O Príncipe Real Luís Filipe saiu no dia 7 de Outubro de 1901 de manhã do Bom Jesus, visitando a Catedral e o Paço em Braga.
Depois acompanhado do Major Mousinho e do governador cívil, dirigiu-se à câmara municipal, onde lhe foi lida uma alocução pelo presidente, visitando ainda o quartel de infantaria 8 e o asilo de D. Pedro V.
No dia seguinte partiu para Viana do Castelo, onde chegou durante a tarde.
Almoçou em Ponte de Lima e no dia segunte visitou Valença e Monsão.
No dia seguinte foi a Arcos de Valdevez e a Ponte da Barca, regressando a seguir a Braga.
A continuação da visita do Príncipe Real Luís Filipe ao norte em 1901:
O Príncipe Real Luís Filipe partiu pelo caminho de ferro da Povoa a Famalicão e depois do comboio do Minho, em direcção a Braga.
Chegou a Póvoa de Varzim, onde era esperado pelo Presidente da Câmara, pelo Tenente Ezequiel e por várias outras pessoas.
Visitou o castelo, percorrendo numa carruagem as ruas da vila.
Da Póvoa de Varzim seguiu para Vila do Conde, numa carruagem descoberta.
Ás onze horas regressou à Póvoa de Varzim, e partiu novamente de comboio para Famalicão.
Em Braga, onde chegou às duas horas da tarde, era esperado pelas autoridades cívis, oficiais de infantaria, arcebispo, bombeiros municipais, etc.
Nesse momento subiram ao ar girandolas de foguetes e várias bandas de música tocaram.
Nas imediações da estação e em todo o trajecto que o Príncipe Real Luís Filipe precorreu até ao Bom Jesus, havia aglomerações do povo, que vitoriava entusiasticamente o príncipe.
O Príncipe acompanhado por Mousinho de Albuquerque, percorreu a cavalo a mata, regressando próximo da noite.
Hoje a Toca dos Trovadores iniciou a época dos eventos e teve 150 convidados entre eles estiveram presentes D. Duarte, Duque de Bragança, Afonso e Dinis.
D. Nuno Martins de Chacimfoi um Rico-homem e aio do Rei D. Dinis I de Portugal, teve a tenência de Bragança entre 1265 e 1284.
Era filho deMartim Pires de Chacime deFroile Nunes de Bragança.
Nuno foi Rico-homem.
Foi Aio e Mordomo de Dom Dinis e "muito seu privado".
Em 1261, foi nomeado Meirinho-mor, cargo que exerceu até 1276.
Em 31 de Julho de 1265, tornou-se senhor de Chacim (comprado de Fernão Fernandes Cogominho).
Em 1265, foi nomeado Governador de Bragança.
Em 1279, foi nomeado Mordomo-mor.
Foi Adiantado-mor de Entre-Douro-e-Minho e Beira.
Casou-se comSancha Pires Correa, filha dePedro Paes Correae deDona Dordia Pires de Aguiar. Após a morte de Sancha, Nuno casou-se pela segunda vez, comTheresa Nunes da Silva, filha deNuno Mendes da Silva, o Queixada, e deDona Sancha Paes de Alvarenga.
Nuno teve um filho natural com aAbadessa Maria Gomes de Briteiros, filha deGomes Mendes de Briteirose deDona Urraca Gomes da Silva.
Nuno faleceu em 1284.
Foi pai de sete filhos e seis filhas:
[filho natural, com Maria:]
1.1.Rodrigo Nunes de Chacim, casado com sua prima,Aldonça Martins Tavaya, filha deMartim Pires Tavayae deDona Aldonça Paes Marinho.
Túmulo de Nuno Martins de Chacim (m. 1284), aio e mordomo-mor de D. Dinis, no mosteiro de Castro de Avelã
GRANDE ENTREVISTA: DOM DUARTE DE BRAGANÇA - “É preciso uma Revolução Cultural”
Há 61 anos, “nas primeiras horas de paz no Ocidente”, nascia D. Duarte Pio de Bragança. Afilhado do Papa Pio XII e da rainha D. Amélia, o chefe da casa real portuguesa gostava de ficar na história com o cognome de “universalista”. D. Duarte recebeu-nos na sua casa em Sintra, onde os retratos dos antepassados vigiam os brinquedos esquecidos pelas crianças e mostrou com orgulho à Magazine Grande Informação os jardins, onde também cultiva legumes. Vida de rei, num homem do seu tempo…
29 de Abril - D. Luís anunciou publicamente a sua intenção de casar a 29 de abril de 1862, dia do 36.º aniversário da outorga da Carta Constitucional portuguesa de 1826.
