O herdeiro da Casa Real Portuguesa alerta, na mensagem do 1º de Dezembro e que será proferida no tradicional jantar dos conjurados, em Lisboa, para a necessidade “urgente” de duas políticas em Portugal: imigração e natalidade. O duque de Bragança alerta ainda para o "clima de insegurança" nas periferias urbanas.
O duque de Bragança, Duarte Pio, defende que Portugal precisa urgentemente de uma política de imigração e que a atual atribuição de vistos necessita de ser adaptada à realidade atual do país.
No seu entendimento, Portugal tem atualmente "uma política frágil nesta área sem qualquer estratégia clara" e a experiência mostra que os "países que não controlaram a imigração estão a sofrer gravíssimas consequências".
O duque de Bragança alega também que a imigração controlada permite que "esses homens e mulheres sejam devidamente apoiados", evitando que corram o risco de serem explorados e "lançados à mendicidade ou recorrerem a práticas ilegais".
Perante isso, o duque de Bragança sugere uma reflexão sobre o sistema eleitoral e a eventual necessidade da sua reforma, com o objetivo de aproximar os cidadãos dos eleitos e favorecer o aparecimento de maiorias, a governabilidade, a estabilidade, e que, simultaneamente, potencie a proporcionalidade, através do círculo nacional.
Realça ainda que, nos últimos anos, o país tem conhecido um "clima de insegurança" nas periferias urbanas, que obriga a refletir sobre a "necessidade de respeitar as forças de segurança e cuidar da inclusão social das periferias".
"É preciso reconhecer o compromisso diário das nossas forças policiais em proteger as nossas comunidades, muitas vezes em condições difíceis e com recursos limitados", considera Duarte Pio, para quem é "urgente também que o Estado cumpra as suas tarefas de soberania", assegurando o compromisso de destinar 2% do Produto Interno Bruto (PIB) à Defesa e reforçar a Justiça.
Tradicional mensagem de S.A.R. o Senhor D. Duarte, Duque de Bragança aos portugueses no âmbito das celebrações do 384 aniversário da Restauração da Independência de Portugal.
Documentário sobre o Regicídio levado a cabo por Alfredo Costa e Manuel Buíça, a 1 de Fevereiro de 1908, e que pôs termo à vida de Dom Carlos I e do Príncipe Herdeiro Dom Luís Filipe, conduzindo dois anos depois à implantação da República, a 5 de Outubro de 1910.
D. Duarte, Duque de Bragança, também foi entrevistado no documentário.
O Príncipe Dom António de Orleans e Bragança, Príncipe Imperial do Brasil, faleceu no passado dia 8 de Novembro.
Em Portugal, a Família Real Portuguesa mandou celebrar uma Missa de Requiem no 7.º dia, quinta-feira, dia 14 de Novembro, pelas 19h, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição (vulgo, Conceição Velha), em Lisboa.
António Homem Cardoso (São Pedro do Sul, São Pedro do Sul, 11 de janeiro de 1945) é um fotógrafo e escritor português. É o fotógrafo oficial da Casa Real Portuguesa.
Iniciou a sua carreira de repórter fotográfico, com colaboração nos jornais diários e nas principais revistas portuguesas de informação. Fez reportagens em África e na Europa. Iniciou a sua carreira de fotógrafo profissional de publicidade, moda e editorial, montando o seu Estudio no início dos anos 1970. Conhece Mestre Augusto Cabrita que influencia extraordinariamente a sua carreira e o convida para a realização em coautoria de diversos trabalhos, entre os quais o livro Cozinha Tradicional Portuguesa. A partir de 1974 e até a atualidade, participa como autor de retratos oficiais de muitas personalidades de diversas áreas: política, artes, ciências, entre outras.
Já fotografou a Família Real Portuguesa em várias ocasiões.
