as partes do mundo chegavam manifestações de pesar, sobretudo dos locais onde havia mais portugueses. Do Brasil, mais concretamente de Campinas, chegou um álbum com a data de 22 de Fevereiro de 1908, destinado a mostrar à Família Real Portuguesa o que havia sido feito em homenagem ao rei assassinado. O Álbum, que faz parte do acervo do Museu-Biblioteca da Casa de Bragança, contém as manifestações de pesar dos portugueses naquela cidade brasileira, que se identificaram em centenas de assinatura. Contém, depois, a descrição e as fotografias das cerimónias fúnebres que aí foram realizadas. Um documento que testemunha a presença massiva de portugueses no Brasil no início do século XX e a forma como estes estavam ligados por laços afectivos à sua terra natal.
Fonte: Facebook Fundação da Casa de Bragança
Fonte: Facebook Fundação da Casa de Bragança
D. Duarte Pio, pretendente ao antigo trono de Portugal, foi galardoado com o Heritage Award for Peacemaker pela Sino-Phil Asia International Peace Awards Foundation.
Foi reconhecido pelo seu contributo para a independência de Timor-Leste e pelo seu trabalho de caridade ao longo das últimas décadas no mundo de língua portuguesa. Duarte Pio tem sido um defensor de longa data da autodeterminação de Timor-Leste desde os primeiros anos da ocupação indonésia.
A cerimónia de entrega dos prémios decorreu segunda-feira em Macau, no hotel Artyzen Grand Lapa Macau.
O presidente da Fundação, Billy Chan, afirmou que o prémio, recentemente criado, visa reconhecer “indivíduos extraordinários que fizeram contribuições significativas para a pacificação”.
A Fundação Sino-Phil Asia International Peace Awards foi lançada em Manila em 2015, reunindo profissionais de saúde, académicos, artistas, jornalistas, decisores políticos e filantropos de todo o mundo.
Além de D. Duarte Pio, entre os laureados da edição deste ano da cerimónia dos Prémios Internacionais da Paz Sino-Phil Asia, realizada na semana passada em Manila, estão Bernice King, filha de Martin Luther King; o ex-vice-governador de Nevada, Brian Krolicki; o ex-primeiro-ministro da Croácia, Stjepan Mesić; Dame Tessy Antony-de Nassau, ex-princesa de Luxemburgo, reconhecida por seu papel na promoção da educação, capacitação e trabalho de caridade; Wang Xiaobing, Diretor do Comitê Profissional de Saúde Pública da Fundação Chinesa de Cuidados Primários de Saúde; e o médico radicado em Macau Mário Évora, Presidente da Associação de Cardiologia de Macau e Presidente da Associação dos Médicos de Língua Portuguesa de Macau, entre outras individualidades.
A Fundação também tem se dedicado a apoiar famílias de baixa renda. Há dois dias, eles forneceram suprimentos médicos, cadeiras de rodas e refeições quentes para 250 famílias na cidade de Venezuela, nas Filipinas, disse Billy Chan em seu discurso na segunda-feira.
Fonte: https://www.macaubusiness.com/sino-phil-asia-foundation-honors-d-duarte-pio-with-peace-award/
No desembarque de bordo do navio" Carlos V ", o rei de Espanha Afonso XIII, dando o braço à rainha D. Amélia. Atrás, D. Carlos com a sua mãe, a Rainha D.Maria Pia de Sabóia. Foto do ano de 1903.
Fonte: Facebook Memórias da História de Portugal
O título de Duque de Cadaval foi criado pelo rei Dom João IV no dia 26 de Abril de 1648, data de nascimento do infante Dom Pedro, futuro rei Dom Pedro II. O primeiro Duque de Cadaval foi D. Nuno Álvares Pereira de Melo (1638-1727), filho de D. Francisco Manuel de Melo, um dos pilares da restauração da independência nacional em 1640, de quem D. Nuno viria a herdar também o título de Conde de Tentúgal e Marquês de Ferreira.
Com o acumular de poder, heranças e títulos, D. Francisco Manuel de Melo passou a ser um dos nobres mais poderosos do reino, para cujo vasto património muito contribuiu a luta desta família pela causa da independência nacional desde 1580 e com ponto alto na restauração em 1640.
Os Duques de Cadaval têm a mesma varonia da Casa Real de Bragança, uma vez que descendem da Casa de Bragança por D. Álvaro, filho do 2º Duque de Bragança e sua mulher, D. Joana, filha do 2º Senhor de Cadaval. Todos os Duques de Cadaval descendem do primeiro Rei de Portugal, Dom Afonso Henriques e do Santo Condestável, Dom Nuno Álvares Pereira. Entre os inúmeros privilégios da Casa dos Duques de Cadaval, contava-se a autoridade senhorial de poder nomear e confirmar as vereações municipais, podendo nomear ouvidores, escrivães, inquiridores, contadores e outros nas terras da sua jurisdição.
