Aclamação do Rei D.Pedro V de Portugal
Quando sua mãe a rainha D.Maria II morreu de parto com apenas 34 anos no dia 15 de Novembro de 1853 o príncipe herdeiro D.Pedro tinha apenas 16 anos, pelo que teve que aguardar 2 anos pela subida ao trono quando atingisse a maioridade, tendo sido seu pai D.Fernando de Saxe.Coburgo Gotha assumido as funções de regente,
Assim a 11 de Setembro de 1855, 5 dias antes do seu dia de aniversário, por proposta de Rodrigo da Fonseca o ministro do Reino, era promulgado por D.Fernando o decreto que regulamentava a coroação de D.Pedro.
Assim a 16 de Setembro, nas Cortes, depois do discurso do príncipe regente, o cardeal-patriarca apresentou ao rei os evangelhos, que com o ceptro real na mão esquerda, e a mão direita sobre o missal proclamou o juramento prescrito no art 76º da Carta Constitucional dizendo
Juro manter a religião Católica, Apostólica e Romana, a integridade do Reino, observar e fazer observar a Constituição Política da Nação e mais leis do Reino e prover ao bem geral da Nação, quanto em mim couber.
O alferes-mor dirigia-se então a uma das janelas, gritou ao povo:
Real, real pelo muito alto e muito poderoso e fidelíssimo rei de Portugal o senhor D.Pedro V
Seguir-se-ia um Te Deum na Sé de Lisboa, uma parada militar no Terreiro do Paço, e à noite no Teatro D.Maria II a família real assitiu a Um auto de Gil Vicente de Almeida Garret.
Gravura da aclamação do Rei D.Pedro V.