Ligação da Família Real com os Marqueses de Soveral
Marquês de Soveral foi um título nobiliárquico criado em 1900 pelo rei D. Carlos I de Portugal a favor de Luís Pinto de Soveral, o seu único titular.
Luís Maria Augusto Pinto de Soveral, primeiro e único marquês de Soveral (São João da Pesqueira, São João da Pesqueira, 28 de maio de 1851–Paris, 5 de Outubro de 1922) foi um diplomata português.
Filho de Eduardo Pinto de Soveral, visconde de São Luís, e de Maria da Piedade Pais de Sande e Castro. Era sobrinho de Luís Augusto Pinto de Soveral, visconde de Soveral.
Luís Maria Pinto de Soveral, que viria a ser Marquês de Soveral, fica detentor de toda a fortuna de seu pai, onde se incluía a Quinta de Cidrô em em S.João da Pesqueira.
É também para o Palácio de Cidrô que Luís Maria traz as mais diversas personalidades como a Família Real Portuguesa em 1906. Foi através desta ligação entre o Marquês de Soveral e a Família Real que Maria dos Anjos Esteves (Marquinhas Rainha), uma jovem pesqueirense, se tornará “mãe de leite” do futuro Rei D. Manuel II (pode ver a biografia dela aqui).
O Marquês de Soveral tendo-se demitido do seu cargo após a implantação da República, passou a ser uma espécie de conselheiro do Rei D.Manuel II no exílio, partilhando com ele o seu amor à pátria e a defesa dos interesses de Portugal no mundo.
O Marquês de Soveral acabou os seus dias em Paris em 1922, tendo a acompanhá-lo nos últimos momentos a Rainha D. Amélia, que por ele nutria grande estima desde os anos de dedicação ao serviço do Rei D. Carlos e de Portugal como diplomata, como ministro, como conselheiro, como amigo de todas as horas.
Palácio de Cidrô, em S.João de Pesqueira