Desde 1648 e até à atualidade, o ducado de Cadaval conta com 11 titulares. Dom Jaime, o 10º Duque de Cadaval, faleceu em Lisboa a 1 de Agosto de 2001, deixando viúva Dona Claudine e duas filhas, Dona Diana, então solteira, e Dona Alexandra. A atual Duquesa de Cadaval, 11ª titular, é a filha mais velha do casal, Dona Diana Álvares Pereira de Melo, SAR a Princesa Diana d’Orléans, Duquesa de Anjou, que casou a 21 de Junho de 2008, na Sé Catedral de Évora, com SAR o Príncipe Charles-Phillippe d’Orléans, Duque de Anjou, descendente dos Reis de França. O casal tem uma filha, SAR a Princesa Isabelle d’Orléans, nascida em Lisboa, a 22 de Fevereiro de 2012.
Nuno Álvares Pereira de Melo, 1º Duque de Cadaval, foi mordomo-mor da Rainha Maria Sofia de Neuburgo (ver biografia aqui).
Em junho de 2008, os Duques de Bragança e os seus filhos estiveram presentes no casamento de Diana, Duquesa de Cadaval, com o Príncipe Charles-Phillippe d’Orléans, Duque de Anjou (ver aqui).
Em março de 2014 a família dos Duques de Cadaval marcou presença nas celebrações do 18 aniversário de Afonso, Príncipe da Beira (ver aqui).
Em maio de 2016 os Duques de Bragança estiveram presentes no lançamento do livro Os Conjurados de 1640 de Charles-Philippe d’Orléans, que na época ainda era marido de Diana de Cadaval (ver aqui).
Em outubro de 2023, Diana, Duquesa de Cadaval, a sua mãe e a sua filha estiveram presentes no casamento da Infanta Maria Francisca com Duarte Maria de Sousa Araújo Martins.
Palácio dos Duques de Cadaval, em Évora.
Site do Palácio Cadaval: https://www.palaciocadaval.com/
António Maria de Melo da Silva César e Meneses, 7.º conde de S. Lourenço, 4º conde e 1.º marquês de Sabugosa foi Grã-cruz da Ordem de Avis, comendador da de Cristo, alferes-mor do Reino, por decreto de 23 de junho de 1706; gentil-homem da câmara da rainha D. Maria I, conselheiro de Guerra, general de infantaria, etc.
Nasceu a 31 de janeiro de 1743, faleceu a 4 de junho de 1805. Era filho da 6.ª condessa de S. Lourenço D. Ana de Melo da Silva, e de seu marido D. João José Alberto de Noronha, pelo seu casamento, 6.º conde, alcaide-mor de Elvas e alferes-mor do Reino.
Falecendo a sua mãe em 23 de junho de 1744, herdou a sua casa e o título, sendo o 7.º conde de S. Lourenço.
Recebeu depois o título de conde de Sabugosa, e mais tarde o de marquês, por decreto de 13 de maio de 1804.
Casou em 1760 com D. Joaquina José Benta Maria de Menezes, 2.ª filha dos 4.os marqueses de Marialva; enviuvando, passou a segundas núpcias com D. Ana Francisca de Sousa, dama da rainha D. Maria I, já viúva de D. João de Melo Homem, e 3.ª filha dos 5.os condes de Vila Flor.
Fontes: https://www.arqnet.pt/dicionario/sabugosa1m.html e https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Maria_de_Melo_da_Silva_C%C3%A9sar_e_Meneses
A história dos Calheiros está ligada à história da fundação de Portugal em 1143, e desde os tempos imemoriais ao Solar que traz o seu nome, o Paço de Calheiros.
Francisco de Calheiros e Menezes é o actual representante da familia Calheiros, chefe do nome de armas de Calheiros, Senhor do Solar de Calheiros e representante do Título de Conde de Calheiros.
A Honra dos Calheiros foi confirmada por D. Diniz e mais tarde por D. Afonso IV em 1336, altura em que já a família prestava grandes serviços ao Reino.
Já no séc. XII existem referências a Rodrigo Fernandes de Calheiros, companheiro de armas de Gonçalo Eanes da Nóvoa, Mestre da Ordem de Calatrava. Nesta época vive também Fernão Rodrigues de Calheiros, ilustre trovador, e percussor da poesia portuguesa.
Corriam por estes anos as guerras com a Coroa de Castela e a Martim Martins Calheiros é confiada a Alcaidaria do Castelo da Guarda, praça militar importantíssima no xadrez militar. Em 1357 é lhe confiada também a Alcaidaria do Castelo de Sabugal e de Penamacor, nomeações que mais tarde foram transmitidas para o seu filho Vasco Pires de Calheiros.
Em 1385 El-Rei Dom João I vem ao Minho, onde o Condestável D. Nuno Alvares Pereira lidera a tomada a praça de Ponte de Lima. Lopo Gomes de Lira, Alcaide de Ponte do Lima, havia tomado o partido de Espanha. Garcia Lopes de Calheiros, tem um papel decisivo na conquista da praça de Ponte de Lima e do Castelo do Neiva e é considerado um dos grandes heróis da crise dinástica, tendo sido agraciado com muitas honras benesses por el Rei D. João I.
