O Rei D. Pedro V e o infante D. João acompanhados por o general conde de Bomfim, passaram revista à brigada de cavalaria que estava postada na praça de Estremoz.
Depois visitaram a capela da Rainha Santa Isabel.
Em seguida visitaram o convento das freiras da Ordem de Malta.
Depois chegaram a Borba. Dirigiram-se à Igreja Matriz para assistirem a um Te Deum.
Depois almoçaram em casa de Francisco Maria da Silveira.
Depois o Rei recebeu a camara municipal.
Ás três horas, o Rei D. Pedro V chegou a Vila Boim, onde o esperavam o governador cívul, o secretário geral de Portalegre e o administrador do concelho de Elvas, tendo a junta da paróquia preparado ali um refresco.
Ás quatro horas chegaram a Elvas.
20 de Outubro: Borba - O Rei D. Pedro V e o Infante D. João saíram de Elvas ao meio dia e chegaram a Vila Viçosa às três horas e um quarto.
O Rei D. Pedro V recebeu a camara municipal e o corpo comercial de Elvas.
Depois, o Rei D. Pedro V e o seu irmão visitaram os quarteis de artilharia, cavalaria, infantaria e veteranos, o comboio, o hospital militar e o da misericórdia.
Depois visitaram o convento das freiras da ordem de S. Domingos.
Depois participaram num jantar.
O Rei D. Pedro V mandou entregar donativos e esmolas para o Hospital da Misericórdia, o asilo da infância desvalida e para os párocos das quatro fréguesias da cidade que distribuem pelas famílias mais necessitadas e para a comissão distribuir pelos pobres, que entregaram requerimentos nas próprias mãos do rei e pelas famílias necessitadas, compostas de pessoas honestas.
O Rei D. Pedro V agradeceu ao presidente da câmara a maneira como foi hospedado na cidade.
O Palácio Real de Vendas Novas, conhecido pelo Palácio das Passagens, atual Regimento de Artilharia n.º5, foi palco de uma das mais belas histórias de princesas.
Mandado construir por D. João V em 1728, o palácio teve como objetivo dar pousada durante duas noites no percurso até Caia, onde ficaria D. Bárbara para casar com D. Fernando VI de Espanha, enquanto no regresso viria D. Mariana Vitória, noiva do futuro rei D. José I, episódio na história de Portugal que ficou conhecido como a troca das princesas. A construção deste edifício decorreu em tempo recorde de um ano, para que tudo estivesse pronto para receber as princesas. O coronel José da Silva Pais e Vasconcelos superintendeu a direção, a arquitetura ficou a cargo de Custódio Vieira e um milhão de cruzados foram gastos para que o resultado fosse o palácio de grande magnificência considerado, na altura, uma das maiores construções do país.
O edifício dispunha de muitas e excelentes divisões para a família real e seus serviçais e existia ainda um oratório e uma sacristia revestidos a talha dourada.
De pousada de reis, passou para aquartelamento de cavalaria, posta, telégrafo, hospital improvisado para o combate à febre-amarela e, finalmente, desde 1861 e por iniciativa de D. Pedro V, para sede da Escola Prática de Artilharia, mantendo-se assim até 2013. Atualmente é o Regimento de Artilharia n.º5
No interior do ilustre palácio ainda é possível observar os frescos originais nos tetos, o poço que embora se encontre tapado ainda está no pátio e o palácio da caça do rei, situado no polígono de artilharia. Todos os restantes compartimentos do palácio funcionam agora como gabinetes da unidade militar e o restante espaço foi adaptado ao dia-a-dia do quartel.
O Rei D. Pedro V e o Infante D. Luís saíram do Paço de Vendas Novas às 5 horas da manhã em direcção a Montemor o Novo.
A Câmara Municipal, o juíz de direito, o delegado e diveras pessoas de distinção receberam o rei e o infante.
O povo aguardava a chegada dos dois membros da Família Real que os recebeu com diversas vivas.
O Rei D. Pedro V deu ordens para que fossem distribuidas esmolas pelos presos e pobres da freguesia.
Pelas onze horas e três quartos, o Rei D. Pedro V e o infante chegaram a Arraiolos. Os dois membros da Família Real descansaram durante alguns minutos em casa do Dr. Mexia, que era o presidente da Câmara Municipal.
Pela uma hora e três quartos, o Rei D. Pedro V e o seu irmão chegaram ao Vimieiro, onde foram recebidos por toda a população. O Rei mandou distribuir esmolas aos pobres.
Chegaram depois às proximidades de Estremoz. E ali estavam o administrador do concelho para receber as ordens do Rei, e pouco depois o secretário geral servindo de governador cívil de Évora, acompanhado de várias pessoas de distinção.
Na entrada de Estremoz estava o general conde de Bomfim, comandante da 7ª divisão militar, com o seu estado maior, a frente de uma brigada de cavalaria.
O Rei, o infante e toda a sua comitiva ocuparam mais tarde o alojamento que tinha sido preparado pela câmara municipal em casa de José Rodrigues Tocha.
Jantar com o Rei D. Pedro V as pessoas da sua comitiva, o general comandante da divisão militar, o seu estado maior, os comandantes dos corpos, o governador da praça, o secretário geral servindo de governador cívil de Évora, o presidente da câmara municipal, o juíz de direito, o administrador do concelho, o vigario da vara, o deputado Calça e Pina, e o cidadão João Rodrigues Tocha.