Setembro:
28 de Setembro - Casamento por procuração do Rei D. Luís I e de Maria Pia de Sabóia em Turim, Itália.
Outubro:
6 de Outubro - Casamento do Rei D. Luís I e de Maria Pia na Igreja de São Domingos em Lisboa (Aqui).
A inauguração oficial decorreu a 14 de janeiro de 1900, pelo Infante D. Afonso de Bragança.
O Instituto Infante D. Afonso, mais tarde denominado Instituto de Odivelas, foi oficialmente inaugurado a 14 de janeiro de 1900, pelo Infante D. Afonso de Bragança, Duque do Porto, Condestável do Reino e irmão do Rei D. Carlos.
O rei presidiu à cerimónia onde estiveram presentes as Rainhas, D. Amélia e D. Maria Pia, o Infante D. Afonso e altas individualidades civis e militares, bem como os ministros da Guerra e da Marinha.
O ato oficial, com a assinatura do termo de inauguração, seguido de festa e de jantar, teve lugar num palácio que o Ministério do Reino alugou aos Condes de Moçâmedes, na Estrada da Luz, em Lisboa. Também ali, na chamada Casa da Luz, funcionou provisoriamente a escola, com 17 alunas, enquanto decorriam as obras de adaptação no edifício do antigo Mosteiro de Odivelas.
Gregório José António Ferreira de Eça e Meneses (Guimarães, 6 de junho de 1769 – 28 de dezembro de 1825), 2.º Conde de Cavaleiros, era filho de Rodrigo José António de Meneses, 1º conde do mesmo título, e sua esposa, Maria José Ferreira de Eça e Bourbon.
Casou a 13 de Maio de 1800 com D. Francisca Correia de Lacerda Melo Pita Pacheco, filha herdeira do 12.º senhor da Honra de Fralães. No cargo de estribeiro-mor de D. Carlota Joaquina, acompanhou a família real ao Brasil.
Estas eram as roupas que o Rei D.Carlos I e o Príncipe Real Luís Filipe usavam no dia 1 de Fevereiro de 1908, quando foram assassinados naquele que ficou conhecido como o Dia do Regicídio.
Capote e boné usados pelo Rei e camisas ensanguentadas do Príncipe Real Dom Luís Filipe:
António Pereira, criado do Rei D.Manuel II, recorda, que nessa mesma noite, com outro criado, fora ao Arsenal, vestir o cadáver do Príncipe D. Luís Filipe. O fato do príncipe, que envergava, sujo de sangue, foi rasgado violentamente pelos médicos, na ansia de lhe dar vida.
Pormenor curioso: esse fato conservava-o o Rei D. Manuel II na sua casa em Fulweel Park, tendo sido queimado, depois da sua morte, por ordem da esposa do último Rei de Portugal, D. Augusta Vitória.
Vamos celebrar o Dia do Pai no Museu do Tesouro Real com uma visita-oficina dedicada às famílias, onde vamos descobrir as fascinantes condecorações recebidas e concedidas pelos Reis e Rainhas de Portugal.
Com o mote no eterno amor e dedicação das figuras paternas propomos a criação de medalhas e condecorações para os Reis da nossa vida.
Esperamos por si!
16 março, sábado | 15h00 (duração: 90 minutos)
Preçário: 12€ (adulto+criança) (criança extra 2€; adulto extra 10€)
Marcações: servicoeducativo@tesouroreal.com ou 211 160 992
Rei D. Luís, a Rainha Maria Pia tem ao colo o príncipe D. Carlos junto à princesa Maria Clotilde, irmã da Rainha Maria Pia que tem ao colo o príncipe Victor Bonaparte. A foto é de 1865.