Por Carta passada em 21 de Maio de 1385 por El-Rei D. João I, é doada a Garcia Lopes de Calheiros os quintos, direitos reais e devesas da vila de Ponte do Lima, o padroado do Mosteiro de Vitorino das Donas e da Igreja de Calheiros, a freguesia de Santo Estevão da Facha, as terras de Burral do Lima e de São Martinho e ainda todos os bens e móveis e de raiz de Lopo Gomes de Lira. Diz a dita Carta, El Rey D. João…A quantos esta carta virem Fazemos saber que Nós querendo fazer graça e mercê a Garcia Lopes, escudeiro, morador em Ponte de LIma, portador d’esta carta, por muito serviço que d’elle Recebemos e intendemos de receber mais ao deante, temos por bem e Mandamos que elle tenha e haja de Nós, d’este dia para todo o sempre a nossa terra de Santo Estevão com todos os direitos, fintas e novas rendas e foros.
Por esta altura a família administrava vastos domínios incluindo o Solar de Calheiros, as Terras de Santo Estevão, Beiral do Lima e Reguengo de Castelo (1424), o senhorio das Terras de Burral e o Almoxarifado de Ponte de Lima (1453), o senhorio das Devezas de Ponte do Lima (1454).
A família lutou muitas guerras pelo Rei e pelo Reino, tendo o próprio Diogo Lopes de Calheiros estado na tomada de Tânger. O seu pai, Garcia Lopes de Calheiros, o Cavaleiro, foi armado cavaleiro em pleno campo de batalha em Arzilla pelo valor em combate.
Também no Brasil os Calheiros tiveram uma forte participação nos destinos do país. No século XVIII, o ramo da família apoiante da independência do Brasil adotou o nome de Oiticica. Foi comum nesta altura, que as grandes casas adotassem nomes locais Índios mostrando o seu apoio a D.Pedro. No campo arquitectónico e artístico destaca-se António Pereira de Calheiros, Mestre Arquitecto, a quem é atribuída entre outras a autoria da Igreja de São Pedro dos Clérigos, em Mariana, e a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em Ouro Preto, obras consideradas expoentes máximas do Barroco mineiro. No campo político teve grande influência António Lopes de Calheiros e Menezes, Juiz Desembargador e Presidente do Senado do Rio de Janeiro, tomando um papel importante na ratificação da Carta Constitucional pelo Príncipe Regente D.Pedro em 1821.
O título de Conde de Calheiros foi criado por D. Carlos I de Portugal, por Decreto de 20 de Março de 1890, em favor de Francisco Lopes Calheiros e Meneses.
Em outubro de 2015 os Duques de Bragança estiveram presentes no casamento de Francisco Calheiros, filho do Conde de Calheiros, com Elena Ravano em Itália (ver aqui).
O assento da família é na freguesia de Calheiros na província do Minho, no Norte de Portugal. O Paço de Calheiros, notável e imponente edifício, é tradicionalmente considerado como o mais representativo das nobres casas de Ponte de Lima. Situado na encosta de uma das colinas que circundam a Vila, o Paço de Calheiros domina, a perder de vista, um dos mais grandiosos cenários do Minho.
O Solar foi mandado construir no século XVII por Francisco Jácome Lopes de Calheiros, Senhor do Couto de Calheiros, que demoliu a velha torre dos Calheiros e usou a sua pedra no Solar. Ainda hoje existem vestígios da antiga Torre, no campo dos Paços Velhos, onde foi encontrado o forno medieval, peça de grande valor arqueológico.
A família nunca deixou a casa, sendo apontada como uma das que conservam ainda esta nobre particularidade.
Fontes: https://www.pacodecalheiros.com/historias-dos-calheiros/
e https://pt.wikipedia.org/wiki/Conde_de_Calheiros
Novas imagens da infanta D. Maria Francisca de Bragança. A duquesa de Coimbra participou no evento "Marinheiros da Esperança", do Centro Hospitalar de S. João, do Porto, e do Serviço de Pediatria do Sistema Nacional de Saúde (SNS), que decorreu em Lisboa, com o apoio da Marinha Portuguesa. O evento aconteceu em dezembro.
O instagram Diário da Realeza publicou as imagens.
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Hoje, 10 de fevereiro de 2024, Afonso de Bragança marcou presença no funeral de Vittorio Emanuele de Sabóia em Itália.
No dia 3 de Fevereiro de 1902, o Infante D. Manuel, de 12 anos, celebrou a sua primeira comunhão.
No Palácio das Necessidades, local de sua residência, foi servido um “Lunch Buffet” para 120 pessoas.
A ementa era constituída por pratos quentes e frios, sendo estes carnes frias e sanduíches.
Foi servido um caldo quente de camarão, chás e chocolate quente, bem como diversos bolos.
Para abrilhantar a ocasião, tocou a banda do Real Corpo de Marinheiros obras de diversos compositores.
No nosso acervo consta o menu e programa musical desta refeição.
Fonte: Facebook Fundação da Casa de Bragança