De noite, o Rei D. Pedro V recebeu diversas pessoas de distinção, e em seguida saiu a pé para ver a iluminação da vila, sendo então victoriado por uma multidão imensa de povo aglomerado na praça de Estremoz.
Uma vez mais, na passagem de mais um ano sobre o trágico regicídio, a Real Associação do Porto cumpre o doloroso dever de mandar celebrar uma missa de sufrágio pelas almas de Sua Majestade El-Rei Dom Carlos I e de Sua Alteza Real o Príncipe Dom Luiz Filipe, no próximo dia 1 de Fevereiro (Sábado), pelas 18:30, na Igreja de São João da Foz.
É importante a presença de todos, contamos consigo!
O Rei D. Pedro V passou revista ao regimento de infantaria nº16.
O Rei D. Pedro V foi receber o Infante D. Luís à estação de caminho de ferro.
Mais tarde, o Rei D. Pedro V assistiu a exercícios e experiências de artilharia, atirando a peças estriadas, com boa direcção e certeza, sobre um alvo colocado na distância de cerca de dois mil metros.
Mais tarde, o Rei D. Pedro V regressou ao paço e às 18h30 realizou-se o jantar onde estiveram presentes várias personalidades.
17 de Outubro: O Rei D. Pedro V e o Infante D. João saíram de Vendas Novas às cinco horas, e de Montemor o Novo às nove horas e quinze minutos da manhã. Chegaram a Estremoz às 16h45 da tarde.
Cerimónia da trasladação dos restos mortais de Dom Pedro IV, rei de Portugal e Imperador do Brasil, do Panteão da Dinastia de Bragança até ao navio "Funchal", para seguir viagem até ao Funchal e posteriormente para o Rio de Janeiro, no âmbito das comemorações do 150º aniversário da independência do Brasil.
Proveniente de uma família de linhagem, Teresa foi antes de professar e de vir a ser escolhida para priorar o convento da Estrela dama da rainha D. Mariana de Borbón, onde acedeu à esfera íntima da futura Rainha D. Maria I de Portugal, tendo a infância de ambas decorrido em conjunto. A ascendência facultada por uma amizade desta envergadura acabaria por ser norteada no sentido da adopção pela nova rainha de uma doutrina reformadora do exercício do poder, consubstanciado nas revelações da madre Margarida Maria Alacoque, em torno do culto do Sagrado Coração de Jesus e da dua difusão, simbolizado no monumento levantado em sua honra, hose conhecido por basílica da Estrela.
Teresa de Melo (madre Teresa de Jesus da ordem Carmelita), foi depois priora do Convento da Estrela.
Sobre a amizade da Rainha D. Maria I com Teresa de Melo foi publicado o livro "O Reinado do Amor - Carta íntimas da Priora da Estrela para a Rainha Dona Maria I (1776-1780)".
É a primeira imagem “cientificamente fundamentada” de um monarca português da primeira dinastia.
700 anos depois da sua morte, o rosto do rei D. Dinis foi divulgado, numareconstituição facial da fase final da sua vida, feita a partir doestudo do ADN.
A reconstrução facial realizada através deimpressão 3Dé “baseada nos estudos arqueológicos e antropológicos desenvolvidos nos últimos anos, em contexto tumular e laboratorial”, explica o Património Cultural (PC), em comunicado.
O Projeto de Conservação e Restauro do Túmulo de D. Dinis começou em 2016, mas só em 2019,o túmulo do rei foi aberto“numa operação especial e delicada”. Os restos mortais do monarca foram “envoltos num tecido de linho e posicionados de modo a respeitar o esqueleto humano”.
O ADN foi recolhido através de um dente, da falange e de uma amostra do fémur.Da recolha das amostras foi possível chegar à tonalidade da pele, cor dos olhos e identidade geográfica.
Foi através de documentação histórica como estátuas e pinturas do rei que concluíram qual seria o tamanho do cabelo e da barba.
O Mosteiro de Odivelas, onde escolheu ser sepultado, foi o local escolhido para revelar o rosto do rei-poeta, esta terça-feira.É a primeira imagem “cientificamente fundamentada” de um monarca portuguêsda primeira dinastia que começou no ano de 1096 e terminou em 1383.
O estudo forense, pioneiro em Portugal,levou à descoberta do manto real e da espada régia descoberta em 2022. Os objetos estão agora em fase de restauro e vão ser apresentados posteriormente, no futuro museu dedicado ao sexto rei de Portugal, que terá lugar no Mosteiro de Odivelas.
Ao longo do ano vão ser conhecidos outros dados do rei como por exemplo a altura - que seria entre 1,65m e 1,68m - dado recolhido através da análise da coluna vertebral na altura da morte, que apresentava evidências da existência de hérnias.
SAR o Senhor D. Duarte Pio de Bragança, Duque de Bragança, e Chefe da Casa Real Portuguesa, junto ao busto de El-Rei D. Dinis, o Rei Poeta, baseado numa investigação interdisciplinar de reconstituição facial, que foi iniciada após a abertura do seu túmulo, que se situa no Mosteiro de S. Dinis e de S. Bernardo de Odivelas.