Para distribuição em Dezembro, seguiu já para produção na gráfica o Correio Real nº 30, a revista semestral da Causa Real produzida pela Real Associação de Lisboa. Esta edição, com 40 páginas a cores, além dum ensaio de Carlos Bobone a propósito do centenário de António Sardinha fundador do Integralismo Lusitano, um artigo sobre a Rainha Guilhermina dos Países Baixos, uma entrevista a Augusto Ferreira do Amaral, fundador do PPM e antigo ministro do governo AD, inclui diversos artigos de opinião, notícias das actividades do nosso Movimento e da Família Real Portuguesa, donde se destaca um artigo da autoria de S.A.R. Dom Duarte de Bragança sobre os pesados custos para o país causados pelas perseguições às Ordens Religiosas.
Lourenço Martins, o da Praça,ouLourenço Martĩiz da Praça, foi otutorde D.João I,rei de Portugal, primeiro rei daSegunda DinastiadoReino de Portugal.
Era um doshomens bons, cidadãos íntegros e abastados, lisboetas a quem o rei D.Pedro I de Portugalconfiou a infância do seu filho João e era conhecido como 'da praça', porque vivia perto daPraça dos Escanosou ser da antiga freguesia deSão João da Praça, ao lado daSé, emLisboa.
Há quem o tenha como um dos 25 companheiros de armas que acompanharam o Mestre de Avis na morte doConde de Andeiro, que terá sidoalcaidedeLeiria, cargo esse assumido depois que o anterior,Garcia Rodrigues Taborda, ter morrido naBatalha de Aljubarrotapelo lado de D.João I de Castelae depois o mesmo que foi indigitado paratesoureiro-mordo Reino.
Não se vislumbra qualquer opulência, brilho ou efeito de sedução quando olhamos para aquilo que restou da magnífica tiara da rainha D. Estefânia (1837-1859), uma simples estrutura descravada em prata forrada a ouro. É preciso recuperarmos a sua história e as descrições que dela se conhecem para percebermos que, provavelmente, terá sido uma das joias mais sumptuosas da Coroa portuguesa, no que respeita à joalharia feminina. Basta frisar que este diadema que D. Pedro V (1837-1861) ofereceu à sua rainha consorte no casamento, em 1858, apresentava entre 3500 a 4000 diamantes artisticamente cravejados.
Sabemos, contudo, que sendo uma tiara com uma estrutura articulada, podia ser usada de duas maneiras: ou fechada, exatamente como uma coroa a cingir toda a cabeça, ou aberta, como um diadema."
Texto traduzido do livro The Royal Treasure: Untold Stories, publicação exclusiva do Museu do Tesouro Real.
1) Estrutura do diadema da rainha D. Estefânia: Portugal, 1858
Raimundo José Pinto — casa Pinto & Souza
Prata, ouro.
2) Stephanie of Hohenzollern, s/d. Royal Collection Trust.
2 de Abril - O Rei D. Luís recebeu os representantes de Inglaterra e Itália numa audiência no Palácio da Ajuda.
13 de Abril - A Rainha D. Maria Pia partiu para Madrid de onde se dirigiu até Itália.
14 de Abril - O Rei D. Fernando II partiu para Sintra onde passou alguns dias.
16 de Abril - O Rei D. Luís assistiu à abertura das cortes.
Maio:
3 de Maio - O Rei consorte D. Fernando II e o Infante D. Augusto assistiram a uma exposição de instrumentos de lavoura.
Junho:
11 de Junho - O Rei D. Luís participou na Procissão do Corpo de Deus.
Julho:
3 de Julho - A Rainha D. Maria Pia chega ao caminho de ferro. Estava acompanhada do Rei D. Luís e do Infante D. Augusto que a foram esperar à fronteira.
3 de Julho - O Infante D. Augusto visitou Coimbra. (Aqui)
17 de Julho - O Rei D.Luís e o Príncipe Real D. Carlos receberam o general Palmeirim, os lentes, os oficiais e alunos do colégio militar.
31 de Julho - Recepção no Paço por o aniversário do juramento da carta constitucional e do nascimento da Imperatriz Viúva do Brasil, Duquesa de Bragança.
Setembro:
24 de Setembro - A Família Real assistiu às exéquias solenes pelo eterno descanso do Rei D. Pedro IV no templo de S. Vicente de Fora.
28 de Setembro - Recepção de aniversário do Príncipe D. Carlos no Palácio da Ajuda.