Francisco José Rufino de Sousa Lobato, oficial-mor da Casa Real
Francisco José Rufino de Sousa Lobato 1.º barão e 1.º visconde de Vila Nova da Rainha (n. 20 de julho de 1773. f. 6 de maio de 1830) Senhor de Vila Nova da Rainha e do Moxão de Esfola Vacas; tenente-general, governador da fortaleza de Santa Cruz, do Rio de Janeiro; alcaide-mor de Castro Marim, do conselho do rei D. João VI, seu guarda-roupa, porteiro da Real Câmara, manteiro, tesoureiro do bolsinho, guarda jóias e tapeçarias; apontador dos foros dos reposteiros, secretário de Estado dos Negócios da Casa e Estado do Infantado, e o seu administrador durante o tempo da regência; deputado da Mesa da Consciência e Ordens no Brasil, escrivão da câmara de mesmo tribunal; provedor da Alfândega do Tabaco, oficial-mor da Casa Real e superintendente do convento de Mafra.
Nasceu a 20 de julho de 1773 e faleceu a 6 de maio de 1830. Era filho de José Joaquim de Sousa Lobato, fidalgo da Casa Real, guarda roupa da rainha D. Maria I, comendador das ordens de Cristo e da Torre e Espada, proprietário dos ofícios de escrivão da Mesa Grande, e de escrivão das Marcas na Alfândega Grande de Lisboa, e de sua mulher, D. Maria Joana Henring.
Casou a 5 de fevereiro de 1800 com D. Mariana Locádia Bárbara Leitão de Sousa Carvalhosa, açafata de D. Maria I e da ordem de Santa Isabel, filha de Manuel Francisco de Barros Mesquita, e de sua mulher D. Maria Bárbara Teresa de Sousa Carvalhosa, irmã do 1.º visconde de Santarém.
O título de barão foi-lhe concedido em duas vidas, por decreto 5 de junho de 1809, e o de visconde também em duas vidas pelo decreto de 21 de maio de 1810. Como não teve sucessão legítima, foi agraciado com a segunda vida dos referidos decretos o sobrinho de sua mulher António de Barros Saldanha fia Gama, que foi o 2.º visconde de Vila Nova da Rainha, não usando o título de barão.
Fonte: https://www.arqnet.pt/dicionario/vnrainha1v.html